Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
28/03/2016 Educação Física Prof. Elinai dos Santos Freitas Schutz AULA 06B Educação Física Prof. Elinai dos Santos Freitas Schutz AULA 06B 28/03/2016 T E R M I N O L O G I A BIO SISTEMAS VIVOS MOVIMENTO FORÇA MECÂNICA F 28/03/2016 T E R M I N O L O G I A BIOMECÂNICA INTERNA EXTERNA 28/03/2016 Determinação das forças internas (musculares, articulares) e suas conseqüências sobre o biomaterial frente a diferentes formas de solicitação mecânica. T E R M I N O L O G I A MECÂNICA INTERNA 28/03/2016 BIOMATERIAIS OSSOS MÚSCULO TENDÃO LIGAMENTO SISTEMA ARTICULAR C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S 28/03/2016 BIOMATERIAIS OSSOS MÚSCULO TENDÃO LIGAMENTO SISTEMA ARTICULAR C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S 28/03/2016 ARTICULAÇÕES C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S Basicamente uma articulação é empregada na conexão de um componente de uma estrutura com um ou mais componentes distintos. ... é definida como uma região onde dois ou mais ossos estejam conectados. Função de ligar elementos cartilagíneos ou ósseos 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S As articulações que conectam esses diversos ossos variam desde as mais simples às mais complexas, e devem propiciar tanto mobilidade como estabilidade para a estrutura, representando um problema de engenharia de considerável magnitude. ...as articulações humanas determinam o seu funcionamento, baseadas nas suas estruturas. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Imóveis, sinartrose, fibrosa; • Semi-móveis, anfiartrose, cartilaginosas; • Móveis, diartrose, sinoviais. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Imóveis, sinartrose, fibrosa: a) Suturas: as superfícies ósseas articulares apresentam ranhuras irregulares que têm encaixe contíguo e estão firmemente conectadas através de fibras contínuas ao periósteo. Exemplo: suturas no crânio. b) Sindesmoses (unidas por faixas): um tecido fibroso e denso une os ossos, permitindo apenas a realização de um movimento muito limitado. Exemplos: articulações coracoacromial, radioulnar média, tibiofibular média e distal. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Imóveis, sinartrose, fibrosa: b) Sindesmoses a) Suturas 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Semi-móveis, anfiartrose, cartilaginosas: a) Sincondroses (unidas pela cartilagem): os ossos que se articulam são mantidos juntos por uma fina camada de cartilagem hialina. Exemplos: articulações esternocostais, placas epifisárias (antes do processo de ossificação). b) Sínfises: lâminas finas de cartilagem hialina separam um disco fibrocartilaginoso dos ossos. Exemplos: articulações vertebrais, sínfise púbica. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Semi-móveis, anfiartrose, cartilaginosas: b) Sínfisesa) Sincondroses 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Móveis, diartrose, sinoviais: As superfícies ósseas que se articulam são cobertas por cartilagem articular, uma cápsula articular circunda a articulação e uma membrana sinovial que reveste o interior da cápsula excreta um lubrificante (líquido sinovial ). a) Deslizantes (planas, artrodiais); b) Dobradiça (gínglimos); c) Pivôs (em formato de parafuso, trocóides); d) Condilares (ovóides, elipsóides); e) Selares (em sela); f) Esferóides (bola-e-soquete). 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Móveis, diartrose, sinoviais: a) Deslizantes (planas, artrodiais): quase planas, único movimento permitido é o deslizamento. Exemplos: intermetatarsais, intercarpais, vértebras. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Móveis, diartrose, sinoviais: b) Dobradiça (gínglimos): uma superfície articular óssea convexa e outra côncava. Ligamentos colaterais restringem o movimento. Exemplos: umeroulnar, interfalângicas. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Móveis, diartrose, sinoviais: c) Pivôs (em formato de parafuso, trocóides): a rotação permitida ao redor de um eixo. Exemplos: atlantooccipital, radioulnar proximal e distal. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Móveis, diartrose, sinoviais: d) Condilares (ovóides, elipsóides): uma superfície tem formato convexo ovóide e a outra superfície reciprocamente côncava. Exemplos: 2ª a 5ª metacarpofalângicas, radiocarpal. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Móveis, diartrose, sinoviais: e) Selares (em sela): ambas as superfície têm formato do assento da sela de cavalo. Exemplo: carpometacarpal do polegar. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S TIPOS: • Móveis, diartrose, sinoviais: f) Esferóides (bola-e-soquete): superfícies são reciprocamente côncavas e convexas. Exemplos: do quadril e do ombro. 28/03/2016 GRAUS DE LIBERDADE C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S Um corpo isolado no espaço pode deslocar-se livremente em um movimento que se pode decompor em 3 rotações e 3 translações independentes (e seus respectivos eixos) Para um corpo unido mecanicamente a outros corpos alguns destes movimentos elementares desaparecem. Conhecem-se como graus de liberdade os movimentos independentes que permanecem 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S 3 rotações e 3 translações independentes (e seus respectivos eixos) 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S GRAU DE LIBERDADE (SINOVIAIS): �UNIAXIAIS: flexão/extensão Um grau de liberdade: um plano e um eixo com dois movimentos. Deslizante; Em pivô; Dobradiça. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S GRAU DE LIBERDADE (SINOVIAIS): �UNIAXIAIS: flexão/extensão �BIAXIAIS: flexão/extensão e adução/abdução Dois graus de liberdade: dois planos e dois eixos com quatro movimentos. Condilóide; Em sela (>ADM). 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S GRAU DE LIBERDADE (SINOVIAIS): �UNIAXIAIS: flexão/extensão �BIAXIAIS: flexão/extensão e adução/abdução �TRIAXIAIS: flexão/extensão, adução/abduçãoe rotação Três graus de liberdade: Três planos e três eixos com seis movimentos. Esferoidal 28/03/2016 CADEIA CINÉTICA C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S Geralmente, a análise do movimento é realizada em cada uma das articulações, considerando- as como unidades independentes. Entretanto, em verdade, os movimentos ocorrem de uma forma complexa, envolvendo várias articulações vizinhas. Assim, a cadeia cinética é uma combinação de várias articulações que unem segmentos sucessivos. A quantidade de articulações minimizam os efeitos incapacitantes das restrições em uma única articulação, associando os movimentos das articulações adjacentes. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S Divididas em: Cadeia cinética aberta: é uma série de articulações sucessivas entre cadeias ósseas na qual o segmento distal está livre para movimentar-se sem interferir nas articulações adjacentes. Cadeia cinética fechada: o segmento distal está fixo, encontrando uma resistência que restringe o seu movimento, movimentando outras articulações da mesma cadeia. Cadeia cinética combinada: é a união da aberta com a fechada, como o que ocorre na marcha. 28/03/2016 C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S Cadeia cinética fechada Cadeia cinética combinada Cadeia cinética aberta 28/03/2016 Osso ���� Cartilagem hialina Fibrocartilagem Líquido Sinovial Ligamento Tendão Músculo ���� ESTRUTURAS DA ARTICULAÇÃO C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S 28/03/2016 TENDÃO E LIGAMENTO M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) Envolvem; Conectam; Estabilizam. Apesar de serem estruturas passivas, cada uma tem um papel essencial no movimento da articulação. 28/03/2016 Tendão M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) – Atar músculo e osso; – Transmitir cargas do músculo ao osso; – Distância ótima do músculo a articulação. A função dos tendões é atar músculos ao osso e transmitir cargas do músculo ao osso, dessa forma permitindo o movimento da articulação ou a manutenção da postura do corpo. O tendão também permite que o ventre muscular esteja a uma distância ótima da articulação, na qual o tendão age sem requerer um comprimento estendido de músculo entre origem e inserção. 28/03/2016 Ligamento M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) – Conecta osso com osso; – Aumenta a estabilidade mecânica; – Guiar o movimento; – Prevenir movimento excessivo. O papel do ligamento, que conecta osso com osso, é aumentar a estabilidade mecânica da articulação, guiar o movimento e prevenir movimento excessivo. Os ligamentos agem como restritores estáticos. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) Composição e estrutura: O tendão é formado por um feixe inelástico de fibras de colágenos arranjadas paralelamente na direção da aplicação da força do músculo. No ligamento o arranjo destas fibras é mais variado, havendo uma mistura entre arranjos paralelos com arranjos oblíquos e espirais, variando com sua função. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) Os arranjos das fibras de colágeno difere um pouco nos tendões e ligamentos... ...adaptado à função de cada estrutura. As fibras que compõem os tendões têm um arranjo mais ordenadamente paralelo que equipa os tendões para controlar cargas de tração, unidirecionais para as quais estão sujeitas durante as atividades. O ligamento geralmente sustenta cargas de tração em uma direção predominante, mas também podem agüentar cargas menores em outras direções, suas fibras podem não ser completamente paralelas mas podem ser entrelaçadas umas às outra. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) Comportamento mecânico: ...são estruturas viscoelásticas com propriedades mecânicas únicas. Os tendões são extremamente fortes, mas ainda assim flexíveis. Os ligamentos são adaptáveis e flexíveis, permitindo o movimento natural dos ossos aos quais são ligados, mas são fortes e inextensíveis oferecendo resistência satisfatória as forças aplicadas. Os ligamentos e os tendões suportam principalmente cargas de tração durante o carregamento normal e excessivo 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) A) Curva de tensão-deformação: 1) Região primaria: o alongamento nesta região é resultado de uma mudança no padrão ondulado das fibras de colágeno relaxadas; 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) 2) Região linear: à medida que a carga continua a resistência do tecido aumenta e progressivamente maior força e exigida pra produzir quantidades equivalentes de alongamento. Nesta fase há um aumento na inclinação da curva que corresponde à resposta do tecido ao alongamento adicional. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) 3) Falha progressiva: em grandes deformações a curva pode terminar abruptamente ou se curvar para baixo como resultado de mudanças irreversíveis (falha). Quando a curva tinge o ponto denominado que é o ponto limite para o tecido 4) Carga máxima: reflete a resistência de tensão final para o tecido. A falha completa acontece rapidamente. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) B) Elasticidade e Histerese: Durante o carregamento e o descarregamento entre limites de alongamento, as fibras elásticas permitem que o material retorne a sua forma e tamanhos originais depois de ser deformado... ...enquanto isso, parte da energia gasta é armazenada, o que sobra representará a perda de energia durante o ciclo e é chamada de histerese. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) C) Comportamento viscoelástico: ... exibem comportamento viscoelástico sob carga, as suas propriedades mecânicas mudam com diferentes taxas de carga. Quando é submetido à taxa de deformação elevada, a porção linear da curva de tensão-deformação fica mais íngreme, indicando maior rigidez do tecido em altas taxas de deformação. Com taxas de deformação mais altas, ligamentos e tendões em isolamento armazenam mais energia, requerem mais força para romper e sustentam maior alongamento. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T EN D à O E L I G A M E N T O ) D) Falha e mecanismos de lesão: Mecanismos de lesão são semelhantes para ligamentos e tendões... Quando um ligamento é submetido a cargas que excedem ao seu alcance fisiológico, microfalhas acontecem até mesmo antes do seu ponto de colapso ser alcançado, quando este ponto é excedido, o ligamento começa a sofre falhas em grandes quantidades e conseqüentemente a articulação começa a se deslocar de forma anormal. Este deslocamento anormal também pode resultar em lesão das estruturas vizinhas, como a cápsula articular, ligamentos adjacentes e vasos sanguíneos que suprem estas estruturas. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) Exemplo: ...pode ser observada a curva de um ligamento cruzado anterior de um cadáver testado em tração até a falha a uma taxa de deformação fisiológica. Neste teste a articulação foi deslocada 7 mm antes do ligamento falhar completamente. A curva gerada durante esta experiência é correlacionada com vários graus de deslocamento da articulação registrados por fotografia e correspondem aos pontos numerados na curva. 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) E) Fatores que afetam as propriedades mecânicas: 1. Período de recuperação; 2. Maturação e envelhecimento; 3. Gravidez e período pós-parto; 4. Mobilização e imobilização; 5. Diabete miellitus; 6. Esteróides; 7. Drogas anti-inflamatórias não-esteroides; 8. Hemodiálise; 9. Enxertos; 10.Treinamento! 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) 28/03/2016 M E C  N I C A ( T E N D à O E L I G A M E N T O ) Esteróides: • Inibição da síntese de colágeno; • Rigidez, carga para falha e absorção diminuída após injeção de corticosteróides. Comportamento tempo de dose dependente. Mudanças mínimas após 6 semanas, após 15 semanas < a carga de falha máxima (20%), absorção de energia (11%) e rigidez (11%); • Injeção única não altera as propriedades mecânicas em ligamentos lesados em fase aguda; • Flutuações de estrogênio pode alterar o metabolismo do ligamento tornando mais suscetível a lesão. 28/03/2016 Prof. Ms. Gustavo Ricardo Schutz 28/03/2016 Durante a movimento da articulação, as forças na sua superfície podem variar de zero à várias vezes o peso corporal. As áreas de contato também variam e de forma complexa. A cartilagem articular, também é um material extremamente estressado sob condições de cargas fisiológicas. A fim de entender como este tecido especializado se comporta sob essas condições, é necessário determinar suas propriedades mecânicas intrínsecas em compressão, tração e cargas tangenciais M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) CARTILAGEM ARTICULAR 28/03/2016 FUNÇÕES: Distribuir a carga da articulação sobre uma área mais larga e, dessa forma, distribuir o estresse sustentado pelas superfícies de contato das articulações; Permitir um movimento relativo das superfícies das articulações opostas com mínimo de fricção e desgaste. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 CARACTERÍSTICAS: A cartilagem articular é um tecido altamente especializado e precisamente moldado para sustentar o ambiente altamente carregado da articulação sem falhar durante o tempo de vida médio do indivíduo. Fisiologicamente, contudo, é um tecido virtualmente isolado, destituídos de vasos sanguíneos, canais linfáticos e inervação neurológica. Além disso, sua densidade celular é menor do qualquer outro tecido, a cartilagem mais conhecida é cartilagem hialina representando um tecido conjuntivo, fino (1 a 6mm), denso, branco e translúcido M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 CARTILAGEM HIALINA: A cartilagem articular hialina é composta por 60 a 80% de água, sais orgânicos, pequena quantidade de outras proteínas matrizes, glicoproteínas e lipídios, o restante é composto por condrócitos, colágenos e proteoglicanos. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 COLÁGENO: Na cartilagem articular, o colágeno tem um alto nível de organização estrutural que provê uma ultra- estrutura fibrosa. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 ... não é homogeneamente distribuído, diferentes camadas: Na zona superficial tangencial, são camadas de fibras finas, densamente compactadas, randomicamente entrelaçadas em planos paralelos à superficie articular. Na zona medial há uma distância maior entre as fibras randomicamente orientadas e homogeneamente dispersas. Abaixo na zona profunda, as fibras se juntam formando bandas mais largas e radialmente orientadas. Essas bandas cortam a interface, entre a cartilagem articular e a cartilagem calcificada abaixo dela, para entrar na cartilagem calcificada, formando um sistema de raiz interlaçada que ancora a cartilagem ao osso. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) RIGIDEZ E ALTA RESISTÊNCIA A TRAÇÃO 28/03/2016 PROTEOGLICANOS: ... formados por vários elementos organizados numa complexa arquitetura aniônica (com carga elétrica negativa), com função de mola biológica ... são ligados a uma proteína central através de ligações covalentes, formando complexos denominados agrecans, os quais ligam-se ao ácido hialurônico, através de proteínas de ligação A presença de água na cartilagem em associação com os proteoglicanos confere ao tecido uma tendência expansiva, por causa da pressão osmótica de pró-hidratação, que por sua vez é contida pela forte força de contenção exercida pela malha de fibras de colágeno, criando uma considerável pressão de expansão dentro do tecido M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 PROTEOGLICANOS: M E C ÂN I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO 28/03/2016 PROTEOGLICANOS: M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) RESISTÊNCIA A COMPRESSÃO 28/03/2016 ÁGUA: ... mais abundante componente da cartilagem articular, está principalmente concentrada perto da superfície articular (80%) e diminui num modo aproximadamente linear com o aumento da profundidade para concentração de 65% na zona profunda. Esse fluido contém muitos cátions livres (sódio, potássio e cálcio) que influenciam grandemente o comportamento mecânico e físico-químico da cartilagem articular. Forças compressivas cerca de 70% da água pode ser movida. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 INTERAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL: A cartilagem possui algumas propriedades especificas, que são a viscoelasticidade, a propriedade de tração, a propriedade de compressão e a propriedade de cisalhamento. Viscoelasticidade: Elasticidade (capacidade do material de retornar ao seu estado original após deformação, diretamente proporcional as forças aplicadas) Viscosidade (capacidade do material amortecer as forças de cisalhamento, que são dependentes do tempo e da velocidade). M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 INTERAÇÃO FÍSICA E ESTRUTURAL: A tração da cartilagem varia de acordo com a orientação das fibras de colágeno, sendo que seu módulo diminui com o aumento da profundidade pela orientação irregular das fibras internas. A propriedade de compressão varia conforme a zona e a concentração de proteoglicanos, sendo que quanto maior a concentração destes, maior será a propriedade de compressão. A propriedade de cisalhamento está relacionada aos componentes sólidos da matriz, pois estes são os responsáveis pela deformação da matriz e conseqüentemente movimentação dos proteoglicanos. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 COMPORTAMENTO MECÂNICO: A) Viscoelasticidade: A cartilagem contém grande quantidade de água que é dificilmente expelida pela ação das forças compressoras exercidas, já que esse tecido é muito pouco permeável. A deformação por perda de água está antes na dependência do fator tempo, quando comprimida rapidamente a cartilagem perde pouca água e pouco se deforma, quando a compressão é exercida lentamente, a perda de água é maior e em conseqüência também a deformação. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 COMPORTAMENTO MECÂNICO: A) Viscoelasticidade: Acomodação (efeito creep). M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 “MECÂNICA” FLUIDOS CORPOS DEFORMÁVEIS CORPOS RÍGIDOS ESTÁTICA DINÂMICA CINEMÁTICA Descrição do movimento CINÉTICA Ação das forças RELATIVÍSTICA QUÂNTICA M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 Mecânica dos Fluídos Viscosidade e Fluidez ... medida de resistência interna que um fluido oferece a uma força aplicada, ou seja, quando submetido a uma tensão. � Resistência � Resiliência � Dureza � Elasticidade � Viscosidade � f natural �… PROPRIEDADES DOS MATERIAIS M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 Proteoglicanos geram cargas negativas que se repelem e atraem a água. � Proteoglicanos + Colágeno + Fluido � Gel que funciona como uma “esponja” de baixa permeabilidade. Capacidade de deformação. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 COMPORTAMENTO MECÂNICO: B) Sobre tração: ocorre o alongamento das fibras de colágeno que se alinham de acordo com a tensão aplicada. A falha do tecido ocorre quando todas as fibras de colágeno estão alinhadas e rompem em conjunto. M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 COMPORTAMENTO MECÂNICO: C) Sobre carga tangencial: ocorrem apenas alterações na propriedade viscoelástica intrínseca da matriz sólida de colágeno-proteoglicanos M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 COMPORTAMENTO MECÂNICO: D) Lubrificação: Importante lembrar: Cápsula Articular ���� Membrana Sinovial ���� Líquido Sinovial M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 Cápsula Articular: Espaço denominado cavidade articular; Duas ou mais camadas de tecido conjuntivo colágeno regular: - estrato fibrosos; - estrato sinovial M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) Membrana Sinovial: A membrana sinovial pode variar estruturalmente em diferentes regiões de uma articulação, porém geralmente consiste de um tecido conjuntivo frouxo que reveste a superfície interna da cápsula articular e forma um saco envolvendo a cavidade sinovial. Esse tecido funciona para produzir a lubrificação da articulação Líquido Sinovial 28/03/2016 M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) Líquido Sinovial: Dialisato de plasma sangüíneo com a adição de proteínas (Lubricina) e um mucopolissacarídeo, o ácido hialurônico (Hialuronato). Hialuronato: Viscosidade; Reduz o atrito entre as pregas da cápsula e as superfícies articulares. Lubricina: Lubrificação da cartilagem Cisalhamento Viscosidade Cisalhamento Viscosidade Funções: •Lubrificação; •Reduzir o atrito; •Nutrir 2/3 da cartilagem 28/03/2016 Absorção-retenção do fluido leva alguns minutos, fato que permite que a cartilagem mantenha suas características biomecânicas. V E L O C I D A D E D O M O V I M E N T O V I S C O S I D A D E D O L U B R I F I C A N T E T E M P E R A T U R A M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) 28/03/2016 COMPORTAMENTO MECÂNICO: E) Desgaste e lesão: M E C  N I C A ( C A R TI L A G E M A R T I C U L A R ) Traumática: ▲ intensidade e ▼ repetição Repetitiva: ▼ intensidade e ▲ repetição 28/03/2016 M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) Fibrocartilagem • Fibras de colágeno (paralelas e em camadas); • Pode ser encontrada em diversas partes do corpo especialmente onde o atrito poderia ser problemático; • Material de enchimento entre a cartilagem hialina e outros tecidos conjuntivos . 28/03/2016 M E C  N I C A ( C A R T I L A G E M A R T I C U L A R ) Fibrocartilagem
Compartilhar