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Lei da Alienação parental, lei N° 12

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Lei da Alienação parental, lei N° 12.318/10. 
Art. 2º. Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com este. 
Atos de alienação parental :
I – realizar campanha de desqualificação da conduta do genitor no exercício da paternidade ou maternidade; (3) II – dificultar o exercício da autoridade parental; (3) III – dificultar contato de criança ou adolescente com genitor; (3) IV – dificultar o exercício do direito regulamentado de convivência familiar; (3) V – omitir deliberadamente a genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço; (3) VI – apresentar falsa denúncia contra genitor, contra familiares deste ou contra avós, para obstar ou dificultar a convivência deles com a criança ou adolescente; (3) VII – mudar o domicílio para local distante, sem justificativa, visando a dificultar a convivência da criança ou adolescente com o outro genitor, com familiares deste ou com avós. (3) (4)
Averiguação 
 Art. 5º. Havendo indício da prática de ato de alienação parental, em ação autônoma ou incidental, o juiz, se necessário, determinará perícia psicológica ou biopsicossocial. (1)
1º O laudo pericial terá base em ampla avaliação psicológica ou biopsicossocial, conforme o caso, compreendendo, inclusive, entrevista pessoal com as partes, exame de documentos dos autos, histórico do relacionamento do casal e da separação, cronologia de incidentes, avaliação da personalidade dos envolvidos e exame da forma como a criança ou adolescente se manifesta acerca de eventual acusação contra genitor. (2)
2º A perícia será realizada por profissional ou equipe multidisciplinar habilitado, exigido, em qualquer caso, aptidão comprovada por histórico profissional ou acadêmico para diagnosticar atos de alienação parental. (2)
3º O perito ou equipe multidisciplinar designada para verificar a ocorrência de alienação parental terá prazo de 90 (noventa) dias para apresentação do laudo, prorrogável exclusivamente por autorização judicial baseada em justificativa circunstanciada. (2)
Medidas cabíveis a serem tomadas após a constatação do ato de alienação:
Art. 4º. Declarado indício de ato de alienação parental, a requerimento ou de ofício, em qualquer momento processual, em ação autônoma ou incidentalmente, o processo terá tramitação prioritária, e o juiz determinará, com urgência, ouvido o Ministério Público, as medidas provisórias necessárias para preservação da integridade psicológica da criança ou do adolescente, inclusive para assegurar sua convivência com genitor ou viabilizar a efetiva reaproximação entre ambos, se for o caso.(1)
Parágrafo único. Assegurar-se-á à criança ou adolescente e ao genitor garantia mínima de visitação assistida, ressalvados os casos em que há iminente risco de prejuízo à integridade física ou psicológica da criança ou do adolescente, atestado por profissional eventualmente designado pelo juiz para acompanhamento das visitas.(2) 
Lei da mediação LEI Nº 13.140 
MEDIAÇÃO: PROCESSO DE GESTÃO DE CONTROVÉRSIAS NO QUAL UM PROFISSIONAL – O MEDIADOR – INTERVÉM DE FORMA IMPARCIAL E NEUTRA, FACILITANDO A COMUNICAÇÃO ENTRE OS ENVOLVIDOS, COM VISTAS À SOLUÇÃO DA DISPUTA. A CONSTRUÇÃO DO BENEFÍCIO MÚTUO É FEITA PELOS PRÓPRIOS PARTICIPANTES E SERÁ LEGITIMADA POR MEIO DE UM ACORDO VOLUNTÁRIO. O MEDIADOR PODE SER ORIUNDO DE DIFERENTES CAMPOS PROFISSIONAIS (MAS DEVE POSSUIR CAPACITAÇÃO TEÓRICA E METODOLÓGICA ESPECÍFICA). NA MEDIAÇÃO, OS ENVOLVIDOS SÃO PROTAGONISTAS DAS DECISÕES ASSUMIDAS, ADQUIRINDO HABILIDADES PARA GERIR SUAS DIFERENÇAS.
 
O que é mediação? É um recurso extra-judicial de resolução de conflito, utilizado para solucionar ou prevenir situações de litígio ou de impasse na comunicação ou na negociação. É a criação da oportunidade para que as partes discutam questionem e contestem os seus conflitos abertamente, com fins de solução consensual entre eles. A mediação pode ser utilizada para qualquer tipo de litígio decorrente de relações de direito civil, inclusive direito da família. Se existe uma área do direito onde a mediação obtém excelentes resultados, sendo sempre preferida ao invés da disputa judicial, é o direito de família, principalmente para litígio envolvendo filhos. É um processo confidencial e voluntário, no qual a autoria das decisões negociadas cabe às partes envolvidas. Diferente da resolução judicial, onde a decisão fica transferida a um juiz, na Mediação, as partes se mantém autoras de suas próprias soluções e decisões.
Principal finalidade: Resolver conflitos de forma simplificada e rápida para ambas as partes e com isso, reduzir a entrada de novos processos na Justiça. 
Áreas de atuação da mediação:
FAMILIAR – CONJUGAIS, PARENTAIS, ACESSÓRIOS E GÊNERO.
COMERCIAL – FORNECEDORES, EMPRESAS, CLIENTES.
TRABALHISTA – EMPREGADOS E/OU EMPREGADOS E EMPREGADOR.
EMPRESARIAL – SOCIETÁRIOS E SUCESSÓRIOS.
INSTITUCIONAL – EDUCAÇÃO, SAÚDE E PREVIDENCIÁRIOS.
INTERNACIONAL – DE CUNHO PÚBLICO OU PRIVADO.
COMUNITÁRIA – MEIO AMBIENTE, INTERESSE COMUNITÁRIO E, PRINCIPALMENTE, SEGURANÇA PÚBLICA.
Soluções consensuais- A mediação é um método voluntário de solução de disputa, no qual uma terceira pessoa conduz a negociação, mas sem poder de decisão. Seu papel é estimular as partes a desenvolverem soluções consensuais para o conflito. Em geral, trata de ações complexas, de relação continuada, como conflitos familiares ou criminais.
Quem pode ser um mediador ? 
Art. 2º Pode ser mediador qualquer pessoa capaz e que tenha formação técnica ou experiência prática adequada à natureza do conflito. Art. 9º Pode ser mediador qualquer pessoa capaz, de conduta ilibada e com formação técnica ou experiência prática adequada à natureza do conflito, nos termos desta Lei. Art. 10º Os mediadores serão judiciais ou extrajudiciais. Art. 11. São mediadores judiciais os advogados com pelo menos três anos de efetivo exercício de atividades jurídicas, capacitados, selecionados e inscritos no Registro de Mediadores, na forma desta Lei. Art. 12. São mediadores extrajudiciais aqueles independentes, selecionados e inscritos no respectivo Registro de Mediadores, na forma desta Lei. Art. 13. Na mediação paraprocessual, os mediadores judiciais ou extrajudiciais e os co-mediadores são considerados auxiliares da justiça, e, quando no exercício de suas funções, e em razão delas, são equiparados aos funcionários públicos, para os efeitos da lei penal.Art. 14. No desempenho de suas funções, o mediador deverá proceder com imparcialidade, independência, aptidão, diligência e confidencialidade, salvo, no último caso, por expressa convenção das partes.
Conciliação 
CONCILIAÇÃO: PROCEDIMENTO PELO QUAL UM TERCEIRO – O CONCILIADOR – BUSCA LEVAR AS PARTES A UM ENTENDIMENTO COM VISTAS A UM ACORDO. 
O que é conciliação?
É um meio alternativo de resolução de conflitos em que as partes confiam a uma terceira pessoa (neutra), o conciliador, a função de aproximá-las e orientá-las na construção de um acordo. O conciliador é uma pessoa da sociedade que atua, de forma voluntária e após treinamento específico, como facilitador do acordo entre os envolvidos, criando um contexto propício ao entendimento mútuo, à aproximação de interesses e à harmonização das relações.
O que é conciliação judicial?
A conciliação é judicial quando se dá em conflitos já ajuizados, nos quais atua como conciliador o próprio juiz do processo ou conciliador treinado e nomeado.
O que acontece na Audiência de Conciliação?
Nesta audiência, as partes envolvidas vão conversar e tentar fechar acordo, sob orientação do conciliador. Caso cheguem a um acordo, o caso é resolvido de forma mais rápida e amigável.
Por que conciliar?
Todo cidadão pode procurar a Justiça para reivindicar seus direitos, caso se sinta lesado ou ameaçado. A cada dia, o Judiciário dispõe de acesso mais fácil para quem deseja ver sua reivindicação atendida com redução de tempo e custos. A Conciliação é um meio de resolver uma demanda jurídica, pois representa a resolução de um conflito judicial de forma simplificada para ambas as partes. Por isso, a Conciliação está se consolidando como alternativa eficaz, rápida e satisfatória para solucionar diversas causas.
Como funciona?
Por meio da Conciliação, um dos envolvidos no processo (a parte, ou seja, quem participa de um processo judicial) – ou o autor (aquele que inicia o processo) ou quem se defende – comunica ao tribunal em que o processo tramita a intenção de conciliar, ou seja, a vontade de fazer um acordo. Desse modo, é marcada uma audiência e, no dia agendado, as partes, perante o conciliador (a pessoa que faz o papel de facilitador), entram em um acordo e anunciam a solução mais justa para ambas.
Lei de Arbitragem, lei N° 9.307/96
ARBITRAGEM: PROCEDIMENTO PELO QUAL AS PARTES, DE COMUM ACORDO, ACEITAM QUE TERCEIRO (ÁRBITRO) TOME DECISÕES (ARBITRE UMA SOLUÇÃO PARA DETERMINADA DISPUTA). OS INTERESSADOS PODEM APRESENTAR FATOS, TESTEMUNHOS E ARGUMENTOS QUE SERÃO JULGADOS PELO ÁRBITRO, TENDO COMO EMBASAMENTO PRINCÍPIOS JURÍDICOS.
O QUE É ARBITRAGEM?
É um método de solução de conflitos fora do Poder Judiciário em que um ou mais árbitros emitem decisões com força de sentença judicial. 
Caracterizada pela informalidade, a arbitragem é um método alternativo ao Poder Judiciário que oferece decisões ágeis e técnicas para a solução de controvérsias. Só pode ser usada por acordo espontâneo das pessoas envolvidas no conflito, que automaticamente abrem mão de discutir o assunto na Justiça. A escolha da arbitragem pode ser prevista em contrato (ou seja, antes de ocorrer o litígio) ou realizada por acordo posterior ao surgimento da discussão. Como se trata de um método privado, são as partes envolvidas no conflito que elegem um ou mais árbitros, geralmente um ou três, imparciais e com experiência na área da disputa, para analisar o caso. Os árbitros normalmente tentam ajudar as partes a entrar em acordo. Se não houver acordo, eles emitem a decisão, chamada laudo ou sentença arbitral, que tem força de sentença judicial. O prazo para a tomada de decisão é definida pelos próprios participantes do procedimento. Mas, caso isso não seja estabelecido de antemão, o prazo máximo será de seis meses, conforme determina a Lei de Arbitragem (Lei nº 9607/96). Ao contrário do processo judicial, o procedimento arbitral é sigiloso. Os custos dependem do tipo de conflito e da câmara de arbitragem escolhida.
Quem é o árbitro ? 
É a pessoa escolhida para analisar e julgar o conflito levado à arbitragem.
O árbitro é a pessoa eleita pelas partes envolvidas no conflito (ou, se elas assim preferirem, pela câmara de arbitragem) para julgar a controvérsia. Em resumo, seu papel é o de juiz do processo de arbitragem – com a diferença de que ser árbitro é uma condição temporária, e não uma profissão, como a de juiz.
Profissionais de áreas distintas podem exercer eventualmente o papel de árbitro sem abrir mão de seu ofício de origem.
O que é uma audiência arbitrária ? 
 
É o momento em que as partes se reúnem com os árbitros para apresentar alegações, defesa e provas e ouvir testemunhas.
Em geral, a primeira audiência é feita para a assinatura do termo de arbitragem ou do compromisso arbitral. É a partir da assinatura desses documentos que normalmente começa o prazo para os participantes apresentarem suas alegações. Apesar de sua importância, a audiência não é obrigatória na arbitragem. Se o conflito envolve apenas questões de direito, como, por exemplo, a interpretação de uma cláusula do contrato, as reuniões com as partes podem ser dispensáveis, assim como as testemunhas.
SENTENÇA ARBITRAL
A decisão de um ou mais árbitros no procedimento de arbitragem é chamada sentença arbitral ou laudo arbitral. Trata-se do resultado do julgamento que determina quem está com a razão no conflito e o que deve ser feito para solucionar o problema. A sentença arbitral tem a mesma força de uma decisão judicial e equivale a um título executivo judicial. Isso quer dizer que, mesmo que uma das partes não concorde com o resultado, ela pode ser compelida pelo Judiciário a cumprir a decisão. A sentença também é usada para oficializar acordos feitos entre os participantes ainda durante o procedimento arbitral, tornando obrigatório o seu cumprimento. 
Diferenças
Mediação: É a forma de solução de conflitos em que um terceiro neutro e imparcial auxilia as partes.
Conciliação: É uma forma de solução de conflitos em que as partes, por meio de um terceiro, o conciliador, chegam a um acordo, solucionando a controvérsia 
Arbitragem: É uma forma de solução de conflitos em que as partes elegem um terceiro, um árbitro ou um tribunal arbitral, para resolver a controvérsia.
A mediação e a conciliação têm, em comum, as seguintes características: 
(a) ambas são técnicas de estímulo à autocomposição; (b) em ambas há a atuação de um terceiro; e (c) em ambas não é o terceiro que soluciona para o conflito.
A mediaçãoé técnica usada quando os sujeitos em conflito têm histórico de vínculo anterior e o canal de comunicação foi rompido. Comumente, são casos em que o conflito é incrementado por situações de cunho pessoal, marcadas por sentimentos como raiva, vingança e intolerância, infelizmente muito comuns em causas que envolvem o Direito de Família. A função do mediador é auxiliar os interessados a compreender o panorama de que são protagonistas, estimulando o restabelecimento do canal de comunicação, de modo a que eles possam encontrar, por si mesmos, soluções consensuais. De sua vez, a técnica de conciliação é usada preferencialmente nos casos em queos envolvidos no conflito de interesses não têm histórico de aversões pessoais e, comumente, a ligação entre eles decorre do litígio em que se envolveram. Imaginem pessoas estranhas entre si que passam a ter um vínculo conflituoso decorrente de um acidente de trânsito. Há, nestes casos, a possibilidade de abertura de um canal de comunicação, do qual o conciliador se vale para sugerir soluções. Ao lado disto, a conciliação e a mediação são muito – muito, mesmo! – diferentes da arbitragem. É que na arbitragem não há uma autocomposição, mas uma heterocomposição: os envolvidos no conflito buscam a solução junto a um terceiro (um juízo arbitral). É o terceiro que compõe o conflito, proferindo uma sentença arbitral, decisão cujo conteúdo vincula os envolvidos.
Tabela da professora Adriana referente a mediação 
	Objetivo da mediação
	O objetivo da mediação não é necessariamente a obtenção de um acordo mas a transformação do padrão de comunicação e relacionamento dos envolvidos, visando o entendimento.
	Fatos
	A troca de informações e esclarecimentos sobre o processo e a matéria a ser mediada acontece num processo denominado Pré- mediação.
	Partes
	Aceitam o mediador;
O mediador não decide pelas partes. Ele é neutro;
O interesse comum das partes e a satisfação mútua são objetivos da mediação.
Tabela da professora Adriana referente a Arbitragem:
	Objetivo
	Proferição de uma sentença arbitral.
	Fatos
	Conhecimento dos critérios legais.
	Partes
	Na arbitragem escolhe-se diretamente 1 ou mais especialistas que terão a função de julgadores de maneira muito mais rápida, informal e de baixo custo.
Tabela da professora Adriana referente a Conciliação
	Objetivo da conciliação 
	Construção de um acordo - oferece o enquadramento legal;
Esclarece sobre o direito 
Propõe possibilidades de acordo, permitindo ao conciliador: Opinar, sugerir, apontar vantagens e desvantagens;
O acordo é construído para o tempo presente, baseado em acontecimento passado. 
	Fatos
	Buscar conhecimento prévio dos fatos.
	Partes
	Confere voz ás partes e aos seus representantes.
Psicologia do Direito
Conceitos
Ponto de vista jurídico: Ato positivo ou negativo de caráter voluntário (culpa ou dolo) que se afasta das normas estabelecidas pela legislação do Estado, de maneira que quando transgredida encontrem uma qualificação pré-determinadas na lei.
Ponto de vista filosófico: Todo ato que não ajusta aos princípios da ética (conjunto de normas morais, sociais, religiosas e jurídicas existentes em dada sociedade).
Ponto de vista psicológico: Não define delitos mas procura compreendê-los através da descoberta dos seus motivos.
Psicologia criminal 
A Psicologia Criminal preocupa-se fundamentalmente com o estudo da investigação e análise do delinqüente em si mesmo, no sentido de entender o psiquismo e tipos de personalidades que delinqüiram. 
Toda investigação deve partir da psicologia individual. 
Daí se deduz a importância do conhecimento da personalidade do delinqüente em todo seu desenvolvimento psicológico e as circunstancias em que se processou sua vida.
Direito Penal 
a) Avaliação psicológica em exames de incidente de insanidade mental. 
b) Avaliação psicológica em exames de farmacodependência. 
c) Avaliação psicológica em exames de cessação de periculosidade. 
d) Avaliação psicológica em exames criminológicos 
O exame criminológico 
Na fase Processual 
Emitir parecer psicológico no exame complementar de “higidez mental”. 
Emitir Laudo Psicológico subsidiando contendas civis- casos de violência domestica. 
Atender o apenado em psicoterapia na reeducação psicossocial. 
Exame criminológico mediante pedido de Progressão de Pena. 
Exame de cessação de periculosidade 
Áreas do Direito e Psicologia Jurídica 
Direito Civil: 
a) Avaliação psicológica em perícias de anulação de ato jurídico. (venda de bens, imóveis por idoso, a família pede interdição) 
b) Avaliação psicológica em perícias de interdição de direitos. (filho com retardo mental, perde pai e mãe, o juiz instaura Interdição de Direitos) 
c) Avaliação psicológica em perícias de avaliação da capacidade de testar. (Testamento de pessoa idosa que suspeita-se de sua morte-enfermeira) 
d) Avaliação psicológica em perícias de anulações de casamento e separações judiciais litigiosas. (por erro essencial de pessoa, casa-se com pessoa com problema mental) ou Divorcio remédio – mulher alega impotência e marido alega disparonia (vaginismo). 
e) Avaliação psicológica em perícias de mudança de guarda de filhos. (quem perde a guarda normalmente a solicita) 
f) Avaliação psicológica em perícias de capacidade de receber citação judicial. (Um alcoólatra por ação de despejo não paga aluguel, impede a entrega do oficio, leva pedrada, pontapé.....O Juiz nomeia curador para citar) 
g) Avaliação psicológica em perícias de ação indenizatória por transtornos mentais. 
Direito do Trabalho:
a) Avaliação psicológica em perícias de acidente do trabalho. (Dedo do lula – infertilidade- exposição raio-x) 
b) Avaliação psicológica em perícias de doenças profissionais. (verificação de danos de memória em casos de hidrargirismo – contaminação por mercúrio; saturnismo – contaminação por chumbo) 
c) Avaliação psicológica em perícias de acidente do trabalho decorrentes das condições do mesmo. (Casos de surtos apos alguma ocorrência de resistência – tiroteio.)
 
Limites e modificadores legais da capacidade civil
O Código Civil brasileiro, em seu Art. 1º, ao dispor que “toda pessoa é capaz de direito e deveres na ordem civil”, trata da capacidade civil genérica ou de direito, cujo conceito, para alguns doutrinadores, se confunde com o de personalidade jurídica.
Contudo, embora todo ser humano tenha personalidade civil e capacidade jurídica de direito, pode não apresentar a capacidade jurídica de fato (ou de exercício), que é a possibilidade para exercer, por si só, os atos da vida civil. A capacidade de fato está vinculada a determinados fatores elencados na lei, tais como: a idade, o estado de saúde e o desenvolvimento mental e intelectual.Desta forma, a capacidade jurídica da pessoa natural para exercer, por si só, os atos da vida civil, requer a conjunção da capacidade de direito e da capacidade de fato.
Segundo o civilista Washington de Barros Monteiro,
“Duas são, portanto, as espécies de capacidade, a de gozo ou de direito e a de exercício ou de fato. Esta pressupõe aquela, mas a primeiro pode subsistir independentemente da segunda”.
Regra geral...
A regra geral é a de que todas as pessoas, em determinado momento de suas vidas, detenham a capacidade plena para a prática dos atos jurídicos. Entretanto, há no ordenamento jurídico pátrio regras que visam proteger as pessoas consideradas incapazes.
O instituto da incapacidade não se trata da restrição à personalidade, nem à capacidade de direito, haja vista que a titularidade de direitos e obrigações e a autorização para a prática de atos e negócios jurídicos decorrem da lei.
A incapacidade é, sim, restrição. Não da personalidade, nem da capacidade de direito, mas restrição legal ao exercício dos atos da vida civil, objetivando a proteção das pessoas que não possuem, ou ainda não adquiriram a faculdade de manifestar a sua vontade e, desta forma, não se encontram aptas para praticar, por si mesmas, os atos da vida civil.
Sendo assim, os limites e modificadores da capacidade civil são restrições legais fixadas pelo ordenamento jurídico, objetivando a proteção das pessoas que não possuem, transitória ou permanentemente, a faculdade de manifestar a sua vontade e, desta forma, praticar ou si próprias, os atos da vida civil.
O Código Civil brasileiro estabelece os limites e modificadores capacidade civil em inúmeros dispositivos legais. 
EXEMPLOS
Art. 1º - Capacidade civil da pessoa natural
Art. 2º - Personalidade civil da pessoa natural
Art. 3º e Art. 4º - Incapacidade absolutae relativa
Art. 5º - Maioridade civil
Art. 166, I – Nulidade de negócio jurídico praticado por absolutamente incapaz.
Art. 171, I – Anulabilidade de negócio jurídico praticado por relativamente incapaz.
Art. 181 – Impossibilidade de restituição do pagamento feito a um incapaz, na hipótese da anulabilidade da obrigação.
Art. 288, I, II e III – Inadmissibilidade para ser testemunha: menores de 16 anos; enfermos ou deficientes mentais, sem discernimento para a prática dos atos da vida civil; deficientes sensoriais, quando a ciência do fato que se quer provar dependa dos sentidos que lhes faltam.
Art. 928 e 932, I e II e Art. 933 – Responsabilidade Civil do incapaz; responsabilidade objetiva dos representantes legais.
Art. 1517 e Art. 1520 – Capacidade núbil e exceção à incapacidade núbil.
Art. 1548, I – Nulidade do casamento contraído por enfermo mental sem o necessário discernimento para os atos da vida civil.
Art. 1550, I, II e IV – Anulabilidade do casamento realizado por menor que não atingiu a idade núbil; por menor em idade núbil, quando não autorizado por seu representante legal e de pessoa incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco o consentimento.
Art. 1767 ao 1783 – Da curatela (combinados com o Art. 1177 ao Art. 1198, do Código de Processo Civil).
Art. 1860 ao Art. 1861 – Capacidade para testar (maiores de 16 anos + discernimento). Incapacidade superveniente do testador não invalidade o testamento. Superveniência da capacidade do testador não valida o testamento.
Vale ressaltar que, além do Código Civil, a Lei 8.069, de 13 de junho de 1990 (ECA), estabelece várias hipóteses limitativas e modificadoras da responsabilidade penal e da capacidade civil.
FATORES PSICOPATOLÓGICOS E INCAPACIDADE CIVIL
A expressão “loucos de todo o gênero”, designada no inciso II, do Art. 5º, do Código Civil de 1916, era criticada pela doutrina, pois acarretava uma série de confusões pelo conteúdo demasiado amplo que possuía.
Este termo foi substituído pela palavra psicopatas no Decreto no. 24559, de 03 de janeiro de 1934, que os distinguia em absoluta e relativamente incapazes. Essa norma jurídica, revogada pelo Decreto no. 99678, de 1990, também revogado pelo atual Código Civil, possibilitava ao juiz, no processo de interdição, fixar os limites da incapacidade civil, com base na gravidade da anomalia psíquica.
O Código Civil vigente, em seu Art. 3º, II, refere-se a todos os casos de anomalias mentais, de caráter permanente e duradouro, normalmente irreversível, decorrentes de enfermidade (doenças mentais congênitas ou adquiridas) ou deficiência mental (oligofrenias – patologia associada à incapacidade de raciocínio, debilidade mental), as quais tenham o condão de acarretar a privação do necessário discernimento para a prática dos atos da vida civil.Apesar de utilizar expressão abrangente “não tiverem o necessário discernimento”, a Lei Civil atual estabelece uma gradação para a deficiência mental, pois no Art. 4º., II, 2ª parte, considera como relativamente incapazes os que, “por deficiência mental, tenham o discernimento reduzido”.
Anomalia mental ou psíquica
É qualquer enfermidade ou deficiência mental, ou ainda o comprometimento do desenvolvimento intelectual que modifica o estado de sanidade mental de uma pessoa.
Enfermidade ou doença mental
É uma lesão à saúde, de efeitos mais ou menos prolongados, com ou sem cura. Qualquer pessoa, mentalmente sã, pode, por diversos fatores, desenvolver uma doença mental, podendo ou não recuperar a saúde.
DEFICIÊNCIA MENTAL
É um conceito extremamente largo que abarca muitos significados com diferenças significativas. Tal deficiência pode decorrer de algum distúrbio na evolução cerebral durante a gestação, ou nos primeiros anos de vida, acompanhado de anomalias fisiopsíquicas e de acentuado déficit intelectual.
O exercício dos atos e negócios jurídicos requer manifestação da vontade. Assim, a pessoa que, por qualquer motivo, ainda que transitório, não tenha condições físicas ou psíquicas para a manifestação da vontade é considerada como absolutamente incapaz, nos termos do Art. 3º, III, do Código Civil.
SURDOS-MUDOS
Os surdos-mudos que não puderem exprimir sua vontade são considerados absolutamente incapazes, conforme a hipótese elencada no Art. 3º, II, CC, ou então, relativamente incapazes, nos termos do Art. 4º, II ou III, cabendo ao juiz, no caso concreto, com auxílio da prova pericial, definir o grau de incapacidade, como em qualquer outro caso de redução da capacidade mental.
Embriaguez habitual
A embriaguez habitual e a dependência em drogas tóxicas, além dos mais diversos sintomas de ordem física, reduzem consideravelmente as habilidades mentais do ser humano.
O consumo moderado de álcool, em regra, não acarreta a limitação da capacidade. “Os que eventualmente bebem e se embriagam ou são usuários de drogas, mas sem vício, desde que não se encontrem sob efeito da droga ou do álcool, são plenamente capazes para a prática de atos da vida jurídica.
Contudo, uma pessoa que, no momento da embriaguez ou sob o efeito de drogas, pratique um ato ou negócio jurídico, pode vir a ser considerada como absolutamente incapaz para tanto, nos termos do Art. 3º, III, CC (não pode exprimir sua vontade por causa transitória). Embora tal pessoa não seja passível de interdição, o ato ou negócio jurídico que praticou pode vir a ser considerado nulo (Art. 104, CC, Art. 166, I). O exame da incapacidade transitória depende de averiguação da situação concreta.Vale lembrar que, tanto o alcoolismo quanto a toxicomania podem resultar em doenças mentais que, permanentemente, resultem na total impossibilidade de praticar os atos da vida civil. Desta forma, tanto a ingestão de álcool, quanto de drogas, pode acarretar a interdição com fundamento no Art. 3º, II, do Código Civil vigente.
“No transcurso do alcoolismo crônico, podem surgir síndromes psicopáticas, delírios alcoólicos, delírios de ciúme, epilepsias alcoólicas, delirium tremens, confusão mental alcoólica e demência alcoólica”.
“Da mesma forma, poderão os viciados em tóxicos que venham a sofrer redução da capacidade de entendimento, dependendo do grau de intoxicação e dependência, ser considerados, excepcionalmente, absolutamente incapazes pelo juiz, que procederá à curatela na sentença, conforme o nível de intoxicação e comprometimento.A sentença do juiz decretando a interdição e nomeando curador é de natureza declaratória, ou seja, a decisão não gera a incapacidade, mas tão somente a ocorrência dos fatos descritos na lei como causa da incapacidade.
Os excepcionais
O Art. 4º, III, CC, dispõe que são incapazes, relativamente a certos atos, ou à maneira de os exercer, os excepcionais sem desenvolvimento mental completo.
Ressalta-se que toda pessoa maior considerada legalmente incapaz devido a fatores psicopatológicos (Art. 3º, II e III, e 4º, II a IV) deve ser interditada para que um curador devidamente nomeado pelo Estado possa representá-la ou assisti-la nos atos da vida civil.
Os atos e negócios jurídicos praticados pelo incapaz, anteriores à interdição, já se encontravam, portanto, eivados de nulidade absoluta ou relativa. Contudo, deve se prestigiar a boa-fé das pessoas que contrataram com o incapaz. Se inexistentes indícios reveladores de que a pessoa havia perdido o discernimento ou o tinha em grau limitado, o terceiro de boa-fé não dever prejudicado.
De toda forma, os atos e negócios jurídicos praticados anteriormente à interdição devem ser apreciados sob a ótica da utilidade ou proveito que trouxeram para o incapaz.
RESPONSABILIDADE PENAL
Um laudo pericial a respeito da responsabilidade penal para avaliar a imputabilidade de uma gente delituoso trata-se de um documento do processo criminal, uma prova técnica que tem influência decisiva na sentença judicial e, consequentemente, na aplicação da pena (Art. 59, CP).
A doença mental ou o desenvolvimento mental incompleto ou retardado podem constituir causas de isenção ou diminuição de pena para o agente que praticou um delitopenal (Art. 26 e parágrafo único do Código Penal).
PERICULOSIDADE
A periculosidade é uma condição pessoal pessoal que consiste na probabilidade de que indivíduo venha a cometer ou reincidir em uma ação delituosa representando, desta forma, uma ameaça à comunidade social.
A periculosidade, uma vez diagnosticada, requer duas medidas: a proteção da sociedade do perigo anunciado e a proteção do indivíduo das consequências danosas que podem recair sobre si próprio no caso de uma ação criminosa. Caso a periculosidade tenha sua origem em uma doença mental, impõem-se um tratamento psiquiátrico.
No Direito Penal brasileiro, as avaliações de periculosidade são feitas, via de regra, com indivíduos que, em razão de apresentarem problemas emocionais, cometeram delitos, foram considerados inimputáveis e submetidos a uma medida de segurança para tratamento psiquiátrico. As avaliações da periculosidade visam aferir se houve uma cessão ou não da periculosidade, já que a existência desta foi atestada pela ação delituosa.
As avaliações da responsabilidade penal retrocedem ao momento do crime (retrospectivas). As avaliações de periculosidade têm caráter prospectivo (verifica a probabilidade de reincidência genérica ou específica).
 Parafilias 
Para = Desvio Filia = desejo 
É um transtorno sexual caracterizado por fantasias, desejos e/ou práticas sexuais intensas e recorrentes, envolvendo situações sexuais diferentes da realizada com um ser humano, adulto e vivo, com finalidade de prazer e/ou procriação. 
É o mesmo que transtorno de preferência. Antes chamada perversão sexual. 
São exemplos: a necrofilia, a pedofilia, o voyeurismo, o exibicionismo e o sadomasoquismo. 
Estudar as Parafilias é conhecer as variantes do erotismo em suas diversas formas de estimulação e expressão comportamental. 
A psicopatia sexual tem lugar quando a atividade sexual convencional ou desviada se dá através de um comportamento psicopático. 
Esta atitude psicopática deve ser suspeitada quando, por exemplo, há transgressão, através de uma conduta anti-social, voluntária, consciente e erotizada, realizada como busca exclusiva de prazer sexual. 
Também deve ser suspeitada de psicopatia sexual quando há maldade na atitude perpetrada, isto é, quando o contraventor é indiferente à idéia do mal que comete, não tem crítica de seu desvio e nem do fato deste desvio produzir dano a outros. O sexopata goza com o mal e experimenta prazer com o sofrimento dos demais. 
Essa compulsão da Parafilia severa pode vir a ocasionar atos delinqüências, com severas repercussões jurídicas. É o caso, por exemplo, da pessoa exibicionista, a qual mostrará os genitais a pessoas publicamente, do necrófilo que violará cadáveres, do pedófilo que espiará, tocará ou abusará de crianças, do sádico que produzirá dores e ferimentos deliberadamente, e assim por diante. 
A PERÍCIA PSIQUIÁTRICA NO DIREITO PENAL 
No Direito Penal (criminal) a perícia psiquiátrica visa estabelecer um diagnóstico e tem objetivo exclusivo de auxiliar o juiz a estabelecer a culpabilidade. Desta forma, para uma pessoa portadora de Transtorno Mental que comete algo ilícito, depois de constatada a condição mórbida de sua sanidade psíquica por perícia psiquiátrica, não será possível atribuir-lhe a culpabilidade. Assim sendo, diante de uma situação indicativa de possível Transtorno Mental, compete exclusivamente a autoridade judicial a solicitação da perícia. 
Nessas circunstâncias, reconhece-se que essa pessoa não possui a capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com este entendimento, conseqüentemente, não pode ser rotulado como criminoso. QUAIS ESTRUTURAS DO CÉREBRO ENVOLVIDAS COM O COMPORTAMENTO E CONDUTA SEXUAL? 
O HIPOTALAMO 
É o principal centro da expressão emocional e do comportamento sexual 
Pode-se identificar o portador dessa doença através: 
• de seu comportamento que pode sofrer mudanças repentinas 
• (ter atitudes agressivas e impulsivas), 
• sangramentos nasais, 
• fortes dores de cabeça, 
• corpo mais quente do que o normal, 
• suor descontrolado mesmo nas extremidades. 
PSICOSSEXUALIDADE
O instinto sexual objetiva a perpetuação da espécie humana.
LIBIDO: é a manifestação mental do instinto sexual. Tal energia psíquica não está atrelada exclusivamente aos órgãos genitais. 
Podem existir outras manifestações da libido: a) libido narcisista, na qual a energia sexual está orientada para outras regiões do próprio corpo; b) libido feiticista , cuja manifestação ocorre para objetos, pessoas ou certas regiões de outras pessoas; c) libido sublimado, na qual a energia sexual direciona-se para outras atividades como atividades intelectuais, religiosas, sociais, etc.
TRANSTORNOS DA SEXUALIDADE: PSICOSSEXUALIDADE ANÔMLA 
São distúrbios qualitativos ou quantitativos do instinto sexual, também chamados de parafilias, podendo existir como sintoma numa perturbação psíquica, como intervenção de fatores orgânicos glandulares e simplesmente como questão da preferência sexual. 
DESVIOS SEXUAIS
Anafrodisia. É a diminuição ou deterioração do instinto sexual no homem devido, geralmente, a uma doença nervosa ou glandular. Tal desvio interessa ao Direito na medida em que pode levar à anulação do casamento por defeito físico irremediável, desconhecido pelo cônjuge e anterior ao casamento. (o artigo 1.557 do Código Civil, inciso III, em um rol taxativo, cita como uma das causas justificadoras para a anulação do casamento civil, por erro essencial, a ignorância de defeito físico irremediável ou de moléstia grave e transmissível). Em Direito Penal, pode importar na negação da autoria de coito criminoso.
Frigidez. Distúrbio do instinto sexual que se caracteriza pela diminuição do apetite sexual na mulher. É o mais comum. A frigidez temporária não interessa ao Direito, mas apenas a irremediável (de cunho patológico) que pode levar a anulação do casamento, se ignorada pelo cônjuge e anterior ao casamento.
Erotismo. Manifesta-se pela tendência abusiva dos atos sexuais. Satirismo nos homens e ninfomania nas mulheres. 
Auto-erotismo. É o transtorno no qual o gozo sexual prescinde da presença do sexo oposto. É o coito sem parceiro, apenas na contemplação ou na presença da pessoa amada. 
- Obs.: Para o Direito, o erotismo interessa na medida que os portadores de tal desvio podem praticar delitos como o atentado violento ao pudor e, civilmente, violar deveres normatizados na relação jurídica do casamento e da união estável.
Erotomania. Forma de erotismo mórbida no qual o indivíduo é levado por uma idéia fixa de amor e tudo nele gira em torno dessa paixão, que domina e avassala todos os seus instantes. Os erotômanos podem ser tímidos, ingênuos, discretos ou importunos e insolentes, passíveis de atentar contra a pessoa amada.
Frotteurismo. É um desvio da sexualidade em que os indivíduos se aproveitam de aglomerações em transportes públicos ou em outros locais de aglomeração com o objetivo de ―esfregar ou encostar seus órgãos genitais, principalmente em mulheres, sem que a outra pessoa ou identifique suas intenções. 
Exibicionismo. São indivíduos levados pela obsessão impulsiva de mostrar seus órgãos genitais, sem convite para a cópula, apenas por um estranho prazer incontrolável. Na mulher, o que pode ocorrer (e não se trata de desvio sexual), é o pseudo-exibicionismo, que é a necessidade de se exibir por meio dos generosos decotes, minissaias, calças justas, etc., como forma de chamar a atenção. 
Narcisismo. É a admiração pelo próprio corpo ou o culto exagerado da própria personalidade e cuja excitação sexual tem como referência o próprio corpo (a libido volta-se para o ego). 
Mixoscopia. É um transtorno da preferência sexual que se caracteriza pelo prazer erótico despertado em certos indivíduos em presenciar o coito de terceiros. Na França são chamados de Voyeurs. 
Fetichismo. Trata-se de uma absorção completa de amor por uma determinada parte do corpo ou por objetos pertencentes à pessoa amada. 
Pluralismo. Tambémchamado de troilismo ou ménage à trois. Consiste na prática sexual em que participam três ou mais pessoas. No Brasil é chamado de suruba. 
Swapping. Prática heterossexual que se realiza entre integrantes de dois ou mais casais. Conhecido como troca de casais. 
Gerontofilia. Também chamada crono-inversão. Consiste na atração de indivíduos jovens por pessoas de excessiva idade.
Urolagnia. Consiste na excitação de ver alguém no ato da micção ou apenas em ouvir o ruído da urina ou ainda urinando sobre a parceira ou esta sobre o parceiro. 
Coprofilia. É a perversão em que o ato sexual se prende ao ato da defecação ou ao contato das próprias fezes. Observar o ato de defecar causa excitação à estas pessoas. 
Coprolalia. Consiste na necessidade de alguns indivíduos em proferir ou ouvir de alguém palavras obscenas a fim de excitá-los. Podem ser ditas antes ou depois do coito no intuito de alcançarem o orgasmo.
Pigmalioinismo. É o amor exagerado e anormal pelas estátuas, também denominado iconomania ou iconolagnia. Interessa ao Direito nos casos de ultraje público ao pudor.
Dolismo. Termo vem de ―doll‖ (boneca). É a atração que o indivíduo tem por bonecas e manequins, olhando ou exibindo-as, chegando a ter relações com ela. 
Donjuanismo. Personalidade que se manifesta compulsivamente às conquista amorosas, sempre de maneira ruidosa e exibicionista.
Edipismo. É a tendência ao incesto, isto é, o impulso do ato sexual com parentes próximos. 
Onanismo. É o impulso obsessivo à excitação dos órgãos sexuais, comum na puberdade. É a masturbação, atribuindo o nome de Onan, personagem bíblico que nada tinha a ver com a masturbaçãoABERRAÇÕES OU PERVERSÕES SEXUAIS
Riparofilia. Manifesta-se pela atração de certos indivíduos por pessoas desasseadas, sujas, de baixa condição social e higiênica. Mais comum no homem. 
Vampirismo. Satisfação erótica quando na presença de certa quantidade de sangue, ou, em algumas vezes, obtida através de mordeduras na região lateral do pescoço. 
Bestialismo. Chamado também de zoofilismo, é a satisfação sexual com animais domésticos. 
Necrofilia. Manifesta-se pela obsessão e impulso de praticar atos sexuais com cadáveres. 
Sadismo. Desejo e dos com o sofrimento da pessoa amada, exercido pela crueldade do pervertido, podendo chegar à morte. Também chamado de algolagnia ativa. 
Masoquismo. É a busca de prazer sexual pelo sofrimento físico ou moral. Também chamado de algolagnia passiva. 
Sadomasoquismo: associação do sadismo e do masoquismo. O ponto fundamental para a gratificação sexual é a dor. 
PEDOFILIA É a perversão sexual que se manifesta pela predileção erótica por crianças, indo desde os atos obscenos até a prática de atos libidinosos, denotando comprometimento psíquico. Envolve pensamentos e fantasias eróticas repetitivas ou atividade sexual com crianças menores de 13 anos de idade. Está muito comumente associado a casos de incesto, ou seja, a maioria dos casos de pedofilia envolve pessoas da mesma família (pais/padrastos com os filhos e filhas). 
NECROFILIA
A Necrofilia é um tipo de Parafilia onde a pessoa sente impulso e atração sexual por cadáveres. 
A Psiquiatria Forense se interessa, predominantemente, pela forma grave, que para se caracterizar exige os seguintes requisitos: 
1. Caráter opressor, com perda de liberdade de opções e alternativas. O parafílico não consegue deixar de atuar dessa maneira. 
2. Caráter rígido, significando que a excitação sexual só se consegue em determinadas situações e circunstâncias estabelecidas pelo padrão da conduta parafílica. 
3. Caráter impulsivo, que se reflete na necessidade imperiosa de repetição da experiência. 
Trata-se de uma grave perturbação instintiva que, repercutindo profundamente na esfera psíquica, manifesta-se em atos que se impõem de forma compulsiva e em caráter reincidente sobrelevando os temores e escrúpulos morais que a ilicitude e a hediondez de sua pratica talvez pudesse suscitar. O cadáver de que o necrófilo se serve pode ser o da própria vitima dos impulsos sádicos que, em certos casos, o animam. 
Sobre esse cadáver sacia seu erotismo mórbido, antes ou depois de lhe produzir extensas e profundas lesões, como a evisceração, a mutilação o espostejamento (esquartejamento), etc . 
Em outras manifestações necrofílicas menos extremadas, o agente não martiriza e não mata sua vitima, mas simplesmente procura o cadáver onde possa ser encontrado, para nele consumar qualquer tipo de cópula, ou então apenas se deleitar em contemplá-lo e apalpá-lo, enquanto se entrega a masturbação. 
Juridicamente a necrofilia constitui crime contra o respeito aos mortos , previsto no Capitulo II do Titulo V do Código Penal, em sua parte Especial, que considera aos casos de violação de sepultura (art.210) e vilipendio de cadáver (art. 212) 
Conceito de Imputabilidade
É o indivíduo mentalmente que é capaz de entender o caráter ilibado do fato. (Pode ser punido)
Conceito de imputável 
É isento de pena, o agente que, por doença mental ou desenvolvimento mental incompleto ou retardado, ou proveniente de caso fortuito ou força maior, não possuía, ao tempo da ação ou da omissão, a plena capacidade de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse entendimento.
Conceito de semi-imputável 
A semi-imputabilidade, redução da capacidade de compreensão ou vontade, não exclui a imputabilidade. Sendo constatada, o juiz poderá reduzir a pena de 1/3 a 2/3 ou impor medida de segurança. Para a aplicação da medida de segurança é necessário que o laudo de insanidade mental indique como recomendável essa opção.
Em que consiste o chamado “depoimento sem dano”?
O depoimento sem dano consiste na oitiva judicial de crianças e adolescentes que foram supostamente vítimas de crimes contra a dignidade sexual por meio de um procedimento especial que consiste no seguinte: a criança ou o adolescente fica em uma sala reservada, sendo o depoimento colhido por um técnico (psicólogo ou assistente social), que faz as perguntas de forma indireta, por meio de uma conversa em tom mais informal e gradual, à medida que vai se estabelecendo uma relação de confiança entre ele e a vítima. O juiz, o Ministério Público, o réu e o Advogado/Defensor Público acompanham, em tempo real, o depoimento em outra sala por meio de um sistema audiovisual que está gravando a conversa do técnico com a vítima.

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