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Caderno de Filosofia

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Caderno de Filosofia – Professo Cunha
A Filosofia é inerente ao se humano, pois o homem pensa, reflete, questiona.
A Filosofia nasce segundo Aristóteles a admiração, segundo Platão, o homem observa o mundo que o rodeia e tenta explica-lo, trazer uma resposta para os fenômenos, aquilo que lhe causa espanto.
Sendo assim a Filosofia nasce com esse questionamento, e com esse questionamento surgem respostas, e dessas respostas novas duvidas e assim sucessivamente. É por isso que K Jaspers, destacava que “Filosofia é estar a caminho”, estar a caminho da “verdade do conhecimento”. A Filosofia busca desvendar a realidade utilizada essencialmente aquilo que é imposto.
O Direito vai sempre se contentar com a critica da Filosofia, porque a Filosofia incomoda o Poder, ou seja a Filosofia é um mal necessário para o próprio desenvolvimento do Direito.
Mito
O homem como vem observa, o mundo ao seu redor, esse mundo que era hostil. Se observarmos as pinturas das cavernas, nós constataremos que o homem primitivo visava a comunicação, a reflexão, talvez até se comunicar com o divino.
O homem primitivo observa o fenômeno que lhe inquietava (embora não tivesse as ferramentas e as explicações científicas que temos hoje em dia), ele tentava buscar uma explicação para compreender os fenômenos, que geralmente ele atribuía a divindade. Ex: o trovão, não sabendo explicar cientificamente o fenômeno ele atribui esse fenômeno a um “deus”. Alguns autores acreditam que i mito seria desprovido de racionalidade, isso não é verdade pois o homem primitivo analisava o fenômeno, se abstraia para uma explicação, o Mito é transmitido através de geração para geração.
Rito
O ritual é uma forma de ligação do homem mítico, do homem da caverna com o acontecimento original. O Rito tem a função de perpetuar o mito, de conduzir o homem a origem.
Grécia Antiga
Por que a Filosofia nasce na Grécia Antiga? Primeiro fator é o geográfico, que permitiu que os gregos tivessem contato com outros povos civilizados, os egípcios, os persas, e outros. O segundo fator, os gregos tiveram intercambio comercial técnicas agrícolas, e militares, esse fator econômico favoreceu o desenvolvimento da Atenas tanto é que a moeda ateniense virou uma referencia para a Grécia. Um dos principais fatores é que em Atenas eles adotam a “democracia”. Democracia é a junção de duas palavras gregas demo (povo) kratia (governo).
Democracia Grega
Com advento da democracia surge à necessidade do jovem grego se destacar na praça publica, por tanto surgem os pensadores, professores que pretendiam ensina-los a alcançar esse objetivo. 
Sofitas
A tradição da Filosofia tem sido retratar os sofistas como (enganadores), por que eles talvez pretendessem ensinar aquilo que talvez não fosse possível ensinar, ex: a virtude, a ética, a oratória, vendiam conhecimento, porém a partir do século XIX há uma releitura do sofista e de sua importância para a Filosofia e principalmente para a Filosofia do Direito, sendo assim três sofistas se destacam na história do pensamento: Parmênides, Protágoras, e Górgias. O primeiro deles, Parmênides entra para a história com dois fatores importantes, primeiro ele é responsável por uma das teorias mais complexas da Filosofia, retratada por Platão no Diálogo de Platão chamada Parmênides. Segundo ele é considerado pai da Filosofia e responsável por Sócrates trilhar sua vida na Filosofia. Segundo deles é Protágoras este Filosofo é extremamente importante para a Filosofia do Direito (O Homem é a medida de todas as coisas). Com esse frase ele lança o homem no centro do questionamento ou seja, a partir do homem como medida que se questionará as leis, a justiça a democracia, etc. (temas importantes do Direito). * Ele defendia com paixão um ponto de vista e com a mesma paixão um ponto de vista oposto.
O terceiro é Górgias, Górgias foi um grande orador em Atenas, Sócrates engajava em uma discussão com ele sobre a oratória e a justiça, Sócrates defende que um bom discurso, o discurso verdadeiro é o discurso honesto e sem sedução, mesmo que o locutor cais na impopularidade, deve-se dizer o que o publico precisa ouvir e não o que o publico quer ouvir.
Sócrates comparou o discurso de Górgias com a sedução, se nós observamos a herança de Sócrates constataremos que o homem deve manter o discurso verdadeiro custe o que custar, contudo observando as ideias de Górgias percebemos que o mundo ocidental é essencialmente georgiano, o Direito é sedução, a politica é sedução. Essa é a importância dos sofistas para o Direito e para a Filosofia do Direito.
Segundo alguns Sócrates foi sofista, contudo a maioria dos filósofos acreditava que Sócrates era anti-sofista. Segundo alguns existem três correntes para a existência de Sócrates; a primeira acreditava que Sócrates nunca teria existido que teria sido um personagem criado por Platão, para expor sua Filosofia, suas ideias, (essa é a corrente menos aceita). Uma segunda corrente acreditava que Sócrates foi retratado de forma fiel por Platão nos seus diálogos (essa foi uma corrente aceita por algum tempo). A terceira corrente acreditava que de fatos Sócrates é retratado fielmente por Platão, porém Platão se utiliza de Sócrates para impor suas ideias (essa é a corrente mais aceita no mundo nos dias de hoje).
São quatro as fontes histórias de Sócrates; a primeira é Platão, Platão foi discípulo de Sócrates e esteve presente em seu julgamento, dois; Xelofonte foi um seguidor se Sócrates, também esteve no julgamento de Sócrates e também escreveu a apologia de Sócrates, terceiro; Aristóteles escreveu uma peça de teatro ridicularizando Sócrates e por fim Aristóteles.
Platão
Platão é um discípulo apaixonado por Sócrates.
Segundo alguns autores Platão teria escrito uma utopia onde propunha uma sociedade justa e igualitária, essa é a obra “A Republica”, porém nessa obra percebemos também o totalitarismo de Platão um Platão anti opinião publica. Platão se desiludiu com a democracia ateniense que ela condenou o homem mais sábio que foi Sócrates.
Platão dividia a realidade em dois planos o mundo ideal e o mundo real. As coisas existem em si no mundo ideal, sendo que elas se refletem no mundo real, sendo assim Platão acreditava que nossa alma uma dia comt3emplou as coisas do mundo ideal, as coisas como verdadeiramente são, nossa alma aqui na terra apenas reconhece aquilo que um fia já comtemplou no mundo ideal.
Platão para demonstrar sua teoria do conhecimento e sua ideologia politica ele utiliza a Alegoria da Caverna, ele exemplifica uma sociedade onde as pessoas estão de costas para a entrada da caverna, la fora as coisas existem em si, onde verdadeiramente são, porém eles estão amarrados e só podem observar apenas o fundo da caverna onde vem reflexos de sombras, contudo um desses elementos consegue se libertar e vai até lá fora conhecer o mundo em si. Quando ele volta, ele tenta libertar os de mais, não aceitando fará o mesmo que fez com Sócrates. A sociedade mataria como Atenas matou o mais sábio dos homens, sendo assim Platão acreditava que o filosofo não tem lugar na cidade a não sei como Rei.
Aristóteles 
Não podemos de esquecer que Aristóteles foi discípulo de Platão e professor de Alexandre o grande. Existe um quadro pintado por Rafael, chamado a história da Filosofia, no centro desse quadro nós observamos Platão apontando para cima, para o mundo ideal, e Aristóteles com a obra Ética de Nicômaco em uma das mãos e com a outra apontando para o mundo natural. O pensamento de Aristóteles em tese ficou dividido pelo ocidente, o oriente trabalhou com sua física, balística. Aristóteles acreditava que o homem seria um “animal politico”, pois ele tinha uma vocação natural para viver em sociedade, uma vocação natural para cooperar e alcançar o bem comum com seu semelhante, segundo Aristóteles o homem que vive só, ou seria um deus ou seria uma besta. (Existem autores que acham que o homem vive em sociedade não por vocação, mas por força de um contrato). Aristóteles deu uma imensa contribuição para o Direito, Aristóteles sepreocupou bastante com a questão da justiça e da lei, para ele a lei tem uma característica essencial a ser analisada: ela é geral, ela é para todos. Tendo em vista que a lei possui esse aspecto geral, em determinados casos ela se revelará injusta ou de difícil aplicação, nesses casos Aristóteles propunha a equidade, a equidade é a retificação da lei, daquilo que ela se revela injusta ou de difícil aplicação. 
Justo por lei justo por natureza?
Segundo Aristóteles o justo é naturalmente justo, não é a lei que cria ou define o que é justo, pois se assim fosse as leis dos tiranos seriam justas, portanto para exemplificar a sua teoria sobre a justiça, nós temos dois exemplos: o primeiro é o “leito de procusto” procusto seria uma assaltante que vivia nas montanhas e pegava suas vitimas e as coloca num leito se fosse maior que a cama ele lhes serrava as partes excedentes e se fosse menor ele as esticava. Onde está a cama temos a lei, onde está o homem temos o homem, onde temos a vitimas temos os humanos. O segundo exemplo é a régua de lesbos, na ilha de lesbos existe uma régua que se molda as diferentes formas das pedras, as pedras são diferentes, portanto as pedras seriam os cidadãos e a régua a lei.
Diante disso concluímos que a justiça em Aristóteles, está mais para a régua de lesbos do que para o leito de procustos. Esse pensamento aristotélico, ele passa por Roma e adentra a Idade Média. 
O Cristianismo se divide em duas fases: Patrística e Escolástica
 
 Patrística > S. Agostinho > Platão
CRISTIANISMO} 
 Escolástica> Sto. Tomas de Aquino > Aristóteles
No começo o cristianismo surge como uma doutrina moral e ética na Palestina, porém ele ganha um corpo jurídico e politico. Casamento de conveniência entre Império Romano e o Cristianismo. A Patrística vai desde o inicio do cristianismo até o reinado de Carlos Magno, a história assim determinou o maior expoente que temos desse período é Santo Agostinho.
Santo Agostinho
Santo Agostinho viveu por volta de 450d.c., ele foi bastante influenciado por Platão, Santo Agostinho na sua obra “Cidade de Deus”, ele discorre sobre o homem e sua teoria do estado, Santo Agostinho dividia tal como Platão dividia dois mundos, a cidade terena e a cidade de Deus. Segundo Santo Agostinho a cidade terena e imperfeita, estava fadada, destinada ao pecado a imperfeição. Santo Agostinho acreditava que um dia a cidade terena participaria dar beatitudes eternas, pois como está na Bíblia, ela será substituída pela cidade divina. Essa visão pessimista da cidade terena, esse desprezo pelo estado terreno deve ser levado em conta três fatores.
Primeiro: Santo Agostinho tinha sob seus olhos o declínio do Império Romano, o declínio politico e moral do Império Romano.
Segundo: Santo Agostinho tinha presídios pecados narrado na Bíblia. 
Terceiro: Santo Agostinho tinha seus próprios pecados narrados na livro “As Confeições”, ora a doutrina politica de Santo Agostinho consiste no desprezo do estado terreno enaltecendo a vida depois da morte.
São Tomas de Aquino e a Idade Média
Primeiro lugar temos, que salientar que a Idade Média foi extremamente fértil no campo do conhecimento: temos a arte gótica, a arte românica, a arquitetura igual, no campo da literatura, a cantiga de amigo, de amor, de escarnio e mal dizer, na Filosofia temos Agostinho, Abelardo, Anselmo, Ambrósio, São Tomas de Aquino, nos mosteiros que temos as grandes descobertas cientificas, a alquimia, os perfumes, a cerveja, o vinho, o licor. O mosteiros com grandes bibliotecas, se hoje temos Platão, Aristóteles no original devemos aos mosteiros da Idade Média, os padra copista.
O Maior expoente na escolástica é São Tomas de Aquino
São Tomas de Aquino foi influenciado por Aristóteles (lembrando que Platão influenciou Santo Agostinho). São Tomas de Aquino também foi importante para a Filosofia do Direito, em sua obra suma teológica em nove volumes em português, ele resume toda sua obra, tudo sobre o homem, sobre Deus e sobre o estado. Ele também é chamado de doutor angélico. São Tomas de Aquino defendeu muito daquilo que já foi defendido por Aristóteles. Uma das maiores contribuições que ele fez para o Direito consiste na divisão que ele faz sobre a lei, ele diferencia em três leis. A primeira; é a lei eterna ou divina, a lei eterna conste na própria razão divina, nas forças organizadora e criadora do todo, a física corrobora com essa tese Bíblica. Segunda; é a lei natural, ora alguns confundem a lei natural com a lei divina, para alguns ela seria a mesma coisa, com tudo nós chamamos de lei divina quando ela provém de Deus, e lei natural quando ela emana do coração dos homens, aquela quando que de igual modo nasce em todos os lugares. Terceira; lei humana com a finalidade de evitar o caos, disciplinar a vida em sociedade. São Tomas de Aquino nos deixa duas perguntas: Devemos cumprir a lei humana quando ela contrariar as outras duas leis? Até que ponto o homem deve obedecer ao estado? São Tomas de Aquino acreditava que a lei humana deve ser aplicada sempre, pois sem ela teremos o caos, com tudo nós não aplicaremos a lei quando ela contrariar a lei natural e a lei divina por consequência o homem deve obediência limitada ao estado.
Positivismo - Século XIX
Positivismo surge no séu

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