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Apresentação América Latina 3

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BOLÍVIA
 Independência em 1825.
 Relativa estabilidade e força econômica nos primeiros anos como nação soberana. 
 Abolição da mita e da encomienda.
 Confisco de 98% do patrimônio eclesiástico.
 Confederação Peru-boliviana (1836-1839).
 Território extenso e mal ocupado. 
 Intensa instabilidade política, 31 presidentes em 50 anos.
 Sistema político, jurisdicional e militar desorganizados.
 Economia baseada em mineração rudimentar, agricultura de subsistência e indústria insuficiente.
 Aumento da mineração ocorre pela descoberta de reservas prata, guano e salitre no sul-sudoeste.
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CHILE
 Independência em 1818.
 Inicialmente pobre começa a explorar prata no norte do país, Porto de Valparaíso.
 Primeira constituição 1833, república conservadora, início da estabilidade chilena.
 Batalha de Yungay (1839) – Sentimento de nação nativa.
 Início da imigração chilena para região de Antofagasta – território Boliviano (1843). 
 Incentivo do governo chileno para extração de salitre, fomentada pelo capital inglês.
 Economia chilena, baseada na mineração.
 Formulação de tratados dos limites territoriais e de exploração entre Bolívia e Chile (1866 e 1874).
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PERU
 Independência em 1821.
 País marcado por forte caudilismo político e lutas internas prejudicando a economia nacional. 
 Confederação Peru-boliviana (1836-1839).
 Instituições políticas e institucionais fracos.
 Aumento populacional urbano.
 Produção agrícola insuficiente – açúcar e algodão.
 A descoberta do guano no sul do país (1840).
 Crescimento da economia peruana, falso desenvolvimento.
 Abolição da escravatura (1855).
 Guerra das ilhas Chincha (1865).
 Inicio da estruturação do Estado, nacionalização das reservas de guano.
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 Meados do século XIX, o mundo está movimentado pela expansão industrial, aos demais países desenvolvidos, com a implementação de diversas tecnologias. 
 Os olhos do mundo se voltaram para a região do Atacama, e diversas potências mundiais se viram em conflito, rivalizando o controle da região, direta ou indiretamente. 
 Por ser uma região extremamente seca, proporcionou a concentração de áreas de ricas em recursos minerais (boro, salitre, NaNO3, sais de potássio, bischofita) e metálicos (cobre, prata, ouro, ferro e lítio), assim como o salar de Atacama. 
INTRODUÇÃO A GUERRA DO PACÍFICO
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 Inglaterra inicia o investimento para exploração mineral na região.
 A Espanha invadiu parte do território peruano, ávida das reservas de guano, mas foi expulsa por forças chilenas e peruanas, na chamada Guerra das ilhas Chincha.
 Por volta de 1870, o Peru nacionalizou a exploração de guano, aborrecendo os britânicos, que haviam investido maciçamente na região.
 Investimentos em menor proporção de Estados Unidos e França.
 Peru e Bolívia assinam um tratado “secreto” após a Batalha de Yungay em que ambos se comprometem a se proteger mutuamente.
INTRODUÇÃO A GUERRA DO PACÍFICO
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INTRODUÇÃO A GUERRA DO PACÍFICO
 Ocorre na cidade de portuária de Antofagasta – fundada em 1866, um maremoto que destrói grande parte das instalações e construções, em 1877.
 O Governo boliviano aumenta os impostos com exploração de salitre das empresas anglo-chilenas, como justificativa para reconstrução de Antofagasta.
 O Governo Chileno se recusa ante o tratado de 1874.
 A Bolívia exigiu o pagamento dos impostos, ameaçando confiscar e arrematar todas as instalações anglo-chilenas, que ocorreria dia 14 de Fevereiro de 1879.
 Nesta data a marinha chilena ocupa a cidade de Antofagasta, retirando a bandeira Boliviana dos edifícios públicos. 
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GUERRA DO PACÍFICO – Ocupação por terra
 Ocupação chilena em Antofagasta ocorre sem resistência (14 de fevereiro de 1879.)
 Bolívia declara guerra ao Chile (1º de março de 1879.)
 Ampliação ao norte por terra até paralelo 23, Batalha de Calama ou de Topater (23 de março de 1879).
 Peru tenta intermediar o desentendimento, Chile exige neutralidade, principio do casus foederis.
 Argentina mantém-se neutra e resolve diplomaticamente, neste período, questões fronteiriças com o Chile. 
 Chile declara guerra a Bolívia e Peru (05 de abril de 1879).
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GUERRA DO PACÍFICO – Campanha Naval
 As batalhas se voltam ao mar.
 Chile: marinha moderna, numerosa, bem treinada e armamentos novos. 
 Peru: marinha atualizada, reduzida, bem treinada e armamentos antigos.
 Bolívia: inexistente, criada apenas em 1964. 
 Chile ocupa o litoral boliviano em três dias.
 Em 12 de abril de 1879, começa a batalha em alto-mar – Batalha de Chipana.
 Em 21 de abril de 1879, ocorre a Batalha de Iquique, o confronto naval mais importante da guerra.
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GUERRA DO PACÍFICO – Campanha Naval
 Correrias do Huáscar: recuperou 16 embarcações, afundou 7, bombardeou 2 portos chilenos.
 Batalha de Angamos: 8 de outubro de 1879, após quatro horas de batalha, o Huáscar é encurralado e capturado por seis navios chilenos.
 Acaba a guerra naval e inicia o controle do pacífico sul por parte do Chile. 
 Ampliação da guerra efetivamente com o Peru, o governo chileno tem plano de ocupar todo litoral peruano.
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GUERRA DO PACÍFICO – Ocupação por terra 
2ª parte
 A guerra em terra, a partir deste momento pode se dividir em quatro momentos ou campanhas, que ocorreram em momentos distintos onde o Chile tentou ampliar seus domínios ao norte.
 Campanha de Taparacá. Novembro de 1879
 Campanha de Tacna e Arica. Março a Julho de 1880
 Campanha de Lima. Janeiro de 1881
 Campanha de la Sierra. Junho de 1881 a Julho de 1884.
 A Bolívia, incapaz de recuperar sua província do Litoral, juntou-se ao exército peruano em Tarapacá e Tacna.
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GUERRA DO PACÍFICO – Ocupação por terra 
2ª parte
 Batalhas de Tarapacá: foram 4 batalhas mas duas merecem destaque, foram mais de 33.000 soldados em combate.
 Dolores: efetivo chileno 50% menor, bem preparados e melhor armados, ganharam o combate. 19 de novembro de 1879.
 Tarapacá: Exército peruano três vezes mais numeroso, ocorreu uma semana após batalha de Dolores, peruanos conhecedores dos pontos estratégicos da cidade derrotaram o exército chileno.
 O saldo foi 800 baixas para o lado chileno, 700 no exército peruano e 600 na defesa boliviana.
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GUERRA DO PACÍFICO – Ocupação por terra 
2ª parte
 Batalhas de Tacna e Arica: três batalhas no litoral sul peruano. Marca o fim da participação boliviana na guerra. Reforça a superioridade chilena.
 Tomada de Tacna, com o apoio de 5500 bolivianos o exército peruano não consegue proteger a cidade que é tomada em apenas um dia, dispersão do exército.
 O ataque a cidade de Arica, que veio a ser um dos mais trágicos e ao mesmo tempo emblemático evento da guerra, o exercito motivado segue para uma batalha sangrenta onde mais de 70% de soldados peruanos morrem em combate e 10% de chilenos, quase todos oficiais de alta patente do comando peruano também morrem, inclusive o ministro da guerra, Cel. Francisco Bolognesi. 
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GUERRA DO PACÍFICO – Ocupação por terra 
2ª parte
 Camponeses chineses, que foram para o Peru para trabalhar nas fazendas de algodão e açúcar, queimam as lavouras e se juntam ao exército chileno.
Após o conflito de Arica, outros países começam a intermediar o fim da guerra como os Estados Unidos que enviaram um navio para mediar o conflito e a Argentina que esteve presente com corpo diplomático.
 O dia 07 de junho, dia da Batalha de Arica, é especial para Peru (dia do juramento à Bandeira) e Chile (dia da Infantaria).
 Os objetivos iniciais do Chile acabam nesta batalha, pois está efetivada o domínio de todo deserto do Atacama.
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GUERRA DO PACÍFICO – Ocupação por terra 
2ª parte
 Seis meses após a batalha de Arica, os chilenos chegam na capital Lima, local onde está concentrado o exército peruano, para tomar a cidade destituir o exército e controlar o país.
Entre os dias 13 e 15 de janeiro de 1881, 36000 soldados chilenos entram por Lima por suas duas entradas, enfrentando 35000 soldados peruanos, nas batalhas de Miraflores e Chorrillos.
 A vitória chilena impos a população limenha, zonas de ocupação militares, restringiu a saída de bens e a transferência de 40% das obras existentes na Biblioteca Nacional de Lima.
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GUERRA DO PACÍFICO – Ocupação por terra 
2ª parte
 Após a retirada da cidade de Lima o exército chileno tentou em vão ocupar as cordilheiras, pois a população local resistiu em locais de difíceis acessos.
 Na batalha de Huamachuco, 10 de julho de 1883, o exército peruano, se rende. Acaba a guerra.
 Na cidade de Ancón (Peru) é assinado o armistício, o qual o Chile fica com as províncias de Tarapacá (Peru) e Antofagasta (BOL), além das cidades de Arica e Tacna.
 A Bolívia reconhece a ocupação de Antofagasta e sua posterior soberania.
 Tacna é devolvida ao Peru em 1925, com intermédio dos Estados Unidos. 
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ILHAS CHINCHA
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 Tentou remontar as origens do império inca.
 União das Repúblicas Nor-peruana, Sur-peruna e da Bolívia
 O Chile dois anos depois preocupada com a dimensão da união enviou dois navios de guerra a Arequipa para assinar um tratado de não agressão, apoiada por setores militares Sur-peruana.
 Batalha de Yungay (1839) – Confederados e Restauradores.
 Derrota dos confederados, união peruana e separação boliviana.
 Início da rivalidade entre Chile e Bolívia-Peru.
CONFEDERAÇÃO PERU-BOLIVIANA
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SALAR DE ATACAMA
 Depósito salino de 3000Km2, localizada na região de Antofagasta.
 Onde se localiza 40% das reservas mundiais de lítio, e grandes quantidades de sais sódicos, potássicos e bóricos.
 Terceiro maior salar do planeta.
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http://culturayarteancashino.blogspot.com/2009/04/la-batalla-de-yungay.html
http://historia.mforos.com/710917/3281036-guerra-del-pacifico-1879-1884/
http://www.armada.cl/arm_tradicion_hist/site/artic/20030514/pags/20030514115739.html
SANTOS, Luís Cláudio Villafañe G. O império e as repúblicas do Pacífico: as relações do Brasil com Chile, Bolívia, Peru, Equador e Colômbia (1822-1889)
http://www.anpuhsp.org.br/downloads/CD%20XIX/PDF/Autores%20e%20Artigos
/Rafael%20Canaveze.pdf
Valdivieso, Patricio (Junio 2004). «Relaciones Internacionales. Relaciones Chile-Bolivia-Perú: La Guerra del Pacífico». Consultado el 30 Abr 2009.
Basadre, Jorge (Junio 1974). «La guerra con Chile origenes y declaratoria». Consultado el 04 Mai 2009. 
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ARGENTINA
 Assinou o tratado “secreto” com Peru e Bolívia de ajuda mútua, entretanto não entrou na guerra, pois o Chile cedeu a Patagônia Oriental a Argentina.
 Desgastada com a guerra do Paraguai, sua participação envolveu apenas diplomatas, para resolução da guerra.
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BRASIL
 No que se refere à diplomacia imperial brasileira, os principais temas levantados em relação ao continente, no decorrer do século XIX, baseavam-se:
 na definição de limites territoriais próprios, nas questões relativas ao comércio internacional, 
 na definição de regras para a navegação dos rios internacionais e no tráfico de escravos. 
 Nesse contexto, a diplomacia imperial brasileira não considerava importante atender às iniciativas interamericanas de seus vizinhos.
 Os demais países americanos buscavam uma auto identidade diferente do antigo regime (monarquia).
 Assim o Brasil se absteve ou ignorou os convites feitos pelas nações vizinhas para participar de congressos interamericanos, isolando-se diplomaticamente, pois, temia sofrer retaliações por parte das nações republicanas.
 Após a guerra do Paraguai formou-se um corpo diplomático bem estruturado, afim de afirmar a superioridade do Brasil na América do Sul.
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BATALHA DE IQUIQUE
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Eduardo Abaroa
Líder da resistência boliviana na cidade de Calama, engenheiro, liderou um grupo de 200 civis contra a ocupação chilena, que esperavam reforços do exército que nunca chegaram ao local. 
A Batalha de Topater, demorou 5 horas, com vitória do exército chileno, com a morte de todos civis em batalha, inclusive Abaroa, no entanto se mostrou importante devido a resistência civil.
Após a batalha o exército boliviano, começou a mobilizar-se. O governo boliviano viu que a perda deste território resultara, na perda também do porto de Antofagasta.
"¡Ríndase!" "¿Rendirme yo ?... ¡Qué se rinda su abuela, carajo!" 
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Jorge Basadre Grohmann (1903-1980) 
Professor da Universidade Nacional São Marcos, e o principal historiador peruano, escreveu durante 40 anos uma enciclopedia de 16 volumes sobre a história do Peru, Assumiu as cátedras titulares de Historia do Direito Peruano e Historia do Peru. Serviu como professor na Escola Militar de Chorrillos, na Pontifícia Universidade Católica do Peru e em centros de ensino superior da Argentina, Espanha e Estados Unidos.
Patricio Valdivieso Fernandez
 
Professor Adjunto do Instituo de Ciência Política da Pontifícia Universidade Católica do Chile.
Trabalhou como docente em investigação socio-histórica no Chile, Estados Unidos, Brasil, Alemanha, Japão.
PhD em Estudos Latinoamericanos e da Faculdade de Leis y Ciência Política, University of Tokyo, Japón (1992-1995); investigador becário do Deutscher Akademischer Austauschdienst em nos institutos de estudos latinoamericanos de las universidades de Eichstätt- Baviera- y de Hamburg (1990-1992, 1995, 2001); professor e investigador sênior na Universidade Livre de Berlin e na Universidade de Hamburg, becário da Fundação Alexander von Humboldt (2008-2009).
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Batalha de Iquique
 Antes do início da guerra o governo chileno tinha como estratégia bloquear o porto de Callao, fechando a esquadra peruana ao sul e dominar o litoral assim como destruir a armada caso fosse necessário. 
 Este plano foi abandonado, pois o porto de Callao estava longe do litoral chileno, mas a esquadra chilena poderia ocupar o porto Iquique e depois empreender a ampliação para Callao.
 O bloqueio ao porto de Iquique começa dia 05 de abril, ampliando-se até Mejillones. 
 O governo chileno ordena uma expedição a Callao, com duas fragatas Covadonga e Esmeralda.
 A marinha peruana, ainda estava com navios avariados, devido a guerra com a Espanha, contava com duas boas embarcações Huáscar e Independência, para defesa de Iquique. 
 Enfrentamentos entre Covadonga x Independencia
 Enfrentamentos entre Huáscar x Esmeralda
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Batalha de Arica
A Batalha de Arica, tambem é conhecida como o Assalto e tomada do Morro de Arica.
E considerada como uma das batalhas mais importantes da guerra, que ocorreu em junho de 1880.
Após uma guerra onde os danos foram enormes para ambos lados iniciam efetivamente conferências para o fim da guerra.
 Nestes combates o exército peruano tentou em vão uma retomada de suas forças, com apoio moral dos Estados Unidos no entanto a preparação chilena muito superior.
 O exercito chileno, incentivado pelas sucessivas vitórias resolveu aumentar o domínio terrestre, para o norte do Peru.
 
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BOLÍVIA
 A Bolívia acusa o Chile de entrar na guerra por motivos torpes, pois a cobrança de impostos era prevista em sua constituição.
 Na perspectiva boliviana o Chile estava sob influência britânica e dela recebeu ajuda para ganhar a guerra.
 O principal motivo da ocupação das áreas de minerais pertencentes a Bolívia é grande fonte de renda que ali gerava.
 Existe um ressentimento por parte da Bolívia que trata a saída para o mar como um objetivo prioritário.
 Todos presidentes pós guerra definiram as crises e dificuldades a falta do mar para expandir sua produção.
 A Bolívia mantém um periódico semanal desde 1884, fomentando a retomada de Antofagasta.
 Chile e Peru concederam os portos de Arica e Tacna na década de 50. 
 Na década de 70, o Chile negociou uma
área de 5000km2, em troca da mesma área de um lago de água doce, o Peru impediu a negociação.

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