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QUESTÕES fonte e dreno FISIOLOGIA VEGETAL

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QUESTÕES REFERENTES AO TRANSPORTE NAS PLANTAS - FISIOLOGIA VEGETAL
1 – Explique o que significa fonte e dreno.
A translocação ocorre de áreas de produção de fotossintatos, chamadas de Fontes, para áreas de metabolismo intenso ou órgãos de reserva chamadas de Dreno. A fonte inclui qualquer órgão exportador, normalmente folhas adultas que produzem fotossintato. Órgãos de reserva também são fontes , durante a fase de exportação. Por exemplo, as raízes acumuladoras de certas plantas bianuais funcionam como dreno durante a primeira estação de crescimento, quando ela acumula açúcares recebidos das folhas. Durante a segunda estação de crescimento a mesma raiz torna-se uma fonte, o açúcar é remobilizado e utilizado para produzir nova copa. Dreno inclui órgãos não fotossintetizantes da planta e órgãos que não produzem produtos fotossintéticos o suficiente para o seu crescimento ou necessidades de reservas. Como raízes, tubérculos, frutos em desenvolvimento e folhas jovens, imaturas, que importam carboidrato para o seu desenvolvimento normal.
2 – Os órgãos das plantas podem ser fonte ou dreno. Cite exemplos de fontes e drenos.
Dreno : Órgãos vegetativos em crescimento como ápices das raízes e folhas jovens. Órgãos de reprodução e dispersão como frutos e sementes
Fonte : Folhas adultas.
3 – Cite exemplos de órgãos de plantas que podem ser fonte em uma situação e dreno em outra situação.
Em uma folha que for atacada por um praga, ela era fonte, produzia fotoassimilados, porem depois do ataque se torna dreno, para recuperar-se do ataque 
4 – Explique o que significa força da fonte e força do dreno.
	A teoria de Münch diz que o fluxo de solução nos elementos crivados do floema é impulsionado por um gradiente de pressão gerado como consequência do carregamento do floema por açúcares na fonte e descarregamento no dreno . A participação da força fonte é dependente da velocidade do desenvolvimento da área foliar, pois é fundamental para consegui produtividade máxima, a força fonte é avaliada por meio do tamanho da fonte ( Area Foliar dm²) e sua atividade (Taxa de Assimilação Liquida- TAL- em g dm² dia). Já
a força dreno também é dependente da duração da fonte, é verificada conforme o tamanho do dreno (peso do órgão-g) e sua atividade (Taxa de Crescimento Relativo-TCR- em g g¹ dia²). Tanto força da fonte de ganho ou produção de assimilados, como força dreno de perda ou utilização, são absolutos. Isto é, o carregamento por transporte ativo de açúcar no floema da fonte gera uma alta pressão osmótica (π) ou um baixo potencial osmótico (ψs) nos elementos crivados dos tecidos da fonte, resultando em um abaixamento do potencial hídrico (ψw). Em resposta ao gradiente de potencial hídrico formado entre o exterior (paredes) e o interior dos elementos crivados, a água penetra para o interior dos elementos e, como consequência, aumenta a pressão de turgescência. Esta pressão de turgescência que é a força geradora do transporte , é contra um gradiente de potencial hídrico e a favor de um gradiente de pressão. No outro extremo do caminho dos solutos orgânicos, o descarregamento de açúcar a partir dos elementos crivados do floema dos tecidos do dreno leva a um abaixamento da pressão osmótica ou elevação do potencial osmótico. Com o aumento do ψw acima daquele do xilema a água tende a deixar o floema em resposta ao gradiente de ψw, resultando em um decréscimo da pressão de turgescência dos elementos crivados do floema do dreno.
5 – Pesquise o que significa TAL, TCR e IAF. Em que situações (para calcular o que?) usa-se essas fórmulas matemáticas na fisiologia vegetal.
Taxa assimilatória líquida, TAL É o aumento de material vegetal (massa seca) por unidade de superfície assimilatória (folha) por unidade de tempo. A unidade utilizada, normalmente, é g/m2 /dia.Isto é, g de massa seca por m2 de folhas por dia. A TAL depende mais diretamente da radiação incidente sobre a cultura do que qualquer outro fator ambiental. Há correlação positiva entre TAL e radiação. Devido ao aumento do sombreamento mútuo das folhas, a TAL pode apresentar-se negativamente correlacionada com o IAF e, conseqüentemente, com todos os fatores que induzem um aumento do IAF (nitrogênio, densidade de plantio, alto nível de suprimento de água, entre outros). Em consequência a TAL pode decrescer durante o desenvolvimento de um plantio.
Taxa de crescimento relativo, TCR É o aumento da massa seca por unidade de massa original num certo intervalo de tempo. É o índice utilizado para relacionar a matéria seca produzida com a área foliar
Índice de área foliar IAF, A área foliar de uma planta, e usada para estimativa da área foliar em m² por m ² de terreno
6 - A Teoria do Fluxo de Pressão/Massa ou Teoria de Munch elaborada por Ernest Munch em 1930 é a MAIS AMPLAMENTE ACEITA entre os conceitos de mecanismos de movimento de solutos orgânicos nas plantas. Neste sentido explique o que significa esta teoria.
Ela Explica como ocorre o transporte de solutos nas plantas, através do floema, sob pressão osmótica que é levado ate o dreno, onde ocorre o descarregamento, e consequentemente a pressão osmótica diminui.
7 – Explique o experimento clássico de Malpighi. Dê exemplos.
Malpighi retirou um anel da casca de uma árvore adulta. Após um tempo, a região acima do corte ficou um pouco mais entumecida. Isso aconteceu porque novos tecidos foram formados graças ao acúmulo de substâncias ricas em nutrientes levadas pelo floema que não conseguiram ultrapassar o local do corte. Ao retirar a casca, acabou-se retirando o floema e impedindo a condução da matéria orgânica produzida pelos órgãos fotossintetizantes localizados acima do anel.
Com o tempo, observou-se a morte das raízes que pararam de receber os nutrientes. Consequentemente, toda a planta morreu, uma vez que, com a morte desse órgão, não foram mais transportadas substâncias como água e sais minerais. O floema exerce um importante papel no transporte de seiva orgânica
8 - As chamadas plantas vasculares desenvolveram ao longo da evolução tecidos especializados na condução de água e sais minerais (xilema) e seiva (floema). O xilema funciona como uma rede de canais que transportam água e sais minerais para todas as partes da planta. E o floema é um tecido condutor de seiva orgânica, produzida após a fotossíntese. Esses dois tecidos até algum tempo atrás eram desconhecidos. Várias teorias e experimentos foram feitos para compreender como funcionava o xilema e o floema. Pesquise as teorias e experimentos que provaram a existência dos tecidos e a função dos tecidos condutores de seiva.
Xilema : O xilema é o tecido responsável por garantir o transporte de água e sais minerais para todas as partes da planta, esse tecido também armazena substâncias e garante também sustentação ao corpo do vegetal. Esse tecido é considerado complexo, uma vez que é formado por diferentes tipos celulares. Além dos elementos condutores, o xilema é formado também por células parenquimáticas e fibras, por exemplo.
 	A teoria da tensão-coesão-adesão, inicialmente desenvolvida por Dixon e Joly (1895), é o modelo atualmente mais aceite para explicar o movimento ascendente da seiva bruta (xilémica) na planta. Este movimento é uma consequência da perda de vapor de água através dos estomas. segundo esta teoria, o motor do movimento da seiva bruta é a tensão criada pela transpiração. Devido à coesão entre moléculas de água, e à sua adesão às paredes celulares dos vasos xilémicos, forma-se uma coluna contínua que transmite a tensão desde as células do mesófilo até às raízes. A combinação das três forças – tensão, coesão e adesão, permite manter a corrente de transpiração, responsável pela geração de um défice hídrico ao nível da raiz e consequente absorção de água.
Floema: O floema conduz material orgânico e inorgânico, tais como aminoácidos, hormônios, sacarose e ácidos nucleicos. O transporte dessas substâncias ocorre no sentido do órgão produtor para o órgão consumidor.
	O floema é um tecido complexo em virtude da presença de diferentestipos celulares. Além dos elementos responsáveis pela condução, existem células parenquimáticas, fibras e esclereídes. Entre as células parenquimáticas, destacam-se as células companheiras, que parecem ter relação com a distribuição de substâncias do tubo crivado.
	 Teoria do fluxo de massa é a teoria defendida para explicar o movimento da seiva elaborada, sob pressão, nos vasos condutores. Esta é a teoria mais aceite para explicar a movimentação da matéria orgânica no floema, a teoria pode também designar-se por Hipótese do Fluxo sob pressão. Esta teoria foi proposta por um botânico alemão, em 1930, Ernst Münch. A teoria proposta por Münch defende que a movimentação da seiva, nos tubos crivosos do floema, ocorre por um gradiente de pressão devido à variação das concentrações
9 – Explique a teoria de Dixon.
Ela Explica o movimento da Seiva bruta na planta, que é a tensão criada pela transpiração. Quando as células do mesófilo libertam vapor de água para o exterior, em função de um gradiente de pressão de vapor entre os espaços intercelulares e a superfície da folha, o potencial hídrico da água que rodeia as células do mesófilo diminui. Como consequência dessa diminuição, e das forças de coesão entre moléculas de água, esta vai deslocar-se das células do xilema foliar próximas para as células do mesófilo. Criando um gradiente de potencial hídrico que se propaga às colunas de água do xilema, desencadeando uma força de tensão que permite o movimento de água através do continuo solo-planta-atmosfera. Devido à coesão entre moléculas de água, e à sua adesão às paredes celulares dos vasos xilémicos, forma-se uma coluna contínua que transmite a tensão desde as células do mesófilo até às raízes. A combinação das três forças – tensão, coesão e adesão, permite manter a corrente de transpiração, responsável pela geração de um défice hídrico ao nível da raiz e consequente absorção de água.
REFERÊNCIAS 
ANEL DE MALPIGHI. Disponível em < https://alunosonline.uol.com.br/biologia/anel-malpighi.html > Acesso: 17/4/2018
CASA DAS CIÊNCIAS. Teoria da Tensão-Coesão-Adesão. Disponível em < http://wikiciencias.casadasciencias.org/wiki/index.php/ Teoria_da_Tensão-coesão-adesão > Acesso em 17/04/2018 
FISIOLOGIA VEGETAL, Botânica. UDESC Disponível em <https://www.passeidireto.com/arquivo
/1818652/fisiologia_vegetal_-_web> Acesso: 17/04/2018
DESENVOLVIMENTO E CRESCIMENTO Disponível em < https://www.icb.
ufg.br/up/99/o/ANCRESpdf.pdf> Acesso: 17/04/2018
FISIOLOGIA VEGETAL, Silvicultura e Práticas Florestais. UTFPR. Disponível em 
< https://www.passeidireto.com/arquivo/1114941/fisiologia-vegetal- > Acesso: 17/14/2018
PORTES, Tomás de Aquino. TRANSLOCAÇÃO DE SOLUTOS ORGÂNICOS. Goiânia, maio de 2008. Disponível em < https://www.icb.ufg.br/up/99/o/transoluto.PDF > Acesso: 17/04/2018
MANUAL DE FISIOLOGIA VEGETAL, UFFS, pag 138 Disponível em < https://www.passeidireto.com/arquivo/6085859/manual_de_fisiologia_vegetal > Acesso: 17/04/2018
TEORIA DO FLUXO DE MASSA Disponível em <http://knoow.net/ciencterravida/biologia/teoria-do-fluxo-de-massa/> Acesso em 17/04/2018
TECIDOS CONDUTORES Disponível em < http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/biologia/tecidos-condutores.htm > Acesso em 17/04/2018

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