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TECNOLOGIA DA CONSTRUÇÃO ALVENARIAS CONCEITO Alvenaria pode ser conceituada como sendo o sistema construtivo de paredes e muros, ou obras similares, executadas com pedras, com tijolos cerâmicos, blocos de concreto, cerâmicas e silicocalcário, assentados com ou sem argamassa de ligação, comumente deve oferecer condições de resistência durabilidade e impermeabilidade. Denominações das alvenarias: a) alvenaria ciclópica - executada com grandes blocos de pedras, trabalhadas ou não; DENOMINAÇÃO DAS ALVENARIAS b) alvenaria insossa - executadas com pedras ou blocos cerâmicos,simplesmente arrumadas, calçadas com lascas de pedras e sem qualquer espécie de argamassa, denominadas também de “alvenaria seca“; c) alvenaria com argamassa - executadas com argamassa de ligação entre os elementos, sendo também denominadas: �alvenaria hidráulica - executadas com argamassas mistas 1:4/8 (argamassa básica de cal e areia 1:4, de cimento adicionando-se cimento na proporção de básica); uma parte para 8 partes de argamassa �alvenaria ordinária - executadas argamassa de cal e areia). com argamassas de cal (1:4 - d) alvenaria de vedação - painéis executados com estruturas, com objetivo de fechamento das edificações. blocos, entre e) alvenaria de divisão - painéis executados com blocos ou elementos especiais (drywall – gesso acartonado), para divisão de ambientes, internamente, nas edificações. DENOMINAÇÃO DAS ALVENARIAS TIPOS DE ALVENARIA Quanto aos materiais, as alvenarias podem ser executadas com: �Pedras naturais a)Pedras irregulares - usando-se pedras em estado natural, simplesmente encaixadas entre si ou assentadas com argamassa; b)Pedras regulares - usando-se pedras naturais trabalhadas, com formas regulares ou não, assentadas com juntas secas ou juntas argamassadas, alinhadas ou desencontradas (travadas). �Pedras artificiais a) Blocos de concreto - São elementos produzidos com dimensões de 19x19x39 cm e 15x19x39 cm, vazados com resistência a compressão de até 30 MPa, assentados com argamassa, ou podem ser utilizados em sistemas de construção em alvenaria armada. TIPOS DE ALVENARIA b) Blocos silico-calcário - São elementos produzidos com areia e cal viva endurecidas ao vapor sobre pressão elevada, com as mesmas características dos blocos de concreto. c) Blocos de concreto leve - São elementos de concreto leve, fabricados alumínio, autoclavado, que permite a formação a partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de dede um produto elevada porosidade, leve, resistente e estável. O produto é apresentado em blocos ou painéis, com dimensões e espessuras variadas, que permitem a execução de paredes de vedação e lajes. d) Tijolos cerâmicos - Elementos fabricados por prensagem ou extrusão da argila, que após um processo de pré-secagem natural, passa pelo processo de queima controlada sob alta temperatura, produzindo blocos maciços ou furados com dimensões padronizadas e normatizadas. São tradicionalmente utilizados nas alvenarias de vedação nas construções. e) Blocos de solo-cimento - São elementos fabricados a partir da massa de solos argilosos ou areno-argilosos mais cimento Portland, com baixo teor de umidade, em prensa hidráulica, formando tijolos maciços. Podem ser construídas também, paredes monolíticas, através do apiloamento da massa em formas deslizantes, entre pilares guia. TIPOS DE ALVENARIA TIPOS DE ALVENARIA Alvenaria de tijolos A alvenaria de tijolos tem vasto emprego nas construções e podemos considerá-la como a mais difundida.Essa preferência se dá devido a rapidez de execução, apresenta ótima aderência das argamassas, em virtude da aspereza de suas faces e do seu poder de absorvente. �Tipos de tijolos: De acordo com as necessidades do projeto e a disponibilidade técnica e econômica pode-se especificar o material cerâmico de vedação dentro de uma vasta oferta de tipos de tijolos encontrados no mercado. Os de uso mais comum atualmente são tijolos de 4, 6 e 8 furos e ainda, em menor freqüência, os tijolos de 2 furos e maciços. A seguir, são mostrados os tijolos mais usados e suas características: 9 a 11 2 furosou maciço 8 a 11 4 furos 8 a 11 6 furos 5 8 a 1 1 TIPOS DE ALVENARIA Características Dimensões para orçamento 5 x 10 x 20 10 x 10 x 20 10 x 15 x 20 Quantidade por metro quadrado alvenaria de ½ vez (a chato) 76 46 46 Quantidade por metro quadrado alvenaria de ½ vez (de espelho) 42 46 (alv. ¾) 25 As dimensões dos tijolos variam de fornecedor para fornecedor, a cor dos tijolos podem oferecer elementos para classificação. Assim os que forem queimados por maior tempo, ou que estiverem mais próximos da fonte de calor, apresentam cor mais escura, e tem maior resistência. Através da sonoridade pode-se distinguir o grau de cozimento , pois o tijolo bem cozido produz um som peculiar ou metálico, quando batido com a colher. Tijolo comum Cozidos em fornos – 900 a 1100°C Peso: 2 a 3 Kg TIPOS DE ALVENARIA PROCESSOS DE ASSENTAMENTO E JUNTAS DE ARGAMASSA a) Assentamento com juntas desencontradas 1 cm 1,5 cm b) Processo de assentamento Argamassa rebatida coma colher Argamassa abundante 1ºmétodo Argamassa aplicada no tijolo coma colher 2ºmétodo PROCESSOS DE ASSENTAMENTO E JUNTAS DE ARGAMASSA SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Tipos de assentamento tradicionais de tijolos maciços Parede de meio tijolo: espessura 11 cm + reboco a chato 1/ 2 vez Ajuste corrente a chato 1 vez Fileira ímpar em planta Fileira par em planta Ajuste francês Para paredesde 22 a 25 cm de espessura Fileira ímparemplanta Fileira paremplanta Ajuste inglêsougótico Para paredesde 22 a 25 cmde espessura SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Fileira ímpar em planta Para paredesde 34 a 38 cm de espessura Fileira par em planta Ajuste francês Fileira ímpar em planta Para paredesde 34 a 38 cm de espessura Fileira par em planta Ajuste inglêsou gótico SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Fiada pa r Fiada ímpa r Para pilaresde 50x50 cm Ajuste de pilaresde tijolosmaciços Fiada pa r Fiada ímpa r Para pilaresde 25x25 cm Fiada pa r Fiada ímpa r Para pilaresde 38x38 cm Tipos de amarrações – consideram-se alvenarias amarradas as que apresentam juntas verticais descontínuas. A seguir, nas figuras, são mostrados os tipos de amarrações mais comuns para tijolos maciços ou de dois furos. Os esquemas também são válidos para outros tipos de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES 1ª fiada 2ª fiada Em T- parede de 1/ 2 vez 1ª fiada 2ª fiada Cruzamento - parede de 1/ 2 vez 1ª fiada 2ª fiada Parede de meia vez em paredesde uma vez 1ª fiada 2ª fiada Parede de meia vez 1ª fiada 2ª fiada Parede de uma vez 1ª fiada 2ª fiada Canto em parede de meia vez 1ª fiada 2ª fiada Canto em parede de uma vez Tipos de amarrações SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Parede de espelho (cutelo) Parede de meio tijolo Parede de um tijolo Parede de um tijolo e meio SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Tipos de amarrações SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Tipos de juntas – a forma escolhida para o acabamento das juntas nas alvenarias aparentes pode influir na qualidade e na durabilidade. Nas figuras a seguir, são mostradas os tipos de juntas mais comuns, que não são recomendadas, tendoem vista osincluindo algumas problemas que poderão provocar em termos de infiltração de umidade, retenção de poeira, formação de musgo, estética etc. Em seguida são mostradas alguns tipos de fresadores manuais usadas no acabamento das juntas em alvenaria aparente. Côncava - recomendada Plana Em V - recomendada Rebaixada V - não recomendada chanfrada -recomendada Escorrida- não recomendada Aprofundada - recomendada Chanfro invertido não recomendada SISTEMA E DIMENSÕES DE PAREDES Tipos de juntas Fresador de madeira para juntas 1 cm 0,5 cm 1 cm 1 a 1,5 cm 7a 10 cm EXECUÇÃO DE ALVENARIAS �Paredes de ½ tijolo: Na execução de paredes de espelho (espessura da parede de 11cm) deve-se cumprir a seguinte orientação: 1)Obedecendo a demarcação espalhar a massa, e, assentar dois tijolos a espelho em cada extremidade tomando como referência o escantilhão. O escantilhão consiste em uma régua de madeira com o comprimento do pé direito graduada fiada por fiada, a cada 6,0 cm, sendo 5 cm a altura do tijolo e 1,0 cm de junta (argamassa entre os tijolos). 1) Completar a primeira fiada com tijolos inteiros. 2) Iniciar a segunda fiada com meio tijolo. 3) Assentar a segunda fiada deixando um intervalo na parte central do painel. 4) Estender a linha pela aresta superior dos tijolos já assentados, do lado da futura face da parede, prendendo as pontas por baixo dos mesmos. 5) Repetir sucessivamente a primeira e a segunda fiada, levando prumadas, e aumentando sucessivamente o intervalo central ( iniciado na segunda fiada). EXECUÇÃO DE ALVENARIAS 6) Prosseguir até doze fiadas nas extremidades, deixando na parte central assentada somente a primeira fiada. 7) Executar as prumadas, voltar e completar a segunda fiada, obedecendo as amarrações, e distorcendo os tijolos, tanto no comprimento como no alto, a fim de se obter um pano de parede perfeitamente plano, vertical, e com fiada em nível. 8) Prosseguir repetindo as fiadas até o respaldo. 9) Raspar as rebordas e fazer a limpeza. EXECUÇÃO DE ALVENARIAS EXECUÇÃO DE ALVENARIAS CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA � No assentamento dos tijolos é indispensável que se observe as instruções enumeradas a seguir: 1) Pouco antes do assentamento o tijolo deve ser molhado, para facilitar a aderência, eliminando a camada de pó que envolve o tijolo.Impedir a absorção pelo tijolo da umidade da argamassa. 2) Perfeito prumo na disposição das diversas fiadas. 3) Desencontro de juntas para que a amarração seja perfeita, evitando- se dessa maneira o que o pedreiro chama de sorela (superposição de juntas). 4) Nível das diversas fiadas. 5) Será de no máximo 1,5 cm (normal 1,0 cm) a espessura das juntas. 6) Não cortar tijolo para formar espessura de parede. 7) Paredes que repousam sobre vigas continuas, devem ser levantadas simultameamente; não devem ter alturas com mais de 1m de diferença; 7) Não construir paredes inferiores a meio-tijolo. CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA � Proteção das alvenarias na execução de vãos Com a finalidade de absorver tensões que se concentram nos contornos dos vãos (portas e janelas), oriundas de deformações impostas é necessário prever a execução de vergas, contravergas e cintas de amarração. A verga é o elemento estrutural localizado sobre o vão e a contraverga é o reforço colocado sob a abertura, como mostra a figura a seguir: Sob re c a rg a sob re a e sq ua d ria c o loc a r ve rg a Vã o d e ja ne la Prová ve l trinc a c o loc a r c ontra ve rg a ±45 o a) Vergas e contravergas para vãos de até 1,0 m pode-se executar o reforço no próprio local conforme mostra a figura a seguir: V ã o d e p o rta 0,30 <1,0 m 0,30 P é - d i r e i t o 2Ø 1/ 4” A B C inta d e a rg a m a ssa 1 :3 (c im e nto e a re ia ) C o rte AB CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA b) Para vãos de 1,0 a 2,0 m, as vergas podem ser executadas in loco ou pré-moldadas. No caso da opção ficar em pré-moldadas haverá um ganho em termos de produtividade. As dimensões mínimas estão mostradas na figura a seguir: A B Vã o de ja ne la 0,10 0,30 0,301,0 a 2,0 m Cinta de conc re to a rmado 15 Mpa 3Ø1/ 4” s/ e stribo Corte AB 0 , 1 0 CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA c) Paredes altas - nas alvenarias com altura superior a 3,0 m, deverão ser previstas cintas de amarração intermediárias, dimensionadas, sobretudo, para absorver a ação de cargas laterais. Acima de 5,0 m de altura, as paredes deverão ser dimensionadas como alvenaria estrutural. � Encunhamento das paredes Na elevação do fechamento das alvenarias de vedação, durante a cura da argamassa ocorre uma pequena redução de dimensões. Por esse motivo, junto às lajes ou vigas superiores, após um tempo mínimo de 10 dias, deve-se executar o encunhamento, que é realizado com o assentamento na última fiada com tijolos cerâmicos maciços (cozidos) um pouco inclinados com argamassa relativamente fraca (1: 3: 12 a 15 – cimento/cal hidratada/areia). Essa prática vem, no entanto, sendo substituída pela utilização de novos materiais e técnicas com o objetivo de obter um melhor rendimento, como por exemplo: CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA a) Cimento expansor - argamassa pronta para uso à base de cimento, que com a adição de água expande-se ocupando o espaço deixado ou ocorrido com a retração; b) Polietileno expansor - produto com alta aderência que aplicado por meio de aerosol aumenta de volume. Viga Encunhamento com tijolosmaciços Pilar Parede Encunhamento com cimento expansivo CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA Ligações com estruturas de concreto: a) Ligação da parede com pilares de concreto - junto às faces das peças de concreto que terão ligação com a alvenaria, após limpeza do desmoldante, deverá ser aplicado chapisco (traço 1:3 de cimento e areia). Nas ligações com pilares, poderão ser melhoradas com a colocação de ferros de espera (ferro-cabelo) chumbados durante a própria concretagem do pilar (dobrados e encostados na face interna da forma), ou com ferros de Φ 6 mm embutidos em furos de 10 a 12 cm, executados com broca vídea de 8 mm e colados com resina epóxi (Compound da SIKA), após a desforma, com espaçamento médio de 50 cm e transpasse de 50 cm. CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA Parede 0,50 m Ligação da parede com pilar Pilar 0 , 5 0 m Ferro-cabelo 1Ø6mmChapisco CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA b) Nos encontros de paredes, onde não haja amarração, tratar a junta com selante flexível (mastique garantindo acabamento e estanqueidade) e o embutimento de tela de estuque na argamassa de revestimento (20 cm destacamento do mesmo. para cada lado da junta) para evitar o Junta Pa re d ePa re d e e le va ç ã o p la nta M a stiq ue Te la CUIDADOS NA EXECUÇÃO DA ALVENARIA Alvenaria estrutural – ou autoportante usada em convencionais (viga e construtivas especiais. alvenaria armada é o tipo de alvenaria edificações dispensando as pilar) e requer projetos e estruturas técnicas Argamassa de assentamento – é a mistura de aglomerantes (cimento e cal) e agregado (areia) em traço apropriado assentamento de tijolos cerâmicos ou blocos de concreto. para Escantilhão – é uma régua de madeira ou metálica de comprimento igual ao pé-direito, com dispositivos que permitem a graduação das fiadas nas alturas desejadas. Os escantilhões, se bem utilizados (pessoal treinado) pode promover grandes ganhos em termos de produtividade e de qualidade (prumos e níveis). Estuque – tipo de alvenaria artesanal que utiliza argamassa mista ou gesso sobre telas de arame ou ripas finas de madeira. GLOSSÁRIO GLOSSÁRIO Facear – é o procedimento de alinhamento vertical dos tijolos em uma das faces, geralmente a externa, para compensar possíveis diferenças de dimensões dos tijolos. Ferros-cabelo – são armaduras fixadas nos pilares e que se estendem nas fiadas da alvenaria. Fresador ou frisador – ferramenta manual utilizada acabamento nas juntasem alvenaria aparente. para dar Graute – tipo de concreto com agregados em dimensão reduzida (areia e pedrisco) utilizado para preencher o vazio das peça armadas (blocos e tijolos) na alvenaria estrutural. Na composição de graute pode-se usar cal hidratada (10% do volume do cimento). GLOSSÁRIO cuidado para obedecer o projeto. A marcação é geralmente feita pelo mestre junto com pedreiro responsável pelo levantamento das paredes com o uso de esquadros, réguas, níveis de mangueira e bolha, linhas e prumos. Em grandes obras deve-se usar equipamentos topográficos (teodolito e nível). Marcos ou aduelas – são 6 tacos de madeira chumbados nas laterais dos vãos de portas com a finalidade de servir como elemento de ligação da alvenaria e o caixão da porta. . Marcação ou locação – é a colocação das primeiras fiadas das paredes com a marcação dos vãos, sendo executadas com grande GLOSSÁRIO Nível de mangueira – é a ferramenta simples constituída de uma mangueira transparente (diâmetro de até 13 mm) cheia d’água utilizada para marcar e controlar o nível (cotas) nos vários pontos da obra. Pode ser substituída elo nível de tambor que utilizam o mesmo princípio, embora com mais segurança nas marcações. Prumada – é o alinhamento vertical da alvenaria, termo empregado pelo pessoal de obra para designar a necessidade de fazer ou verificar o alinhamento utilizando o prumo de pedreiro ALVENARIAS: conceitos, alvenaria de vedação, processo executivo ESTRUTURA DA AULA 1. Conceito; 2. Funções e características; 3. Classificação; 4. Elementos de alvenaria; 5. Forma de colocação dos tijolos; 6. Alvenaria de vedação. 1. ALVENARIAS: o que são? “arte ou ofício de pedreiro ou alvanel”, ou “tipo de construção constituído de pedras naturais, irregulares, justapostas e superpostas” Modernamente: sistema construtivo formado de um conjunto coeso e rígido de tijolos ou blocos (elementos de alvenaria), unidos entre si, com ou sem argamassa de ligação, em fiadas horizontais que se sobrepõem uma sobre as outras. Pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes, abóbadas, sapatas, muros, etc...) 2. Funções e características PRINCIPAL FUNCAO: adequar e estabelecer a separação entre ambientes. Especialmente a ALVENARIA EXTERNA, que tem a responsabilidade de separar o ambiente externo do interno, devera atuar como freio, barreira e filtro seletivo, controlando uma serie de ações e movimentos complexos. Propriedades das alvenarias devem apresentar: • Resistência a umidade e aos movimentos térmicos; • Resistência a pressão do vento; • Isolamento térmico e acústico; • Resistencia a infiltrações de agua pluvial; • Controle da migração de vapor de água e regulagem da condensação; • Base ou substrato para revestimentos em geral; • Segurança para usuários e ocupantes; 3. Classificação CAPACIDADE DE SUPORTE: Quando a alvenaria é empregada na construção para resistir cargas, ela e chamada Alvenaria resistente (auto portante), pois alem do seu peso próprio, ela suporta cargas (peso das lajes, telhados, pavimento superior, etc...) Quando a alvenaria não e dimensionada para resistir cargas verticais alem de seu peso próprio, ela e denominada Alvenaria de vedação. Outras formas de classificação: 4. Elementos de Alvenaria EVOLUCÃO DOS MATERIAIS: Taipa de Pilão: Blocos de terra apiloada, socada em formas de madeira, que são retiradas quando a terra está seca. Para ter a rigidez necessária, requer 60cm).espessuras exageradas (até Predominou no Brasil desde o primórdios da colonização até o século XIX, quando ainda era o principal material aplicado nas alvenarias (Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Paraná e São Paulo). 4. Elementos de Alvenaria 4. Elementos de Alvenaria 4. Elementos de Alvenaria EVOLUCÃO DOS MATERIAIS: Pau a Pique: Sistema construtivo que utiliza gradeados de varas de madeiras preenchidos com barro. Utilizadas em construções no interior do País. As travessas são armadas com bambus, que se sobrepõem horizontalmente, a cada aproximadamente 15 cm. Eles são amarrados com cipós aos esteios verticais, feitos com bambu inteiro. A seguir, barreia-se as paredes, que não são alisadas. 4. Elementos de Alvenaria 4. Elementos de Alvenaria EVOLUCÃO DOS MATERIAIS: Cantaria / Alvenaria de Pedras: Técnica de cortar e preparar rochas para a construção, com efeitos decorativos e estrutural. É uma das mais antigas técnicas de construção. Grande e cast esta té tanto p ser no e s obras, como catedrais, pontes elos, foram construídas usando cnica. Uma obra em cantaria ode usar argamassa como pode stilo pedra seca. 4. Elementos de Alvenaria EVOLUCÃO DOS MATERIAIS: Tijolo de barro seco ao sol – Adobe: Pequeno bloco semelhante ao tijolo, preparado com argila crua, secada ao sol, e que também é feito misturado com palha, para se tornar mais resistente. Arg-é Bam (Irã), a maior construção de adobe do mundo 4. Elementos de Alvenaria ATUALMENTE: produto industrializado, de formato paralelepipedal. Tijolo cerâmico TIPO : comum Tijolos maciços: podem ser extrudados ou prensados. Peso: 2 a 3 Kg. 4. Elementos de Alvenaria Tijolo cerâmico TIPO : laminado (a vista) Utilizado para alvenaria aparente. Massa mais homogênea e compacta. Mais caro. Não recomendado para receber revestimentos, ou, usar chapisco. 2,3,4,6,10,21 furos. Menor peso. 4. Elementos de Alvenaria Tijolo cerâmico TIPO : refratário Cozimento de argila refrataria. Resistente a altas temperaturas – 1200°C (fornos, fornalhas, lareiras, churrasqueiras). Mais resistente a compressão que tijolo comum. 4. Elementos de Alvenaria Tijolo/blocos cerâmico MAIS USADOS ATUALMENTE: 90% do mercado brasileiro de blocos. TIPO : furado Extrudado. Ranhaduras para facilitar aderência da argamassa. Menor peso. Melhor isolante termo-acústico. Diversas furações. 4. Elementos de Alvenaria Tijolo/blocos cerâmico TIJOLOS - Desvantagens: 1.Pequena resistência à compressão não devendo ser aplicado em paredes estruturais; 2.Faces externas não apresentam a porosidade necessária para fixação do revestimento, devendo receber antes uma demão de chapiscado de argamassa de cimento e areia (1:4); 3. São necessários tijolos maciços para eventuais encunhamentos nas faces inferiores de vigas e lajes; 4.Os rasgos para embutir os encanamentos de água, eletricidade e tacos são grandes devido à fragilidade desse tipo de tijolo. 4. Elementos de Alvenaria Blocos de Concreto Peças retangulares, fabricadas com cimento, areia, pedrisco, pó de pedra e água. São blocos vazados, no sentido da altura, com maior resistência compressão . Em relação ao acabamento os blocos de concreto podem ser para revestimento (mais rústico) ou aparentes. Suas dimensões mais usuais são: 20 x 20 x 40 cm, 10 x 20 x 40 cm. Usado em alvenaria estrutural armada. 4. Elementos de Alvenaria Blocos de Concreto Vantagens: 1. Demandam assentamento menor tempo de e revestimento, economizandomão-de-obra; 2.Consomem menos quantidade de argamassa de assentamento; 3. Apresentam melhor acabamento e são mais uniformes. 4. Elementos de Alvenaria Blocos de Concreto Desvantagens: 1.Não permitem corte; 2.Dificuldade no encunhamento nas faces inferiores das vigas e lajes; 3.Os desenhos dos blocos aparecem nas alvenarias externas em dias de chuva, mesmo depois de revestidos, devidos a diferença de absorção de umidade entre os blocos e a argamassa de assentamento; 4. Elementos de Alvenaria Blocos Sílico-Calcários Mistura de cal virgem, areia fina quartzosa e água. Prensagem em moldes (alta pressão). Destinados a alvenaria estrutura não armada (auto portante), alvenaria aparente, paredes termo-acústicas, resistentes aofogo. 4. Elementos de Alvenaria Blocos de Concreto Celular Autoclavados Fabricados a partir de uma mistura de cimento, cal, areia e pó de alumínio, autoclavado, permitindo a formação de um produto de elevada porosidade, leve, resistente e estável. O produto e apresentado em blocos ou painéis, com dimensões e espessuras variadas, que permitem a execução de paredes de vedação e lajes. 4. Elementos de Alvenaria Blocos de Concreto Celular Autoclavados Características 1.Peso 60% menor que os blocos cerâmicos: estruturas mais esbeltas e menor consumo de aço e menor carga nas fundações. 2. Maior dimensão dos blocos (até 40x60x19cm) levam a maior produtividade. 3. Regularidade de dimensões: possibilitam Isolante térmico e acústico; alta resistência ao fogo(incombustível). fina camada de revestimento 4.Pode ser cortado com serrote de dente largos; pode ser furado, lixado e pregado com ferramentas comuns. 5.Exigem cuidados maiores no manuseio e armazenagem. 4. Elementos de Alvenaria Blocos de Solo-Cimento Fabricados a partir da massa de solos argilosos ou areno-argilosos mais cimento, com baixo teor de umidade, em prensa hidráulica, formando blocos maciços ou vazados. Na mistura de solo-cimento podem ser acrescentados aditivos impermeabilizantes, cimento refratário, oxido de ferro (pigmento para colorir). 4. Elementos de Alvenaria Blocos de Solo-Cimento Características 1.Capacidade térmica e acústica. 2. Alvenaria de tijolos à vista. 3.Regularidade de dimensões, resultando em revestimentos de pequena espessura. 4. Dispensa o uso de chapisco. 5.Quando forem utilizados blocos vazados, as instalações hidráulica e elétrica podem ser feitas por dentro dos furos. 6. Tijolos assentados com argamassa colante. 4. Elementos de Alvenaria Tijolos de Vidro Pecas ocas, estanques, preenchidas com ar rarefeito. Bom isolamento térmico e acústico. Varias colorações. 4. Elementos de Alvenaria Tijolos de Vidro 5. Formas de colocação dos tijolos De cutelo De meio tijolo De um tijolo De um tijolo e meio De dois tijolos Parede oca 5. Formas de colocação dos tijolos De cutelo De meio tijolo De um tijolo De um tijolo e meio De dois tijolos Parede oca 5. Formas de colocação dos tijolos De cutelo De meio tijolo De um tijolo De um tijolo e meio De dois tijolos Parede oca 5. Formas de colocação dos tijolos De cutelo De meio tijolo De um tijolo De um tijolo e meio De dois tijolos Parede oca 5. Formas de colocação dos tijolos De cutelo De meio tijolo De um tijolo De um tijolo e meio De dois tijolos Parede oca 5. Formas de colocação dos tijolos De cutelo De meio tijolo De um tijolo De um tijolo e meio De dois tijolos Parede oca 5. Formas de colocação dos tijolos JUNTAS "junta amarrada“ Recomendada, pois causa um travamento dos componentes, o que favorece muito o aumento da resistência da parede. "junta a prumo“ Em que todas as juntas ficam alinhadas. É usada em condições especiais, quando a alvenaria fica aparente e pretende-se conseguir um efeito visual, sendo necessário, no entanto, alguns reforços, para evitar trincas nas juntas. 6. Alvenaria de Vedação As alvenarias de vedação não têm função estrutural, mas estão sujeitas as cargas acidentais. • Deformações da estrutura de concreto; • Recalques de fundações; •Movimentações térmicas, etc. IMPORTANTE: Cuidados no recebimento dos blocos/tijolos em obra. EXISTEM exigências da normalização para blocos de vedação. 6. Alvenaria de Vedação a) Blocos cerâmicos para vedação – NBR 7171/92: Cada caminhao = 1 lote Amostra = 24 blocos aleatoriamente coletados em cada lote. Verificação visual: trincas, quebras, superfície irregulares, deformações, não uniformidade de cor; Dimensões: medida com trena em 24 blocos de cada lote; Planeza das faces: com régua metálica plana em 24 blocos de cada lote; Desvio de esquadro: desvio máximo: 3 mm; Queima: • percussão com objeto metálico: som vibrante indica boa queima; som abafado indica bloco mal cozido. • imersão em água por 4 horas: desmanche ou esfarelamento indicam queima ruim. 6. Alvenaria de Vedação Critérios para aceitação ou rejeição do lote: • Verificação visual => rejeição das unidades defeituosas • Dimensões => NBR― 3mm • Planeza das faces e esquadro: - blocos defeituosos ≤ 4 => aceitação - 4 < blocos defeituosos < 8 => repetição da verificação em outra amostra (A2) - blocos defeituosos ≥ 8 => rejeição Se o somatório dos blocos defeituosos em A1 e A2 for menor que 11, então se aceita o lote. • Queima => blocos mal queimados: rejeição • Absorção de água => entre 8 e 25% (NBR 8947): aceitação • Resistência a compressão => 1 a 10 MPa (NBR 6461): aceitação. 6. Alvenaria de Vedação Armazenamento dos blocos cerâmicos na obra » Faca pilhas amarradas e nunca superior a 2 m de altura. » Coloque os blocos sobre paletes, em área plana, preferencialmente próximo ao meio de transporte vertical (economia de tempo e redução de perdas) . » Guarde os blocos separados por tipo (largura, comprimento e espessura). » Se armazenar sobre laje, verifique se tem capacidade de suportar essa carga extra. » Os blocos não devem ficar sujeitos a umidade excessiva nem a chuva. 6. Alvenaria de Vedação b) Blocos de concreto para vedação - NBR 7173/82 Cada caminhão = 1 lote Amostra = 20 blocos de cada lote Verificação visual: trincas, fraturas, superfícies e arestas irregulares, deformações, falta de homogeneidade, pequenas lascas, imperfeições superficiais. Dimensões:medida com trena em 10 blocos de cada lote. Espessura da parede:medida com trena em 10 blocos de cada lote, na região mais estreita. 6. Alvenaria de Vedação Critérios para aceitação ou rejeição do lote: • Verificação visual: - pecas defeituosas ≤ 2 => aceitação; - pecas defeituosas > 2 => 2 amostra (A2); - no blocos defeituosos (A1 + A2) ≤ 6 => aceitação; Se A1 e A2 forem rejeitadas, o lote deve ser rejeitado, ou todos os blocos devem ser inspecionados com separação dos defeituosos. •Dimensões => dimensões nominais da NBR + 3mm, - 2mm (espessura mínima = 15 mm) •Quebra excessiva => devida a uma cura deficiente dos blocos ou a baixa resistência mecânica (rejeição). Armazenamento dos blocos de concreto na obra • h pilha ≤ 1,5 m • Cobertos, protegidos da chuva. • Próximos ao meio de transporte vertical. 6. Alvenaria de Vedação TÉCNICAS DE EXECUÇÃO DE ALVENARIAS PARA ALVENARIA DE TIJOLOS E BLOCOS CERÂMICOS, BLOCOS DE CONCRETO e BLOCOS SÍLICOCALCÁRIOS => Normas Brasileiras: NBR 8545/1984 – Execução de alvenaria sem função estrutural de tijolos e blocos cerâmicos. DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA projeto arquitetônico projeto estrutural projetos de instalações (hidráulico, elétrico, etc) 6. Alvenaria de Vedação Prazos mínimos para das início à execução das alvenarias: •Concretagem do pavimento executada ha, pelo menos, 45 dias. •Retirada total do escoramento da laje do pavimento ha, pelo menos, 15 dias. • Ter sido retirado completamente o escoramento da laje do pavimento superior. • Realização de chapisco ha, pelo menos, 3 dias. Justificativa: os prazos mínimos permitem que ocorra uma parcela significativa das deformações da estrutura de concreto armado, minimizando seus efeitos sobre a alvenaria de vedação. 6. Alvenaria de Vedação Etapas do método executivo: 1ª Preparação da superfície para receber a alvenaria; 2ª Marcação da alvenaria; 3ª Elevação da alvenaria; 4ª Execução do respaldo. 6. Alvenaria de Vedação FERRAMENTAS colher de pedreiro, palheta, bisnaga, broxa, esticador de linha, fio traçador de linha, caixote para argamassa, trena, nível, escantilhão, régua-prumo, esquadro, linha de náilon, esponjae pano para limpeza, Tela metálica para amarração, Pinos para fixação da tela, pistola De chumbamento, marreta de borracha, tesoura e equipamentos de proteção individual (botas, luva, capacete, protetor auricular) 6. Alvenaria de Vedação 1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria 1.Limpeza da base (laje ou viga de concreto armado); 2.Lavagem (água) e escovação (escova de aço) da superfície de concreto; 3. Chapisco do concreto que ficara em contato com a alvenaria; Importante: chapisco deve ser feito com 72 horas de antecedência. 6. Alvenaria de Vedação 1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria CHAPISCO CONVENCIONAL •Argamassa de cimento e areia media ou grossa; • Traço 1:3 ou 1:4, em volume; •Aplicação com colher de pedreiro, lançada energicamente contra a estrutura • Desperdício elevado. CHAPISCO ROLADO • Argamassa de cimento e areia media • Traço 1:4,5 em volume •Adicionar água e resina PVA (1 parte de PVA: 6 partes de água) • Aplicação com rolo (2 a 3 demãos). •A espessura final da camada fica em torno de 5mm 6. Alvenaria de Vedação 1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria CHAPISCO COM ARGAMASSA COLANTE • Argamassa colante, preparada de acordo com a recomendação do fabricante. • Aplicação com desempenadeira dentada. 6. Alvenaria de Vedação 6. Alvenaria de Vedação 1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria 4.Marcação do alinhamento; 6. Alvenaria de Vedação 1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria 5. Definição da altura das fiadas da alvenaria (galga) • A galga e marcada com auxilio de nível de mangueira, nos pilares ou com auxilio de caibro ou escantilhão. • São esticadas linhas de náilon. • São marcadas também cotas de vergas. 6. Alvenaria de Vedação 1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria 6. Fixação dos dispositivos de amarração da alvenaria aos pilares; •“Ferros-cabelo” (aço CA-50 φ 5mm chumbado no pilar, a cada 2 fiadas). 6. Alvenaria de Vedação 1ª Etapa: Preparação da superfície para receber a alvenaria 6. Fixação dos dispositivos de amarração da alvenaria aos pilares; • Tela soldada aparafusada ao pilar, a cada 2 fiadas. tela galvanizada de fios de 1,65 mm, com malha de 15 x 15 mm 2 pinos +próximo a dobra 6. Alvenaria de Vedação 2ª Etapa: Marcação da alvenaria 7. Molhagem do alinhamento. 8. Assentamento de blocos ou tijolos de extremidade. 9. Assentamento dos blocos intermediários. 6. Alvenaria de Vedação Importante: O ponto mais alto da base define a cota da primeira fiada. Devem ser feitas, com desníveis na argamassa, correções de estrutura de concreto superiores a 2 cm, com pelo menos 24 horas de antecedência. 6. Alvenaria de Vedação 6. Alvenaria de Vedação 6. Alvenaria de Vedação 3ª Etapa: Elevação da Alvenaria 10. Iniciar a 2a fiada com 1/2 tijolo. 11. 3a fiada = 1a fiada; 4a fiada = 2a fiada, ... 12. Juntas horizontais = 10 mm. Juntas pouco espessas:mau desempenho do conjunto pela redução da capacidade de absorver deformações. Mínimo = 8 mm. Juntas muito espessas: causam queda na resistência mecânica da alvenaria e maior consumo de argamassa. Maximo = 18 mm. 6. Alvenaria de Vedação FERRAMENTAS UTILIZADAS PARA A APLICACÃO DA ARGAMASSA 6. Alvenaria de Vedação Blocos junto aos pilares: deverão ser assentes com a argamassa da junta vertical já aplicada na sua face lateral, de modo que ela seja fortemente comprimida contra o pilar previamente chapiscado. OBS: O preenchimento posterior da junta pilar/alvenaria pode criar uma ligação fraca sujeita à fissuração. 13.Verificar o prumo, nível e alinhamento de cada fiada. 14.Não executar ate o respaldo (deve-se esperar o maior tempo possível para executar o respaldo). 6. Alvenaria de Vedação 4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento) a)A alvenaria funciona como travamento da estrutura. É necessária uma ligação efetiva e rígida entre alvenaria e estrutura. A alvenaria estará submetida a tensões elevadas, e devem resistir a essas tensões. b)A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a estrutura que a envolve e deformável; Exemplos: pórticos de grande vão, lajes cogumelo, estruturas em balanço, etc. c) A alvenaria não funciona como travamento da estrutura e a estrutura que a envolve e pouco deformável. 6. Alvenaria de Vedação 4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento) Soluções para situação : a) A alvenaria funciona como travamento da estrutura Soluções no respaldo: Encunhamento com tijolos maciços a 45◦ ou com cunhas de concreto pré fabricadas. Nesse caso, e necessário deixar um espaço mínimo de 15 cm entre estrutura e alvenaria. 6. Alvenaria de Vedação 4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento) Soluções no respaldo: Preenchimento com argamassa expansiva. Nesse caso, um espaço de 2 a 3 cm entre estrutura e alvenaria. Essa técnica pode gerar concentração de tensões em alguns pontos e problemas a alvenaria. 6. Alvenaria de Vedação 4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento) b) A alvenaria não funciona como travamento da estrutura, mas a estrutura que a envolve é deformável. Soluções no respaldo: preenchimento commaterial deformável ou argamassa fraca e colocação de acabamento. espuma de poliuretano 6. Alvenaria de Vedação 4ª Etapa: Execução do Respaldo ( ou encunhamento) Soluções no respaldo: preenchimento com a própria argamassa de assentamento.
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