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RELATO DE EXPERIÊNCIA ACADÊMICA PORTFÓLIO

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RELATO DE EXPERIÊNCIA ACADÊMICA
MÓDULO A - FASE I
Vanilza de Oliveira TEIXEIRA
UNINTER
Resumo
Este portfólio vem resgatar experiências de um tempo onde não se ouvia falar de tecnologia e educação à distância. É um momento de reflexão para pensarmos na importância que este tipo de estudo tráz para muitas pessoas e na flexibilidade que ela proporciona. O que fizemos em outros tempos traz um entendimento melhor e até um agradecimento aos profissionais de educação que tivemos, pois havia muita dificuldade maior em se fazer pesquisas e buscar um plano de aula apropriado para aquele momento. Repensar no passado é uma oportunidade de valorizarmos o presente e almejar um futuro mais inovador para que sonhos antigos se realizem, e desta forma, a faculdade à Distância trouxe a facilidade e a esperança para muitas pessoas de realizarem seus estudos.
Palavras chave: Experiências, Educação, Tecnologias, Pesquisas.
Introdução
	O presente trabalho visa abordar o tema sobre nossas experiências de vida na época escolar. Ao falar sobre isso, veremos a importância que muitos não dão aos estudos quando tem a chance de estudar e tem uma família ao lado para apoiar. Além de relatar sobre essa experiência, abordaremos a Educação a Distância e como ela colabora com a vida daqueles que não tem muito tempo e nem dinheiro para fazer uma faculdade presencial.
	Falar sobre nossas próprias experiências é resgatar aquilo que já se passou à um bom tempo e poder ver o quão bom era ser criança e adolescente, mas não demos valor ou pulamos “etapas”. A família também se torna a base para a criança e adolescente, pois eles são os primeiros educadores que terão nesta faixa etária. Vygotsky (1998) afirma também que mediante aos estudos, será despertada a aprendizagem deste individuo, devida a mudança de ambiente e assim será iniciado o aprendizado.
Resgatando o passado e sua importância para o futuro.
	Há um tempo atrás não se tinha tantas tecnologias como nos dias atuais, a internet e as mídias sociais era algo que nem se ouvia falar, mas apesar de nem se ter ideia disso, a minha época de escola foi muito boa e proveitosa. Eu gostava muito de estudar e era muito curiosa, gostava muito de ler e pesquisar. 
	Os meus trabalhos escolares eram feitos por meio de consulta aos livros sempre gigantescos e não havia xerox também, tudo tinha que ser copiado à mão mesmo e as imagens do trabalho eram recortes de revistas. Na escola onde eu estudava até tinha uma biblioteca, mas nem sempre era encontrado o que precisávamos para o trabalho e a única solução era ir até a Biblioteca Municipal que fica na cidade, mas que isso acontecesse teria que ser acompanhada da minha mãe e nem sempre ela podia ir. E quando eu não conseguia ir na Biblioteca, era preciso procurar revistas e até algum livro na casa de um primo que dispunha de mais condições financeiras naquela época e ele sempre ganhava muitos livros e muitas revistas. Era a minha salvação.
	Lembro das minhas professoras da 1ª e 2ª série da Educação Infantil, que eram boazinhas e me ajudaram muito na alfabetização, adorava quando elas contavam histórias e pediam para fazermos desenhos. Já nas séries seguintes, tive duas professoras bem rígidas e autoritárias. Chegavam até a puxar a orelha de quem não obedecia e isso naquela época até era normal, se reclamasse em casa poderia até apanhar de novo. A diretora desta escola era mais brava ainda e tínhamos muito respeito ( e medo) dela e toda vez que ela entrava na sala de aula, ficávamos em pé aguardando ela falar e para nos mandar sentar. Não tive nada de ruim neste período, adorava ir à escola e não faltava por nada. 
	Escolher a faculdade foi algo difícil, sempre quis fazer pedagogia, mas primeiro vinha a parte financeira e se o valor caberia no meu orçamento e depois a questão do horário, dias da semana etc. Teria que ser à distancia devido a flexibilidade de dias e horários e também por ser mais barato que uma presencial. Quando se tem uma vida corrida onde temos que conciliar trabalho e família, os estudos devem entrar de uma forma que fique bom para todos. Por isso, para mim, a Faculdade à Distancia foi a única opção quando decidi voltar aos estudos, pois tive a chance de poder realizar o meu sonho que era fazer Pedagogia, sem que eu comprometesse minha vida pessoal e profissional, visto que eu faço os meus horários e decido o melhor momento para estudar. 
	Continuo sendo curiosa e agora pesquisadora, se tenho dúvida de algo já pesquiso para ver se está correto. A vantagem que se tem agora é que podemos contar com as Técnologias atuais, a internet, os celulares, as redes de dados e o famoso Google. Esse último passou à ser aquilo que a Biblioteca de antigamente me dava. Hoje meus trabalhos são digitados e não escritos à mão, as fotos recortadas das revistas são copiadas da Internet. Vivemos no atual Crtl C e Crtl V. Até os livros que buscávamos antes nas bibliotecas podem ser folheados e lidos pela internet. 
	Todas essas inovações tecnológicas fazem parte da minha vida de estudante à distância e sem elas seria impossível realizar este estudo. Mas mesmo com tudo isso, é preciso ser organizado, disciplinado e ser regrado quanto aos horários e ao cronograma escolar. Pois para tudo há um prazo de postagem, prazo de entrega dos documentos e para realização das provas e é preciso comprometimento consigo mesmo, para que nada se perca ou tenha que ser refeito. 
Os professores podem guiá-las proporcionando-lhes os materiais apropriados mais o essencial é que, para que uma criança entenda, deve construir ela mesma, deve reinventar. Cada vez que ensinamos algo a uma criança estamos impedindo que ela descubra por si mesma. Por outro lado, aquilo que permitimos que descubra por si mesma, permanecerá com ela. (PIAGET, 1989, p. 53).
Considerações finais
Com este relato de experiência, podemos concluir que vivemos em uma época que a escola passa por constante transformação. Antes, os professores eram mais respeitados, talvez até mais valorizados que nos dias atuais. O papel da escola era de formar e educar para o futuro. Hoje, a escola não é valorizada e os profissionais que nela estão trabalham enfrentando crianças e jovens que não os respeitam, não querem estudar, não recebem educação da família e alguns até agridem àqueles que estão lá para transmitir a ajudá-los na formação educacional e até social. Muitas escolas são apenas depósitos de crianças e a família omissa do seu papel de primeiro educador. Assim, é muito bom pensar e lembrar que tive excelentes professores, diretores que deram tudo de si em tempos difíceis sem muita tecnologia, para que hoje eu pudesse estar aqui fazendo a minha faculdade e tendo uma outra visão da educação e da vida destes profissionais o qual tenho muito respeito.
Referências
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1989.
VYGOTSKY, L. S. A Formação social da Mente. São Paulo: Martins Fontes, 1998.

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