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DIREITO AMBIENTAL - CONCEITOS BÁSICOS

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DIREITO AMBIENTAL
O DIREITO E O MEIO AMBIENTE. NOÇÕES E TENDÊNCIAS
As normas do direito são criadas, modificadas e extintas por meio de certos tipos de atos, chamados pelos juristas de fontes de direito.
Tradicionalmente consideram as principais fontes do direito as seguintes:
Leis são as normas ou o conjunto de normas jurídicas criadas através de processos próprios, estabelecidas pelas autoridades competentes;
Costume é a regra social derivada de prática reiterada, generalizada e prolongada, o que resulta numa convicção de obrigatoriedade, de acordo com a sociedade e cultura em particular;
Jurisprudência é o conjunto de decisões sobre interpretações de leis, feita pelos tribunais de determinada jurisdição;
Equidade é a adaptação de regra existente sobre situação concreta que prioriza critérios de justiça e igualdade;
Doutrina é a produção realizada por pensadores, juristas e filósofos do direito, concentrados nos mais diversos temas relacionados às ciências jurídicas;
Princípios gerais do direito: são os princípios mais gerais da ética social, direito natural ou axiologia jurídica, deduzidos pela razão humana, baseados na natureza racional e livre do homem e que constituem o fundamento de todo o sistema jurídico.
Constituição é o conjunto de leis, normas e regras de um país ou de uma instituição. A Constituição regula e organiza o funcionamento do Estado. É a lei máxima que limita poderes e define os direitos e deveres dos cidadãos. Nenhuma outra lei no país pode entrar em conflito com a Constituição
A pirâmide de Kelsen representa um sistema normativo em que há normas de hierarquia diversas. No topo da pirâmide está a Constituição. Em nível intermediário estão as leis. Em níveis inferiores os decretos editados pelo Poder Executivo, por exemplo. Isso significa que não existe nenhuma outra norma que seja superior a Constituição, que é tida como norma-origem. Ou seja, a Constituição é a norma máxima de um Estado e deve ser observada por todas as normas. A consequência é que normas de hierarquia inferior deverão observar as de hierarquia superior. Se uma norma inferior entra no ordenamento jurídico e viola a superior, aquela não pode ser apta a produzir efeitos jurídicos. Se a norma superior é inaugurada no sistema normativo e viola a inferior, ocorre a ab-rogação (revogação integral) ou derrogação (revogação parcial) desta.
Um ponto que muitas vezes tem sido esquecido por aqueles que vêm se dedicando à proteção ambiental é a definição de natureza. Para os estudos de nossa disciplina, faz-se necessária a fixação de um conceito de natureza, na medida em que ela é um dos principais, senão o principal objeto mediato de nossa matéria. A natureza é definida como (a) o conjunto de todos os seres que formam o universo; e (b) essência e condição própria de um ser. Já o meio ambiente é definido como uma designação que compreende o ser humano como parte de um conjunto de relações econômicas, sociais e políticas que se constroem a partir da apropriação econômica dos bens naturais que, por submetidos à influência humana se constituem em recursos ambientais. 
O Meio Ambiente é classificado em: natural, cultural, do trabalho, artificial, patrimônio genético. 
O Direito Ambiental pode ser definido como um direito que tem por finalidade regular a apropriação econômica dos bens materiais, de forma que ela se faça levando em consideração a sustentabilidade dos recursos, o desenvolvimento econômico e social, assegurando aos interessados a participação nas diretrizes a serem adotadas, bem como padrões adequados de saúde e renda.
Mais do que um ramo autônomo do Direito, o DA é uma concepção de aplicação da ordem jurídica que penetra, transversalmente, em todos os ramos do Direito. O DA, tem uma dimensão humana, uma dimensão ecológica e uma dimensão econômica que devem ser compreendidas harmonicamente. O fato de que o direito esteja evoluindo para uma posição na qual o respeito às formas de vida não humanas seja uma obrigação jurídica cada vez mais relevante, não é suficiente para deslocar o eixo ao redor do qual a ordem jurídica circula: servir propósitos humanos. 
DIREITO INTERNACIONAL AMBIENTAL. PRINCIPIOS E AGENDA.
Com o escopo de ordenar os direitos humanos, a doutrina mundial nos traz uma classificação histórica, que resultou de um processo evolutivo destes direitos ao longo do tempo e da observação das necessidades da sociedade à época, distinguindo-os em direitos humanos de primeira, segunda e terceira geração ou dimensão.
Primeira geração: direitos civis e políticos;
Segunda geração: sociais, econômicos e culturais;
Terceira geração: direitos coletivos, transindividuais.
O direito ambiental é um direito de terceira geração. No regime constitucional brasileiro, o próprio caput do artigo 225 da Constituição Federal impõe a conclusão de que o Direito Ambiental é um dos direitos humanos fundamentais.
O direito ao meio ambiente, por ser um direito fundamental da pessoa humana, é imprescritível e irrevogável, constituindo-se em cláusula pétrea do sistema constitucional brasileiro, sendo inconstitucional qualquer alteração normativa que tenda a suprimir ou enfraquecer esse direito. 
A Declaração das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente, elaborada na Conferência de Estocolmo sobre o Meio Ambiente, foi o primeiro grande passo dado, em âmbito internacional, para a tutela jurídica do meio ambiente, tendo a importância equivalente à Declaração dos Direitos do Homem. Entre os vinte e seis princípios da Declaração, é possível reconhecer a preocupação com temas como poluição, educação ambiental, responsabilidade, crescimento demográfico, bem como o direito à vida digna. 
 A Conferência de Estocolmo e os documentos aprovados na ocasião representam um grande marco na evolução do Direito Ambiental Internacional, impondo aos governos o enfrentamento de uma situação fática e jurídica extremamente delicada e em vias de exaurimento. Contudo, também revelaram um conflito diplomático que emergiu entre os países desenvolvidos e os países em desenvolvimento no final dos anos de 1960 (países do Norte tentavam, de certa forma, impedir o desenvolvimento econômico dos países do Sul). Ainda assim, a Conferência de Estocolmo oportunizou a identificação e a compreensão dos problemas ambientais, especialmente porque estes estão intimamente ligados a questões econômicas e políticas. 
Vinte anos após a Conferência em Estocolmo, realizou-se a Conferência do Rio de Janeiro. O título da Conferência do Rio de Janeiro indica a nova diretriz que a comunidade internacional passaria adotar em termos de meio ambiente, estando agora voltada para o desenvolvimento sustentável, ou seja, preservar o meio ambiente para as gerações presentes e futuras sem olvidar da necessidade de desenvolvimento sócio-econômico para que os indivíduos tenham suas necessidades básicas satisfeitas.
No DA, a produção legislativa tende a perder as suas principais características que são a abstração e a generalidade. Em verdade, o que se observa no Direito Ambiental é o acrescimento de províncias especificas que se multiplicam em uma verdadeira metástase legislativa. A partir dos princípios do DA, que as matérias que ainda não foram objeto de legislação específica podem ser tratadas pelo Poder Judiciário e pelo diferentes operadores do Direito. 
Os princípios jurídicos ambientais devem ser buscados, no caso do ordenamento jurídico brasileiro, em nossa Constituição e nos fundamentos éticos que iluminam as relações entre os seres humanos. Assim, podem-se destacar os seguintes princípios fundamentais: 
Princípio do direito humano fundamental ao meio ambiente: tal princípio decorre do texto expresso da Constituição Federal, como se pode ver no caput do artigo 225. Deste princípio basilar decorrem todos os demais princípios do DA.
Princípio do direito ao desenvolvimento: toda pessoa e todos os povos estão habilitados a participar do desenvolvimento econômico, social, cultural e político, a ele contribuir e dele desfrutar, no qual todos os direitos humanose liberdades fundamentais possam ser plenamente realizados.
Princípio da precaução: quando haja perigo de dano grave ou irreversível, determina-se que certa atividade seja realizada com os cuidados necessários, até mesmo para que o conhecimento científico possa avançar e a duvida ser esclarecida.
Princípio da prevenção: aplica-se a impactos ambientais já conhecidos e dos quais se possa, com segurança, estabelecer um conjunto de nexos da causalidade que seja suficiente para a identificação dos impactos futuros mais prováveis. 
Principio da equidade intergeracional: assegurar as futuras gerações os recursos ambientais existentes atualmente.
Princípio do Poluidor-Pagador: o poluidor deve arcar com o custo da poluição, com a devida atenção ao interesse público e sem provocar distorções no comércio e nos investimentos internacionais.
Princípio da proteção: o meio ambiente deve ser protegido de ações danosas. 
Principio da responsabilidade: qualquer violação do direito implica a sanção do responsável pela quebra da ordem jurídica.
Princípio da função socioambiental da propriedade: exercício do direito de propriedade não mais só em beneficio individual, mas da sociedade, isto é, do bem-estar social e do meio ambiente.
O MEIO AMBIENTE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA. DIREITOS E COMPETÊNCIAS.
O dispositivo ambiental mais importante da Constituição é o Artigo 225. (TÍTULO VIII    -  Da Ordem Social)
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
§ 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao poder público:
 I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
 II - preservar a diversidade e a integridade do patrimônio genético do País e fiscalizar as entidades dedicadas à pesquisa e manipulação de material genético;
 III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
 IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a vida, a qualidade de vida e o meio ambiente; 
VI - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente; 
VII - proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade.
 § 2º - Aquele que explorar recursos minerais fica obrigado a recuperar o meio ambiente degradado, de acordo com solução técnica exigida pelo órgão público competente, na forma da lei. 
§ 3º - As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas, independentemente da obrigação de reparar os danos causados. 
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
§ 5º - São indisponíveis as terras devolutas ou arrecadadas pelos Estados, por ações discriminatórias, necessárias à proteção dos ecossistemas naturais. 
§ 6º - As usinas que operem com reator nuclear deverão ter sua localização definida em lei federal, sem o que não poderão ser instaladas.
Áreas de proteção (§ 1º, inciso III): 
Reserva Legal: área localizada no interior da propriedade ou posse rural; 
Área de Preservação Permanente (APP): área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos (principalmente), a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade;
 Unidade De Conservação: parques; legalmente criadas pelos governos federal, estaduais e municipais, após a realização de estudos técnicos dos espaços propostos e, quando necessário, consulta à população.
 Área De Proteção Especial.
	Também se pode notar a importância do artigo 5º da Constituição (TÍTULO II    -  Dos Direitos e Garantias Fundamentais):
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
LXXIII - qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
TRÍPLICE CAPACIDADE DE AUTONOMIA (União, Estados e municípios): 
Auto-organização: organizam-se e regem-se pelas constituições e leis que adotarem, observados os princípios da Constituição Federal.
 Autogoverno: estruturam os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.
Auto-administração: exercício de competências e poderes estabelecidos constitucionalmente ou que não lhe sejam vedados pela Constituição Federal.
COMPETÊNCIA: definida como a limitação do Poder.
Competências administrativas: 
Exclusiva: é aquela exercida em EXCLUSÃO DAS DEMAIS. Significa dizer que ao ente que for atribuída esta competência somente por ele esta poderá ser exercida. É indelegável, irrenunciável. 
Art. 21. Compete à União:
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XVIII - sistema estatístico, sistema cartográfico e de geologia nacionais;
XIX - sistemas de poupança, captação e garantia da poupança popular; 
XXIII - seguridade social.
Comum: é aquela que pode ser exercida por todos os entes da federação, podendo, portanto, ser simultaneamente exercida, desde que respeitados os limites constitucionais.
Art. 23. É competência comum da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios:
III - proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico, artístico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais notáveis e os sítios arqueológicos;
IV - impedir a evasão, a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, artístico ou cultural;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;
VII - preservar as florestas, a fauna e a flora;
VIII - fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;
IX - promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico.
Competências legislativas: 
Remanescente: é aquilo que sobra, o restante. A competência remanescente é aquela em que a CF/88 ficou silente, não atribuiu a ninguém. É a competência que só é invocada quando não se é de mais ninguém. Quando a CF não atribui a ninguém a competência de determinado assunto, esta competência deve ser exercida pela Estado. 
Art. 25. Os Estados organizam-se e regem-se pelas Constituições e leis que adotarem, observados os princípios desta Constituição.
§ 1º - São reservadas aos Estados as competências que não lhes sejam vedadas por esta Constituição.
§ 2º Cabe aos Estados explorar diretamente, ou mediante concessão, os serviços locais de gás canalizado, na forma da lei, vedada a edição de medida provisória para a sua regulamentação. 
Privativa: é aquela específica de um ente, mas admite a delegação paraum outro ente.
Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre:
IV - águas, energia, informática, telecomunicações e radiodifusão;
XII - jazidas, minas, outros recursos minerais e metalurgia;
XXVI - atividades nucleares de qualquer natureza.
Concorrente: utilizada para o estabelecimento de PADRÕES, de normas gerais ou específicas sobre determinado tema. Prevê a possibilidade de disposição sobre o mesmo assunto ou matéria por mais de uma entidade federativa (União, Estados e Municípios), porém, com primazia da união. ENTRETANTO, quando a União não exerce a competência concorrente (ou seja, não cria o padrão, diretrizes, norma geral etc.) para determinada matéria, ficam os Estados com a competência concorrente plena.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:
VI - florestas, caça, pesca, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição;
VII - proteção ao patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico e paisagístico;
VIII - responsabilidade por dano ao meio ambiente, ao consumidor, a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico.
Suplementar: correlativa da concorrente. Significa o poder de formular normas que desdobrem o conteúdo dos princípios ou normas gerais ou que supram a ausência ou omissão destas. Assim, em se tratando de legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.
Art. 24. Compete à União, aos Estados e ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre
§ 2º - A competência da União para legislar sobre normas gerais não exclui a competência suplementar dos Estados.
§ 3º - Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades.
Reservada: atribuída somente ao Distrito Federal.
Art. 32. O Distrito Federal, vedada sua divisão em Municípios, reger- se-á por lei orgânica, votada em dois turnos com interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços da Câmara Legislativa, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição. 
Exclusiva: aquela exercida em exclusão das demais. 
Art. 30. Compete aos Municípios:
I - legislar sobre assuntos de interesse local;
II - suplementar a legislação federal e a estadual no que couber;
O MEIO AMBIENTE NA COMPETÊNCIA ESTADUAL E MUNICIPAL (PARAÍBA E JOÃO PESSOA)
CONSTITUIÇÃO DO ESTADO DA PARAÍBA
TÍTULO VIII
CAPÍTULO IV
DA PROTEÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DO SOLO
 Art. 227. O meio ambiente é do uso comum do povo e essencial à qualidade de vida, sendo dever do Estado defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
 Parágrafo único. Para garantir esse objetivo, incumbe ao Poder Público:
 I - preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais;
 II - proteger a fauna e a flora, proibindo as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção da espécie ou submetam os animais à crueldade;
 III - proibir as alterações físicas, químicas ou biológicas, direta ou indiretamente nocivas à saúde, à segurança e ao bem-estar da comunidade; 
 IV - promover a educação ambiental, em todos os níveis de ensino, e a conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
 V - criar a disciplina educação ambiental para o 1º, 2º e 3º graus, em todo o Estado;
 VI - preservar os ecossistemas naturais, garantindo a sobrevivência da fauna e da flora silvestres, notadamente das espécies raras ou ameaçadas de extinção;
 VII – considerar de interesse ecológico do Estado toda a faixa de praia de seu território até cem metros da maré de sizígia, bem como a falésia do Cabo Branco, Coqueirinho, Tambaba, Tabatinga, Forte e Cardosa, e, ainda, os remanescentes da Mata Atlântica, compreendendo as matas de Mamanguape, Rio Vermelho, Buraquinho, Amém, Aldeia e Cavaçu, de Areia, as matas do Curimataú, Brejo, Agreste, Sertão, Cariri, a reserva florestal de São José da Mata no Município de Campina Grande e o Pico do Jabre em Teixeira, sendo dever de todos preservá-los, nos termos desta Constituição e da lei;
 VIII - elaborar o inventário e o mapeamento das coberturas vegetais nativas, visando à adoção de medidas especiais de proteção;
 IX - designar os mangues, estuários, dunas, restingas, recifes, cordões litorâneos, falésias e praias, como áreas de preservação permanente.
 Art. 228. A construção, a instalação, a ampliação e o funcionamento de estabelecimentos, equipamentos, pólos industriais, comerciais e turísticos, e as atividades utilizadoras de recursos ambientais, bem como as capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, sem prejuízo de outras licenças exigíveis, dependerão de prévio licenciamento do órgão local competente, a ser criado por lei, integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA.
 § 1º O órgão local de proteção ambiental, de que trata o caput deste artigo, garantirá, na forma do art. 225 da Constituição Federal, a efetiva participação do órgão regional estadual da área específica, do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba-IPHAEP, da Associação  Paraibana dos Amigos da Natureza-APAN, e de entidades classistas de reconhecida representatividade na sociedade civil, cujas atividades estejam associadas ao controle do meio ambiente  e à preservação da sadia qualidade de vida.
 § 2º Estudo prévio de impacto ambiental será exigido para instalação de obra ou atividades potencialmente causadoras de degradação do meio ambiente.
 Art. 229. A zona costeira, no território do Estado da Paraíba, é patrimônio ambiental, cultural, paisagístico, histórico e ecológico, na faixa de quinhentos metros de largura, a partir da preamar de sizígia para o interior do continente, cabendo ao órgão estadual de proteção ao meio ambiente sua defesa e preservação, na forma da lei.
 § 1º O plano diretor dos Municípios da faixa costeira disciplinará as construções, obedecidos, entre outros, os seguintes requisitos:
 a) nas áreas já urbanizadas ou loteadas, obedecer-se-á a um escalonamento de gabaritos a partir de doze metros e noventa centímetros, compreendendo pilotis e três andares, podendo atingir trinta e cinco metros de altura, no limite da faixa mencionada neste artigo;
 b) nas áreas a serem urbanizadas, a primeira quadra da praia deve distar cento e cinquenta metros da maré de sizígia para o continente, observado o disposto neste artigo;
 c) constitui crime de responsabilidade a concessão de licença para a construção ou reforma de prédios na orla marítima, em desacordo com o disposto neste artigo.
 § 2º As construções referidas no parágrafo anterior deverão obedecer a critérios que garantam os aspectos de aeração, iluminação e existência de infra-estrutura urbana, compatibilizando-os, em cada caso, com os referenciais de adensamento demográfico, taxa de ocupação e índice de aproveitamento.
 Art. 230. A conservação e a proteção dos componentes ecológicos e o controle da qualidade do meio ambiente serão atribuídos a um conselho, que será formado na proporção de um terço de representantes do órgão estadual da área específica, um terço de representantes de entidades cujas atividades estejam associadas ao controle ambiental e um terço de representantes do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia da Paraíba.
 Art. 231. O Estado estabelecerá plano de proteção ao meio ambiente, adotando medidas indispensáveis à utilização racional da natureza e à redução da poluição causada pela atividade humana.
 Art. 232. No território paraibano, é vedado instalar usinas nucleares e depositar lixo atômico não produzido no Estado.
 Art. 233. O Estado agirá direta ou supletivamente na proteção dos rios, córregos e lagoas e dos espécimes neles existentes contra a ação de agentes poluidores, provindos de despejos industriais.
 Art. 234. O Estado elaborará programa de recuperação do solo agrícola, conservando-o e corrigindo-o, com o objetivo de aumentara produtividade.
 Art. 235. É vedada, no território estadual, a prática de queimadas danosas ao meio ambiente, bem como a construção em áreas de riscos geológicos.
CAPÍTULO VI
DOS RECURSOS HÍDRICOS E MINERAIS
Art. 240. O Estado e os Municípios, de comum acordo com a União, zelarão pelos recursos hídricos e minerais. 
§ 1º Ao agente poluidor cabe o ônus da recomposição ambiental assegurado, nos termos do compromisso condicionante do licenciamento, na forma da lei. 
§ 2º O comprador do produto da extração mineral só poderá adquiri-lo se o vendedor apresentar a devida licença ambiental, na forma da lei.
Art. 241. É dever do cidadão, da sociedade e dos entes estatais zelar pelo regime jurídico das águas. 
Parágrafo único. O Estado garantirá livre acesso às águas públicas, onde quer que estejam localizadas, utilizando como servidões de trânsito as passagens por terras públicas ou particulares necessárias para que sejam alcançados os rios, riachos, nascentes, fontes, lagos, açudes, barragens ou depósito de água potável, assegurando-se o uso comum do povo, quando isso for essencial à sobrevivência das pessoas e dos animais. 
Art. 242. A lei determinará: I - o aproveitamento racional dos recursos hídricos para toda a sociedade; II - proteção contra ações ou eventos que comprometam sua utilidade atual e futura, bem como a integridade física e ecológica do ciclo hidrológico; III - seu controle, de modo a evitar ou minimizar os impactos danosos causados por eventos críticos decorrentes da aleatoriedade e irregularidade que caracterizam os eventos hidrológicos; IV - conservação dos ecossistemas aquáticos. 
Art. 243. O Estado manterá e executará programas permanentes de levantamento geológico básico e os dotará de recursos. 
Art. 244. O Estado aplicará os conhecimentos geológicos ao planejamento regional, às questões ambientais e geotécnicas, às explorações de recursos minerais e de águas subterrâneas e às necessidades dos Municípios e da população em geral. Parágrafo único. Para consecução desses objetivos, serão criados o serviço geológico estadual, o plano e a política estaduais de recursos minerais, assegurada a participação dos diversos segmentos do setor mineral, levando-se em conta, especialmente: 
a) o fomento das atividades de mineração, através de instrumentos creditícios e fiscais, que assegurem o fornecimento dos minerais necessários ao atendimento da agricultura, da indústria de transformação e da construção civil; 
b) o fomento das atividades garimpeiras em cooperativa dos pequenos e médios mineradores; 
c) o incentivo à pesquisa científica e tecnológica; 
d) definições dos incentivos fiscais. 
Art. 245. O Estado assistirá, de modo especial, os Municípios que se desenvolvem em torno de atividade hidromineral, tendo em vista a diversificação de sua economia e a garantia de permanência de seu desenvolvimento em termos sócio - econômicos.
EXTRAS: 
Art. 2º São objetivos prioritários do Estado:
IX - preservação dos interesses gerais, coletivos ou difusos;
Art. 7º São reservadas ao Estado as competências que não sejam vedadas pela Constituição Federal.
§ 2º Compete ao Estado legislar privativa e concorrentemente com a União sobre:
VI - florestas, caça, fauna, conservação da natureza, defesa do solo e dos recursos naturais, proteção do meio ambiente e controle da poluição; 
VII - proteção do patrimônio histórico, cultural, artístico, turístico, paisagístico e urbanístico.
Art. 131. Além das funções previstas na Constituição Federal e nas leis, incumbe ainda ao Ministério Público, nos termos de sua lei complementar:
II - deliberar sobre a participação em organismos estatais de defesa do meio ambiente, do consumidor, de política penal e penitenciária e de outros afetos à sua área de atuação.
Art. 178. Nos limites de suas respectivas competências, o Estado e os Municípios promoverão o desenvolvimento econômico e social, conciliando a liberdade de iniciativa com os princípios da justiça social, visando à elevação do nível de vida e ao bem estar da população. Parágrafo único. Para atingir esse objetivo, o Estado:
h) protegerá o meio ambiente.
Art. 186. O Estado assistirá os Municípios na elaboração dos planos diretores, caso o solicitem.
Art. 224. O Estado promoverá e incentivará, através de uma política específica, o desenvolvimento científico e tecnológico, a pesquisa básica, a capacitação e a ampla difusão dos conhecimentos, tendo em vista a qualidade de vida da população, o desenvolvimento do sistema produtivo, a solução dos problemas sociais e o progresso das ciências. 
§ 1º As pesquisas científicas e tecnológicas voltar-se-ão, prioritariamente, para a solução dos problemas regionais e para a preservação do meio ambiente.
Art. 236. É assegurada ampla liberdade aos meios de comunicação, nos termos da lei.
Parágrafo único. Na forma disciplinada pela Constituição Federal e pela lei federal, os Poderes Públicos do Estado e dos Municípios cooperarão:
II - no cumprimento dos meios legais, garantindo à pessoa e à família a possibilidade de se defenderem de produção ou de programas que contrariem o art. 221 da Constituição Federal, bem como da propaganda de produtos, práticas e serviços nocivos à saúde e ao meio ambiente.
ÓRGÃOS AMBIENTAIS DO ESTADO DA PARAÍBA: SUDEMA (Superintendência de Administração do Meio Ambiente); AESA (Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba); COPAM (Conselho de Proteção Ambiental); CEDRS (Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável); CERH (Conselho Estadual de recursos hídricos); SECTAM (Secretaria Executiva de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado da Paraíba); SEMARH (Secretaria de Estado do Meio Ambiente, dos Rec. Hídricos e da Ciência e Tecnológica da Paraíba); SECTMA (Secretaria de Estado da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente).
LEI ORGÂNICA DE JOÃO PESSOA 
TÍTULO VI 
SEÇÃO IV 
DA POLÍTICA DO MEIO AMBIENTE
Artigo 168 - O Município deverá atuar no sentido de assegurar a todos os cidadãos o direito ao meio ambiente ecologicamente saudável e equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à qualidade de vida. 
Parágrafo único - Para assegurar efetividade a este direito, o Município deverá articular-se com órgãos estaduais, regionais e federais competentes e ainda, quando for o caso, com outros municípios, objetivando a solução de problemas comuns relativos à proteção ambiental. 
Artigo 169 - Fica criado o Fundo de Defesa Ambiental. 
§ 1º - Constituirão o Fundo recursos provenientes:
 I - de dotações orçamentárias; 
II - da arrecadação de multas previstas em lei; 
III - do reembolso do custo de serviços prestados pela Prefeitura aos requerentes de licença prevista em Lei. 
IV - transferência da União, do Estado ou de outras entidades públicas;
 V - sanções legais. 
§ 2º - O Fundo será administrado pelo órgão municipal competente e terá o seu plano de aplicação elaborado pelo Conselho Municipal de Proteção Ambiental. 
Artigo 170 - O Município deverá atuar mediante planejamento, controle e fiscalização das atividades públicas ou privadas, causadoras efetivas ou potenciais de alterações significativas no meio ambiente, incumbindo ao Poder Público Municipal; 
I - prestar e restaurar os processos ecológicos essenciais;
 II - proteger a fauna e a flora, proibindo as práticas que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção da espécie ou submetam os animais à crueldade; 
III - proibir as alterações físicas, químicas ou biológicas, direta ou indiretamente nocivas à saúde, à segurança e ao bem-estar social da comunidade; 
IV - promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino, e a conscientização pública para preservação do meio ambiente; 
V - preservar os ecossistemas naturais, garantindo a sobrevivência da fauna e da flora silvestres, notadamente das espécies raras ou ameaçadas de extinção;
VI - considerar de interesse ecológico do Município toda a faixa de praia do seu território até 100 (cem) metros da maré de Sizígia para o interior do continente , bem como a falésiado cabo Branco, o Parque Arruda Câmara, os vales dos Rios Jaguaribe, Cuiá, do Cabelo, Água Fria, Gramame, Sanhauá, Paraíba, Tambiá, Mandacaru e outros ecossistemas hídricos que cortam o seu território e seus respectivos manguezais; as matas do Buraquinho, cabo Branco e outras que detenham características para sua preservação permanente. 
VII - impor ao degredador do meio ambiente, através dos meios legais disponíveis, a obrigação de recuperá-lo independente das sanções previstas na Lei Federal. 
Artigo 171 - A política urbana do Município e seu plano diretor deverão contribuir para a proteção do meio ambiente, através da adoção de diretrizes adequadas de uso e ocupação do solo urbano.
 Artigo 172 - As empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos, deverão atender rigorosamente aos dispositivos de proteção ambiental, sob pena de ser suspensas ou de não ter renovada a concessão ou permissão pelo Município. 
Artigo 173 - O Município assegurará à participação do cidadão no planejamento e na fiscalização de proteção ambiental, garantindo o amplo acesso dos interessados às informações sobre as fontes de poluição e degradação ambiental ao seu dispor. 
Artigo 174 - A construção, a instalação, a ampliação e funcionamento de estabelecimentos, equipamentos, pólos industriais, comerciais, turísticos, e as atividades utilizadoras de recursos ambientais, considerados efetiva ou potencialmente poluidoras, bem como os capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, sem prejuízo de outras licenças exigíveis, dependerão de prévio licenciamento do Conselho Municipal de Proteção Ambiental. 
Parágrafo único - Estudo prévio de impacto ambiental será exigido para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de degradação do meio ambiente.
Artigo 175 - A zona costeira no território do Município de João Pessoa, é patrimônio ambiental, cultural, paisagístico, histórico e ecológico, na faixa de quinhentos metros de largura, a partir de preamar, da Sizígia , para interior do continente, cabendo ao Município sua defesa e preservação. 
§ 1º - O Plano Diretor do Município de João Pessoa disciplinará as construções na zona costeira, obedecendo, entre outros, os seguintes requisitos: 
a) nas áreas a serem loteadas e urbanizadas, a primeira quadra da praia distará cento e cinqüenta metros da maré de Sizígia, para o interior do continente, observando o disposto neste artigo; 
b) nas áreas já urbanizadas ou loteadas, a construção de edificações, obedecerá um estacionamento vertical que terá como altura máxima inicial o gabarito de doze metros e noventa centímetros, compreendendo pilotis e três andares, podendo atingir no máximo trinta e cinco metros de altura na faixa de quinhentos metros mencionada no caput deste artigo; 
c) nos equipamentos hoteleiros, será facultativo o pavimento em pilotis, sendo que o pavimento térreo só poderá ser utilizado como áreas de componentes de serviços, ficando vedado, sob qualquer hipótese, a ocupação do mesmo por unidades habitacionais. 
§ 2º - As construções referidas no parágrafo anterior deverão obedecer a critérios que garantam a aeração, iluminação e existência de infra-estrutura urbana, compatibilizando-os em cada caso, com os referenciais de adensamento demográfico, taxa de ocupação e índice de aproveitamento. 
Artigo 176 - Fica criado o Conselho Municipal de proteção Ambiental, com atribuições de conservar e proteger os componentes ecológicos, e controlar a qualidade do meio ambiente, sendo constituído paritariamente por representantes do Poder Público e de representantes de entidades civis cujas atividades de conselhos técnicos e sindicatos da área, garantindo-se a sua efetiva participação. 
Parágrafo único - A competência, a estrutura e o funcionamento do Conselho serão fixados na forma da lei. 
Artigo 177 - É vedado o depósito de lixo atômico e a instalação de usinas nucleares no território do município de João Pessoa. 
Artigo 178 - Fica criado o Parque Arruda Câmara, como área de interesse ecológico do Município, o qual deverá ter um plano de utilização de conformidade com os Parques Nacionais brasileiros, garantidos os espaços de socialização, como lazer, recreação, educação ambiental e outras atividades afins. 
Parágrafo único - A Lei estabelecerá a sua delimitação, seu funcionamento, os meios de manutenção, sanções e degradadores e outras questões que lhes sejam pertinentes. 
Artigo 179 - A poda e o manejo das árvores dos logradouros públicos deve ser feita dentro dos padrões técnicos indispensáveis à preservação dos espécimes vegetais, sendo expressamente proibido qualquer tipo de pintura ou fixação de objetos estranhos que possa lhes ocasionar efeitos secundários ou comprometer a sua existência. 
Artigo 180 - O Poder Público Municipal interditará rigorosamente a deposição de resíduos domésticos, industriais, de abatedouro públicos e privados, hospitalares e assemelhados com efeitos negativos sobre o meio ambiente, nos recursos hídricos sem o devido tratamento dos efluentes lançados. 
Artigo 181 - Fica interditada a liberação da concessão de usos para efeito de construção de moradias populares nas encostas com declividade superior a 20%, e em áreas alagadiças e sujeitas a deslizamento de encostas.
EXTRAS:
Artigo 2º - A organização Municipal fundamenta-se na cidadania, na dignidade da pessoa humana, nos valores sociais do trabalho e da livre iniciativa, no pluralismo político, na moralidade administrativa e na responsabilidade pública.
Parágrafo único - Constituem objetivos fundamentais do Município:
V - Garantir a todos os cidadãos o direito ao meio ambiente ecologicamente saudável e equilibrado.
Artigo 6º - É da competência administrativa comum do Município, da União e do estado, observada a lei complementar, o exercício das seguintes medidas:
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas; 
VII- preservar as florestas, a fauna e a flora;
XI- registrar, acompanhar e fiscalizar as concessões de direitos de pesquisa à exploração de recursos hídricos e minerais em seus territórios;
Artigo l42 - Na promoção do desenvolvimento econômico, o Município agirá, sem prejuízo de outras iniciativas, no sentido de:
V - proteger o meio ambiente.
Artigo 211 - Para atingir os objetivos estabelecidos no artigo anterior, o Município promoverá por todos os meios ao seu alcance:
II - respeito ao meio ambiente e controle da poluição ambiental.
Artigo 213 - São atribuições do Município, no âmbito do Sistema Único de Saúde:
VII - fiscalizar as agressões ao meio ambiente que tenham repercussão sobre a saúde humana e atuar junto aos órgãos estaduais e federais competentes, para controlá-las.
PLANO DIRETOR: Artigo 229 – política de desenvolvimento e expansão urbana. Artigo 182: para cidades com mais de 20.000 habitantes. 
O SISTEMA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
O SISNAMA foi instituído pela Lei 6.938, de 31 de agosto de 1981, regulamentada pelo Decreto 99.274, de 06 de junho de 1990, sendo constituído pelos órgãos e entidades da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e pelas Fundações instituídas pelo Poder Público, responsáveis pela proteção e melhoria da qualidade ambiental, e tem a seguinte estrutura:
Órgão Superior: O Conselho de Governo (Assessorar a presidência da República na formulação e administração das políticas nacionais do meio ambiente)
Órgão Consultivo e Deliberativo: O Conselho Nacional do Meio Ambiente - CONAMA (instituição de padrões/níveis de qualidade através de padrões técnicos.) 
Órgão Central: O Ministério do Meio Ambiente - MMA
Órgão Executor: O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis - IBAMA (Fiscalização)
Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais responsáveis pela execução de programas, projetos e pelo controle e fiscalização de atividades capazes de provocar a degradação ambiental;
Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais, responsáveis pelo controle e fiscalização dessas atividades, nas suasrespectivas jurisdições.
A atuação do SISNAMA se dará mediante articulação coordenada dos Órgãos e entidades que o constituem, observado o acesso da opinião pública às informações relativas às agressões ao meio ambiente e às ações de proteção ambiental, na forma estabelecida pelo CONAMA.
Cabe aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios a regionalização das medidas emanadas do SISNAMA, elaborando normas e padrões supletivos e complementares.
O CONAMA é composto por: 
Câmara Especial Recursal (responsável pelo julgamento, em caráter final, das multas e outras penalidades administrativas impostas pelo IBAMA.  As decisões da Câmara terão caráter terminativo);
Plenário (composto por órgãos federais, estaduais e municipais, setor empresarial e sociedade civil); 
CIPAM, Grupos Assessores (Comitê de Integração de Políticas Ambientais);
 Câmaras Técnicas (são instâncias encarregadas de desenvolver, examinar e relatar ao Plenário as matérias de sua competência); 
 Grupos de Trabalho (são criados por tempo determinado para analisar, estudar e apresentar propostas sobre matérias de sua competência).
São atos do CONAMA:
Resoluções, quando se tratar de deliberação vinculada a diretrizes e normas técnicas, critérios e padrões relativos à proteção ambiental;
Moções, quando se tratar de manifestação relacionada com a temática ambiental;
Recomendações, quando se tratar de manifestação acerca da implementação de políticas, programas públicos e normas com repercussão na área ambiental
Proposições, quando se tratar de matéria ambiental a ser encaminhada ao Conselho de Governo ou às Comissões do Senado Federal e da Câmara dos Deputados;
Decisões, quando se tratar de multas e outras penalidades impostas pelo IBAMA,
LEI 6.938/81 – POLITICA NACIONAL DO MEIO AMBIENTE
Art 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios:
I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
Ill - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais;
VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII - recuperação de áreas degradadas; 
IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.
Art 4º - A Política Nacional do Meio Ambiente visará:
I - à compatibilização do desenvolvimento econômico-social com a preservação da qualidade do meio ambiente e do equilíbrio ecológico;
II - à definição de áreas prioritárias de ação governamental relativa à qualidade e ao equilíbrio ecológico, atendendo aos interesses da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Territórios e dos Municípios;
III - ao estabelecimento de critérios e padrões de qualidade ambiental e de normas relativas ao uso e manejo de recursos ambientais;
IV - ao desenvolvimento de pesquisas e de tecnologias nacionais orientadas para o uso racional de recursos ambientais;
V - à difusão de tecnologias de manejo do meio ambiente, à divulgação de dados e informações ambientais e à formação de uma consciência pública sobre a necessidade de preservação da qualidade ambiental e do equilíbrio ecológico;
VI - à preservação e restauração dos recursos ambientais com vistas à sua utilização racional e disponibilidade permanente, concorrendo para a manutenção do equilíbrio ecológico propício à vida;
VII - à imposição, ao poluidor e ao predador, da obrigação de recuperar e/ou indenizar os danos causados e, ao usuário, da contribuição pela utilização de recursos ambientais com fins econômicos.
Art. 9º - São instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente:
I - o estabelecimento de padrões de qualidade ambiental;
II - o zoneamento ambiental; 
III - a avaliação de impactos ambientais;
VII - o sistema nacional de informações sobre o meio ambiente – (SINIMA).
IX - as penalidades disciplinares ou compensatórias ao não cumprimento das medidas necessárias à preservação ou correção da degradação ambiental.
XIII - instrumentos econômicos, como concessão florestal, servidão ambiental, seguro ambiental e outros.
Art. 9o-A.  O proprietário ou possuidor de imóvel, pessoa natural ou jurídica, pode, por instrumento público ou particular ou por termo administrativo firmado perante órgão integrante do SISNAMA, limitar o uso de toda a sua propriedade ou de parte dela para preservar, conservar ou recuperar os recursos ambientais existentes, instituindo servidão. 
LEI 9.605/98 – CRIMES AMBIENTAIS 
Art. 70. Considera-se infração administrativa ambiental toda ação ou omissão que viole as regras jurídicas de uso, gozo, promoção, proteção e recuperação do meio ambiente.
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários de órgãos ambientais integrantes do Sistema Nacional de Meio Ambiente - SISNAMA, designados para as atividades de fiscalização, bem como os agentes das Capitanias dos Portos, do Ministério da Marinha.
§ 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades relacionadas no parágrafo anterior, para efeito do exercício do seu poder de polícia.
§ 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata, mediante processo administrativo próprio, sob pena de co-responsabilidade.
§ 4º As infrações ambientais são apuradas em processo administrativo próprio, assegurado o direito de ampla defesa e o contraditório, observadas as disposições desta Lei.
Art. 71. O processo administrativo para apuração de infração ambiental deve observar os seguintes prazos máximos:
I - vinte dias para o infrator oferecer defesa ou impugnação contra o auto de infração, contados da data da ciência da autuação;
II - trinta dias para a autoridade competente julgar o auto de infração, contados da data da sua lavratura, apresentada ou não a defesa ou impugnação;
III - vinte dias para o infrator recorrer da decisão condenatória à instância superior do Sistema Nacional do Meio Ambiente - SISNAMA, ou à Diretoria de Portos e Costas, do Ministério da Marinha, de acordo com o tipo de autuação;
IV – cinco dias para o pagamento de multa, contados da data do recebimento da notificação.
Art. 72. As infrações administrativas são punidas com as seguintes sanções, observado o disposto no art. 6º:
I - advertência;
II - multa simples;
III - multa diária;
IV - apreensão dos animais, produtos e subprodutos da fauna e flora, instrumentos, petrechos, equipamentos ou veículos de qualquer natureza utilizados na infração;
V - destruição ou inutilização do produto;
VI - suspensão de venda e fabricação do produto;
VII - embargo de obra ou atividade;
VIII - demolição de obra;
IX - suspensão parcial ou total de atividades;
X – (VETADO)
XI - restritiva de direitos.
§ 1º Se o infrator cometer, simultaneamente, duas ou mais infrações, ser-lhe-ão aplicadas, cumulativamente, as sanções a elas cominadas.
§ 2º A advertência será aplicada pela inobservância das disposições desta Lei e da legislação em vigor, ou de preceitos regulamentares, sem prejuízo das demais sanções previstas neste artigo.
§ 3º A multa simples será aplicada sempre que o agente, por negligência ou dolo:
I - advertido por irregularidadesque tenham sido praticadas, deixar de saná-las, no prazo assinalado por órgão competente do SISNAMA ou pela Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha;
II - opuser embaraço à fiscalização dos órgãos do SISNAMA ou da Capitania dos Portos, do Ministério da Marinha.
§ 4° A multa simples pode ser convertida em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente.
§ 5º A multa diária será aplicada sempre que o cometimento da infração se prolongar no tempo.
§ 6º A apreensão e destruição referidas nos incisos IV e V do caput obedecerão ao disposto no art. 25 desta Lei.
§ 7º As sanções indicadas nos incisos VI a IX do caput serão aplicadas quando o produto, a obra, a atividade ou o estabelecimento não estiverem obedecendo às prescrições legais ou regulamentares.
§ 8º As sanções restritivas de direito são:
I - suspensão de registro, licença ou autorização;
II - cancelamento de registro, licença ou autorização;
III - perda ou restrição de incentivos e benefícios fiscais;
IV - perda ou suspensão da participação em linhas de financiamento em estabelecimentos oficiais de crédito;
V - proibição de contratar com a Administração Pública, pelo período de até três anos.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL
A construção, instalação, ampliação e funcionamento de atividades utilizadoras de recursos ambientais, consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras, bem assim como os empreendimentos capazes, sob qualquer forma, de causar degradação ambiental, dependerão de prévio licenciamento dos órgãos estaduais que integrem o SISNAMA. O principal agente licenciador das atividades potencialmente causadoras de degradação ambiental é o órgão estadual integrante do SISNAMA. O CONAMA deverá fixar os critérios básicos a serem empregados para fins de licenciamento, nos quais necessariamente deverão estar incluídos: o diagnostico ambiental; descrição da ação proposta e suas alternativas; identificação, análise e previsão dos impactos significativos, positivos e negativos. O IBAMA exerce funções de caráter supletivo na atividade de licenciamento ambiental e na consequente fiscalização do efetivo cumprimento dos termos nos quais foi concedida a licença.
O licenciamento ambiental é um procedimento administrativo complexo que se desenrola em diversas etapas:
Licença Prévia: na fase preliminar do planejamento da atividade, contendo requisitos básicos a serem atendidos nas fases de localização, instalação e operação, observados os planos municipais, estaduais ou federais do uso do solo;
Licença de Instalação: autorizando o inicio da implantação de acordo com as especificações constantes do projeto executivo aprovado;
Licença de Operação: autorizando, após as verificações necessárias, o inicio da atividade licenciada e o funcionamento de seus equipamentos de controle de poluição, de acordo com o previsto nas licenças prévia e de instalação.
A Licença Simplificada: concedida exclusivamente quando se tratar da localização, implantação e operação de empreendimentos ou atividades de porte micro, com pequeno potencial poluidor-degradador.
	A licença ambiental para empreendimentos e atividades consideradas efetiva ou potencialmente causadoras de significativa degradação do meio dependerá de prévio estudo de impacto ambiental e respectivo relatório de impacto sobre o meio ambiente (EIA/RIMA), ao qual dar-se-á publicidade, garantida a realização de audiências públicas, quando couber, de acordo com a regulamentação.
Todas as licenças podem ser revisadas.
Há uma notória dirferença entre licença e licenciamento. Licença é o ato é um ato administrativo atribuído pelo órgão publico responsável, enquanto licenciamento é o processo, no qual, a licença é concedida.
A licença pode ser “suspensa em quatro níveis”: Suspensão (temporária); anulação (quando a licença é baseada em informações falsas); cassação (quando a empresa opera em contradição com o projeto) e revogação (quando há um fato novo que muda a concepção da atividade; superveniência de riscos).
REFERÊNCIAS
https://sites.google.com/site/nocoesbasicasdedireito/
http://www.infoescola.com/direito/fontes-do-direito/
http://www.meubizu.com.br/hierarquia-das-normas-direito-constitucional
http://jeanrox.jusbrasil.com.br/artigos/182507555/voce-sabe-como-a-piramide-de-kelsen-e-aplicada-no-direito-do-trabalho-ja-ouviu-falar-em-teoria-do-conglobamento-teoria-da-acumulacao-entenda
http://www.suapesquisa.com/o_que_e/constituicao.htm
http://revistas.ufg.emnuvens.com.br/revfd/article/view/16408/12661
http://ambito-juridico.com.br/site/?artigo_id=10795&n_link=revista_artigos_leitura
http://www.trtsp.jus.br/legislacao/constituicao-federal-emendas
http://www.webjur.com.br/doutrina/Direito_Constitucional/Organiza__o_do_Estado.htm
http://gestaounificada.pb.gov.br/interpa/pdf/documentos/constituicao-pb.pdf
http://www.joaopessoa.pb.gov.br/portal/wp-content/uploads/2012/04/Lei_Organica_de_Joao_Pessoa.pdf?7c8e42
http://www.mma.gov.br/port/conama/estr1.cfm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm
http://www.mma.gov.br/port/conama/
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9605.htm
http://www.mma.gov.br/port/conama/res/res97/res23797.html
Livro: Direito Ambiental. Paulo de Bessa Antunes. 8 ed. Lumen Juris, 2005. 
RESUMO
Direito ambiental é um direito fundamental de 3ª geração.
O Meio Ambiente é classificado em: natural, cultural, do trabalho, artificial, patrimônio genético. 
Marco no Direito ambiental internacional: Conferência internacional do MA em Estocolmo em 1972.
Princípios: Princípio do direito humano fundamental ao meio ambiente, Princípio do direito ao desenvolvimento, Princípio da precaução, Princípio da prevenção, Principio da equidade intergeracional, Princípio do Poluidor-Pagador, Principio da responsabilidade, Princípio da proteção, Princípio da função socioambiental da propriedade.
Artigo 225: O dispositivo ambiental mais importante da Constituição: 
III - definir, em todas as unidades da Federação, espaços territoriais e seus componentes a serem especialmente protegidos, sendo a alteração e a supressão permitidas somente através de lei, vedada qualquer utilização que comprometa a integridade dos atributos que justifiquem sua proteção;
 IV - exigir, na forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade; 
§ 4º - A Floresta Amazônica brasileira, a Mata Atlântica, a Serra do Mar, o Pantanal Mato-Grossense e a Zona Costeira são patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais. 
Áreas de proteção (§ 1º, inciso III): Reserva Legal, APP, Unidade De Conservação, Área De Proteção Especial.
Constituição da Paraíba e Lei Orgânica de João Pessoa.
Lei 6938/81 – Política Nacional do Meio Ambiente
SISNAMA: tem a seguinte estrutura:
Órgão Superior: O Conselho de Governo 
Órgão Consultivo e Deliberativo: CONAMA 
Órgão Central:  MMA
Órgão Executor: IBAMA 
Órgãos Seccionais: os órgãos ou entidades estaduais 
Órgãos Locais: os órgãos ou entidades municipais.
O CONAMA é composto por: Câmara Especial Recursal; Plenário; CIPAM, Grupos Assessores; Câmaras Técnicas; Grupos de Trabalho.
Lei 9.605/98 – crimes ambientais: 
§ 1º São autoridades competentes para lavrar auto de infração ambiental e instaurar processo administrativo os funcionários do IBAMA.
§ 2º Qualquer pessoa, constatando infração ambiental, poderá dirigir representação às autoridades.
§ 3º A autoridade ambiental que tiver conhecimento de infração ambiental é obrigada a promover a sua apuração imediata.
Competências:
Administrativa: comum e exclusiva
Legislativa: exclusiva, privativa, concorrente (predominante), suplementar, remanescente e reservada.
A licença pode ser suspensa em “quatro níveis”: Suspensão (temporária); anulação (quando a licença é baseada em informações falsas); cassação (quando a empresaopera em contradição com o projeto) e revogação (quando há um fato novo que muda a concepção da atividade; superveniência de riscos).
Licença ≠ Licenciamento

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