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Aula 02

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Ciências Sociais
Profa. Dra. Edna Raquel Hogemann
Aula 2
2
O fenômeno estatal e as teorias naturalistas
O ser humano seria naturalmente gregário e a cidade é o fim (telos), a causa final da associação humana. 
O Estado é uma instituição natural, necessária e que decorre da natureza humana. 
Precede a família e até mesmo o indivíduo, tendo em vista que responde a este citado impulso social. 
Por isso, é um animal político (zoon politikon) inclinado a fazer parte de uma sociedade política. 
3
Teorias contratualistas
O contratualismo é uma linha teórica central que abarca várias concepções particulares, com características diversas, todas unidas pela ideia central de que o Estado é fruto de um contrato (ou pacto) entre seres humanos.
4
O contratualismo hobbesiano
A visão antropológica. 
O estado de natureza em Hobbes.
O contratualismo hobbesiano.
Na visão de em Hobbes, as finalidades do Estado são:
Representar os cidadãos, 
Assegurar a ordem;
Ser a única fonte da lei porque a soberania, sendo absoluta, dita o que é justo e o que é injusto.
5
O Contratualismo lockeano 
O Estado de natureza em Locke
Não é um estado de luta, mas de cooperação, sob o signo da racionalidade humana.
E se o governo não for capaz, por meio das leis, de garantir os direitos à vida, à liberdade e à propriedade?
O pacto de consentimento de John Locke reconhece o direito de resistência e com isso justifica o Estado liberal.
6
O Contratualismo Rousseauniano
O homem nasce bom, a sociedade é que o corrompe.
Dentre os contratualistas, Rousseau é aquele que assume posição teorizante que mais se aproxima do princípio democrático e da democracia plebiscitária de participação direta do povo.
7
Estado e dominação segundo Weber
O Estado é a única fonte do direito de uso à violência - “relação de homens dominando homens” e essa relação é mantida por meio da violência (força) considerada legítima. 
Três tipos puros de dominação legítima:
a) dominação tradicional
b) dominação carismática
c) dominação legal (racional-legal)
toleceria.blogspot.com
8
Estado e dominação para Durkheim
“O Estado não se move com suas próprias forças, ele tem de seguir o rastro dos obscuros sentimentos da multidão. Ao mesmo tempo, entretanto os poderosos meios de ação de que dispõe o tornam capaz de exercer uma pesada repressão sobre os mesmos indivíduos de quem, por outro lado, permanece servo”
9
Justificação e desaparecimento do Estado
Diversas teses estão construídas em torno de três ideias principais:
ineficácia do Estado; 
ausência de capacidade do Estado para enfrentar e dar solução aos problemas globais;
ONU, OTAN, OMC, FMI, Banco Mundial, Tribunal Internacional Penal, entre diversas outras, formam uma espécie de rede na qual a prerrogativa da autoridade não seria somente dos Estados. 
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Ciências Sociais
Profa. Drs. Edna Raquel Hogemann
Atividade 01
11
Teste seus conhecimentos
Na charge acima, a que tipo de soberania seria possível dizer que a Graúna (o pássaro, personagem do cartunista Henfil) está referenciando, aquela pensada no contratualismo hobbesiano ou aquela pensada no contratualismo Rousseau? Justifique.
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PRÓXIMA AULA
Na próxima aula, você estudará os seguintes assuntos:
•	Elementos essenciais do Estado;
•	Conceito e características do Território, Povo e Soberania nacional;
•	Da representação diplomática e dos aspectos relativos ao reconhecimento internacional.

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