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Caso concreto 
Roberto estando em dificuldades financeiras resolve vender um de seus rins a Flávio, que se 
encontra na fila de espera para transplante de órgãos. 
Pergunta-se: 
a) Pode Roberto efetuar referida venda? Justifique e fundamente sua resposta. 
Resposta: Roberto não pode vender um de seus rins ao Flávio. Por que só é permitido 
a disposição gratuita de tecidos, órgãos e partes do próprio corpo vivo para 
transplantes ou outros fins, desde que o ato não represente risco para a integridade 
física e mental e que não cause mutilação ou deformação inaceitável. 
b) Com relação à característica da indisponibilidade, podemos afirmar categoricamente 
que a indisponibilidade dos direitos a personalidade é absoluta? Justifique sua 
resposta. 
Resposta: Podemos afirmar que a indisponibilidade é absoluta, pois não podem os 
seus titulares, dele dispor transmitindo-os a terceiros, pois nascem e se extinguem 
com eles. Existe disponibilidade relativa dos direitos de personalidade que reside na 
possibilidade na cessão de uso de algum desses direitos de personalidade. 
Questão objetiva 
(Procurador - Assembleia Legislativa de Goiás/2015) Uma das inovações mais importantes do 
estatuto civilista de 2002 é o capítulo referente aos direitos da personalidade, introduzido logo 
nos primeiros artigos do código (arts. 11 a 21). No que diz respeito aos direitos da 
personalidade, o Código Civil vigente prescreve que: 
a) existe um rol taxativo desses direitos, constituídos pelo direito à vida, à liberdade, à 
integridade física e psíquica, à imagem, à honra, ao nome e à vida privada. 
b) é inviolável a vida privada da pessoa natural, e o juiz, a requerimento do interessado, 
adotará as providências necessárias para impedir ou fazer cessar ato contrário a essa norma. 
c) é defeso, em qualquer hipótese, o ato de disposição do próprio corpo, quando importar 
diminuição permanente da integridade física, ou contrariar os bons costumes. 
d) é impossível admitir a disposição gratuita do próprio corpo para fins de transplante, na 
forma estabelecida em lei especial, por serem indisponíveis os direitos da personalidade.

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