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30/03/2018 
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AVALIAÇÃO, 
CONCEITUALIZAÇÃO DE 
CASO E PLANO DE 
TRATAMENTO EM TERAPIA 
COGNITIVO 
COMPORTAMENTAL 
Profª. Stèphanie Krieger 
Terapia Cognitivo Comportamental 
 Psicoterapia breve, estruturada, orientada ao 
presente, direcionada a resolver problemas atuais 
e a modificar os pensamentos e os comportamentos 
disfuncionais 
 
 A eficácia deve-se aos sistemáticos processos de 
avaliação e conceituação cognitiva dos casos 
 
 Objetivos: aliviar o sofrimento e desenvolver a 
resiliência 
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Avaliação 
 Coleta de dados 
 
 O objetivo das entrevistas iniciais é levantar 
hipóteses 
 
 Entrevistas iniciais ajudam a começar a desenvolver 
uma relação terapêutica positiva 
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Avaliação 
 Melhor usar métodos e mensurações múltiplas para 
ampliar a validade ao máximo 
 
 Ferramentas: 
 Entrevistas 
 Abertas, estruturadas e semiestruturadas 
 Medidas de avaliação 
 Registros de automonitoramento 
 Observação – hipótese de generalização 
 Fontes secundárias 
 Material lúdico com objetivo claro 
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Conceitualização Cognitiva 
 É um passo do tratamento 
 
 Teoria do caso, que busca integrar os aspectos da 
estrutura da personalidade, os processos cognitivos 
e as estratégias comportamentais relacionadas à 
disfunção atual 
 
 É a etapa entre o processo de recepção do 
paciente e sua escuta inicial e a aplicação do plano 
de tratamento 
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Conceitualização Cognitiva 
 É considerada parte integrante do planejamento da terapia 
e um técnica psicoterápica 
 
 Precisa se basear em uma avaliação válida e adequada 
 
 Possibilita propor um entendimento global e que respeita a 
subjetividade do indivíduo, sendo um método mais promissor 
e ético do que a aplicação de protocolos homogêneos 
 
 Adaptação do conhecimento científico à história pessoal 
 
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Conceitualização Cognitiva 
 Auxilia a (1) relacionar as dificuldades, integrado-
as; (2) compreender como essas se desenvolveram; 
(3) como, provavelmente, se comportará 
 
 “Mapa cognitivo” 
 
 Pode-se monitorar o progresso, explicando-o e 
entender as dificuldades no tratamento 
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Conceitualização Cognitiva 
 Definição: 
 
“é um processo em que terapeuta e cliente trabalham 
em colaboração* para primeiro descrever e depois 
explicar os problemas que o cliente apresente na 
terapia. A sua função primária é guiar a terapia 
de modo a aliviar o sofrimento e desenvolver a 
resiliência” 
 
*Empirismo colaborativo 
Kuyken, Padesky, & Dudley, 2010 
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Conceitualização Cognitiva 
 Combina as dificuldades e as experiências com a teoria e 
pesquisa em TCC para formar um novo entendimento do 
cliente 
 
 É um processo contínuo 
 
 Três níveis: 
 Descritivo (descrição das dificuldades atuais em termos cognitivos 
e comportamentais) 
 Transversal (explicar como as dificuldades atuais são 
desencadeadas e mantidas, usando a TCC) 
 Longitudinal (explicar como se originaram as dificuldades atuais) 
 
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Funções da Conceitualização Cognitiva 
 1. Sintetiza a experiência do cliente, a teoria e a pesquisa em TCC 
 2. Normaliza os problemas apresentados pelo cliente e é validante 
 3. Promove o engajamento do cliente 
 4. Pode fazer com que inúmeros problemas complexos pareçam mais manejáveis 
 5. Orienta a escolha, o foco e a sequência das intervenções 
 6. Pode identificar os pontos fortes e sugerir formas de ajudar a desenvolver a 
resiliência 
 7. Frequentemente sugere as intervenções com maior relação custo-benefício 
 8. Antecipa e aborda os problemas na terapia 
 9. Ajudar a compreender a não resposta à terapia e sugere rotas alternativas 
para a mudança 
 10. Possibilita supervisão e consulta de alta qualidade 
 
 Em resumo: assegura a colaboração; seleciona os pontos de intervenção; orienta o 
inquérito; seleciona estratégias de intervenção; prevê obstáculos 
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Conceitualização Cognitiva 
 Leva ao planejamento da intervenção: quais serão usadas e sua sequência 
 
 É a ponte que liga a avaliação ao tratamento, sendo seguida pelas metas e 
planejamento do tratamento 
 
 Local mais provável para a ocorrência de erros, pois é quando se aplicam as 
inferências e interpretações aos fatos do caso 
 
 Hipóteses podem ser mantidas, alteradas ou descartadas 
 
 Qual a função de um comportamento? 
 
 Serve como bússola e para a psicoeducação 
 
 Primeiro descreve os problemas para depois explicá-los 
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Modelo 
 1) Identificação do paciente 
 2) Queixas 
 3) Lista de problemas 
 4) História do problema 
 5) História de vida 
 História familiar 
 História escolar 
 História de relacionamentos 
 História sexual 
 6) Fatores Precipitantes 
 7) Crenças Centrais e Intermediárias 
 8) Origem e desenvolvimento das crenças 
 9) Medidas Padronizadas e complementares 
 10) Hipóteses diagnósticas 
 11) Pontos fortes/recursos 
 12) Relação terapêutica 
 13) Diagrama de Conceituação 
Rangé, 2011 
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Diagrama de Conceitualização 
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Modelo Infantil 
 1) Motivo de busca 
 Motivos da busca 
 Problemas observados 
 O que já foi feito para resolver 
 Fatores desencadeantes 
 2) Situação e contexto atual 
 Condição socioeconômica da família 
 Apoio social 
 Situação laboral 
 Dinâmica, cultura e ambiente familiar 
 3) Histórico 
 Principais eventos vitais (acontecimentos marcantes) 
 Relação entre cuidadores primários e a criança nos três primeiros anos 
 Mudanças após o nascimento da criança 
 História pré-natal e perinatal 
 Histórico conjugal dos pais 
 História de transtorno psicológico na família 
 
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Modelo Infantil 
 4) Aspectos gerais e relacionais da criança 
 Relação entre a criança e seus pais e/ou principais cuidadores 
 Desenvolvimento da criança e estágio atual 
 Desenvolvimento emocional da criança e estágio atual 
 Socialização da criança 
 Escolaridade (como foi a inserção; relação com as pessoas; desempenho escolar) 
 Estado mental da criança (funções e habilidades) 
 Interesses e brincadeiras da criança 
 Regras e limites 
 Atividades físicas 
 Sono 
 Alimentação 
 Condições médicas e tratamentos anteriores 
 Pontos fortes 
 5) Variáveis cognitivas 
 Pensamentos automáticos nas situações-problema 
 Distorções cognitivas 
 Vulnerabilidade à crenças centrais 
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Modelo Infantil 
 6) Aspectos gerais dos pais e cuidadores 
 Estressores situacionais de cada um ou do casal 
 Problemas individuais e conjugais 
 Práticas disciplinares 
 Pensamentos e crenças dos pais em relação à criança 
 7) Considerações globais do avaliador 
 Impressão geral 
 Medidas Padronizadas 
 Hipóteses diagnósticas 
 Relação Terapêutica 
 Necessidade deinvestigação aprofundada em algum aspecto (médico, 
 neuropsicológico etc) 
 8) Metas e intervenções 
 
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Plano de Tratamento 
 Estabelecimento de metas e escolha das técnicas que 
serão utilizadas 
 
 A escolha das intervenções depende: 
 dos problemas específicos do cliente 
 preferências do cliente 
 disponibilidade de intervenções 
 treinamento e nível de habilidade do terapeuta 
 da base de evidências para as intervenções pretendidas 
 outras variáveis 
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Referências Bibliográficas 
 Beck, J. S. (2013) Terapia cognitivo-comportamental: Teoria e prática 
(2ª Ed.). Porto Alegre: Artmed 
 
 Dobson, D. & Dobson, K. S. (2010). A terapia cognitivo-
comportamental baseada em evidências. Porto Alegre: Artmed. 
 
 Kuyken, W., Padesky, C. A., & Dudley, R. (2010). Conceitualização de 
casos colaborativa: O trabalho em equipe com pacientes em terapia 
cognitivo-comportamental. Porto Alegre: Artmed. 
 
 Rangé, B. (2011). Psicoterapias cognitivo-comportamentais: Um 
diálogo com a psiquiatria (2ª Ed.). Porto Alegre: Artmed. 
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