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Modelos de dietas não-convencionais Modelos de dietas não-convencionais Disciplina: Nutrição-Humana / Profa. Maria Clara MorettoDisciplina: Nutrição-Humana / Profa. Maria Clara Moretto Introdução Introdução � Dieta = “ingestão habitual de alimento sólido ou líquido, ou aquela que se faz visando preencher as necessidades específicas de um indivíduo, incluindo ou excluindo certos itens da alimentação” � Convenção = “tudo aquilo que é tacitamente aceito, por uso ou por consentimento, como norma de proceder ou agir no meio social” � Dieta = “ingestão habitual de alimento sólido ou líquido, ou aquela que se faz visando preencher as necessidades específicas de um indivíduo, incluindo ou excluindo certos itens da alimentação” � Convenção = “tudo aquilo que é tacitamente aceito, por uso ou por consentimento, como norma de proceder ou agir no meio social” Introdução Introdução MODELOS DE DIETAS OU MODELOS ALIMENTARES: � “Características alimentares e nutricionais de uma população, incluindo peculiaridades de uma estrutura culinária, de modo a permitir identificar tais características como parte da cultura de um povo ou nação” � Refletem a adaptação dos povos do mundo às condições socioeconômicas, geográficas e culturais. MODELOS DE DIETAS OU MODELOS ALIMENTARES: � “Características alimentares e nutricionais de uma população, incluindo peculiaridades de uma estrutura culinária, de modo a permitir identificar tais características como parte da cultura de um povo ou nação” � Refletem a adaptação dos povos do mundo às condições socioeconômicas, geográficas e culturais. Modelos de dietas Modelos de dietas Convencionais Convencionais � Presença de alimentos de todos os grupos alimentares; � Origem animal e vegetal; � Produzidos, processados e utilizados em determinada região geográfica; � Promovem boa saúde da população. � Presença de alimentos de todos os grupos alimentares; � Origem animal e vegetal; � Produzidos, processados e utilizados em determinada região geográfica; � Promovem boa saúde da população. Não-convencionais Não-convencionais � Não usuais ou alternativas; � Alimentos ou partes de alimentos não-habituais; � Respeito às particularidades de determinadas filosofias, religiões, aspectos sociais ou econômicos; � Mantém a saúde de quem os utiliza. � Não usuais ou alternativas; � Alimentos ou partes de alimentos não-habituais; � Respeito às particularidades de determinadas filosofias, religiões, aspectos sociais ou econômicos; � Mantém a saúde de quem os utiliza. Dietas não-convencionais Dietas não-convencionais � Dietas vegetarianas (vegetarianismo) � Dieta alternativa � Dieta mediterrânea � Outros tipos � Dietas vegetarianas (vegetarianismo) � Dieta alternativa � Dieta mediterrânea � Outros tipos Vegetarianismo - DefiniçãoVegetarianismo - Definição � Prática dietética de vegetarianos; � Abstenção no consumo de carne, aves, peixes e outros produtos de origem animal; � Prática dietética de vegetarianos; � Abstenção no consumo de carne, aves, peixes e outros produtos de origem animal; Vegetarianismo - HistóricoVegetarianismo - Histórico � Sócrates (470-399 a.C.), Platão (428-348 a. C.); � Exclusão de carnes e aves = seitas religiosas (Oriente e Ocidente); � Movimento vegetariano (Ocidente) - Manchester (Inglaterra, 1809) = membros da igreja cristã (abstenção de carnes e bebidas alcoólicas); � Sócrates (470-399 a.C.), Platão (428-348 a. C.); � Exclusão de carnes e aves = seitas religiosas (Oriente e Ocidente); � Movimento vegetariano (Ocidente) - Manchester (Inglaterra, 1809) = membros da igreja cristã (abstenção de carnes e bebidas alcoólicas); Miranda et al., 2009 Vegetarianismo - HistóricoVegetarianismo - Histórico Pitágoras Leonardo da Vinci Benjamin Franklin Paul McCartneyAlbert Einstein Mahatma Gandhi Vegetarianismo - HistóricoVegetarianismo - Histórico � 1847: 1ª associação vegetariana (Inglaterra); � 1850: Sociedade Americana Vegetariana (NY); � 1864: Ellen White (fundadora dos Adventistas do Sétimo Dia) → carnes: peso no sistema digestivo, doenças e extinção da vida das criaturas de Deus; � 1867: 1ª sociedade vegetariana alemã (Eduardo Baltzer); � 1847: 1ª associação vegetariana (Inglaterra); � 1850: Sociedade Americana Vegetariana (NY); � 1864: Ellen White (fundadora dos Adventistas do Sétimo Dia) → carnes: peso no sistema digestivo, doenças e extinção da vida das criaturas de Deus; � 1867: 1ª sociedade vegetariana alemã (Eduardo Baltzer); Miranda et al., 2009 Vegetarianismo - Histórico Vegetarianismo - Histórico � 1866: criação de Instituição de Saúde e Sanatório = métodos de higiênicos de tratamento e uso de alimentos de indústrias de produtos naturais (Dr. John Harvey Kellog); � Era de Ouro do vegetarianismo: período das duas Guerras Mundiais = avanço científico; � Universidade de Loma Linda (Califórnia - EUA): pesquisas epidemiológicas sobre estado de saúde e nutrição; � Avanço da literatura científica. � 1866: criação de Instituição de Saúde e Sanatório = métodos de higiênicos de tratamento e uso de alimentos de indústrias de produtos naturais (Dr. John Harvey Kellog); � Era de Ouro do vegetarianismo: período das duas Guerras Mundiais = avanço científico; � Universidade de Loma Linda (Califórnia - EUA): pesquisas epidemiológicas sobre estado de saúde e nutrição; � Avanço da literatura científica. Miranda et al., 2009 Dietas vegetarianas - Classificação (ADA, 2003) Dietas vegetarianas - Classificação (ADA, 2003) Vegetarianos tradicionais Vegetarianos tradicionais � Adesão a padrões existentes há muitas gerações; � Grupos religiosos ou culturais (costumes de vegetarianismo antigos); � Adesão a padrões existentes há muitas gerações; � Grupos religiosos ou culturais (costumes de vegetarianismo antigos); Novos vegetarianos Novos vegetarianos � Adesão a padrões vegetarianos mais recentes; � Grupos filosóficos ou religiosos (déc. 60); � Adesão a padrões vegetarianos mais recentes; � Grupos filosóficos ou religiosos (déc. 60); Dietas vegetarianas - Classificação VEGETARIANOS TRADICIONAIS Dietas vegetarianas - Classificação VEGETARIANOS TRADICIONAIS •Apenas alimentos de origem vegetal •Exclusão total (origem animal) Estritos ou vegans •Vegetais + leite e derivados •Exclusão de carnes e ovos Lacto- vegetarianos •Vegetais + leite e derivados + ovos •Exclusão de carnes Ovolacto- vegetarianos •Vegetais + leite e derivados + ovos + carnes brancas • Exclusão carnes vermelhas Semi- vegetarianos Miranda et al., 2009 Dietas vegetarianas - Classificação NOVOS VEGETARIANOS Dietas vegetarianas - Classificação NOVOS VEGETARIANOS Novos vegetarianos •Alimentos orgânicos, integrais não- processados • Exclusão de carnes, leite e ovos Frugívoros • Frutas secas e frescas, sementes, mel e vegetais • Exclusão de carnes, ovos e laticínios, cereais, feijões Crudívoros •Alimentos crus (vegetais, algas, brotos, grãos, cogumelos, frutas e sementes) • Exclusão de carnes, ovos, laticínios, alimentos cozidos Miranda et al., 2009 Dietas vegetarianas - Classificação NOVOS VEGETARIANOS - Macrobiótica Dietas vegetarianas - Classificação NOVOS VEGETARIANOS - Macrobiótica � Filosofia de vida (origem japonesa); � Equilíbrio do organismo com a natureza = forças opostas (Yin = negativo / Yang = positivo); � Alimentos Yin = frutas e hortaliças; � Alimentos Yang = cereais e frutas secas. � Filosofia de vida (origem japonesa); � Equilíbrio do organismo com a natureza= forças opostas (Yin = negativo / Yang = positivo); � Alimentos Yin = frutas e hortaliças; � Alimentos Yang = cereais e frutas secas. Dietas vegetarianas - Razões para a adesão Dietas vegetarianas - Razões para a adesão � PROMOÇÃO DA SAÚDE: - Redução do risco para doenças crônicas não-transmissíveis; - Redução do risco de mortalidade total; - Abstinência da carne na dieta ou aumento na quantidade e variedade de alimentos vegetais (substâncias biologicamente ativas). � PROMOÇÃO DA SAÚDE: - Redução do risco para doenças crônicas não-transmissíveis; - Redução do risco de mortalidade total; - Abstinência da carne na dieta ou aumento na quantidade e variedade de alimentos vegetais (substâncias biologicamente ativas). Couceiro et al., 2008 Dietas vegetarianas - Razões para a adesão Dietas vegetarianas - Razões para a adesão � ÉTICA E DIREITO DOS ANIMAIS: - Declaração contra a violência e crueldade animal; - Sociedade Vegetariana Brasileira: 50% se torna vegetariana por este motivo. � ÉTICA E DIREITO DOS ANIMAIS: - Declaração contra a violência e crueldade animal; - Sociedade Vegetariana Brasileira: 50% se torna vegetariana por este motivo. Dietas vegetarianas - Razões para a adesão Dietas vegetarianas - Razões para a adesão � MEIO AMBIENTE: - Forma de reduzir a destruição do meio ambiente; - Criação industrial de animais (pecuária) = impacto ambiental (desmatamento, desertificação do solo, poluição, contaminação de mananciais aquíferos); - Grãos (farelo) = principal alimento animais de corte (grande áreas e gasto de água) � MEIO AMBIENTE: - Forma de reduzir a destruição do meio ambiente; - Criação industrial de animais (pecuária) = impacto ambiental (desmatamento, desertificação do solo, poluição, contaminação de mananciais aquíferos); - Grãos (farelo) = principal alimento animais de corte (grande áreas e gasto de água) Couceiro et al., 2008 Dietas vegetarianas - Razões para a adesão Dietas vegetarianas - Razões para a adesão � FOME: - ¼ população do mundo; - 40-60 milhões pessoas; - Contribuição com a redução da fome mundial (cada kg de carne produzida, são necessários 5-7 kg de grãos) � FOME: - ¼ população do mundo; - 40-60 milhões pessoas; - Contribuição com a redução da fome mundial (cada kg de carne produzida, são necessários 5-7 kg de grãos) Couceiro et al., 2008 Dietas vegetarianas – Razões para a adesão Dietas vegetarianas – Razões para a adesão � ECONOMIA: - Boa parte da população mundial; - Mais barato. � ECONOMIA: - Boa parte da população mundial; - Mais barato. Couceiro et al., 2008 Dietas vegetarianas – Razões para a adesão Dietas vegetarianas – Razões para a adesão � RELIGIÃO: - Adventismo / Hinduísmo; - Ascensão espiritual; - Questões de saúde ou crença de que matar é errado. � RELIGIÃO: - Adventismo / Hinduísmo; - Ascensão espiritual; - Questões de saúde ou crença de que matar é errado. Couceiro et al., 2008 Dietas vegetarianas e nutriçãoDietas vegetarianas e nutrição INGESTÃO ADEQUADAINGESTÃO ADEQUADA � Carboidratos � Fibras � Folato � Magnésio � Antioxidantes e bioativos � Vit. A, B1, B2, C, E, K � Colesterol e gorduras (insaturadas) � Carboidratos � Fibras � Folato � Magnésio � Antioxidantes e bioativos � Vit. A, B1, B2, C, E, K � Colesterol e gorduras (insaturadas) BAIXA OFERTABAIXA OFERTA � Proteínas (↑ VB) = desequilíbrio aa essenciais � Vitamina B12 � Vitamina D � Cálcio � Ferro � Zinco � Ácidos graxos (ômega 3) � Proteínas (↑ VB) = desequilíbrio aa essenciais � Vitamina B12 � Vitamina D � Cálcio � Ferro � Zinco � Ácidos graxos (ômega 3) Meirelles et al., 2001; Baena et al., 2015 Dietas vegetarianas – Implicações nutricionais (positivas) Dietas vegetarianas – Implicações nutricionais (positivas) � Redução risco de condições patológicas crônicas � Redução risco de condições patológicas crônicas Meirelles et al., 2001; Baena et al., 2015 Hipertensão arterial DCV (doença isquêmica, AVC) Doença diverticular Osteoporose Câncer Diabetes mellitus Dietas vegetarianas – Implicações nutricionais (negativas) Dietas vegetarianas – Implicações nutricionais (negativas) � Fases fisiológicas vulneráveis (lactentes, crianças e adolescentes, gestantes = crescimento); � Possibilidade de deficiências nutricionais; � Fatores dietéticos (influência na biodisponibilidade de nutrientes); � Fases fisiológicas vulneráveis (lactentes, crianças e adolescentes, gestantes = crescimento); � Possibilidade de deficiências nutricionais; � Fatores dietéticos (influência na biodisponibilidade de nutrientes); Dietas vegetarianas – Implicações nutricionais (negativas) Dietas vegetarianas – Implicações nutricionais (negativas) Fator dietético Alimentos implicados Efeitos na biodisponibilidade Fibras (hemicelulose, celulose e lignina) Sementes, farelos, cereais integrais e hortaliças Aumenta a excreção fecal de nitrogênio Ácido fítico Sementes, farelos, cereais integrais e leguminosas Complexo fitato-proteína / inibição enzimas digestivas / ↓ biodisponibilidade Zn, Ca, Fe Taninos Chás, chocolates, café, casca de cereais e leguminosas ↓ biodisponibilidade lisina, metionina e triptofano Inibidores enzimáticos de tripsina Leguminosas (ervilhas, feijões, soja) e amendoim (cru) ↓ biodisponibilidade aminoácidos Miranda et al., 2009 Parecer do CRN-3 (n° 11/2015) Parecer do CRN-3 (n° 11/2015) - Qualquer dieta mal planejada (vegetariana ou onívora) = prejudicial à saúde - Dietas vegetarianas (quando atendem necessidades nutricionais) = promovem crescimento, desenvolvimento e manutenção adequados - Indivíduos com distúrbios alimentares (anorexia, bulimia etc) = sujeitos a adotar dietas restritivas (vegetarianas ou não) → avaliação - A adequação nutricional da dieta vegetariana estrita (vegana) é mais difícil de atingir e exige planejamento e orientação alimentar cuidadosos (incluindo suplementação específica) Parecer do CRN-3 (n° 11/2015) Parecer do CRN-3 (n° 11/2015) � “Ao nutricionista cabe orientar o planejamento alimentar aos indivíduos, visando à promoção da saúde, respeitando as individualidades e opções pessoais quanto ao tipo de dieta”; � Aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais da relação entre o indivíduo e os alimentos devem sempre ser considerados na atenção dietética. � “Ao nutricionista cabe orientar o planejamento alimentar aos indivíduos, visando à promoção da saúde, respeitando as individualidades e opções pessoais quanto ao tipo de dieta”; � Aspectos biológicos, psicológicos e socioculturais da relação entre o indivíduo e os alimentos devem sempre ser considerados na atenção dietética. Recomendações para a otimização da biodisponibilidade de nutrientes (dietas vegetarianas) Recomendações para a otimização da biodisponibilidade de nutrientes (dietas vegetarianas) 1. Variedade na dieta (↑ densidade de micronutrientes); 2. Variedade de leguminosas; 3. Consumo de alimentos fermentados (base de soja); 4. Frutas secas (sobremesa); 5. Frutas frescas e vegetais folhosos verdes; 6. Evitar alimentos ricos em fitatos e cálcio (mesma refeição); 1. Variedade na dieta (↑ densidade de micronutrientes); 2. Variedade de leguminosas; 3. Consumo de alimentos fermentados (base de soja); 4. Frutas secas (sobremesa); 5. Frutas frescas e vegetais folhosos verdes; 6. Evitar alimentos ricos em fitatos e cálcio (mesma refeição); Miranda et al., 2009 Recomendações para a otimização da biodisponibilidade de nutrientes (dietas vegetarianas)Recomendações para a otimização da biodisponibilidade de nutrientes (dietas vegetarianas) 7. Evitar consumo de alimentos ricos em cálcio e ferro na mesma refeição; 8. Chá e café = apenas nos intervalos (refeições); 9. Alimentos ricos em vitamina C (junto às refeições); 10. Avaliar regularmente ingestão de: ferro, zinco, cálcio e fitato; 11. Alimentos fortificados (Fe e Zn); 12. Veganos: possibilidade de suplementação vitamina B12 (prescrição médica ou nutricional) 7. Evitar consumo de alimentos ricos em cálcio e ferro na mesma refeição; 8. Chá e café = apenas nos intervalos (refeições); 9. Alimentos ricos em vitamina C (junto às refeições); 10. Avaliar regularmente ingestão de: ferro, zinco, cálcio e fitato; 11. Alimentos fortificados (Fe e Zn); 12. Veganos: possibilidade de suplementação vitamina B12 (prescrição médica ou nutricional) Miranda et al., 2009 Alimentação alternativa Alimentação alternativa � Princípio básico → diversidade e complementariedade de alimentos, visando: - Baixo custo; - Preparo rápido; - Paladar regionalizado. � Princípio básico → diversidade e complementariedade de alimentos, visando: - Baixo custo; - Preparo rápido; - Paladar regionalizado. Aproveitamento de partes não- convencionais do alimento Farfan et al., 2008 Alimentação alternativa Alimentação alternativa � Pós (casca de ovo, folha de mandioca, semente de abóbora); � Farelos (arroz, trigo, milho); � Farinhas torradas; � Tubérculos; � Alimentos regionais: taioba, serralha, espinafre, folha de batata-doce etc. � Pós (casca de ovo, folha de mandioca, semente de abóbora); � Farelos (arroz, trigo, milho); � Farinhas torradas; � Tubérculos; � Alimentos regionais: taioba, serralha, espinafre, folha de batata-doce etc. Farfan et al., 2008 MultimisturaMultimistura � Ministério da Saúde: Inan (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição) / Pastoral da Criança; � Complemento da dieta da criança com um concentrado de vitaminas e minerais = pós de farelos (arroz e trigo), folhas secas (mandioca, batata-doce, abóbora, chuchu), casca de ovos, sementes (girassol, gergelim, abóbora). � Combate à fome e à desnutrição infantil � Ministério da Saúde: Inan (Instituto Nacional de Alimentação e Nutrição) / Pastoral da Criança; � Complemento da dieta da criança com um concentrado de vitaminas e minerais = pós de farelos (arroz e trigo), folhas secas (mandioca, batata-doce, abóbora, chuchu), casca de ovos, sementes (girassol, gergelim, abóbora). � Combate à fome e à desnutrição infantil Farfan et al., 2008 Multimistura: críticas Multimistura: críticas Farfan et al., 2008 Fatores nutricionais Aspectos éticos Aspectos técnicos Multimistura: críticas Multimistura: críticas � Inexistência de estudos científicos que comprovam a eficácia e segurança do uso das multimisturas; o Sociedade Brasileira de Pediatria (SP): contrária à recomendação do uso da multimistura para o combate à fome; o Melhora nutricional: melhora do vínculo mãe/filho; maior atuação de agentes de saúde, estimulação psicossocial e afetiva. � Inexistência de estudos científicos que comprovam a eficácia e segurança do uso das multimisturas; o Sociedade Brasileira de Pediatria (SP): contrária à recomendação do uso da multimistura para o combate à fome; o Melhora nutricional: melhora do vínculo mãe/filho; maior atuação de agentes de saúde, estimulação psicossocial e afetiva. Farfan et al., 2008 Dieta mediterrânea Dieta mediterrânea � Países banhados pelo mar Mediterrâneo: Itália, Espanha, Grécia, Egito, Líbia, Marrocos, Turquia e Líbano; � Clima, temperatura e solo = agricultura; � Estilo de vida (descanso e relaxamento) = longevidade; � Países banhados pelo mar Mediterrâneo: Itália, Espanha, Grécia, Egito, Líbia, Marrocos, Turquia e Líbano; � Clima, temperatura e solo = agricultura; � Estilo de vida (descanso e relaxamento) = longevidade; Graça et al., 2013 Dieta mediterrânea Dieta mediterrânea Consumo abundante alimentos origem vegetal Produtos frescos da região (pouco processados) Azeite (principal fonte de gordura) Consumo baixo a moderado (laticínios) - queijos e iogurtes Baixo consumo carnes vermelhas Consumo frequente de peixes Vinho (refeições) Graça et al., 2013 Outros tipos: Dietas da modaOutros tipos: Dietas da moda � Práticas alimentares populares e temporárias = resultados rápidos e atraentes; � Sem embasamento científico; � Não recomendadas; � Restritivas; � Prejudiciais à saúde. � Práticas alimentares populares e temporárias = resultados rápidos e atraentes; � Sem embasamento científico; � Não recomendadas; � Restritivas; � Prejudiciais à saúde. Betoni et al., 2010 Outros tipos (Dietas da moda) Outros tipos (Dietas da moda) Dr. Atkins • Restrição total de CHO •Consumo irrestrito de carnes, ovos, moluscos, aves e ovos (colesterol) Tipo sanguíneo • Relação: tipo sanguíneo e dietas • Baseada em observação de pacientes Outras •Dieta da sopa •Dieta da Lua •Dieta das cores •Dieta da melancia •Dieta dos sucos Sem fundamentação científica! Referências bibliográficasReferências bibliográficas � American Dietetic Association. Dietitians of Canada. Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: Vegetarian diets. Journal of the American Dietetic Association. 103(6):748-65, 2003 Jun � Betoni, Fernanda, Skzypek Zanardo, Polachini, Ceni, Giovana Cristina, Avaliação de utilização de dietas da moda por pacientes de um ambulatório de especialidades em nutrição e suas implicações no metabolismo. ConScientiae Saúde [en linea] 2010, 9 (Sin mes) : [Fecha de consulta: 16 de abril de 2018] Disponible en:<http://55mmm.redalyc.org/articulo.oa?id=92915180013> ISSN 1677-1028 � Couceiro P. et al. Padrão alimentar da dieta vegetarian. Einstein 2008; 6(3): 365-73. � Conselho Regional de Nutricionistas -3.região. Parecer técnico n° 11/2015 – Vegetarianismo. Disponível em: http://crn3.org.br/Areas/Admin/Content/upload/file- 0711201575658.pdf � American Dietetic Association. Dietitians of Canada. Position of the American Dietetic Association and Dietitians of Canada: Vegetarian diets. Journal of the American Dietetic Association. 103(6):748-65, 2003 Jun � Betoni, Fernanda, Skzypek Zanardo, Polachini, Ceni, Giovana Cristina, Avaliação de utilização de dietas da moda por pacientes de um ambulatório de especialidades em nutrição e suas implicações no metabolismo. ConScientiae Saúde [en linea] 2010, 9 (Sin mes) : [Fecha de consulta: 16 de abril de 2018] Disponible en:<http://55mmm.redalyc.org/articulo.oa?id=92915180013> ISSN 1677-1028 � Couceiro P. et al. Padrão alimentar da dieta vegetarian. Einstein 2008; 6(3): 365-73. � Conselho Regional de Nutricionistas -3.região. Parecer técnico n° 11/2015 – Vegetarianismo. Disponível em: http://crn3.org.br/Areas/Admin/Content/upload/file- 0711201575658.pdf Referências bibliográficasReferências bibliográficas � Graça P, Mateus MP, Lima RM. O conceito de dieta mediterrânea e promoção da alimentação saudável nas escolas portuguesas. Nutrícias 2013; 19:6-9. � MEIRELLES, C.M.; VEIGA, G.V.; SOARES, E.A. Implicações nutricionais das dietas vegetarianas. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr./J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP. v. 21, p. 57-72, jun., 2001. � MIRANDA, N. et al. Nutrientes e dietas vegetarianas. In: COZZOLINO, S. M. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ª. Ed. Barueri: Manole, 2009. � Graça P, Mateus MP, Lima RM. O conceito de dieta mediterrânea e promoção da alimentação saudávelnas escolas portuguesas. Nutrícias 2013; 19:6-9. � MEIRELLES, C.M.; VEIGA, G.V.; SOARES, E.A. Implicações nutricionais das dietas vegetarianas. Nutrire: rev. Soc. Bras. Alim. Nutr./J. Brazilian Soc. Food Nutr., São Paulo, SP. v. 21, p. 57-72, jun., 2001. � MIRANDA, N. et al. Nutrientes e dietas vegetarianas. In: COZZOLINO, S. M. Biodisponibilidade de nutrientes. 3ª. Ed. Barueri: Manole, 2009.
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