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Instituições Foucault e Goffman Resenha crítica

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FACULDADE DE AMERICANA – FAM 
CURSO DE PSICOLOGIA 
 
 
 
 
LUANA DO NASCIMENTO PRIMO 
 
 
 
 
 
 
DIÁLOGO ENTRE AS INSTITUIÇÕES DE GOFFMAN E FOUCAULT 
NO SECULO XXI. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMERICANA/SP 
2017 
LUANA DO NASCIMENTO PRIMO - RA: 20142959 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIÁLOGO ENTRE AS INSTITUIÇÕES DE GOFFMAN E FOUCAULT 
NO SECULO XXI. 
 
Projeto de pesquisa apresentado 
à disciplina de Psicologia Social Instituições e 
Comunidades, do curso de Psicologia da 
Faculdade de Americana - FAM, sob a orientação 
da Professora Aline Aleixo. 
 
 
 
 
 
 
 
AMERICANA/SP 
2017 
RESENHA CRÍTICA: 
 
A presente resenha tem por finalidade discutir as ideias abordadas por 
Marcelo Santana Ferreira no artigo “Polissemia do Conceito de Instituição: 
Diálogos entre Goffman e Foucault”, onde o mesmo procura apresentar 
possíveis consensos entre as instituições disciplinares de Foucault e as 
instituições totais de Goffman, visando uma compreensão social do ser nos 
tempos atuais. 
Goffman parte de uma concepção de homem e sociedade onde o 
mesmo estuda a interação social do indivíduo no cotidiano utilizando o conceito 
de representação de papéis e que este tem relação como modo que o indivíduo 
concebe sua imagem e como este pretende mantê-la; e essas instituições 
totais teriam sido criadas para pessoas que não se enquadrariam na sociedade 
e funcionam segundo Ferreira (2012) como estufas para mudar pessoas 
através do processo de mortificação do “eu civil”. 
Processo este que tem por finalidade ferir o subsídio social que o 
indivíduo necessita para compor a imagem de si; são instituições onde o sujeito 
é privado de qualquer possibilidade de formação de sua imagem, instituições 
onde as vestimentas e entretenimentos são iguais a todos não existem 
possibilidade de individualidade, onde o indivíduo é comandado e tem total 
ciência disso visto que precisa de consentimento para tudo que for fazer que 
possa quebrar o sistema. 
A ideia de Foucault remete as instituições disciplinares, com o proposito 
de criar a subjetividade para o governo, as instituições disciplinares são por vez 
mais benéfica, vantajosa visto que manifesta um controle de classes sociais 
sem que estas percebam de fato que estão sendo controladas já que são 
mantidas em seus devidos lugares. 
Foucault diverge da consideração de uso relacional de corpos e gestos 
para não desperdício do tempo, propondo uma instituição que controla de 
maneira sutil e exaustiva tempo e espaço; Foucault demonstra grande 
preocupação com as múltiplas gestões de condutas, que aspira cobrir todo 
corpo social, abordando o tempo como inesgotável, afixando que o marxismo 
de rapidez se atina ao marxismo de eficiência. 
Nas instituições de Foucault o doente mental é visto como um aluno em 
fase de aprendizagem onde este será tratado na forma de modelagem, sendo 
assim ensinado a prosseguir seu caminho seu caminho de forma que seu 
comportamento possa ser aceito pela sociedade em que está inserido. 
Como é possível observar os aportes dos autores citados no artigo de 
Ferreira (2012) contribuíram para estudos sobre as formas históricas de 
subjetivação, visto que Goffman vai trazer uma ideia de subjetividade do ser 
institucionalizada, o que por sua vez ocasionou uma rearticulação do campo de 
pesquisas sobre a mesma, o que aborda a importância dos outros significados 
na elaboração do conhecimento de si mesmo. 
Uma vez que Foucault ira alertar para a necessidade de voz ativa da 
subjetividade interrogando a elaboração do homem nas instituições de 
confinamento negativo, ou seja, ambos divergiam se quanto a seus conceitos, 
mas assim como Goffman sua teoria trouxe aportes para as concepções e 
estudos mais recentes com relação às formas históricas de como somos 
levados a nos construirmos como sujeitos perante a sociedade levando em 
conta ações, pensamentos e as relações presentes dentro desta. 
Por fim é possível concluir que o texto traz um grande aporte teórico 
referente as instituições de Goffman e Foucault, que apesar de serem opostas 
possibilitarem embasamento para estudos da psicologia social referentes 
subjetivação do ser, mostrando se também bastante esclarecedor quanto as 
contribuições atuais que se destinaram das presentes teorias. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 
FERREIRA, Marcelo Santana. Polissemia do conceito de instituição: 
diálogos entre Goffman e Foucault. Revista ECOS - Estudos Contemporâneos 
da Subjetividade, Volume 2, Nº 1, 2012.

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