Prévia do material em texto
EXMO SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA VARA CÍVIL DA COMARCA DE ITABUNA/BA Qualificação: Joana xxxxxxx, brasileira, solteira, profissão técnico em contabilidade, inscrita no CPF xxxxxxxx, E- mail xxxxxx@xxxx, residente e domiciliado na rua xxxxxxx, Itabuna/ba. Representado pelo seu advogado (a): claudia leticia , OAB/AL xxxxxx, domiciliada na rua xxxxxxx, ponta grossa/AL, E-mail xxxx@xxxx. Para fins do art. 319, II e art. 77, V do CPC. Vem a presença da V. Ex.ª. propor a presente demanda. Ação: Ação de anulação de negocio jurídico. Procedimento: Ação comum em fase do réu Joaquim xxxxx, estado civil xxxxx, profissão xxxxx, CPF xxxxxx, E-mail xxxxx@xxxx, Itabuna/BA. De acordo com o art 319, II, CPC. Mediação/conciliação: Procedimento a inclusão de mediação e conciliação segundo o art. 319, VII, CPC. Fatos: No dia 20 de dezembro de 2016, Joana xxxxxx, por motivos de premente necessidade, pois seu filho marcos xxxxx, encontrava-se preso de forma ilegal e encaminhado equivocadamente ao presidio xxxx, por essa razão precisava de certa quantia para as custas advocacias para o advogado atuar no caso,, valor esse que lhe cobrará 20,000,00 ( Vinte mil reais) pelos honorários. Sem nenhuma experiência e tomada de extrema comoção, pela situação de seu filho marcos xxxxx, chegando em sua residência, Joana xxxxx comenta com seu vizinho, Joaquim xxxxx, a sua situação atual, este vendo a situação e se aproveitando da real necessidade e desespero e sem nenhuma boa-fé, aproveitou da oportunidade para obter vantagem patrimonial, sabendo ele que o carro de joana estava avaliado em $50,000,00 ( cinquenta mil reais) se omite, e usa de má-fé, para enriquecimento sem causa, oferece a joana o valor de 20,000,00 (vinte mil reais). Sendo assim Joana xxxx celebra o negocio jurídico . No dia seguinte a celebração e tradição do negocio jurídico, Joana xxxx, é informada que a avó paterna de seu filho Marcos xxxx, já havia contratado outro Advogado e o mesmo já havia conseguido a liberdade através de um Habeas Corpus. Diante desse novo fato, Joana , retorna a casa de seu vizinho o sr. Joaquim , e lhe comunica-lhe os fatos acontecidos, e pede para que seja desfeito o negocio jurídico, pois a venda do carro não lhe fazia mais necessária, sendo que o senhor Joaquim xxxx, informa a mesma que não pretende de forma nenhuma se desfazer do negocio jurídico. Fundamentos: Arts: (157 vicio – Lesão), (422/133 – boa - fé) e (104 – capacidade), do código civil. Não restando duvida da lesão do vicio, procedente a anulação de negocio jurídico. O art. 178 declara a validade do prazo decadencial de 4 anos, sendo o fato ocorrido em 20 de dezembro de 2016, estando dentro do prazo legal. Pedido: Diante dos fatos expostos peço requerimento a Vossa Excelência, a designação de audiência de mediação e conciliação. A citação da ré, para integralizar o presente demanda. Sendo julgado procedente o pedido de anulação do negocio jurídico celebrado entre as partes. A condenação do ônus da sucumbência. Requerimento: Art. 369, CPC. Reter folhas de provas admitidas e documento testemunhal e pessoal. Valor da causa: Dá - se a causa R$ 20,000,00 (vinte mil reais) . Em razão de Joana. Local/Data Adv./OAB