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Preparação e Propriedades do Carbonato de Sódio e Bicarbonato de Sódio

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PREPARAÇÃO E PROPRIEDADES DO CARBONATO DE SÓDIO E DO BICARBONATO DE SÓDIO
PROFESSORA: ROSANA - 2000
INTRODUÇÃO:
CARBONATO DE SÓDIO:
	Existem na natureza vários minerais diferentes que foram denominados diversamente, ainda que a análise mostra que são formas mais ou menos impuras de uma única substância química - o carbonato de cálcio.
Conhece-se e usa-se o carbonato de sódio desde os tempos mais remotos. Preparava-se antigamente a partir das cinzas de algas marinhas (analogamente, obtinha-se o carbonato de potássio a partir das cinzas de plantas terrestres), porém, nos fins do século XVIII, devido em grande parte às dificuldades da guerra, tornou-se necessário que se pudemos despor de outras fontes de abastecimento, Leblane idealizou um processo de preparação que foi adotado durante mais de 100 anos.
	Fabrica-se o carbonato de sódio por quatro métodos, a saber:
Pelo processo Leblane agora antiquado, exceto na forma que se menciona mais abaixo;
Pelo processo amônia - soda (ou solvay);
A partir das fontes naturais de carbonato de sódio;
A partir de soda cáustica eletrolítica.
PROCESSO LEBLANE:
	Este processo é agora antiquado, e desde 1919, não é empregado na Inglaterra, exceto para fabricar sulfáto de sódio (torta de sal). Depois da guerra ele voltou a ser usado temporariamente na Alemanha, numa forma modificada, para produzir carbonato de sódio a partir de grandes quantidades de sulfato de sódio, que, no decorrer da mesma se haviam se acumulado de Estanfurdi, como um subproduto de extração de composto de potássio. Utilizam-se a analogamente os depósitos Russos de sulfato de sódio natural.
	Realizava-se a verdadeiro processo Leblane em três etapas:
Transformação do cloreto de sódio em sulfato de sódio (denominado torta de sal), aquecendo-se com ácido sulfúrico.
2NaCl + H2SO4 ( Na2SO4 + 2HCl
Transformação da torta de sal em cinza negra, aquecendo-a juntamente com pedra calcárea e coque, num forno giratório à uma temperatura elevada. A cinza negra é uma mistura de sulfeto de cálcio, carbonato de sódio, etc.:
Na2SO4 + CaCO3 + 2C ( Na2CO3 + CaS + 2CO2
Extração do carbonato de sódio a partir da cinza negra, lixiviando-a com água, e purificação do produto por cristalização. O sulfeto de cálcio que restava (sendo solúvel na água) era utilizado como fonte de enxofre, etc.
Na formação do sulfato de sódio, de Stanfurt, em carbonato, utilizam-se reação que evitam o emprego do carbonato de cálcio, fazendo-se agir uma mistura de dióxido de carbono e vapor d'água sobre o sulfeto de sódio obtido reduzindo-se o sulfato, 
Na2SO4 + 4C ( Na2S + 4CO
Na2S + CO2 + H2O ( Na2CO3 + H2S
Recupera-se o enxofre a partir do gás sulfídrico.
PROCESSO AMÔNIA - SODA OU PROCESSO SOLVAY
	Este processo baseia-se na solubilidade relativamente pequena do carbonato de sódio, particularmente em presença de excesso de dióxido de carbono. Quando se satura com amônia, e depois com dióxido de carbono, uma solução concentrada de cloreto de sódio, o carbonato de amônia, primeiro formado, reage com o cloreto de sódio, dando o carbonato de sódio, o qual reage com o excesso de dióxido de carbono, transformando-se em bicarbonato que é pouco solúvel especialmente em presença deste:
2NH3 + CO2 + H2O ( (NH4)2CO3
(NH4)2CO3 + 2NaCl ( Na2CO3 + 2NH4Cl
Na2CO3 + CO2 + H2O ( 2NaHCO3
	Afirma-se muitas vezes que na primeira etapa a formação de bicarbonato de amônia (NH4 . HCO3) isto porém é pouco provável por que: 
O bicarbonato de amônia é geralmente pouco solúvel na água-mãe, e precipitaria,
Tal reação seria endotérmica, enquanto que a reação real é exotérmica, de acordo com :
CO2 + H2O + NaCO3 ( 2NAHCO3 + 18,4 Kcal
	
	Aquecendo-se o bicarbonato de sódio, obtido, forma-se carbonato normal, dióxido de carbono (que se usa normalmente) e vapor d'água.
2NaHCO3 ( Na2CO3 + CO2 + H2O
	Aquecendo-se o cloreto de amônia com sal extinta recupera-se a amônia.
2NH4Cl + Ca(OH)2 ( 2NH3 + CaCl2 + 2H2O
	Atualmente realiza-se esse processo da maneira seguinte:
	As matérias primas são salmoura obtida geralmente por bom blamento direto em retu, e dióxido de carbono, que se obtem aquecendo calcário em forma de cal. A cal viva que se forma simultaneamente é utilizado na recuperação da amônia. A amônia, necessária para iniciar o processo, ou para compensar as perdas do decorrer do mesmo, é obtida a partir de novas porções de cloreto de amônia. 
	A amônia gasosa é forçada a subir através de uma torre, pela qual escoa, em sentido contrario (cerca de 30% de NaCl).
	Nesse processo há desprendimento de calor, de modo que se resfria a salmoura amoniacal fazendo-se passar essa sobre tubos através dos quais circular água fria. 
	Em seguida faz-se a salmoura amoniacal escoar por uma torre carbonatadoura, pela qual se faz subir o vapor d'água e dióxido de carbono. Formam-se como se endicou acima cloreto de amônia e bicarbonato de sódio, o ultimo precipita e é separado na base da torre sobre a forma de suspensão fina.
Filtra-se e lava-se o mesmo para eliminar a amônia e os sais de amônio.
Transforma-se, então, o bicarbonato de sódio em carbonato normal, aquecendo-se em panelar especiais para calcinação em toda a extensão da panela. Recupera-se o dióxido de carbono, que volta ao processo acrescido de nova porção destinta a compensar as perdas, e, como resíduo, fica o carbonato de sódio anidro. Este é conhecido como CINZA DE SODA.
Podem-se obter-se vários produtos a partir da cinza de soda. Dissolvendo-a em água e cristalizando a solução obtêm-se cristais de soda, Na2CO2 . 10H2O, enquanto que , por evaporação, forma-se e cristaliza na solução quente o carbonato cristalino, Na2CO3 . H2O . Os denominados cristais de soda concentrada, Na2CO3 . NaHCO3 . 2H2O, resultam-se de cristalização de soluções contendo quantidades equimoleculares de carbonato e bicarbonato.
	Este esboço do processo mostra que o calcário e o sal são as únicas matérias primas (exceto o combustível), e que o único produto refugado é o cloreto de cálcio (proveniente de seção de recuperação de amônia). Até agora não se encontrou nenhum emprego para este último, o que constitui uma espécie de problema na indústria. 
	 A figura ilustra esquematicamente todo processo.
CARBONATO DE SÓDIO A PARTIR DE FONTES NATURAIS
Em determinadas regiões (principalmente em Magali, na África Oriental Inglesa e na Califórnia), existem grandes depósitos de carbonato de sódio. Estes estão sendo agora utilizado. Particularmente os de Magali. Consistem, principalmente do denominado ser quicarbonato, Na2CO3 . NaHCO3 . 2H2O .Para recuperar o carbonato de sódio, utiliza-se, também, a "salmora" dos lagos em cujas costas se encontram estes depósitos.
Usa-se o carbonato de sódio para o amolecimento da água, e a alcalinidade da solução resultante aumenta as propriedades detergentes da mesma.
Usa-se em grande quantidade na fabricação da soda cáustica, do vidro, do vidro solúvel (silicato de sódio), e do borax. É também um constituinte de muitos sabões em pó, patenteados, e o ponto de partida para a preparação de diverso outros sais de sódio. 
Atualmente, prepara-se considerável quantidade de carbonato de sódio a partir da soda cáustica eletrolítica, particularmente na América, onde a energia elétrica é relativamente barata. Eletrolisa-se solução de cloreto de sódio numa célula de tipo diafragma, produzindo-se assim, soda cáustica, hidrogênio e cloro. Através do líquido, insufla-se dióxido de carbono bruto, proveniente de gases de fornos, de escape de máquinas a gás ou a petróleo e de fontes semelhantes, produzindo-se, assim, carbonato de sódio que se recupera da solução, como nos outros métodos, por cristalização.
Pode obter-se carbonato de sódio anidro, e também combinado com uma, sete ou dez moléculas de água de cristalização. O sal anidro é um sólido branco que funde a cerca de 850ºC com ligeira decomposição. Em solução aquosa cristaliza, emtemperatura inferior a 32ºC, formando grandes cristais transparentes de Na2CO3 . 10 H2O ( cristais de soda ). Quando exposto ao ar, estes cristais eflorescem e desagregam-se, dando um pó branco, provavelmente Na2CO3.H2O. Expostos ao ar por longo tempo, diz-se que se forma um pouco de bicarbonato de sódio. A cristalização de soluções entre 30º e 50º determina a decomposição do hepta-hidrato. Descreveram-se outros hidratos, porém a individualidade do mesmo ainda não está tão bem estabelecida.
Em solução, o carbonato de sódio é alcalino, devido à hidrólise, e usa-se o mesmo frequentemente, em análise volumétrica, como álcali padrão. Decompõe-se facilmente pelos ácidos desprendendo dióxido de carbono. ( 1 )
 BICARBONATO DE SÓDIO - NaHCO3
Cerca de 200.000 toneladas de NaHCO3 são produzidas anualmente nos Estados Unidos 40% são utilizados em fermento químicos, 15% para fabricar outros produtos químico, 12% em produtos farmacêuticos, inclusive antiácidos, e 10% em extintores de incêndio.
NaHCO3 pode ser usado como "fermento químico" na futura de pães e bolor, pois ele se decompõe entre 50ºC e 100ºC, com desprendimento de bolhor de CO2.
2NaHCO3 Calor branco = Na2CO3 + H2O + CO2 usualmente o bicarbonato não é usado puro nessa finalidade, mas em "fermento", misturado com Ca(H2PO4)2 e amido. O Ca(H2PO4)2 é ácido, e quando úmido reage com NaHCO3, desprendendo CO2. O amido serve como enchimento. Uma combinação típica de fermento contém 40% de amido, 30% de NaHCO3, 20% de NaAl(SO4)2 e 10% de Ca(H2PO4)2. O NaAl(SO4)2 reduz a velocidade da reação, de modo que o gás carbônico, CO2, é liberado lentamente. (2)
OBJETIVOS:
Obter, por métodos clássicos, carbonato e bicarbonato de sódio.
Verificar algumas propriedades desses sais.
Determinar a pureza do carbonato de sódio obtido.
PREPARAÇÃO DOS SAIS PUROS Na2CO3 e NaHCO3
PROCEDIMENTO A - 1
PREPARAÇÃO DO CARBONATO DE SÓDIO PURO:
	Colocou-se 5,0g de cloreto de sódio (NaCl) puro em uma cápsula de porcelana. Adicionou-se aproximadamente 10mL de ácido nítrico concentrado (HNO3). Levando-se para uma chapa de aquecimento (agitador magnético com aquecimento, 110 volts). 
	Por evaporação obteve-se um sólido correspondente sendo este, lavado com etanol absoluto (C2H6O) e filtrado (filtração à vácuo) simultaneamente. Levando-se o sólido obtido para estufa a 85ºC em aproximadamente 45 minutos. Depois de frio, a temperatura ambiênte, o sólido é pesado. Acrescentou-se neste sólido uma massa quatro vezes maior de ácido oxálico cristalino (C2H2O4), misturando-os bem e, transferindo-os para um cadinho de platina. Calcinando-se a mistura por uma hora. Observando-se e anotando-se os resultados.
PROCEDIMENTO A - 2
 PREPARAÇÃO DO BICARBONATO DE SÓDIO
	A partir dos cálculos (anexo), colocou-se 3,15g de carbonato de sódio (Na2CO3) em um erlenmeyer, diluindo-se com água destilada. Colocou-se ácido clorídrico, 2N, (HCl) em um funil de adição, sendo este, posto sobre um frasco de kitassato contendo 30,00g de carbonato de cálcio (CaCO3), (aparelho tipo Kipp).
	Coloca-se o Erlenmeyer em um béquer contendo água morna. Controlando-se a temperatura.
	Filtrou-se o precipitado descartando-se o filtrado. Levando-se o sólido obtido para estúfa à 180ºC.
VERIFICAÇÃO DE ALGUMAS PROPRIEDADES DESSES SAIS.
PROCEDIMENTO B - 1
CALCINAÇÃO DOS SAIS Na2CO3 E NaHCO3
	Colocou-se 0,5g de carbonato de sódio (Na2CO3) e 0,5g de bicarbonato de sódio (NaHCO3) em dois tubos de ensaio, (1 e 2) respectivamente.
	Tampou-se o tubo 1 com uma rolha, através da qual passa um tubo de vidro que conduz o gás liberado. Este tubo, dobrado em ângulo reto é imerso no tubo de ensaio contendo solução de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2). Aqueceu-se o tubo 1 sobre a chama do bico de bunsen. 
	Repetiu-se o procedimento com o tubo 2, e com o bicarbonato de sódio obtido no procedimento A-2. Anotou-se e observou-se os resultados.
PROCEDIMENTO B - 2 
COMPORTAMENTO DOS CARBONATOS EM MEIO ÁCIDO.
	Colocou-se 0,5g de carbonato de sódio (Na2CO3), bicarbonato de sódio e de bicarbonato de sódio (NaHCO3), obtido no procedimento A-2, em 3 tubos de ensaio, 1, 2, 3, respectivamente. Adicionou-se 5mL de ácido clorídrico (HCl), 2N, em cada tubo.
PROCEDIMENTO B - 3
HIDRÓLISE DO CARBONATO DE SÓDIO
	Adicionou-se em um tubo de ensaio 2,0mL de uma solução de carbonato de sódio (Na2CO3), 10%, sobre 2,0mL de uma solução de Al2(SO4)3, 0,5N. Anotando-se os resultados.
DETERMINAÇÃO DAS PUREZAS DO CARBONATO DE SÓDIO.
PROCEDIMENTO C:
	Colocou-se uma solução saturada de cloreto de sódio (NaCl), 10%, até a metade de um béquer de 1000mL, e na proveta graduada (250mL) até enche-la. Tampou-se a proveta com um papel filme e inverteu-a sobre o banho do béquer.
	Colocou-se 40mL de ácido clorídrico (HCl), 3N, em um balão de vidro, tendo cuidado para não molhar as paredes do colo. Colocou-se no colo do balão 0,85g de carbonato de sódio (Na2CO3), pondo este em posição horizontal. Tampou-se o balão com uma rolha; introduziu-se na proveta um tubo de escape de gases, pondo o balão em posição vertical. Mediu-se com auxilio de uma régua a distância entre o nível da solução do béquer e na proveta. Tomando-se nota da temperatura e da pressão. Anotando-se os resultados.
RESULTADOS E DISCUSSÕES: 
PROCEDIMENTO A-1
	Ao aquecer o mistura de cloreto de sódio (NaCl), com ácido nítrico (HNO3) houve-se uma decomposição do ácido nítrico, liberando-se o gás dióxido de nitrogênio (NO2), com coloração marrom e gás clorídrico (HCl). Obtendo-se, o nitrato de sódio. 
	Tendo a reação:
NaCl + HNO3 ( HCl + NaNO3
	O ácido nítrico puro é um líquido incolor, más exposto à luz ele se torna ligeiramente castanho, devido a uma ligeira decomposição a NO2 e O2.
4HNO3 ( 4NO2 + O2 + 2H2O
	Trata-se de um ácido forte, 100% dissociado nos íons H3O+ e NO3- quando em solução aquosa diluída. Forma um grande número de sais, chamados de nitratos que são muitos solúveis em água.
	O HNO3 é um excelente agente oxidante, particularmente quando concentrado e quente.
	Os íons H+ são oxidantes, más os íons NO3- é um agente oxidante ainda mais forte quando em solução ácida.
	A capacidade aumentada de dissolver metais mostrada pela água régia se deve ao poder oxidante do HNO3 associado à capacidade do CL- de forma complexos com os íons metálicos. (2)
	Lavou-se o nitrato de sódio com etanol absoluto para eliminar o íon cloreto (CL-), consequentemente purificando o nitrato.
	Filtrou-se a solução à vácuo, pois o uso da sucção torna-se possível o filtração rápida e também resulta uma remoção mais completa da "água mãe" de que a filtração sob pressão atmosférica. (3)
	O nitrato de sódio forma cristais cúbicos, brancos. É muito solúvel em água: a 20º, 100g de água dissolvem 88g de sal. Funde a 316º, e decompõe-se em temperatura elevada, dando oxigênio e nitrito de sódio (NaNO2). ( 1 )
	Obteve-se 5,90g de nitrato de sódio; tendo um rendimento de 81,27%. (Anexo)
	Ao misturar nitrato de sódio (NaNO3) com ácido oxálico (C2H2O4), a princípio obteve-se uma mistura de coloração amarela com alguns cristais brancos. Com o passar do tempo, a mistura já não apresentava mais a mesma coloração, passando-se de amarela para cinza. Esta coloração é devida a presença de matéria orgânica, parcialmente decomposta. Esperava-se obter um pó branco higroscópico, carbonato de sódio (NaCO3).
	Observou-se que ao dissolver a "mistura cinza" com água, e filtrando-a. Obteve-se uma solução de carbonato de sódio (filtrado), que foi precipitado com solvente menos polar (acetona). Filtrando novamente, obteve-se assim, o carbonato de sódio.
	Temos a reação:
NaNO3 + C2H2O4 ( Na2CO3 + NO2 + CO2 + H2O
	Cabe-se ressaltar, que o cadinho de platina funciona como catalisador.
PROCEDIMENTO A-2:
	Ao gotejar ácido clorídrico (HCl), no carbonato de cálcio (CaCO3), houve liberaçãodo gás carbônico, CO2, (A). Este gás reagiu com o carbonato de sódio e água, formando o bicarbonato de sódio, (B).
CaCO3 + 2HCl ( CaCl2 + CO2 + H2O
Na2CO3 + H2O + CO2 ( NaHCO3
No laboratório, prepara-se geralmente o dióxido de carbono, fazendo-se agir ácido clorídrico sobre carbonato de cálcio - mármore, calcário ou greda. Pode realizar-se o operação num frasco de Woulfl ou no aparelho Kipp. Coloca-se no frasco de Woulfe, fragmentos de mármore, cobrindo-os com água. Adiciona-se ácido clorídrico concentrado (HCl), por meio de um funil de haste longa. A reação é representada pela equação (A).
O gás é um tanto solúvel na água, sendo, assim, usualmente recolhido por deslocamento descendente do ar. Pode secar-se este gás por meio do cloreto de cálcio, de ácido clorídrico concentrado (H2SO4), ou de pentóxido de fósforo. (1)
Teve-se que controlar a temperatura pois o bicarbonato de sódio (NaHCO3), se decompõe em elevada temperatura e pode-se ocorrer a precipitação do carbonato de sódio em baixa temperatura. Manteve-se então, uma temperatura média de 33,5º C.
Obteve-se 1,30g de bicarbonato de sódio (NaHCO3), com rendimento de 26,2% (anexo).
PROCEDIMENTO B-1:
Tubo 1:
Ao aquecer o carbonato de sódio a solução ficou pouco turva, devido a presença de impurezas de bicarbonato de sódio (NaHCO3), liberando-se assim o gás carbônico (CO2).
Tendo:
Na2CO3 + Ca(OH)2 ( CaCO3 + 2NaOH
Ca2+ + 2OH- + CO2 ( CaCO3(
Na2CO3 ( não se decompõe (não reage)
Quando se adiciona leite de cal, uma solução quente de carbonato de sódio, o carbonato de cálcio, CaCO3, precipita e o hidróxido de sódio permanece em solução (C). Este processo é conhecido como caustificação (1).
Portanto, colocando-se uma certa quantidade de água de cal em contato com dióxido de carbono, precipita carbonato de cálcio, ou, como se diz, a água de cal torna-se " leitosa" (D).(1).
Tubo 2: 
Ao aquecer bicarbonato de sódio a solução ficou muito turva, devido a grande liberação de CO2 (gás carbônico).
Tendo:
2NaHCO3 ( Na2CO3 + H2O + CO2 (B)
Ca(OH)2 + CO2 ( CaCO3( + H2O (F)
Tubo 3:
 Ao aquecer o bicarbonato de sódio (Procedimento A-2), a solução ficou menos turva em relação ao tubo 2, devido as impurezas (uma quantidade considerável de carbonato de sódio).
Sabendo-se que, o bicarbonato em altas temperaturas se decompõe em carbonato (B).
Cabe ressaltar que todos os carbonatos, exceto os de metais alcalinos, decompõem-se, por aquecimento, desprendendo dióxido de carbono e formando o óxido do metal. Por exemplo, a queima do cal: (1)
CaCO3 ( CaO + CO2
PROCEDIMENTO B-2:
Tubo 1: 
Ao adicionar ácido clorídrico (HCl) na solução de carbonato de sódio, obteve-se uma reação exotérmica.
Tendo:
Na2CO3 + 2HCl ( 2NaCl + CO2 + H2O (G)
Todos os carbonatos reagem com ácido, liberando CO2 (2).
Os carbonatos são decompostos pelos ácidos, desprendo-o dióxido de carbono. A ação de excesso de dióxido de carbono, sobre os carbonatos resulta na formação de bicarbonatos, porém, exceptuando os dos metais alcalinos, eles não podem, em regra, ser isolados. (1).
Tubo 2: 
Ao adicionar ácido clorídrico (HCl) na solução de bicarbonato de sódio, obteve-se uma reação exotérmica;
NaHCO3 + HCl ( 2NaCl + CO2 + H2O (H)
Tubo 3:
Ao adicionar ácido clorídrico na solução de bicarbonato de sódio (procedimento A-2), obteve-se uma reação endotérmica, mas, absorveu menos energia do que o tubo 2, devido a presença de impurezas (carbonatos de sódio).
Devido da propriedade do dióxido de carbono (CO2) de apagar as chamas; emprega-se nos extintores de incêndio. Alguns modelos de extintores são geralmente constituídos por ácido sulfúrico, contido em um frasco de vidro, e bicarbonato de sódio. Faz-se funcionar o extintor golpeando-se um pistão, colocado de modo a quebrar o frasco. Quando as duas substâncias se misturam, desprende-se dióxido de carbono, e pode-se usá-lo para projetar, sobre o fogo, um jato de água altamente carregada com seia-se na formação de uma espuma estável, de bolhas de dióxido de carbono, obtida misturando-se a água com uma substância, tal como a cola ou o alúmen, que reduza consideravelmente sua tensão superficial. (1)
PROCEDIMENTO B-3
	Ao adicionar uma solução de carbonato de sódio sobre a solução de sulfato de alumínio, obteve-se um precipitado branco ( hidróxido de alumínio , Al (OH)3 ) e percebeu-se a liberação do gás carbônico ( CO2 ).
Tendo a reação :
Al2(SO4)3 + 3Na2CO3 + 3H2O ( 2Al (OH )3( + 3Na2SO4 + 3CO2
O sulfato de alumínio ( Al2(SO4)3 ) é fabricado em grandes quantidades ( 3,4 milhões de toneladas em 1985 ). Ele é fabricado tratando a bauxita com H2SO4. É usado como coagulante e agente de precipitação do tratamento de água potável e de dejetos. Também é usado na indústria de papel, e como mordente no tingimento.
Íons de alumínio podem cristalizar a partir de soluções aquosas, formando sais duplos. São chamados de alúmens de alumínio e têm a seguinte fórmula geral : [ MI ( H2O)6 ] [ Al ( H2O)6 ] (SO4)2 . MI é o cátion monovalente, como Na+, K+ . (2)
PROCEDIMENTO - C:
Ao reagir 0,850g de carbonato de sódio ( Na2CO3) com o ácido clorídrico ( HCl) , libertam-se 0,141L de dióxido de carbono ( CO2 ) medido a 27ºC e a uma pressão de 710mmHg e tendo uma tensão de vapor de 10,514mmHg , a uma altura de 20,390mmHg de pressão de vapor ( para o NaCl ). ( Cálculos: Anexo )
Tendo a reação 
Na2CO3 + HCl ( CO2 + NaCl + H2O
Tendo assim, 63,90% do carbonato de sódio. 
Para o ensaio de pureza de uma substância cuja composição é conhecida, pode empregar-se métodos físicos (por exemplo, determinando a densidade, temperaturas de fusão e de ebulição, etc) ou de análise química (tratamento de uma certa quantidade por meio de um reagente determinado). 
Neste caso, pela quantidade (em peso ou volume) do produto obtido na reação ou pelo consumo do reagente determina-se a composição da substância ensaiada (análise quantitativa ) . Por vezes, a determinação das impurezas pode limitar-se à ánalise qualitativa, ou seja, à utilização de reações que dão produtos característicos por dada impureza e que se distinguem facilmente devido à indícios próprios (formação de precipitados, variação de coloração ). Nestes casos, não interessa determinar a quantidade da impureza.
Em continuação examinam-se alguns métodos que se utilizam para a avaliação quantitativa das substâncias, tais como : determinação das temperaturas de fusão e de ebulição, determinação quantitativa da substância por meio do volume de gás que liberta ao decompor os reagentes ensaiados, e análise qualitativa do produto químico de acordo com as normas . (4)
CONCLUSÃO:
PROCEDIMENTO A-1:
Portanto, neste experimento não obteve-se sucesso, devido ao um grande fornecimento de energia na calcificação do carbonato de sódio. ( Na2CO3)
PROCEDIMENTO A-2:
 
Pode-se concluir que teve-se um rendimento inferior ao esperado, porque a temperatura não foi bem controlada, houve pouca liberação de CO2, tendo-se assim uma síntese pouco efetiva.
PROCEDIMENTO B-1:
Assim, pode-se observar que os carbonatos em um meio básico dão origem a um precipitado.
A síntese do bicarbonato não obteve grande sucesso, devido a alta temperatura da estufa.
PROCEDIMENTO B-2: 
Conclui-se então que os carbonatos em um meio ácido liberam dióxido de carbono.
Confirmando-se que a síntese do bicarbonato de sódio (procedimento A-2) não teve um bom resultado, porque a reação não foi tão endotérmica como o esperado. Se houve a liberação do CO2, entede-se que é do carbonato. 
PROCEDIMENTO B-3 :
Portanto, a hidrólise do carbonato produz um hidróxido que sai do meio reacional e precipita.
PROCEDIMENTO C : 
Logo, conclui-se que o carbonato não apresentou um grau de pureza satisfatório.BIBLIOGRAFIA:
( 1 ) Mellor, J.W. Química Inorgânica Moderna. Volume I e II, Editora Globo, Porto Alegre, 1967, p. 408, 438, 439, 663, 673 até 678.
( 2 ) Lee, J. D. Química Inorgânica não tão concisa. Editora Edgard Blücher Ltda, São Paulo - SP , 1977, p. 119, 126, 135, 138, 143 - 145 , 182.
( 3 ) Vogel, A.I. Química Orgânica , Análise Orgânica Qualitativa, Vol. 1, Ao livro Técnico S.A. , Indústria e Comércio, Rio de Janeiro , RJ , 1980, p. 144 - 146.
( 4 ) Semichin, V. Práticas de Química Geral e Inorgânica. Editora Mir Morcovo, Livraria Tecno- Científica, São Paulo, 1979, p. 56 - 65 .

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