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Revisao Avaliacao de Aprendizagem Bimestral 1 Direito Penal 3 UniProjecao Campus I 20170914 1759

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Exercícios de Revisão
	ESCOLA DE CIÊNCIAS JURÍDICAS E SOCIAIS
	
	Avaliação de Aprendizagem Bimestral 1
	
Nome: _Pâmella de Oliveira Souza________________________________________________ Matrícula: 201359447
Curso: Direito
Disciplina: Direito Penal 3 Turma: 4AM
Prof. Me. Welliton Caixeta Maciel
BLOCO I – Questões Dissertativas
Observação: respostas que contenham apenas as expressões “sim” ou “não” não serão consideradas, bem como a mera indicação de artigo legal ou a resposta que apresente teses contraditórias. 
1. Félix, objetivando matar Paola, tenta desferir-lhe diversas facadas, sem, no entanto, acertar nenhuma. Ainda na tentativa de atingir a vítima, que continua a esquivar-se dos golpes, Félix, aproveitando-se do fato de que conseguiu segurar Paola pela manga da camisa, empunha a arma. No momento, então, que Félix movimenta seu braço para dar o golpe derradeiro, já quase atingindo o corpo da vítima com a faca, ele opta por não continuar e, em seguida, solta Paola, que sai correndo sem ter sofrido sequer um arranhão, apesar do susto. Nesse sentido, com base apenas nos dados fornecidos, poderá Félix ser responsabilizado por tentativa de homicídio?
Félix não poderá ser responsabilizado pela tentativa de homicídio. O agente iniciou a execução e não conseguiu de imediato a morte da vítima. Contudo, ainda tinha meios ao seu dispor para prosseguir no ataque e concretizar a morte, porém voluntariamente resolve não fazer, caracterizando assim a desistência voluntária que estabelece que ele responderá somente pelos atos já praticados, com fulcro no artigo 15 do Código Penal. 
2. Mário está sendo processado por tentativa de homicídio uma vez que injetou substância venenosa em Luciano, com o objetivo de matá-lo. No curso do processo, uma amostra da referida substância foi recolhida para análise e enviada ao Instituto de Criminalística, ficando comprovado que, pelas condições de armazenamento e acondicionamento, a substância não fora hábil para produzir os efeitos a que estava destinada. Mesmo assim, arguindo que o magistrado não estava adstrito ao laudo, o Ministério Público pugnou pela pronúncia de Mário nos exatos termos da denúncia. Com base apenas nos fatos apresentados, responda justificadamente se o magistrado deveria pronunciar Mário, impronunciá-lo ou absolvê-lo sumariamente. 
O magistrado deverá absolvê-lo sumariamente, tendo em vista que a conduta do agente é atípica por tratar-se de crime impossível por absoluta ineficácia do meio, conforme preleciona o artigo 17 do Código Penal. 
3. Wilson, extremamente embriagado, discute com seu amigo Junior na calçada de um bar já vazio pelo avançado da hora. A discussão torna-se acalorada e, com intenção de matar, Wilson desfere quinze facadas em Junior, todas na altura do abdômen. Todavia, ao ver o amigo gritando de dor e esvaindo-se em sangue, Wilson, desesperado, pega um táxi para levar Junior ao hospital. Lá chegando, o socorro é eficiente e Junior consegue recuperar-se das graves lesões sofridas. Com base apenas nas informações dadas, responda, fundamentadamente, aos itens a seguir:
a) É cabível responsabilizar Wilson por tentativa de homicídio?
Não é crível responsabilizar Wilson por tentativa de homicídio, visto que o agente mesmo tendo praticado todos os atos executórios ao seu alcance, em seguida praticou um ação que evitou o resultado, caracterizando assim o arrependimento eficaz. 
b) Caso Junior, mesmo tendo sido socorrido, não se recuperasse das lesões e viesse a falecer no dia seguinte aos fatos, qual seria a responsabilidade jurídico-penal de Wilson?
Nesse caso, responderá pelo crime de homicídio consumado, pois a ação de socorro não foi apta a impedir o evento morte, não sendo exitosa sua conduta consequentemente não se beneficiando o benefício acima descrito. 
4. Murilo, com intenção de matar Rodolfo, desferiu cinco facadas contra a região torácica deste. Posteriormente, com intenção de ocultar o cadáver para que o crime não fosse descoberto, jogou o corpo em um rio próximo ao local do fato. Em posterior exame de corpo de delito, constatou-se que Rodolfo não falecera em razão das facadas, mas sim do afogamento. Discorra acerca da conduta de Murilo e tipifique-a. No seu texto, discorra, necessariamente, a respeito das justificativas para a tipificação adotada. 
Murilo responderá pelo crime de homicídio qualificado, pois ele tinha vontade livre e consciente de concretizar ato ilícito, o dolo, e a qualificação se dá em razão da causa morte, o afogamento, que está elencado nos casos do artigo 121 § 2°, inciso III do CP.
5. Erika e Ana Paula, jovens universitárias, resolvem passar o dia em uma praia paradisíaca e, de difícil acesso (feito através de uma trilha), bastante deserta e isolada, tão isolada que não há qualquer estabelecimento comercial no local e nem mesmo sinal de telefonia celular. As jovens chegam bastante cedo e, ao chegarem, percebem que além delas há somente um salva-vidas na praia. Ana Paula decide dar um mergulho no mar, que estava bastante calmo naquele dia. Erika, por sua vez, sem saber nadar, decide puxar assunto com o salva-vidas, Wilson, pois o achou muito bonito. Durante a conversa, Erika e Wilson percebem que têm vários interesses em comum e ficam encantados um pelo outro. Ocorre que, nesse intervalo de tempo, Wilson percebe que Ana Paula está se afogando. Instigado por Erika, Wilson decide não efetuar o salvamento, que era perfeitamente possível. Ana Paula, então, acaba morrendo afogada. Nesse sentido, atento(a) apenas ao caso narrado, indique a responsabilidade jurídico-penal de Erika e Wilson, fundamentadamente.
Wilson responderá pelo crime de homicídio consumado, artigo 121 do Código Penal, por ter o dever legal de proteger Ana Paula de eventual afogamento, diante da qualidade de garantidor que se encontra devido a sua profissão de salva- vidas, conforme preleciona o artigo 13 § 2°, alínea a, do CP.
 Com relação à Erika, sua responsabilidade jurídico-penal será também de homicídio consumado previsto no artigo 121 do Código Penal por ter induzido Wilson a não cumprir com o seu dever legal, respondendo na qualidade de partícipe. Tal fato ocorre por que o Direito Penal brasileiro adotou a teoria monista que declarada que autor e participe respondem pelo mesmo tipo penal. 
6. Há muito tempo Maria encontra-se deprimida, nutrindo desejos de acabar com a própria vida. João, sabedor dessa condição, e querendo a morte de Maria, resolve instigá-la a se matar. Pondo seu plano em prática, João visita Maria todos os dias e, quando ela toca no assunto de não ter mais razão de viver, que deseja se matar, pois a vida não faz mais sentido, João a estimula e a encoraja a pular pela janela. Um belo dia, logo após ser instigada por João, Maria salta pela janela de seu apartamento e, por pura sorte, sofre apenas alguns arranhões, não sofrendo qualquer ferimento grave. Considerando apenas os fatos apresentados, responda, de forma justificada, aos seguintes questionamentos:
a) João cometeu algum crime?
 Estamos diante de uma conduta atípica, pois seus atos não se amoldam a nenhuma figura típica descrita no código penal, não devendo então responder por nenhum crime. 
b) Caso Maria viesse a sofrer lesões corporais de natureza grave em decorrência da queda, a condição jurídica de João seria alterada?
A condição jurídica de João seria alterada, a sua conduta se enquadraria no tipo previsto no artigo 122 do Código Penal, como induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio.
7. Penélope, grávida de 6 meses, foi atingida por disparo de arma de fogo efetuado por Teobaldo, cuja intenção era matar a gestante e o feto. Socorrida por populares, a vítima foi levada ao hospital e, em decorrência das lesões sofridas, perdeu o rim direito. O bebê nasceu e, alguns dias depois, em virtude dessas circunstâncias, morreu. Considerando a situação hipotética apresentada, tipifique a(s) conduta(s)de Teobaldo.
Teobaldo praticou o crime de tentativa de homicídio em relação à Penélope, pois agiu com dolo de matar Penelope, não se consumando por motivos alheios a sua vontade e o crime de aborto provocado por terceiro sem o consentimento da vítima, conduta prevista no artigo 125 do Código Penal. 
8. Lucélia, em crise de depressão, decidiu suicidar-se, no que foi instigada por Sílvia. Assim, atirou-se do segundo andar de um edifício, mas não conseguiu lograr seu intento, tendo sofrido apenas lesões corporais leves. Considerando a situação hipotética apresentada, redija um texto dissertativo que tipifique, de forma fundamentada, a conduta de Sílvia.
Silvia não praticou crime algum, por que sua conduta não se amolda a nenhum tipo penal. Para caracterizar o crime de induzimento, instigação ou auxílio ao suicídio, a vítima necessariamente precisar sofrer lesões de natureza grave. 
BLOCO II – Questões Objetivas
1. Ana e Bruna desentenderam-se em uma festividade na cidade onde moram e Ana, sem intenção de matar, mas apenas de lesionar, atingiu levemente, com uma faca, o braço esquerdo de Bruna, a qual, ao ser conduzida ao hospital para tratar o ferimento, foi vítima de acidente de automóvel, vindo a falecer exclusivamente em razão de traumatismo craniano. Acerca dessa situação hipotética, é correto afirmar, à luz do CP, que Ana:
a) não deve responder por delito algum, uma vez que não deu causa à morte de Bruna.
b) deve responder apenas pelo delito de lesão corporal.
c) deve responder pelo delito de homicídio consumado.
d) deve responder pelo delito de homicídio na modalidade tentada.
2. Arlete, em estado puerperal, manifesta a intenção de matar o próprio filho recém-nascido. Após receber a criança no seu quarto para amamentá-la, a criança é levada para o berçário. Durante a noite, Arlete vai até o berçário, e, após conferir a identificação da criança, a asfixia, causando a sua morte. Na manhã seguinte, é constatada a morte por asfixia de um recém-nascido, que não era o filho de Arlete. Diante do caso concreto, assinale a alternativa que indique a responsabilidade penal da mãe.
a) Crime de homicídio, pois, o erro acidental não a isenta de responsabilidade.
b) Crime de homicídio, pois, uma vez que o art. 123 do CP trata de matar o próprio filho sob influência do estado puerperal, não houve preenchimento dos elementos do tipo.
c) Crime de infanticídio, pois houve erro quanto à pessoa.
d) Crime de infanticídio, pois houve erro essencial.
3. Analise detidamente as seguintes situações: Casuística 1: Amarildo, ao chegar a sua casa, constata que sua filha foi estuprada por Terêncio. Imbuído de relevante valor moral, contrata Ronaldo, pistoleiro profissional, para tirar a vida do estuprador. O serviço é regularmente executado. Casuística 2: Lucas concorre para um infanticídio auxiliando Julieta, parturiente, a matar o nascituro – o que efetivamente acontece. Lucas sabia, desde o início, que Julieta estava sob a influência do estado puerperal. Levando em consideração a legislação vigente e a doutrina sobre o concurso de pessoas (concursus delinquentium), é correto afirmar que:
a) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio qualificado por motivo torpe. No exemplo 2, Lucas e Julieta responderão pelo crime de infanticídio.
b) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio simples (ou seja, sem privilégio pelo fato de não estar imbuído de relevante valor moral). No exemplo 2, Lucas, que não está influenciado pelo estado puerperal, responderá por homicídio, e Julieta pelo crime de infanticídio.
c) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio simples (ou seja, sem privilégio pelo fato de não estar imbuído de relevante valor moral). No exemplo 2, tanto Lucas quanto Julieta responderão pelo crime de homicídio (ele na modalidade simples, ela na modalidade privilegiada em razão da influência do estado puerperal).
d) no exemplo 1, Amarildo responderá pelo homicídio privilegiado e Ronaldo pelo crime de homicídio qualificado pelo motivo fútil. No exemplo 2, Lucas, que não está influenciado pelo estado puerperal, responderá por homicídio e Julieta pelo crime de infanticídio.
4. Assinale a opção correta com base na legislação penal.
a) Pratica o crime de latrocínio o agente que subtrai uma bolsa mediante violência a pessoa, em face da qual resulta morte da vítima.
b) O agente que mata alguém, sob o domínio de violenta emoção, logo após injusta provocação da vítima, está legalmente acobertado pela excludente da legítima defesa.
c) Não pratica crime ou contravenção penal o agente que, no intuito de provocar alarme, afirma, inveridicamente, que há uma bomba em determinado prédio.
d) Pratica o crime de sequestro em concurso formal com furto o agente que, no intuito de obter senha de cartão bancário, priva a vítima de liberdade e, obtendo êxito, a liberta.
5. João, com intenção de matar, efetua vários disparos de arma de fogo contra Antônio, seu desafeto. Ferido, Antônio é internado em um hospital, no qual vem a falecer, não em razão dos ferimentos, mas queimado em um incêndio que destrói a enfermaria em que se encontrava. Assinale a alternativa que indica o crime pelo qual João será responsabilizado.
a) Homicídio consumado.
b) Homicídio tentado.
c) Lesão corporal.
d) Lesão corporal seguida de morte.
6. Com relação ao crime de homicídio, tendo em vista o Direito Penal brasileiro, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime é praticado contra pessoa menor de quatorze ou maior de sessenta anos.
b) Sendo culposo o homicídio, a pena é aumentada de um terço, se o crime resulta de inobservância de regra técnica de profissão, arte ou ofício. 
c) O homicídio qualificado não constitui crime hediondo. 
d) Sendo culposo o homicídio, o juiz poderá deixar de aplicar a pena, se as consequências da infração atingirem o próprio agente de forma tão grave que a sanção penal se torne desnecessária. 
7. Tendo em vista o Código Penal e o Código de Trânsito brasileiros, assinale a alternativa INCORRETA:
a) Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor constitui conduta para a qual as penas cominadas são mais severas do que as que são cominadas para o crime de lesão corporal culposa previsto no Código Penal. 
b) Praticar lesão corporal culposa na direção de veículo automotor constitui conduta para a qual as penas cominadas são mais severas do que as que são cominadas para o crime de lesão corporal dolosa previsto no Código Penal. 
c) Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor constitui conduta para a qual as penas cominadas são mais severas do que as que são cominadas para o crime de homicídio culposo previsto no Código Penal. 
d) Praticar homicídio culposo na direção de veículo automotor constitui conduta para a qual as penas cominadas são mais severas do que as que são cominadas para o crime de homicídio simples previsto no Código Penal.
8. O agente que, para livrar um doente sem possibilidades de cura, de graves sofrimentos físicos e morais, pratica eutanásia com o consentimento da vítima deve, em tese, responder por homicídio:
a) privilegiado, pois o estado da vítima faz com que pratique o crime sob o domínio de
violenta emoção.
b) privilegiado, já que agiu por relevante valor social, que compreende os interesses coletivos, entre eles os humanitários.
c) simples, já que o consentimento do ofendido nenhuma consequência gera, posto que a vida é um bem indisponível.
d) simples, aumentando-se a pena em face da circunstância de o crime ter sido praticado
contra enfermo.
e) privilegiado, já que agiu por relevante valor moral, que compreende também os interessesindividuais do agente, entre eles a piedade e a compaixão.
9. Sobre o crime de homicídio, é correto afirmar, exceto:
a) Tanto o sujeito passivo como o objeto material do delito é o ser humano com vida, pois sobre ele recai diretamente a conduta do agente.
b) Sua execução pode se realizar sob variados meios, diretos ou indiretos, físicos ou morais, desde que idôneos à produção do resultado morte.
c) Considera-se privilegiado o homicídio se o agente comete o crime impelido por motivo de relevante valor social ou moral, ou sob a influência de violenta emoção, provocada por ato injusto da vítima.
d) A premeditação não está incluída entre as qualificadoras do homicídio.
e) Sendo doloso o homicídio, a pena é aumentada em 1/3, se o crime é praticado contra
pessoa menor de 14 anos.
10. Considere as seguintes assertivas:
I. O homicídio simples tentado inclui-se entre os crimes hediondos, se praticado em atividade típica de grupo de extermínio.
II. A vingança e a premeditação, embora não nominadas como tais, são qualificadoras do homicídio, como espécies de motivação torpe.
III. O fato de o homicídio ser praticado contra criança torna-o qualificado, em face da dificuldade de defesa da vítima (CP, art. 121, § 2º, IV).
IV. O “outro crime”, de que fala a qualificadora do homicídio sob o inc. V, do § 2º, do art. 121, (conexão teleológica) do Código Penal, pode vir a ser executado por terceiro que não o agente do homicídio, e, ainda, que não venha, por qualquer razão, a ser executado, não se afasta a qualificadora supramencionada.
V. O agente que, após atropelar a vítima, não lhe presta assistência, quando podia fazê-lo, sem risco, vindo ela a falecer, responde por dois crimes: homicídio culposo e omissão de socorro.
a) Estão certas as assertivas II e III.
b) Estão certas as assertivas I e IV.
c) Estão certas as assertivas IV e V.
d) Apenas a assertiva II está correta.
e) Corretas são as assertivas I e III.
11. Se o agente mata a vítima, por temer que ela possa reconhecê-lo como autor de anterior estupro, o homicídio é qualificado:
a) por motivo torpe.
b) para assegurar a ocultação.
c) por motivo fútil.
d) para assegurar a impunidade.
12. Sobre os crimes contra a vida previstos no Código Penal brasileiro, está incorreto afirmar que:
a) não pratica conduta típica a gestante que, por imprudência, dá causa a interrupção da
gravidez.
b) não se admite a figura tentada no crime de participação em suicídio.
c) respondem por infanticídio, não por homicídio, tanto a mãe que, em estado puerperal,
presta auxílio, quanto a terceiro que, auxiliada por aquela, pratica atos executórios de
homicídio sobre o recém-nascido.
d) no crime de homicídio doloso, existe perfeita compatibilidade entre as circunstâncias
legais do privilégio e as qualificadoras de ordem subjetiva.
e) inexiste crime de evento do qual resultem apenas lesões corporais de natureza leve ao
suicida instigado por outrem.
13. Não é causa de aumento de pena, de um terço até metade, no crime de homicídio culposo praticado na direção de veículo automotor, a circunstância de o agente:
a) não possuir Permissão para Dirigir ou Carteira de Habilitação.
b) praticá-lo em faixa de pedestres ou na calçada.
c) deixar de prestar socorro, quando possível fazê-lo sem risco pessoal, à vítima do acidente.
d) estar sob influência de álcool ou substância tóxica ou entorpecente de efeitos análogos.
e) no exercício de sua profissão ou atividade, estar conduzindo veículo de transporte de
passageiros.
14. Assinale a alternativa correta.
a) Pai que vê o filho menor afogando-se, mas que, podendo socorrê-lo, se nega a tanto,
sob o argumento de que o filho precisa “aprender a ser homem”, responde pelo resultado morte, no caso de o adolescente vir a falecer.
b) Pai que vê o filho menor afogando-se, mas que, podendo socorrê-lo, se nega a tanto,
sob o argumento de que o filho precisa “aprender a ser homem”, responde por omissão
de socorro, no caso de o adolescente vir a falecer.
c) Os crimes comissivos por omissão não guardam correspondência com os crimes omissivos impróprios.
d) Os crimes comissivos por omissão correspondem aos crimes omissivos próprios.
e) Os crimes comissivos por omissão não possuem previsão no Código Penal brasileiro.
15. De acordo com nossa legislação,
a) nos casos de suicídio, havendo coação irresistível, deverá o fato ser tipificado como
homicídio;
b) para se caracterizar um infanticídio, não se faz mister a prova de que o feto tenha nascido com vida;
c) em tese, o infanticídio pode ser culposo ou doloso, dependendo da conduta da mãe do
nascente;
d) poderão figurar como sujeito passivo do infanticídio o recém-nascido ou o feto abortado.
16. Assinale a alternativa correta.
a) O Código Penal brasileiro não prevê crimes de concurso necessário de agentes, pois o
concurso de pessoas sempre pressupõe concordância dos participantes.
b) O crime de infanticídio constitui hipótese de delito sui generis.
c) Em termos de imputabilidade penal, o Código Penal brasileiro adota o critério psicológico.
d) A coação moral irresistível é causa supralegal de inexigibilidade de conduta diversa.
e) No concurso de pessoas, as circunstâncias e as condições de caráter pessoal nunca podem se estender ao coautor do delito.
17. O agente que, dolosamente, impede o socorro ao suicida que se arrependera do ato extremado e tentava buscar auxílio comete:
a) crime de omissão de socorro.
b) crime de homicídio.
c) crime de induzimento ao suicídio.
d) fato penalmente irrelevante.
18. Em havendo tentativa de suicídio e sofrendo a vítima lesões corporais leves, o agente que a instigou a matar-se, por motivação torpe:
a) não fica sujeito a qualquer apenação.
b) pode ser apenado por tentativa de homicídio qualificado.
c) pode ser apenado por crime de lesões corporais leve.
d) pode ser apenado por tentativa de crime de induzimento, instigação e auxílio a suicídio.
19. Prevê nossa legislação substantiva que:
a) a ocorrência de lesão corporal de natureza grave, na gestante, não é circunstância autorizadora de aumento de pena, no caso de aborto provocado por terceiro;
b) a ocorrência de lesão corporal de natureza leve, na gestante, é circunstância autorizadora de aumento de pena, no caso de aborto provocado por terceiro;
c) a ocorrência de lesão corporal de natureza grave, na gestante, é circunstância autorizadora de aumento de pena, no caso de aborto provocado por terceiro;
d) a ocorrência de lesões leves ou graves na gestante será sempre circunstância irrelevante, para fins de aumento de pena, no caso de aborto praticado por terceiro.
20. Sobre o crime de aborto, é correto afirmar:
a) Não se pune o aborto praticado por médico se a gravidez resulta de estupro e o aborto
é precedido de consentimento da gestante ou do seu representante legal, se incapaz.
b) Não constitui infração penal provocar aborto em si mesma.
c) É permitido provocar aborto com o consentimento da gestante, em qualquer hipótese.
d) Quando o aborto praticado por terceiro configura crime, as penas são aumentadas de
um terço se, em consequência do aborto ou dos meios empregados para provocá-lo, a
gestante sofre lesão corporal de natureza leve ou grave.
e) Em qualquer hipótese não pratica crime a gestante que consente no aborto.
21. Enunciados:
I. Para a configuração do crime de homicídio privilegiado, o agente deve se encontrar, impelido por motivo de relevante valor moral ou social, ou sob influência de violenta emoção, quando realizada a conduta logo após a provocação.
II. A sepultura e a urna vazia não são tuteladas pelo art. 210 do CP, violação de sepultura.
III. O homicídio culposo admite compensação de culpa.IV. O objeto jurídico tutelado no crime de violação de sepultura não é a paz dos mortos.
V. O infanticídio é crime próprio e por este motivo não admite participação.
a) apenas I, II, e III são incorretos;
b) apenas II, III e IV são incorretos;
c) apenas II, IV e V são incorretos;
d) apenas II, III e V são incorretos;
e) apenas I, III e V são incorretos.
22. A. induziu a gestante B. a provocar aborto em si mesma, e ela o provocou. Em outra hipótese, C. executou aborto em D., gestante, com o seu consentimento. Procede dizer que
a) não há concurso de pessoas nos dois casos.
b) no primeiro caso, A. é partícipe de B., no crime de autoaborto e, no segundo, C. é autor de outro crime, ou seja, o de provocação de aborto com o consentimento da gestante.
c) no segundo caso, C. responde por crime de autoaborto.
d) no primeiro caso, B. responde por outro crime que não o de autoaborto, e, no segundo, C. responde por outro crime que não o de provocação de aborto com o consentimento da gestante.
e) no segundo caso, só D. poderá ser responsabilizada por crime.
23. É incorreto afirmar-se que:
a) para a realização do aborto sentimental, é prescindível a existência de autorização judicial.
b) o namorado que acompanha a gestante que deseja abortar ou paga o aborto criminoso, a pedido dela, comete o crime de autoaborto na condição de coautor.
c) em caso de aborto necessário feito por médico, nenhum crime pratica a enfermeira que o auxiliou.
d) para a realização do aborto necessário é prescindível o consentimento da gestante ou de seus familiares.
24. Inexistindo médico em uma longínqua fazenda, é correto dizer-se que, no caso de aborto necessário feito por enfermeira, sem o consentimento da vítima:
a) é aplicável ao caso a causa de exclusão da criminalidade prevista como aborto necessário.
b) a enfermeira comete o crime de aborto sem o consentimento da gestante.
c) a enfermeira deve ser absolvida pela justificativa do estado de necessidade de terceiro.
d) a enfermeira é beneficiada pelo reconhecimento do exercício regular de direito.
25. Em face das assertivas seguintes, pode-se afirmar que:
I. Cometido homicídio contra velho, pressupõe-se caracterizada a qualificadora do recurso que impossibilitou a defesa da vítima.
II. Ocorre a conexão ocasional quando o homicídio é cometido a fim de assegurar a ocultação, impunidade ou vantagem em relação a outro delito.
III. Vítima de tentativa de homicídio um dia antes de completar quatorze anos, o menor falece em tal aniversário, impondo a causa de aumento de pena ao homicídio.
IV. Não é possível a concorrência do homicídio privilegiado com as qualificadoras de natureza subjetiva.
a) Somente I e II estão incorretas.
b) Somente II e III estão incorretas.
c) Somente I, II e IV estão incorretas.
d) Somente I, II e III estão incorretas.
e) Todas estão incorretas.
26. Amaro, durante uma calorosa discussão no trânsito, desferiu, com intenção homicida, dois tiros de revólver em Bernardo. Mesmo dispondo de mais munição e podendo prosseguir, Amaro arrependeu-se, desistiu de continuar a ação criminosa e prestou imediato socorro a Bernardo, levando-o ao hospital mais próximo. A atitude de Amaro foi fundamental para a preservação da vida de Bernardo, que, contudo, teve sua integridade física comprometida, ficando incapacitado para suas ocupações habituais por sessenta dias, em decorrência das lesões provocadas pelos disparos. Considerando essa situação hipotética, assinale a opção correta:
a) A atitude de Amaro caracteriza arrependimento posterior, tornando-o isento de pena.
b) Amaro deve responder apenas pelo delito de lesão corporal de natureza grave.
c) Amaro deve responder pelo delito de tentativa de homicídio.
d) A atitude de Amaro caracteriza desistência voluntária, ficando excluída a ilicitude de sua conduta.
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