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Modelos de dietas 
não-convencionais
Modelos de dietas 
não-convencionais
Disciplina: Nutrição-Humana / Profa. Maria Clara MorettoDisciplina: Nutrição-Humana / Profa. Maria Clara Moretto
Introdução Introdução 
� Dieta = “ingestão habitual de alimento sólido ou 
líquido, ou aquela que se faz visando preencher as 
necessidades específicas de um indivíduo, incluindo ou 
excluindo certos itens da alimentação”
� Convenção = “tudo aquilo que é tacitamente aceito, 
por uso ou por consentimento, como norma de 
proceder ou agir no meio social”
� Dieta = “ingestão habitual de alimento sólido ou 
líquido, ou aquela que se faz visando preencher as 
necessidades específicas de um indivíduo, incluindo ou 
excluindo certos itens da alimentação”
� Convenção = “tudo aquilo que é tacitamente aceito, 
por uso ou por consentimento, como norma de 
proceder ou agir no meio social”
Introdução Introdução 
MODELOS DE DIETAS OU MODELOS ALIMENTARES:
� “Características alimentares e nutricionais de uma 
população, incluindo peculiaridades de uma estrutura 
culinária, de modo a permitir identificar tais 
características como parte da cultura de um povo ou 
nação”
� Refletem a adaptação dos povos do mundo às 
condições socioeconômicas, geográficas e culturais.
MODELOS DE DIETAS OU MODELOS ALIMENTARES:
� “Características alimentares e nutricionais de uma 
população, incluindo peculiaridades de uma estrutura 
culinária, de modo a permitir identificar tais 
características como parte da cultura de um povo ou 
nação”
� Refletem a adaptação dos povos do mundo às 
condições socioeconômicas, geográficas e culturais.
Modelos de dietas Modelos de dietas 
Convencionais Convencionais 
� Presença de alimentos de 
todos os grupos alimentares;
� Origem animal e vegetal;
� Produzidos, processados e 
utilizados em determinada 
região geográfica;
� Promovem boa saúde da 
população.
� Presença de alimentos de 
todos os grupos alimentares;
� Origem animal e vegetal;
� Produzidos, processados e 
utilizados em determinada 
região geográfica;
� Promovem boa saúde da 
população.
Não-convencionais Não-convencionais 
� Não usuais ou alternativas;
� Alimentos ou partes de 
alimentos não-habituais;
� Respeito às particularidades 
de determinadas filosofias, 
religiões, aspectos sociais 
ou econômicos;
� Mantém a saúde de quem 
os utiliza. 
� Não usuais ou alternativas;
� Alimentos ou partes de 
alimentos não-habituais;
� Respeito às particularidades 
de determinadas filosofias, 
religiões, aspectos sociais 
ou econômicos;
� Mantém a saúde de quem 
os utiliza. 
Dietas não-convencionais Dietas não-convencionais 
� Dietas vegetarianas (vegetarianismo)
� Dieta alternativa
� Dieta mediterrânea 
� Outros tipos 
� Dietas vegetarianas (vegetarianismo)
� Dieta alternativa
� Dieta mediterrânea 
� Outros tipos 
Vegetarianismo - DefiniçãoVegetarianismo - Definição
� Prática dietética de 
vegetarianos;
� Abstenção no consumo 
de carne, aves, peixes e 
outros produtos de 
origem animal;
� Prática dietética de 
vegetarianos;
� Abstenção no consumo 
de carne, aves, peixes e 
outros produtos de 
origem animal;
Vegetarianismo - HistóricoVegetarianismo - Histórico
� Sócrates (470-399 a.C.), Platão (428-348 a. C.);
� Exclusão de carnes e aves = seitas religiosas 
(Oriente e Ocidente);
� Movimento vegetariano (Ocidente) -
Manchester (Inglaterra, 1809) = membros da 
igreja cristã (abstenção de carnes e bebidas 
alcoólicas);
� Sócrates (470-399 a.C.), Platão (428-348 a. C.);
� Exclusão de carnes e aves = seitas religiosas 
(Oriente e Ocidente);
� Movimento vegetariano (Ocidente) -
Manchester (Inglaterra, 1809) = membros da 
igreja cristã (abstenção de carnes e bebidas 
alcoólicas);
Miranda et al., 2009
Vegetarianismo - HistóricoVegetarianismo - Histórico
Pitágoras Leonardo da Vinci
Benjamin Franklin
Paul McCartneyAlbert Einstein Mahatma Gandhi
Vegetarianismo - HistóricoVegetarianismo - Histórico
� 1847: 1ª associação vegetariana (Inglaterra);
� 1850: Sociedade Americana Vegetariana (NY);
� 1864: Ellen White (fundadora dos Adventistas do Sétimo 
Dia) → carnes: peso no sistema digestivo, doenças e 
extinção da vida das criaturas de Deus;
� 1867: 1ª sociedade vegetariana alemã (Eduardo Baltzer);
� 1847: 1ª associação vegetariana (Inglaterra);
� 1850: Sociedade Americana Vegetariana (NY);
� 1864: Ellen White (fundadora dos Adventistas do Sétimo 
Dia) → carnes: peso no sistema digestivo, doenças e 
extinção da vida das criaturas de Deus;
� 1867: 1ª sociedade vegetariana alemã (Eduardo Baltzer);
Miranda et al., 2009
Vegetarianismo -
Histórico
Vegetarianismo -
Histórico
� 1866: criação de Instituição de Saúde e Sanatório = métodos 
de higiênicos de tratamento e uso de alimentos de indústrias 
de produtos naturais (Dr. John Harvey Kellog);
� Era de Ouro do vegetarianismo: período das duas Guerras 
Mundiais = avanço científico;
� Universidade de Loma Linda (Califórnia - EUA): pesquisas 
epidemiológicas sobre estado de saúde e nutrição;
� Avanço da literatura científica.
� 1866: criação de Instituição de Saúde e Sanatório = métodos 
de higiênicos de tratamento e uso de alimentos de indústrias 
de produtos naturais (Dr. John Harvey Kellog);
� Era de Ouro do vegetarianismo: período das duas Guerras 
Mundiais = avanço científico;
� Universidade de Loma Linda (Califórnia - EUA): pesquisas 
epidemiológicas sobre estado de saúde e nutrição;
� Avanço da literatura científica.
Miranda et al., 2009
Dietas vegetarianas -
Classificação (ADA, 2003) 
Dietas vegetarianas -
Classificação (ADA, 2003) 
Vegetarianos tradicionais Vegetarianos tradicionais 
� Adesão a padrões 
existentes há muitas 
gerações;
� Grupos religiosos ou 
culturais (costumes de 
vegetarianismo antigos);
� Adesão a padrões 
existentes há muitas 
gerações;
� Grupos religiosos ou 
culturais (costumes de 
vegetarianismo antigos);
Novos vegetarianos Novos vegetarianos 
� Adesão a padrões 
vegetarianos mais recentes;
� Grupos filosóficos ou 
religiosos (déc. 60);
� Adesão a padrões 
vegetarianos mais recentes;
� Grupos filosóficos ou 
religiosos (déc. 60);
Dietas vegetarianas - Classificação 
VEGETARIANOS TRADICIONAIS 
Dietas vegetarianas - Classificação 
VEGETARIANOS TRADICIONAIS 
•Apenas alimentos de origem vegetal
•Exclusão total (origem animal)
Estritos ou 
vegans
•Vegetais + leite e derivados
•Exclusão de carnes e ovos
Lacto-
vegetarianos
•Vegetais + leite e derivados + ovos
•Exclusão de carnes 
Ovolacto-
vegetarianos
•Vegetais + leite e derivados + ovos + 
carnes brancas
• Exclusão carnes vermelhas 
Semi-
vegetarianos
Miranda et al., 2009
Dietas vegetarianas - Classificação 
NOVOS VEGETARIANOS 
Dietas vegetarianas - Classificação 
NOVOS VEGETARIANOS 
Novos 
vegetarianos 
•Alimentos 
orgânicos, 
integrais não-
processados
• Exclusão de 
carnes, leite e 
ovos 
Frugívoros
• Frutas secas e 
frescas, sementes, 
mel e vegetais
• Exclusão de 
carnes, ovos e 
laticínios, cereais, 
feijões
Crudívoros
•Alimentos crus 
(vegetais, algas, 
brotos, grãos, 
cogumelos, frutas 
e sementes)
• Exclusão de 
carnes, ovos, 
laticínios, 
alimentos cozidos
Miranda et al., 2009
Dietas vegetarianas - Classificação 
NOVOS VEGETARIANOS - Macrobiótica
Dietas vegetarianas - Classificação 
NOVOS VEGETARIANOS - Macrobiótica
� Filosofia de vida (origem japonesa);
� Equilíbrio do organismo com a natureza = forças opostas 
(Yin = negativo / Yang = positivo);
� Alimentos Yin = frutas e hortaliças;
� Alimentos Yang = cereais e frutas secas. 
� Filosofia de vida (origem japonesa);
� Equilíbrio do organismo com a natureza= forças opostas 
(Yin = negativo / Yang = positivo);
� Alimentos Yin = frutas e hortaliças;
� Alimentos Yang = cereais e frutas secas. 
Dietas vegetarianas -
Razões para a adesão 
Dietas vegetarianas -
Razões para a adesão 
� PROMOÇÃO DA SAÚDE:
- Redução do risco para doenças crônicas não-transmissíveis;
- Redução do risco de mortalidade total;
- Abstinência da carne na dieta ou aumento na quantidade e 
variedade de alimentos vegetais (substâncias 
biologicamente ativas). 
� PROMOÇÃO DA SAÚDE:
- Redução do risco para doenças crônicas não-transmissíveis;
- Redução do risco de mortalidade total;
- Abstinência da carne na dieta ou aumento na quantidade e 
variedade de alimentos vegetais (substâncias 
biologicamente ativas). 
Couceiro et al., 2008
Dietas vegetarianas -
Razões para a adesão 
Dietas vegetarianas -
Razões para a adesão 
� ÉTICA E DIREITO DOS ANIMAIS:
- Declaração contra a violência e crueldade animal;
- Sociedade Vegetariana Brasileira: 50% se torna 
vegetariana por este motivo.
� ÉTICA E DIREITO DOS ANIMAIS:
- Declaração contra a violência e crueldade animal;
- Sociedade Vegetariana Brasileira: 50% se torna 
vegetariana por este motivo.
Dietas vegetarianas -
Razões para a adesão 
Dietas vegetarianas -
Razões para a adesão 
� MEIO AMBIENTE:
- Forma de reduzir a destruição do meio 
ambiente;
- Criação industrial de animais (pecuária) = 
impacto ambiental (desmatamento, 
desertificação do solo, poluição, 
contaminação de mananciais aquíferos);
- Grãos (farelo) = principal alimento animais de 
corte (grande áreas e gasto de água)
� MEIO AMBIENTE:
- Forma de reduzir a destruição do meio 
ambiente;
- Criação industrial de animais (pecuária) = 
impacto ambiental (desmatamento, 
desertificação do solo, poluição, 
contaminação de mananciais aquíferos);
- Grãos (farelo) = principal alimento animais de 
corte (grande áreas e gasto de água)
Couceiro et al., 2008
Dietas vegetarianas -
Razões para a adesão 
Dietas vegetarianas -
Razões para a adesão 
� FOME:
- ¼ população do mundo;
- 40-60 milhões pessoas;
- Contribuição com a redução da fome mundial (cada 
kg de carne produzida, são necessários 5-7 kg de grãos) 
� FOME:
- ¼ população do mundo;
- 40-60 milhões pessoas;
- Contribuição com a redução da fome mundial (cada 
kg de carne produzida, são necessários 5-7 kg de grãos) 
Couceiro et al., 2008
Dietas vegetarianas –
Razões para a adesão
Dietas vegetarianas –
Razões para a adesão
� ECONOMIA:
- Boa parte da população mundial;
- Mais barato.
� ECONOMIA:
- Boa parte da população mundial;
- Mais barato.
Couceiro et al., 2008
Dietas vegetarianas –
Razões para a adesão
Dietas vegetarianas –
Razões para a adesão
� RELIGIÃO:
- Adventismo / Hinduísmo;
- Ascensão espiritual;
- Questões de saúde ou crença de que matar é errado.
� RELIGIÃO:
- Adventismo / Hinduísmo;
- Ascensão espiritual;
- Questões de saúde ou crença de que matar é errado.
Couceiro et al., 2008
Dietas vegetarianas e nutriçãoDietas vegetarianas e nutrição
INGESTÃO ADEQUADAINGESTÃO ADEQUADA
� Carboidratos
� Fibras
� Folato
� Magnésio
� Antioxidantes e bioativos
� Vit. A, B1, B2, C, E, K
� Colesterol e gorduras 
(insaturadas)
� Carboidratos
� Fibras
� Folato
� Magnésio
� Antioxidantes e bioativos
� Vit. A, B1, B2, C, E, K
� Colesterol e gorduras 
(insaturadas)
BAIXA OFERTABAIXA OFERTA
� Proteínas (↑ VB) = 
desequilíbrio aa essenciais
� Vitamina B12
� Vitamina D
� Cálcio
� Ferro
� Zinco 
� Ácidos graxos (ômega 3)
� Proteínas (↑ VB) = 
desequilíbrio aa essenciais
� Vitamina B12
� Vitamina D
� Cálcio
� Ferro
� Zinco 
� Ácidos graxos (ômega 3)
Meirelles et al., 2001; Baena et al., 2015
Dietas vegetarianas –
Implicações nutricionais (positivas)
Dietas vegetarianas –
Implicações nutricionais (positivas)
� Redução risco de condições patológicas crônicas � Redução risco de condições patológicas crônicas 
Meirelles et al., 2001; Baena et al., 2015
Hipertensão 
arterial
DCV (doença 
isquêmica, 
AVC)
Doença 
diverticular
Osteoporose Câncer Diabetes mellitus 
Dietas vegetarianas –
Implicações nutricionais (negativas)
Dietas vegetarianas –
Implicações nutricionais (negativas)
� Fases fisiológicas vulneráveis (lactentes, crianças e 
adolescentes, gestantes = crescimento);
� Possibilidade de deficiências nutricionais;
� Fatores dietéticos (influência na biodisponibilidade de 
nutrientes);
� Fases fisiológicas vulneráveis (lactentes, crianças e 
adolescentes, gestantes = crescimento);
� Possibilidade de deficiências nutricionais;
� Fatores dietéticos (influência na biodisponibilidade de 
nutrientes);
Dietas vegetarianas –
Implicações nutricionais (negativas)
Dietas vegetarianas –
Implicações nutricionais (negativas)
Fator dietético Alimentos implicados Efeitos na biodisponibilidade
Fibras (hemicelulose, 
celulose e lignina)
Sementes, farelos, 
cereais integrais e 
hortaliças
Aumenta a excreção fecal de 
nitrogênio 
Ácido fítico Sementes, farelos, 
cereais integrais e 
leguminosas
Complexo fitato-proteína / 
inibição enzimas digestivas / ↓ 
biodisponibilidade Zn, Ca, Fe
Taninos Chás, chocolates, café, 
casca de cereais e 
leguminosas
↓ biodisponibilidade lisina, 
metionina e triptofano
Inibidores enzimáticos 
de tripsina
Leguminosas (ervilhas,
feijões, soja) e 
amendoim (cru)
↓ biodisponibilidade 
aminoácidos
Miranda et al., 2009
Parecer do CRN-3
(n° 11/2015)
Parecer do CRN-3
(n° 11/2015)
- Qualquer dieta mal planejada (vegetariana ou onívora) = prejudicial à 
saúde
- Dietas vegetarianas (quando atendem necessidades nutricionais) = 
promovem crescimento, desenvolvimento e manutenção adequados
- Indivíduos com distúrbios alimentares (anorexia, bulimia etc) = sujeitos 
a adotar dietas restritivas (vegetarianas ou não) → avaliação
- A adequação nutricional da dieta vegetariana estrita (vegana) é mais 
difícil de atingir e exige planejamento e orientação alimentar cuidadosos 
(incluindo suplementação específica)
Parecer do CRN-3
(n° 11/2015)
Parecer do CRN-3
(n° 11/2015)
� “Ao nutricionista cabe orientar o planejamento 
alimentar aos indivíduos, visando à promoção da 
saúde, respeitando as individualidades e opções 
pessoais quanto ao tipo de dieta”;
� Aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais da 
relação entre o indivíduo e os alimentos devem sempre 
ser considerados na atenção dietética.
� “Ao nutricionista cabe orientar o planejamento 
alimentar aos indivíduos, visando à promoção da 
saúde, respeitando as individualidades e opções 
pessoais quanto ao tipo de dieta”;
� Aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais da 
relação entre o indivíduo e os alimentos devem sempre 
ser considerados na atenção dietética.
Recomendações para a otimização da 
biodisponibilidade de nutrientes 
(dietas vegetarianas)
Recomendações para a otimização da 
biodisponibilidade de nutrientes 
(dietas vegetarianas)
1. Variedade na dieta (↑ densidade de micronutrientes);
2. Variedade de leguminosas;
3. Consumo de alimentos fermentados (base de soja);
4. Frutas secas (sobremesa);
5. Frutas frescas e vegetais folhosos verdes;
6. Evitar alimentos ricos em fitatos e cálcio (mesma 
refeição);
1. Variedade na dieta (↑ densidade de micronutrientes);
2. Variedade de leguminosas;
3. Consumo de alimentos fermentados (base de soja);
4. Frutas secas (sobremesa);
5. Frutas frescas e vegetais folhosos verdes;
6. Evitar alimentos ricos em fitatos e cálcio (mesma 
refeição);
Miranda et al., 2009
Recomendações para a otimização da 
biodisponibilidade de nutrientes 
(dietas vegetarianas)Recomendações para a otimização da 
biodisponibilidade de nutrientes 
(dietas vegetarianas)
7. Evitar consumo de alimentos ricos em cálcio e ferro na 
mesma refeição;
8. Chá e café = apenas nos intervalos (refeições);
9. Alimentos ricos em vitamina C (junto às refeições);
10. Avaliar regularmente ingestão de: ferro, zinco, cálcio e 
fitato;
11. Alimentos fortificados (Fe e Zn);
12. Veganos: possibilidade de suplementação vitamina B12 
(prescrição médica ou nutricional)
7. Evitar consumo de alimentos ricos em cálcio e ferro na 
mesma refeição;
8. Chá e café = apenas nos intervalos (refeições);
9. Alimentos ricos em vitamina C (junto às refeições);
10. Avaliar regularmente ingestão de: ferro, zinco, cálcio e 
fitato;
11. Alimentos fortificados (Fe e Zn);
12. Veganos: possibilidade de suplementação vitamina B12 
(prescrição médica ou nutricional)
Miranda et al., 2009
Alimentação 
alternativa 
Alimentação 
alternativa 
� Princípio básico → diversidade e 
complementariedade de alimentos, visando:
- Baixo custo;
- Preparo rápido;
- Paladar regionalizado.
� Princípio básico → diversidade e 
complementariedade de alimentos, visando:
- Baixo custo;
- Preparo rápido;
- Paladar regionalizado.
Aproveitamento 
de partes não-
convencionais 
do alimento 
Farfan et al., 2008
Alimentação alternativa Alimentação alternativa 
� Pós (casca de ovo, folha de mandioca, semente de 
abóbora);
� Farelos (arroz, trigo, milho);
� Farinhas torradas;
� Tubérculos;
� Alimentos regionais: taioba, serralha, espinafre, folha de 
batata-doce etc.
� Pós (casca de ovo, folha de mandioca, semente de 
abóbora);
� Farelos (arroz, trigo, milho);
� Farinhas torradas;
� Tubérculos;
� Alimentos regionais: taioba, serralha, espinafre, folha de 
batata-doce etc.
Farfan et al., 2008
MultimisturaMultimistura
� Ministério da Saúde: Inan (Instituto Nacional de 
Alimentação e Nutrição) / Pastoral da Criança;
� Complemento da dieta da criança com um 
concentrado de vitaminas e minerais = pós de 
farelos (arroz e trigo), folhas secas (mandioca, 
batata-doce, abóbora, chuchu), casca de ovos, 
sementes (girassol, gergelim, abóbora).
� Combate à fome e à desnutrição infantil
� Ministério da Saúde: Inan (Instituto Nacional de 
Alimentação e Nutrição) / Pastoral da Criança;
� Complemento da dieta da criança com um 
concentrado de vitaminas e minerais = pós de 
farelos (arroz e trigo), folhas secas (mandioca, 
batata-doce, abóbora, chuchu), casca de ovos, 
sementes (girassol, gergelim, abóbora).
� Combate à fome e à desnutrição infantil
Farfan et al., 2008
Multimistura: críticas Multimistura: críticas 
Farfan et al., 2008
Fatores 
nutricionais 
Aspectos éticos
Aspectos 
técnicos 
Multimistura: críticas Multimistura: críticas 
� Inexistência de estudos científicos que comprovam a 
eficácia e segurança do uso das multimisturas;
o Sociedade Brasileira de Pediatria (SP): contrária à 
recomendação do uso da multimistura para o combate à 
fome;
o Melhora nutricional: melhora do vínculo mãe/filho; maior 
atuação de agentes de saúde, estimulação psicossocial e 
afetiva.
� Inexistência de estudos científicos que comprovam a 
eficácia e segurança do uso das multimisturas;
o Sociedade Brasileira de Pediatria (SP): contrária à 
recomendação do uso da multimistura para o combate à 
fome;
o Melhora nutricional: melhora do vínculo mãe/filho; maior 
atuação de agentes de saúde, estimulação psicossocial e 
afetiva.
Farfan et al., 2008
Dieta 
mediterrânea 
Dieta 
mediterrânea 
� Países banhados pelo mar Mediterrâneo: Itália, Espanha, Grécia, 
Egito, Líbia, Marrocos, Turquia e Líbano;
� Clima, temperatura e solo = agricultura;
� Estilo de vida (descanso e relaxamento) = longevidade;
� Países banhados pelo mar Mediterrâneo: Itália, Espanha, Grécia, 
Egito, Líbia, Marrocos, Turquia e Líbano;
� Clima, temperatura e solo = agricultura;
� Estilo de vida (descanso e relaxamento) = longevidade;
Graça et al., 2013
Dieta mediterrânea Dieta mediterrânea 
Consumo 
abundante 
alimentos origem 
vegetal
Produtos frescos 
da região 
(pouco 
processados)
Azeite (principal 
fonte de 
gordura)
Consumo baixo 
a moderado 
(laticínios) -
queijos e iogurtes
Baixo consumo 
carnes 
vermelhas 
Consumo 
frequente de 
peixes 
Vinho (refeições) 
Graça et al., 2013
Outros tipos: Dietas da modaOutros tipos: Dietas da moda
� Práticas alimentares populares e temporárias = 
resultados rápidos e atraentes;
� Sem embasamento científico;
� Não recomendadas;
� Restritivas;
� Prejudiciais à saúde.
� Práticas alimentares populares e temporárias = 
resultados rápidos e atraentes;
� Sem embasamento científico;
� Não recomendadas;
� Restritivas;
� Prejudiciais à saúde.
Betoni et al., 2010
Outros tipos 
(Dietas da moda)
Outros tipos 
(Dietas da moda)
Dr. Atkins
• Restrição total 
de CHO
•Consumo 
irrestrito de 
carnes, ovos, 
moluscos, aves 
e ovos 
(colesterol)
Tipo 
sanguíneo
• Relação: tipo 
sanguíneo e 
dietas
• Baseada em 
observação de 
pacientes
Outras 
•Dieta da sopa
•Dieta da Lua
•Dieta das cores
•Dieta da 
melancia
•Dieta dos sucos
Sem 
fundamentação 
científica!
Referências bibliográficasReferências bibliográficas
� American Dietetic Association. Dietitians of Canada. Position of 
the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: 
Vegetarian diets. Journal of the American Dietetic Association. 
103(6):748-65, 2003 Jun
� Betoni, Fernanda, Skzypek Zanardo, Polachini, Ceni, Giovana 
Cristina, Avaliação de utilização de dietas da moda por 
pacientes de um ambulatório de especialidades em nutrição e 
suas implicações no metabolismo. ConScientiae Saúde [en linea] 
2010, 9 (Sin mes) : [Fecha de consulta: 16 de abril de 2018] 
Disponible
en:<http://55mmm.redalyc.org/articulo.oa?id=92915180013> ISSN 
1677-1028
� Couceiro P. et al. Padrão alimentar da dieta vegetarian. Einstein 
2008; 6(3): 365-73.
� Conselho Regional de Nutricionistas -3.região. Parecer técnico n°
11/2015 – Vegetarianismo. Disponível em:
http://crn3.org.br/Areas/Admin/Content/upload/file-
0711201575658.pdf
� American Dietetic Association. Dietitians of Canada. Position of 
the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: 
Vegetarian diets. Journal of the American Dietetic Association. 
103(6):748-65, 2003 Jun
� Betoni, Fernanda, Skzypek Zanardo, Polachini, Ceni, Giovana 
Cristina, Avaliação de utilização de dietas da moda por 
pacientes de um ambulatório de especialidades em nutrição e 
suas implicações no metabolismo. ConScientiae Saúde [en linea] 
2010, 9 (Sin mes) : [Fecha de consulta: 16 de abril de 2018] 
Disponible
en:<http://55mmm.redalyc.org/articulo.oa?id=92915180013> ISSN 
1677-1028
� Couceiro P. et al. Padrão alimentar da dieta vegetarian. Einstein 
2008; 6(3): 365-73.
� Conselho Regional de Nutricionistas -3.região. Parecer técnico n°
11/2015 – Vegetarianismo. Disponível em:
http://crn3.org.br/Areas/Admin/Content/upload/file-
0711201575658.pdf
Referências bibliográficasReferências bibliográficas
� Graça P, Mateus MP, Lima RM. O conceito de dieta 
mediterrânea e promoção da alimentação saudável nas 
escolas portuguesas. Nutrícias 2013; 19:6-9.
� MEIRELLES, C.M.; VEIGA, G.V.; SOARES, E.A. Implicações 
nutricionais das dietas vegetarianas. Nutrire: rev. Soc. Bras. 
Alim. Nutr./J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP. v. 21, p. 
57-72, jun., 2001.
� MIRANDA, N. et al. Nutrientes e dietas vegetarianas. In: 
COZZOLINO, S. M. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ª. Ed. 
Barueri: Manole, 2009. 
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