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Geologia Wilson Bahia completo

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2. GEOLOGIA REGIONAL
A região central da Bahia, onde se localiza a área investigada, tem como modelo evolutivo um padrão estrutural do tipo aulacógeno (Souza et al., 1986). De acordo com Inda & Barbosa (1978), aí afloram o complexo Xique-Xique e os supergrupos Espinhaço e São Francisco, respectivamente do Proterozóico Inferior, Médio e Superior.
2.2 SUPERGRUPO ESPINHAÇO:
 PROTEROZÓICO MÉDIO
	O Supergrupo Espinhaço, que contorna a Bacia de Irecê, exceto na parte norte do mapa geológico anexo, compreende, nesta área, os grupos Paraguaçu e Chapada Diamantina. Entretanto, nenhum dos dois foi individualizado no mapa. Assim, o Supergrupo Espinhaço engloba rochas pelíticas e psamíticas do grupo Paraguaçu, litologias de sistemas fluviais da formação Tombador, de sistemas marinho e de planície de maré da formação caboclo, e de sistemas fluvial, litorâneo e deltaico da formação Morro do Chapéu, que pertencem ao Grupo Chapada Diamantina, anquimetamórfico, ou metamorfizado, no máximo, na fácies xisto-verde.
Super Grupo Espinhaço: O super grupo Espinhaço compreende as seqüências clásticas , principalmente quartiziticas , com rochas vulcânicas e vulcano clásticas associadas , mesoproterozoicas que constituem a serra homônima em Minas Gerais e Bahia , incluído também , a chapada Diamantina nesse ultimo Estado .
Grupo Paraguaçu(PMpg)
A configuração de um grande de grande e alongado sedimentação, formando “fase principal do aulacógeno”, permitiu uma espessa acumulação de sedimentos dominantemente continentais que, que mais tarde sofrem a intrusão de grande numero de sills de diabásio. O grupo Paraguaçu compreende quatro formações : Oricuri do Ouro (Schobbenhaus & Kaul , 1971 ). Mangabeira (Schobbenhaus & Kaul , 1971)e Açuruá (Inda & Barbosa 1978 ). O regime deposicional e a formação da Bacia favorecem variaçõe laterais significativa, principalmente a norte e a leste havendo freqüentes interdigitações entre estas formações , que perde a sua identidade. A espessura do conjunto e superior a mil metros na parte mediana do pacote , adelgaçando-se rapidamente para norte. A seguir será feita uma descrição sumária do grupo através de descrição de sua formações extraída de Inda & Barbosa (1978).
Grupo Chapada Diamantina (PMcd)
	A noção de grupo Chapada Diamantina dada por Brito Neves (1967), é aplicável a um conjunto de três formações que ocorrem na parte norte-nordeste da chapada homônima (formações Tombador, Caboclo e Morro do Chapéu). Este grupo está diretamente depositado sobre unidades arqueanas e do proterozóico inferior, nas suas bordas norte e leste. Este fato levou alguns pesquisadores a denominarem ou correlacionarem com as mesmas formações os estratos basais existentes no flanco ocidental da chapada. Entretanto, quando foram feitas as primeiras integrações regionais, verificou-se que as seqüências inferiores da borda oeste eram cobertas pelas formações do grupo Chapada Diamantina. Na realidade, limitado a leste por uma zona de falhas de direção norte-noroeste, que passam pelas imediações de xique-xique, Barra do Mendes, mucujê e contendas do sincorá, encontra-se um importante prisma de sedimentação – o grupo Paraguaçu – que mostra condições deposicionais e um magmatismo básico que o distingue do grupo Chapada Diamantina, com o qual é discordante. Na borda oeste, na parte basal do pacote sedimentar, existe uma grande manifestação magmática, sob forma de vulcanismo acido a intermediário, que intercala níveis de sedimentos piroclásticos e foi denominada por Shobbenhaus & Kaul (1971) de complexo Rio dos Remédios, mais tarde redefinido como grupo por Inda & Barbosa (1978). A figura 5.13 mostra, de modo esquemático, as relações supostas para os três grupos.

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