Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
CLEITON DAISE SILVA JANETE TEIXEIRA PROFº - DANIELLE DISCENTES: PARALISIA CEREBRAL DEFINIÇÃO A paralisia cerebral (PC), também conhecida como encefalopatia crônica não progressiva da infância, é consequência de uma lesão cerebral estática, ocorrida no período pré,peri ou pós-natal que afeta o sistema nervoso central (SNC) em fase de maturação estrutural e funcional. Etiologia A Etiologia é Multifatorial. Dividem-se em três grupos: 1- Pré-natais(durante gravidez) Toxemia gravídica Infecções Anemias graves Hipertensão arterial Mal formação do sistema nervoso central Distúrbios metabólicos graves (diabetes) 1- Pré-natais(durante gravidez) Toxemia gravídica Mal formação do sistema nervoso central Distrubios metábolicos graves (diabetes) Infecções Anemias graves Hipertensão arterial 4 2-Perinatais Traumatismo no parto Distúrbios circulatórios cerebrais Nascimento prematuro Recém nascidos de baixo peso 3- Pós-natais Asfixia Traumatismo cranianos Infecções do sistema nervoso (ex:meningites) etiologia INCIDÊNCIA É uma doença que tem incidência de 1,5 a 5,9/1.000 nascidos vivos em países desenvolvidos. No Brasil são registrados 17.000 novos casos a cada ano (Edelmuth apud Rotta, 2002). Em prematuros com peso inferior a 1500g, a incidência de paralisia cerebral aumenta em 25 a 31 vezes em relação aos nascidos a termo (Reed apud Christofoletti, 2007). CLASSIFICAÇÃO DA PC ESPÁSTICA SUBDIVIDIDO EM: TETRAPLEGIA - QUANDO APRESENTA PREJUÍZO NOS QUATRO MEMBROS, SENDO QUE A ALTERAÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES É IGUAL OU MENOR QUE OS MEMBROS SUPERIORES. HEMIPLEGIA - QUANDO APENAS UMA PARTE DO CORPO É COMPROMETIDA; DIPLEGIA - QUANDO O PREJUÍZO NOS MEMBROS INFERIORES É MAIOR DO QUE NOS SUPERIORES; QUADRIPLEGIA - COMPROMETIMENTO NOS QUATRO MEMBROS COM PREDOMÍNIO NOS SUPERIORES (O PREJUÍZO PODE SER ASSIMÉTRICO). Classificação DA PC ATETÓIDE ATÁXICA APARECE COM MENOS FREQUÊNCIA, CARACTERIZANDO-SE PELA DESCOORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS APRESENTA A FLUTUAÇÃO DO TÓNUS POSTURAL QUANTO À FORÇA E A VELOCIDADE; NESTE TIPO DE PARALISIA CEREBRAL O APARECIMENTO DE DEFORMAÇÃO É RARO, NO ENTANTO, DÁ ORIGEM A MOVIMENTOS INVOLUNTÁRIOS E DISTORCIDOS. MISTA REPRESENTA A COMBINAÇÃO DE DUAS DAS FORMAS REFERIDAS ANTERIORMENTE. Distúrbios associados Alterações visuais: estrabismo(convergente e divergente). Nistagmo (tremor dos olhos). Alterações comportamentais(deficiência mentais em vários níveis) Distúrbios na alimentação(disfagia) Deficiência auditiva Crises convulsivas Distúrbios respiratório diagnóstico Dificuldade de sucção. Tônus muscular diminuído Alterações postural Retardo no desenvolvimento motor Persistência de reflexos primitivos Presença de reflexos anormais Atraso para firmar a Cabeça, sorrir e rolar são sinais precoces que chamam a atenção para a necessidade de avaliações mais detalhadas e acompanhamento neurológico. TRATAMENTO fisioterapêutico Objetivos Gerais: Promover experiências normais de desenvolvimento; Diminuir a deformidade músculo- esqueléticas congênitas e contraturas articulares adquiridas. Reduzir o reforço ativo de padrões de movimento e posições anormais. Objetivos Específicos Normalizar o Tônus; Normalizar contraturas e deformidades; Melhorar Equilíbrio ; Melhorar a Marcha; Melhorar da capacidade respiratória e aeróbica; Melhora da Função; 11 Condutas fisioterapêuticas Alongamentos Fortalecimento Muscular Cinesioterapia Hidroterapia Treino de Marcha Terapia Ocupacional Condutas fisioterapêuticas A Hidroterapia: Objetivos: Aumento da amplitude Articular Fortalecimento Muscular Melhora nas fases da Marcha Alivio da Dor Prevenir as alterações cardiovasculares Tratamento fisioterapêutico Os exercícios promovem: Treino de equilíbrio e fortalecimento da musculatura do pé (dorsiflexores e plantiflexores) Treino de Marcha Treino de Marcha 14 Tratamento fisioterapêutico No conceito Bobath o objetivo principal é favorecer a capacidade do indivíduo para a função. Alinhamento postural Exercício para equilíbrio Exercício para equilíbrio 15 referências - http://www.scielo.br/pdf/fp/v16n1/08.pdf - Cargnin APM, MazzitellI, Carla. Proposta de tratamento fisioterapêutico para crianças portadoras de paralisia cerebral espástica, com ênfase nas alterações musculoesqueléticas Rev. Neurociências 2003;11 (1): 34-39. Revista fisioterapeutica Brasil: Physical Therapy Brazil. Paralisia cerebral Aspectos Fisioterapêuticos e Clínicos http://www.unifesp.br/dneuro/neurociencias/vol12_1/paralisia_cerebral.htm 10 fev;11(1). Ferraretto, Ivan & Souza, Ângela M. C. Paralisia Cerebral – aspectos práticos. São Paulo: Memnon, 1998 - Rotta NT. Paralisia cerebral, novas perspectivas terapêuticas. Pediatria , 2002;pdf Obrigada!!
Compartilhar