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Relatorio de Bilirrubuna sexta (1) (1)

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INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAUDE
 CURSO FARMACIA E BIOQUIMICA 
 
 
 Bilirrubina 
 Padrão de Bilirrubina 
 
 MATÉRIA: Bioquímica Clinica
 PROFESSOR: Jeferson 
 
 ALUNA: Angela dos Santos RA: T571073 
 ALUNA: Andressa M Santana RA: C0707E0 
 ALUNA: Dayane de Oliveira RA: C01CHA4 
 ALUNA: Emmily Stewanna RA: C347DCO 
 ALUNA: Michelle Ferreira da Silva RA: C23HAG 
 ALUNA: Renata Aparecida RA: C327964 
 ALUNA: Viviane de Andrade RA: B09DEE5 
 GRUPO: 4
Título:
Bilirrubina 
Objetivo:
Através de reações de ponto final, determinar as bilirrubinas direta e total em amostras de sangue e realizar a determinação colorimétrica das proteínas totais em amostras de sangue e líquidos pleural, sinovial e ascético.
Introdução :
Bilirrubina é o principal produto do metabolismo de hemoglobina, as bilirrubinas são os principais componentes dos pigmentos biliares produzido no fígado. A formação da bilirrubina se da pelo produto final da distribuição da “heme” hemoglobina, são eliminados na forma de bile no suco pancreático. A bilirrubina é dividida em dois tipo: bilirrubina indireta/ não conjugada, bilirrubina direta/ conjugada.
Bilirrubina Indireta ou bilirrubina não conjugada tem sua formação no Sistema
Reticulo Endotelial (SER), são a polares não solúveis em água. Na forma de bilirrubina livre de liga a albumina que tema função de transportar a bilirrubina para o fígado, onde sofre uma reação bioquímica que a transforma em bilirrubina direta/conjugada.
Bilirrubina direta ou bilirrubina conjugada é produzidas a través de reações
Enzimáticas da bilirrubina indireta/não conjugada, são polares solúveis em água.
Umas das formas de excreção são feitas através dos rins, com isso são eliminados pela urina. O transporte da bilirrubina direta é rápidas através da membrana canalicular. O aumento de bilirrubina nos tecidos e nos olhos acaba acarretando a uma coloração amarelada em ambos. Síndrome de Gilbert, Síndrome de Crigler-Najjar, Síndrome de Dubin-Johnson são patologia que se da peço metabolismo de Bilirrubina.
Transaminases (ALT e AST) ou (TGP e TGO)
As transaminases ou amino transferases são enzimas presentes dentro das células do nosso organismo, sendo responsáveis pela metabolização de algumas proteínas. As duas principais aminotransferases são a TGO (transaminase glutâmica oxalacética) e TGP (transaminase glutâmica pirúvica).
Estas enzimas estão presentes em várias células do nosso corpo e apresentam-se em grande quantidade no hepatócitos (células do fígado). O fígado é uma espécie de estação de tratamento, sendo o órgão responsável pela metabolização de todas as substâncias presentes no sangue.
Toda vez que uma célula que contenha TGO ou TGP sofre uma lesão, essas enzimas “vazam” para o sangue, aumentando a sua concentração sanguínea. Portanto, é fácil entender por que doenças do fígado, que causam lesão dos hepatócitos, cursam com níveis sanguíneos elevados de TGO e TGP.
A TGO está presente também nas células dos músculos e do coração, enquanto que a TGP é encontrada quase que somente dentro das células do fígado. A TGP é mais específica para doenças do fígado que a TGO. Por uma razão óbvia, nestes casos, apenas a TGO se elevava, permanecendo a TGP em níveis normais, já que está última só existe no fígado. Como as duas enzimas estão presentes em quantidades semelhantes nas células do fígado, as doenças deste órgão cursam com elevação tanto da TGO quanto da TGP. As principais doenças que causam elevação das transaminases são: 
Esteato-hepatite (acúmulo de gordura no fígado)
Abuso de bebidas alcoólicas;
Isquemia do fígado (hepatite isquêmica);
Câncer do fígado;
Doenças musculares.
Doenças mais raras que frequentemente cursam com lesão hepática:
Hepatite autoimune:
Doença de Wilson (doença causada por metabolismo deficiente de cobre é autossômica recessiva, caracterizada por cirrose hepática e alterações degenerativas dos gânglios da base).
Deficiência de alfa-1-antitripsina (enzima produzida pelo fígado que inibe a ação de outras enzimas chamadas proteases. As proteases quebram proteínas como parte da reparação do tecido normal. A alfa1-antitripsina protege os pulmões dos efeitos prejudiciais das proteases).
Hemocromatose (doença caracterizada pela ocorrência de depósito de ferro nos tecidos em consequência do seu excesso no organismo. Os principais locais de deposito são o fígado, o pâncreas, o coração e a hipófise, podendo resultar na perda gradativa de suas funções).
Os valores normais variam de laboratório para laboratório, ficando, porém, o limite superior sempre ao redor de 40 e 50 U/L.
Valores até três vezes maiores que o limite é inespecífico e podem significar lesão de outros órgãos que não o fígado. Lesões musculares e hipotireoidismo são causas de pequenas elevações, principalmente da TGO. Lesões restritas às vias biliares também podem cursar com pequenos aumentos das transaminases, normalmente associados a grandes elevações da GGT e fosfatase alcalina.
TGO e TGP acima de 150 U/L sugerem fortemente doença do fígado. Apenas pelas transaminases elevadas não é possível saber a causa da lesão do fígado, sendo necessária uma maior investigação.
TGO e TGP  maiores que 1000 U/L são causado habitualmente por hepatites virais, hepatites por drogas (mais comum é intoxicação por paracetamol) ou hepatite isquêmica.
Além do valor absoluto das transaminases, outra dica é comparar a relação entre os valores de TGO e TGP. Normalmente, a relação TGO/TGP = 0,8; ou seja, a TGP costuma ser ligeiramente maior que a TGO. Na hepatite por abuso de álcool, a TGO eleva-se mais, tornando-se, pelo menos, duas vezes maior que a TGP TGO/TGP Nos casos de cirrose, os valores costumam ficar semelhantes (TGO/TGP = 1). Obviamente isso são apenas dicas.
São dados que sozinhos não estabelecem nenhum diagnóstico. É importante salientar que é perfeitamente possível ter uma doença hepática crônica e possuir transaminases normais. Isso é muito comum em pessoas com hepatite C crônica, por exemplo. Portanto, a ausência de alterações na TGO e TGP não descarta doenças do fígado. A LDH é uma enzima presente em vários tecidos do corpo. Nos casos de lesão hepática, seus valores também aumentam. Ela, porém, é muito menos específica para o fígado do que a TGO e TGP. Mas é sempre mais um dado a ser levado em conta.
Gama Glutamil transferase (GGT ou gama GT):
É uma enzima que se encontra em diversos órgãos do corpo, como rim, fígado, vesícula biliar, baço e pâncreas. Entre estes, o fígado é a principal fonte de GGT no sangue. O exame de gama GT mede as quantidades dessa enzima no sangue e avalia a função hepática.
A gama GT está presente nas células das vias biliares, e a lesão dessas células causa a elevação de suas enzimas no sangue. No entanto, o exame de gama GT não é tão específico, uma vez que a enzima pode ser encontrada em grandes quantidades em vários outros órgãos. Por isso é comum esse exame ser feito juntamente com a dosagem de fosfatase alcalina, sendo que os dois resultados elevados são mais indicativos de problemas.
O teste de gama GT pode ser solicitado quandotem um nível de fosfatase alcalina elevado. Ele também pode ser pedido juntamente com outros testes de função hepática quando apresenta sinais ou sintomas sugestivos de doenças do fígado. 
Alguns sinais e sintomas de danos no fígado incluem: 	
Perda de apetite;
Náusea e vômitos;
Icterícia;
Urina escura;
Fezes claras ou esbranquiçadas;
O GGT também pode ser solicitado quando histórico de abuso de álcool tenha completado o tratamento do alcoolismo. Isso porque os níveis de gama GT tendem a estar elevados em pessoas que fazem uso de bebida alcoólica com frequência. O exame, portanto, garante que o paciente aderiu ao tratamento.
O exame de gama GT pode ajudar a diagnosticar doenças ósseas quando combinados com o exame de fosfatase alcalina. Isso porque a A fosfatase alcalina se eleva quando aumenta a formação de tecido ósseo novo, como na doença de Paget e alguns tipos de câncer ósseo. Dessa forma, níveis normais de gama GT combinados com resultados elevados de fosfatase alcalina são conclusivos para problemas nos ossos. 
Fosfatase Alcalina:
É uma enzima produzida por vários órgãos, tais como fígado e intestino. Ela também é produzida pelos ossos e é comumente encontrada no sangue de pessoas consideradas sadias.
As concentrações de fosfatase alcalina podem variar dependendo de alguns fatores, o que leva à suspeita de uma série de condições. Quando a concentração de fosfatase alcalina está elevada pode haver relação com atividade óssea exagerada em decorrência de alguma fratura ou pode ter relação com alguma doença óssea, por exemplo. Além disto, a fosfatase alcalina pode indicar sérias patologias, portanto, é preciso atenção aos sintomas.
A fosfatase alcalina tem como função a remoção de grupos fosfatos de diversas moléculas, tais como de proteínas e de nucleotídeos. Esta enzima é mais ativa quando em solução alcalina, como o próprio nome já indica. O processo de remoção dos grupos fosfatos recebe o nome de fosforilação e é muito importante para o bom funcionamento do corpo humano. Verificar a quantidade de fosfatase alcalina é, portanto, fundamental para a boa manutenção do corpo e para a prevenção de várias condições relacionadas ao aumento ou diminuição da enzima no sangue.
A dosagem é feita pelo sangue e com base em duas enzimas: uma de origem óssea, que avalia a possibilidade de doenças que afetem a atividade osteoplástica e outra de origem hepática, que avalia casos de obstrução biliar.
O exame para medição de fosfatase alcalina é solicitado para o diagnóstico de doenças ósseas e de patologias hepáticas. A fosfatase alcalina é uma enzima encontrada no sangue de pessoas consideradas sadias, no entanto, concentrações de fosfatase alcalina aumentadas ou diminuídas podem levar ao diagnóstico de uma série de condições.
Alguns sintomas são levados em consideração para a solicitação do exame de fosfatase alcalina. Sinais de doenças hepáticas são, por exemplo, icterícia, prurido, urina escura, fezes claras, dor no abdômen, especialmente no quadrante superior direito, e aumento do abdômen.
O teste para medição de fosfatase alcalina é simples e rápido, sendo também praticamente indolor. Para tanto, é preciso um jejum de 12 horas e não consumir álcool 72 horas antes do procedimento. Nem sempre o jejum é solicitado, no entanto, ele é recomendado, pois alguns alimentos podem influenciar na alcalinidade do organismo. Outros exames podem ser solicitados dependendo da doença da qual há suspeita.
Os valores de referência podem variar dependendo do método e dos reagentes utilizados para a medição. No caso da fosfatase alcalina, tem-se como valor de referência para medição 50 a 250 U/L para pessoas com idade superior aos 18 anos.
Existe uma variedade de métodos que podem ser usados para a medição de fosfatase alcalina, por isso, é recomendado esperar o diagnóstico de um profissional. Valores diminuídos de fosfatase alcalina são comuns em pessoas com hipotireoidismo, escorbuto, acondroplasia e cretinismo.
Valores aumentados de fosfatase alcalina podem ter relação com outras condições como doenças renais (raquitismo renal), doenças hepáticas (obstrução biliar, cirrose portal e colangite ), doenças ósseas (carcinoma metastático ósseo, mieloma, doença de Paget e sarcoma), doenças metabólicas ósseas (fraturas ainda em fase de consolidação), septicemia, tireotoxicose, colite ulcerosa, hiperparatireoidismo, falta de vitamina D, infarto renal, infarto agudo do miocárdio e infarto pulmonar, por exemplo.
Além disto, importante destacar que a medição de fosfatase alcalina pode sofrer alterações quando do uso de certos medicamentos, assim como do uso de heroína. Gravidez, câncer de mama, câncer de pulmão, alimentação inadequada antes do teste, obesidade e menopausa são também fatores a serem levados em conta no teste de fosfatase alcalina.
Proteínas totais e frações:
As proteínas totais do nosso corpo são um conjunto de compostos macromoleculares orgânicos de elevado peso moleculares que são formados por moléculas chamadas aminoácidos unidos entre si por Ligações peptídicas importantes. A sequência na qual os aminoácidos estão ligados entre si e o número de cadeias de aminoácidos, determinar a estrutura primária de proteínas.
As proteínas são introduzidas no organismo através dos alimentos, em que é subsequentemente dividida para formar novas proteínas e nos aminoácidos através de um processo conhecido como a síntese de proteínas. As proteínas desempenham muitas funções no nosso corpo para funcionar corretamente.
As proteínas totais são o resultado da adição dos vários componentes presentes na proteína do corpo, tais como alfa1, alfa2, beta e gama globulina albumina. As proteínas fraccionadas, em contraste com as proteínas totais, medindo a quantidade específica de cada proteína. Ambos os testes, total e proteínas fracionadas são úteis para determinar as condições anormais e doenças que podem afetar nossos corpos.
Icterícias:
Hemolítica (pré-hepática): excesso de produção de bilirrubina para o fígado excretar, com o aumento da hemólise tem-se uma sobrecarga para o fígado, o individuo apresenta grande quantidade de BI, pois o fígado não da conta de transforma-los em BD, também se tem o aumento de estercobilinogenio.
Hepática: quando houver lesão nos hepatócitos, com o aumento de BD e BI, diminuição nas fezes e aumento na urina.
Obstrutiva (pós-hepática): obstrução do ducto biliar, cancro do pâncreas, pedras na vesícula biliar; quando houver obstrução das vias biliares dificultando o lançamento da BD para o intestino, esta reflui para o sangue o que aumenta o BD sanguíneo o que provoca fezes claras e presença elevada de bilirrubina na urina. 
Nos recém-nascidos esta situação é comum porque o sistema de conjugação da bilirrubina ao nível do fígado ainda está imaturo e acumula-se bilirrubina no sangue. 
Procedimento
 Bilirrubina 
Determinação de bilirrubinas 
Para o procedimento de determinação de bilirrubina foram utilizados os 
seguintes materiais: 
3 cubetas 
1 Espectrofotômetro 
3 tubos de ensaio 
2 pipeta automática 
Água destilada 
Acelerador 
Acido sulfanílico 
Diazo Reagente 
Amostra 
No processo de determinação de bilirrubina foram realizados os seguintes 
procedimentos: 
Em um tubo de ensaio (tubo branco do teste) foram pipetados 1,0mL de água 
destilada, 0,1ml de acido sulfanílico e 0,05ml da amostra ; em seguida em um 
segundo tubo de ensaio (tubo D, ou direta) pipetou-se 0,1mL de água destilada, 0,1ml de Diazo Reagente e 0,05 ml da amostra , em um, outro tubo de ensaio (tubo T ou total ) adicionou-se 1,0ml do acelerador, 0,1ml do Diazo Reagente e 0,05ml da amostra, após estes procedimentos, ambas as a mostras foram homogeneizadas. Após 5 minutos através do sistema colorimétrico (no feixe de luz visível) o aparelho foi acertado no zero com a amostra do tubo branco, em seguida foram realizadas as leituras da s amostras para determinar as absorbâncias da bilirrubina direta e total. 
 
Padrãode bilirrubina 
Para o procedimento de padronização d a medição da bilirrubina forma 
utiliza dos os seguintes materiais: 
2 tubos de ensaio 
2 pipetas 
Acelerador 
Acido sulfanílico 
Diazo Reagente 
Padrão 
Espectrofotômetro 
 EspectrofotômetrNa padronização de bilirrubina foram realizados os seguintes procedimentos: 
Em um tubo de ensaio (tubo branco) adicionou -se 1,0ml de acelerador, 0,1ml de acido sulfanílico e 0,05ml do padrão, no segundo tudo de ensaio (tubo p) adicionou -se 1,0ml de acelerador, 0,1ml de Diazo Reagente e 0,05ml do padrão, após esses processos ambas foram homogeneizadas e após 5 mi nutos o aparelho (espectrofotômetro) foi zerado com a mostra do tubo branco e em seguida foi realizada a leitura da amostra padrão obtenção de sua absorbância. 
Conclusão
Calculo da Bilirrubina Total e Direta 
Absorbância do teste = 0,001
Absorbância do Padrão = 0,200
Bilirrubina (mg/dl) = 
Bilirrubina Direta = 0,008 X 50 = 0,4 
Bilirrubina Total = 0,022 X 50 = 1,1 
 Referências Bibliográficas:
http://www.saudemedicina.com/fosfatase-alcalina/
http://www.mdsaude.com/2009/12/ast-alt-tgo-tgp.html
https://periodicos.ufsm.br/revistasaude/article/viewFile/6396/3874
http://www.msdmanuals.com/pt-br/casa/doen%C3%A7as-das-vias-respirat
%C3%B3rias-e-dos-pulm%C3%B5es/doen%C3%A7a-pulmonar-obstrutiva-c
%C3%B4nica-dpoc/defici%C3%AAncia-de-alfa-1-antitripsina
http://www.minhavida.com.br/saude/tudo-sobre/18547-gama-gt-exame-de-
sangue-avalia-funcao-hepatica
http://asproteinas.com/proteina-total

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