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DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO - UNIP

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP (CAMPUS DE RIBEIRÃO PRETO) FACULDADE DE DIREITO
ALUNO: RODRIGO BORGES FERREIRA
RA: T2748D-8
TRABALHO – DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO
Ribeirão Preto
2018
CONCEITOS GERAIS, FONTES E PRINCÍPIOS
O estudo do Direito Internacional refere-se:
Apenas ao Direito Internacional Público;
Apenas ao Direito Internacional Privado;
Apenas às relações entre organismos internacionais;
Apenas às relações entre Estados;
Todas as assertivas anteriores estão incorretas.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “E”, pois o estudo do Direito Internacional passa pela apreciação tanto do Direito internacional Público quanto pelo Direito Internacional Privado. Todavia, embora ambas as variantes tratem de direito internacional, é fato que a distinção entre elas é também patente. O direito internacional público tem por objeto as relações públicas exteriores de seus sujeitos (os Estados); o direito internacional privado tem por escopo regular as relações entre particulares (portanto relações privadas) que ultrapassam os limites de aplicabilidade de norma originária de apenas um Estado; daí porque, como sustentado pelos estudiosos, versar sobre regras de solução de conflitos de leis no espaço, quando determinado caso concreto se conecte a normas originárias de mais de um Estado.
De acordo com o Art. 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça, são fontes de direito internacional os tratados internacionais, e: 
O costume internacional, os princípios gerais do direito, as decisões judiciárias e a doutrina, de forma auxiliar, admitindo, ainda a possibilidade de a Corte decidir ex aequo et bono, se as partes concordarem;
O costume, os atos unilaterais e a doutrina e a jurisprudência, de forma auxiliar.	
O costume internacional, os princípios gerais do direito, os atos unilaterais e as resoluções das organizações internacionais;
O costume, princípios gerais de direito, atos unilaterais, resoluções das organizações internacionais, decisões judiciárias e a doutrina;
Todas as assertivas anteriores estão incorretas.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “A”, pois o artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça (principal órgão jurisdicional da Organização das Nações Unidas, também denominada por Tribunal Internacional de Haia) carreia as fontes por ela utilizadas na solução das questões que lhe sejam apresentadas, razão pela qual os estudiosos o apresentam como referência no estudo das fontes do direito internacional. Assim, podemos indicar como fontes desta disciplina os tratados, os costumes e os princípios gerais de direito, nos moldes com que o faz o referenciado diploma. No mesmo diploma normativo (o artigo 38 do Estatuto da Corte de Haia) encontramos a jurisprudência no rol das fontes. Todavia, a jurisprudência, assim como a equidade, deve ser posta no rol dos denominados meios de integração do direito, sem prejuízo do papel importante e da característica peculiar da jurisprudência frente ao direito internacional.
Com relação às fontes do direito internacional nos termos previstos no Estatuto da Corte de Haia:
Os tratados internacionais podem ser aplicados por essa Corte na resolução de conflitos, independentemente de serem conhecidos pelas nações em litígio;
O costume de determinada nação pode ser usado na resolução de conflitos internacionais;
As Corte Internacional de Justiça podem decidir um litígio ex aequo et bono.
As convenções internacionais especiais não podem ser usadas para decidir conflitos internacionais;
A doutrina dos juristas mais qualificados das diferentes nações é meio principal de resolução de conflitos entre nações.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “C”, pois no que se refere à equidade, menciona o Estatuto da Corte Internacional de Justiça que sua utilização somente poderá ocorrer acaso as partes envolvidas no litígio concordem com sua aplicação. A referência feita pelo mencionado diploma internacional, no que toca à equidade, vem no sentido de se julgar o conflito aplicando-se o que é “certo” e “bom” para a justiça do caso concreto (julgamento “ex aequo et bono”).
A Corte Internacional de Justiça substituiu qual órgão judiciário internacional?
Tribunal Penal Internacional;
Tribunal Permanente de Arbitragem;
Corte Interamericana de Direito Humanos;
Corte Permanente de Justiça Internacional;
Tribunal de Justiça da União Europeia.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “D”, pois a Corte Internacional de Justiça é, quanto a ela, o principal órgão judiciário das Nações Unidas. Suas atividades começaram em 1946, quando substituiu a Corte Permanente de Justiça Internacional que havia funcionado, sob a égide da Liga das Nações, no mesmo local, desde 1922.
As normas de direito internacional peremptório (Jus Cogens):
Não guardam qualquer relação com o conceito de obrigações erga omnes;
Só podem ser derrogadas por costume internacional;
Pressupõem uma ordem pública internacional não disponível para os Estados individualmente;
Podem ser derrogadas por tratado;
Todas as afirmativas estão erradas.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “C”, pois a expressão "jus cogens" (lei coercitiva ou imperativa, em latim) serve para designar, no campo do Direito Internacional, uma norma peremptória geral que tenha o poder de obrigar os diversos estados e organizações internacionais, devido à importância que sua matéria contém, sendo esta impossível de se anular.
DEFINIÇÃO. NATUREZA JURÍDICA. SUJEITOS. DENOMINAÇÕES. NATUREZA JURÍDICA DA NORMA DE DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. FUNDAMENTO DO DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO. RELAÇÃO DAS REGRAS DE DIREITO INTERNACIONAL COM AS DE DIREITO INTERNO
São considerados sujeitos de direito internacional público:
Estados soberanos e federados; organizações internacionais e ONG’S; particulares; empresas;
Estados soberanos; ONG’S; empresas;
Estados soberanos; organizações internacionais;
Estados soberanos; A Santa Sé e demais entidades religiosas; organizações internacionais;
Nenhuma das assertivas anteriores está correta.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “C”, pois modernamente (após o século XIX) o Direito Internacional Público apresenta como sujeitos os Estados (entes soberanos, aí também considerada a Santa Sé) e as Organizações Internacionais (v.g., a ONU – Organização das Nações Unidas), não podendo estas (as organizações internacionais) ser confundidas com as denominadas ONG – organizações não governamentais (entidades de direito privado, sem fins lucrativos).
O Direito Internacional Público pode ser classificado como ramo:
Do direito público interno;
Do direito público externo;
Do direito privado internacional;
Do direito privado interno;
Eclética do direito.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “B”, pois o Direito Internacional Público, na medida em que regula as relações públicas entre os Estados (soberanos) e Organizações Internacionais, classifica-se como ramo do direito público externo. No plano internacional não existe autoridade superior. Os Estados se organizam horizontalmente, e dispõem-se a proceder de acordo com normas jurídicas na exata medida em que estas tenham constituído objeto do seu consentimento.
Considerando as afirmações abaixo: I – A expressão “direito das gentes” indica a disciplina Direito Internacional Público; II – O denominado “princípio da coordenação de vontades” é inerente ao Direito Internacional Público; III – A expressão “direito internacional” tradicionalmente exprime a disciplina Direito Internacional Privado.
Todas as assertivas estão corretas;
Todas as assertivas estão erradas;
Somente a assertiva I está errada;
Somente a assertiva II está errada;
Somente a assertiva III está errada.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “E”, pois o Direito Internacional Público vê-se também denominado pela expressão Direito das Gentes, decorrente de expressão utilizada pelo direito romano “ius gentium”, empregada no sentido de se expressar o ramo do direito queregula o direito dos povos, das nações. As expressões “international law” e “droit international” exprimem, respectivamente, para o direito inglês e francês, a denominação desta área que rege as relações estatais públicas internacionais. Comum é o emprego restrito da expressão Direito Internacional com referência deste ramo do direito. O emprego da qualificação público, lançada ao final da denominação internacional, quando assim o seja feito, apresenta-se como forma de diferencia-lo de outro ramo do direito, o Direito Internacional Privado (diretamente ligado à solução dos conflitos de leis no espaço).
Os elementos essenciais do Estado à luz do Direito Internacional são:
Território, povo e unicidade linguística;
Reconhecimento internacional, território e povo;
Território, povo e governo soberano;
Território, unicidade étnica-cultural e governo soberano;
Todas as assertivas acima estão erradas.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “E”, pois os elementos essenciais do Estado à luz do Direito Internacional são: o Povo, o Território, Governo autônomo e independente, finalidade e capacidade para manter relações com os demais Estados. 
Tradicionalmente o direito internacional concebeu duas teorias com referência a relação entre os ordenamentos jurídicos nacionais e internacionais: o dualismo e o monismo. Para esta última:
Aceitam-se várias ordens jurídicas, com a aplicabilidade simultânea, configurando-se um pluralismo de fontes, porem aplicadas por um único ordenamento;
Não se aceita a existência de duas ordens jurídicas autônomas, independentes e não derivadas, defendendo-se por vezes a primazia do direito interno e por vezes a primazia do direito internacional;
Aceita-se a existência de duas ordens jurídicas, independentes e derivadas, uma nacional e outra internacional, sendo que esta última é que confere validade a primeira;
Aceita-se a validade de uma ordem jurídica internacional, conquanto que não conflitante com a ordem interna, e cujos critérios de validade sejam expressamente definidos pela ordem jurídica nacional;
Não se aceita a validade de uma ordem jurídica internacional, dado que desprovida de sanção e de conteúdos morais, fundamentada meramente em princípios de cortesia internacional.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “B”, pois para os adeptos da 1ª teoria (monista), diferentemente daqueles que sustentam a tese proposta pela 2ª teria (dualista), direito internacional e interno representariam unidade de uma mesma ordem jurídica. Tal teoria, todavia, dividir-se-ia em dois sub-grupos, quais sejam, internacionalista e nacionalista. Para aqueles, diante da unidade de sistema, prevaleceria a norma internacional sobre a interna, já que no topo das normas se encontraria a norma hipotética fundamental, qual seja, o princípio da “pacta sunt servanda”, fundamento e princípio do direito internacional; para os últimos (monistas nacionalistas), diante da unidade de sistema, a prevalência seria da norma interna sobre a internacional, com força na soberania estatal que impediria a submissão da norma constitucional (norma Maior do Estado) às normas internacionais (teoria defendida pelos adeptos de formação no constitucionalismo).
No âmbito do direito internacional, a soberania, importante característica do palco internacional, significa a possibilidade de: 
Celebração de tratados sobre direitos humanos com o consentimento do Tribunal Penal Permanente;
Igualdade entre os países, independentemente de sua dimensão ou importância econômica mundial;
Um Estado impor-se sobre outro;
A Organização das Nações Unidas dominar legislação dos Estados participantes;
A prevalência de fatores econômicos sobre os humanitários.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “B”, pois hoje já não se pode falar em soberania absoluta dos Estados, enquanto poder ilimitado e ilimitável, já que a soberania hoje encontra limites nas próprias regras de Direito Internacional Público. Na verdade, a noção de soberania nunca significou autonomia absoluta", mas colocava "limites à legitimidade das interferências dos Estados entre eles. Nos dias hoje se entende soberania como: a) o poder que o Estado tem de impor e resguardar, dentro das fronteiras do seu território e em último grau, as suas decisões (soberania interna); b) a faculdade que o Estado detém de manter relações com Estados estrangeiros e de participar das relações internacionais, em pé de igualdade com os outros atores da sociedade internacional (soberania externa).
ATOS JURÍDICOS INTERNACIONAIS. ATOS UNILATERAIS E ATOS EMANADOS DE ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
Considerando as afirmações abaixo: I – Embora os atos jurídicos internacionais não sejam tidos por boa parte de estudiosos do direito internacional público como fonte desta disciplina, não há dúvida que a eles se atribuem a produção de efeitos jurídicos; II – as decisões das organizações internacionais emanam de sujeito de direito internacional público; III – o fundamento dos atos unilaterais encontra-se no costume. É correto afirmar que:
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta;
Somente a terceira afirmação está correta;
Todas as afirmações estão corretas;
Todas as afirmações estão erradas.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “D”, pois a afirmativa III está correta, haja vista que os atos unilaterais encontram seu fundamento nos costumes (mais antiga fonte do direito internacional público) surgindo nos espaços onde não há regulamentação do Direito. As afirmativas I e II estão corretas pois podemos afirmar que o ato unilateral vem a ser aquele em que, manifestado por sujeito de direito internacional público (Estados ou Organismos Internacionais), se apresenta como suficiente à produção de efeitos jurídicos, criando direitos a outros Estados e obrigações a ele próprio (no caso dos Estados) e, no caso dos Organismos Internacionais, quando estas criam decisões, resoluções, diretrizes, diretivas e recomendações geram obrigações aos Estados a ela vinculados.
Considerando as assertivas abaixo: I – O ato unilateral deve ser manifestado por meio de vontade real e sem vícios; PORQUE, II – A manifestação de vontade, no ato unilateral, deve visar a criação de uma regra de direito.
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “C”, pois para sua validade, o ato unilateral há que respeitar as seguintes condições: a) devem emanar de Estado soberano ou outro sujeito do direito internacional (Organizações Internacionais); b) seu conteúdo deve ser admissível para o direito internacional, ou seja, deve respeitar as normas desta disciplina; c) deve, ainda, ser manifestado por meio de vontade real e sem vícios; d) esta manifestação de vontade deve visar a criação de uma regra de direito.
Considerando as assertivas abaixo: I – O silêncio, como meio de expressão de um ato unilateral, assimila-se à aceitação; PORQUE, II – Sua expressão se faz de modo expresso.
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “D”, pois os atos unilaterais podem se apresentar-se por meio das seguintes espécies: a) o silêncio (assimilado à aceitação); b) o protesto (modo de se evitar a formação de uma regra costumeira); c) notificação (ato pelo qual um sujeito do direito internacional público dá a outro ou outros o conhecimento de um fato determinado que pode produzir efeitos jurídicos); d) a promessa (compromisso assumido por um sujeito de direito internacional público de ter, no futuro, certa atitude); e) renúncia (o abandono dedireito por um sujeito de direito internacional público); f) a denúncia (modo de desvinculação de um tratado, tido como ato unilateral quando nele não previsto); g) reconhecimento (ato por meio do qual um sujeito de direito internacional aceita uma determinada situação de fato ou de direito e, eventualmente, declara considerá-la legítima).
Considerando as afirmações abaixo: I – Os atos unilaterais, assim como os tratados internacionais, encontram-se previstos no Estatuto da Corte Internacional de Justiça, como fontes de direito internacional público; II – As decisões das organizações internacionais pacificamente classificam-se como fonte do direito internacional público; III – As decisões dos organismos e os atos unilaterais representam temas estudados dentro dos chamados atos jurídicos internacionais. É correto afirmar que:
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta;
Somente a terceira afirmação está correta;
Todas as afirmações estão corretas;
Todas as afirmações estão erradas.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “C”, pois o estudo dos atos jurídicos internacionais passa pela apreciação, além dos tratados internacionais, dos denominados atos unilaterais e das decisões dos organismos internacionais. Quanto a eles, há objeção de estudiosos em classificá-los, ao lado dos tratados internacionais e dos costumes, como fontes do direito internacional público. A objeção encontra respaldo no rol constante do artigo 38 do Estatuto da Corte Internacional de Justiça. Tal instrumento internacional (o Estatuto da Corte Internacional de Justiça), no referido dispositivo, faz alusão às fontes do direito público, por ela reconhecidas e utilizadas na solução de conflitos que lhe sejam submetidos, dele não fazendo parte tanto as decisões dos organismos internacionais quanto dos atos internacionais. Todavia, não obstante tal posição apresentada por grande parte de estudiosos desta disciplina, não há dúvida que a produção de efeitos jurídicos se faz atribuída a ambos os institutos.
São elementos característicos de atos jurídicos internacionais, exceto:
Atos regulamentados por convenções internacionais;
Atos que ficam submetidos às leis de vários países;
Os atos praticados por um país que produziram efeitos em outros;
Que foram praticados por Estados independentes;
Atos praticados por pessoa jurídica de direito privado.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “E”, pois apenas atos praticados por pessoas jurídicas de direito público pertencem aos atos jurídicos internacionais.
No Brasil, para um tratado internacional ser incorporado ao Direito nacional é necessário que:
o tratado internacional seja aprovado pelo Congresso Nacional, em caso de urgência, graças a uma Medida Provisória. 
o tratado internacional seja promulgado unicamente por um decreto do Poder Executivo. 
o tratado internacional seja aprovado pelo Ministro das Relações Exteriores e pelo chefe do Poder Executivo. 
o tratado internacional seja aprovado pelo Congresso Nacional, na forma de decreto legislativo e que seja promulgado por um decreto do Presidente da República. 
o tratado, devido à sua relevância estratégica, tenha sido previamente aprovado no âmbito do Conselho de Defesa Nacional.
Justificativa: A alternativa "d" está correta. No Brasil, para um tratado internacional ser incorporado ao Direito nacional é necessário que o tratado internacional seja aprovado pelo Congresso Nacional, na forma de decreto legislativo e que seja promulgado por um decreto do Presidente da República. 
ATOS JURÍDICOS INTERNACIONAIS. TRATADOS INTERNACIONAIS
Considerando as afirmações abaixo: I – A ratificação é bilateral; II – A ratificação é vinculada; III – A ratificação é onerosa. É correto afirmar que:
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta;
Somente a terceira afirmação está correta; 
Todas as afirmações estão corretas;
Todas as afirmações estão erradas.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “E”, pois a afirmação I deveria constar que a ratificação é unilateral, a afirmação II deveria constar que não é vinculada e a afirmação III deveria constar que a ratificação não é onerosa. Ademais, a ratificação representa o meio pelo qual o sujeito de direito internacional público, signatário de um tratado, manifesta em definitivo sua vontade em vincular-se a um tratado. Apresenta como característica a unilateralidade e a discricionariedade.
Considerando as afirmações abaixo: I – A carta de plenos poderes é dirigida ao Secretário Geral da ONU; II – plenipotenciário é o termo próprio de conferência internacional; III – O chefe de Estado, pela ordem jurídica internacional, é reconhecido como detentor de poderes de negociação de tratado. É correto afirma que: 
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta;
Somente a terceira afirmação está correta; 
Todas as afirmações estão corretas;
Todas as afirmações estão erradas.
Justificativa: A alternativa correta é "C". III está correta, habilitados a negociar em nome dos Estados, os tratados internacionais, estão: a) com a denominada representação originária, os Chefes de Estado e de Governo; b) com a representação derivada, os plenipotenciários Ministros de Relações Exteriores e os Chefes de missões diplomáticas, os embaixadores, para as negociações junto aos Estados perante os quais lotados; c) demais plenipotenciários que detenham a denominada Carta de Plenos Poderes.
Considerando as assertivas abaixo: I – O Tratado é acordo formal; PORQUE, II – Se faz regulado por normas internacionais que ditam preceitos obrigatórios a serem respeitados quando de sua celebração. É correto afirmar que:
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta;
Justificativa: A alternativa correta é a letra “B”, pois a segunda assertiva fundamenta a primeira e ambas estão corretas. Um exemplo seria a Convenção de Viena sobre Tratados.
Considerando as assertivas abaixo: I – As organizações não governamentais não estão autorizadas a firmar tratados internacionais; PORQUE II – Somente os denominados sujeitos de direito internacional público estão autorizados a celebra-los. É correto afirmar que:
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta;
Justificativa: A resposta correta é a "B", porque as Ongs são sujeitos de direito privado, não recepcionadas pela teoria clássica do direito internacional.
Considera-se aperfeiçoado e obrigatório o tratado internacional multilateral:
Com a ratificação;
Com o depósito da ratificação no organismo previsto no tratado;
Com sua assinatura;
Quando se atinge o quórum de ratificação previsto no tratado;
Com seu reconhecimento pela maioria absoluta dos contratantes.
Justificativa: A alternativa correta é a "D". Considera-se aperfeiçoado e obrigatório o tratado internacional multilateral, quando se atinge o quorum de ratificações previsto no tratado.
Quando um Estado faz reserva à cláusula de tratado:
Está declarando que não quer se vincular a esta cláusula;
Está exercendo um direito soberano que é inerente à adesão a todo tratado;
Tem que contar com a aquiescência de todas as demais partes do tratado com a reserva, para tornar-se parte deste;
Está diferindo sua entrada em vigor;
Está indicando que a cláusula do tratado precisa ser reescrita.
Justificativa: A alternativa correra é a "A", pois reserva é a manifestação unilateral de um Estado com o objetivo de excluir ou modificar os efeitos jurídicos de determina das disposições do tratado em relação a ele.
ATOS JURÍDICOS INTERNACIONAIS. TRATADOS INTERNACIONAISConsiderando as afirmações abaixo: I – Um tratado, como regra, não possui prazo de duração; II – A adesão é meio de manifestação de vinculação a tratado internacional; III – A adesão pode ser onerosa ou gratuita. É correto afirmar:
Somente a primeira afirmação está errada;
Somente a segunda afirmação está errada;
Somente a terceira afirmação está errada; 
Todas as afirmações estão corretas;
Todas as afirmações estão erradas.
Justificativa: A resposta correta é a "C". I está correta, pois em regra, o tratado não possui prazo certo de duração, vigendo por tempo indeterminado, o que, de fato, não significa a impossibilidade de estipulação, no corpo do instrumento de prazo de duração, ou ainda, pela sua própria natureza, termo certo de vigência. II está correta, a vinculação se faz por meio de adesão, meio pelo qual um sujeito de direito internacional, não signatário do instrumento convencional, manifesta sua vontade de a ele vincular-se definitivamente, comprometendo-se.
Considerando as assertivas abaixo: I – todo tratado internacional deve, necessariamente, ser aprovado pelo Congresso Nacional, para que possa ser ratificado pelo Presidente da República; PORQUE II – compete privativamente ao Presidente da República celebrar tratados, convenções e atos internacionais, sujeitos a referendo do Congresso Nacional. É correto afirmar que:
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta;
Justificativa: A resposta correta é a "E". pois a ratificação é o meio pelo qual um sujeito de direito internacional, não signatário do instrumento convencional, manifesta sua vontade de a ele vincular-se definitivamente, comprometendo-se. A ratificação é feita pelo Presidente da República. Após a ratificação deverá ser aprovado no Congresso Nacional para produzir efeito dentro do ordenamento jurídico brasileiro.
Considerando as assertivas abaixo: I – competindo exclusivamente ao Congresso Nacional resolver definitivamente sobre tratados que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional, uma vez por ele aprovado o texto, vinculado fica o Presidente da República a ter que ratificá-lo; PORQUE II – a aprovação do texto do tratado pelo Congresso Nacional vincula o Presidente da República. É correto afirmar que:
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta;
Justificativa: A alternativa "A" está correta, as duas assertivas estão erradas. A ratificação é um ato discricionário do Presidente da República, não há vinculação quando aprovado pelo Congresso Nacional
Considerando as assertivas abaixo: I – É possível a vinculação de um sujeito de direito internacional público a um tratado do qual não tenha sido signatário; PORQUE II – a ratificação é o meio pelo qual um sujeito de direito internacional, não signatário do instrumento convencional, manifesta sua vontade de a ele vincular -se definitivamente, comprometendo-se. É correto afirmar que:
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta
Justificativa: A resposta correta é a "D", devido somente a primeira afirmação estar correta. A adesão permite ao sujeito de Direito Internacional Público vincular-se ao tratado que não era signatário, sendo que esta adesão e ratificação não se confundem, são meios diferentes de consentimento ao tratado.
No texto da Convenção de Viena sobre Direitos de Tratados de 1969, tratado internacional é definido como:
Sentença prolatada por Tribunal Internacional;
Ato unilateral de imposição de uma norma de um país a outro;
Acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo direito internacional;
Negocio jurídico lícito, tal como previsto no Código Civil Brasileiro;
Acordo de vontades entre particulares de diferentes nacionalidades.
Justificativa: A alternativa correta é a "C". No texto da Convenção de Viena Sobre Direitos de Tratados de 1969, tratado internacional é definido como, Acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo direito internacional.
A assinatura de um tratado sob reserva de ratificação, segundo a Convenção de Viena sobre Direito dos Tratados de 1969:
Apenas indica o término da negociação;
Encerra compromisso de fé, porque Estados não podem praticar atos que inviabilizem a ratificação posterior do tratado;
É ato de solenidade política, sem consequência jurídica;
Não veda a governos que recomendem ao parlamento, incontinentemente, a rejeição do tratado, como fez o então Presidente Bill Clinton, ao recomendar a rejeição do Estatuto de Roma;
Abre um prazo adicional para alterações e revisões no corpo do Tratado.
Justificativa: A alternativa correta é a "B". O artigo 18, "a", da Convenção de Viena de 1969, "Um Estado deve abster-se de atos que privem um tratado do seu objeto ou do seu fim, a) Quando assinou o tratado ou trocou os instrumentos constitutivos do tratado sob reserva de ratificação, aceitação ou aprovação, enquanto não manifestar a sua intenção de não se tornar parte do tratado.
A CORTE INTERNACIONAL DE JUSTIÇA
Considerando as afirmações abaixo: I – A Corte Internacional de Justiça é considerada o órgão judicial da Liga das Nações; II – A Corte Internacional de Justiça é reconhecida como a 2ª Corte do Mercosul; III – A Corte Internacional de Justiça recebe e processa reclamações de particulares. É correto afirmar que:
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta;
Somente a terceira afirmação está correta; 
Todas as afirmações estão corretas;
Todas as afirmações estão erradas.
Justificativa: A alternativa correta é a "E", pois todas as afirmações estão erradas. - A Liga das Nações não mais existe, ela foi substituída pela ONU tendo como órgão judicial a Corte Internacional de Justiça. Importante dizer que a Corte Internacional de Justiça recebe e processa somente os sujeitos de Direito Internacional, que são Estados e Organizações Internacionais.
Considerando as afirmações abaixo: I – A Corte Internacional de Justiça e a Liga das Nações são organismos internacionais que, na atualidade, recebem o reconhecimento da sociedade internacional como as Cortes de maior atuação no cenário internacional; II – A Corte Internacional de Justiça mantém a sua sede junto à sede da ONU em Nova Iorque; III – A língua inglesa é tida como língua oficial da Corte Internacional de Justiça. É correto afirmar que:
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta;
Somente a terceira afirmação está correta; 
Todas as afirmações estão corretas;
Todas as afirmações estão erradas.
Justificativa: A resposta correta é a "C". A Corte Internacional de Justiça, como órgão judicial da Organização da Nações Unidas. A Corte Internacional de Justiça mantém a sua sede em Haia, Holanda, tendo como línguas oficiais o inglês e o francês.
Considerando as assertivas abaixo: I – A sentença prolatada pela Corte Internacional de Justiça será prolatada não por um juiz relator, mas sim a partir do projeto de julgamento de cada juiz que tenha dele participado; PORQUE, II – A sentença é definitiva e apelável, passível de execução pelo Conselho de Segurança da ONU. É correto afirmar que: 
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta.
Justificativa:A resposta correta é a "D". A decisão dada pela Corte será prolatada não por um juiz relator, mas sim a partir do projeto de julgamento de cada juiz que tenha dele participado. A sentença é definitiva e inapelável, não é passível de execução pelo Conselho de Segurança da ONU.
Considerando as assertivas abaixo: I – A língua oficial da Corte Internacional de Justiça é o inglês, somente; PORQUE, II – Uma vez que a corte Internacional de Justiça mantém a sua sede em Haia, Holanda, o inglês há de ser a sua língua oficial. É correto afirmar que: 
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta.
Justificativa: A alternativa "A" está correta, pois temos o inglês e o francês como línguas oficiais da Corte Internacional de Justiça
Considerando as assertivas abaixo: I – T odo Estado Membro das Nações Unidas é considerado Estado aderente ao Estatuto da CIJ; PORQUE, II – Sendo a Corte Internacional de Justiça o órgão judicial da Organização das Nações Unidas, o Estado que da ONU seja partícipe à Corte Internacional se faz vinculado. É correto afirmar que:
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta.
Justificativa: A resposta correta é a "B", pois sendo o Estado membro da ONU, estará vinculado a Corte Internacional de Justiça porque ela é um órgão judicial da ONU. Porém, um Estado que não seja integrante das Nações Unidas pode vir a aderir ao Estatuto da CIJ desde que manifeste interesse neste sentido.
Quantos juízes compõe a Corte Internacional de Justiça? Assinale a alternativa correta: 
A Corte Internacional de Justiça é composta por quinze Juízes, sendo dez efetivos e cinco suplentes;
A Corte Internacional de Justiça é composta por onze Juízes, sendo todos efetivos;
A Corte Internacional de Justiça é composta por nove Juízes e por mais cinco Consultores indicados pelos membros permanentes do Conselho de segurança da ONU;
A Corte Internacional de Justiça é composta por quinze membros, todos efetivos;
Todas as alternativas acima estão erradas.
Justificativa: A resposta correta é a "D", por ser a Corte Internacional de Justiça composta por 15 Juízes, não podendo 2 deles ser do mesmos País, com mandato de 9 anos, renováveis, todos beneficiários de imunidades idênticas às asseguradas aos representantes diplomáticos dos Estados, sendo cabível a demissão dos Juízes por deliberação unânime da Corte.
ORGANIZAÇÕES INTERNACIONAIS
Considerando as afirmações abaixo: I – as organizações internacionais possuem personalidade jurídica própria, independente dos membros que a compõem; II – as organizações internacionais encontram-se legitimadas a firmar tratados internacionais; III – as organizações internacionais são responsáveis pelos atos praticados em seu nome. É correto afirmar que: 
Somente a primeira afirmação está correta; 
Somente a segunda afirmação está correta; 
Somente a terceira afirmação está correta; 
Todas as afirmações estão corretas; 
Todas as afirmações estão erradas. 
Justificativa: A alternativa correta é a letra “D”, pois, como regra, a organização internacional é responsável pelos atos dos seus órgãos competentes, já que possui personalidade jurídica. As organizações internacionais possuem o direito de firmarem, em nome próprio, convenções e tratados internacionais, nos mesmos moldes que os Estados soberanos.
Considerando as afirmações abaixo: I – o 1º tratado internacional firmado por uma organização nacional data de 1875; II – os tratados firmados por organismos internacionais necessitam de autorização expressa da Secretaria Geral da ONU; III – somente organismo internacional que seja partícipe da ONU encontra-se legitimado a firmar tratados internacionais. É correto afirmar que:
Somente a primeira afirmação está correta;
Somente a segunda afirmação está correta;
Somente a terceira afirmação está correta;
Todas as afirmações estão corretas;
Todas as afirmações estão erradas.
Justificativa: A alternativa correta é a "A". A notícia do 1º tratado internacional firmado por uma organização nacional data de 1875, ocasião em que o Bureau de Pesos e Medidas, juntamente com a França, veio a convencionar regra sobre medidas administrativas de sua sede estabelecida em Paris. As organizações internacionais possuem o direito de firmarem, em nome próprio, convenções e tratados internacionais, nos mesmos moldes que os Estados soberanos. Não precisam de autorização da Secretaria Geral da ONU.
Considera as assertivas abaixo: I – A Organização internacional do Trabalho – OIT, por ser um organismo integrante da ONU, tem reconhecimento como sujeito de direito internacional; PORQUE, II – O organismo internacional, pelo fato de responder diretamente pelos atos que em seu nome sejam praticados, já demonstra possuir personalidade jurídica internacionalmente reconhecida. É correto afirmar que: 
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta.
Justificativa: A resposta correta é a "E", pois somente a segunda afirmação está correta, para uma Organização Internacional ser reconhecida como sujeito de Direito Internacional é necessário ter personalidade jurídica e não pode ser integrante da ONU. E tendo personalidade jurídica elas responderão diretamente pelos atos praticados em seu nome.
Considerando as assertivas abaixo: I – A Corte Internacional de Justiça é considerada uma organização internacional; PORQUE, II – A Corte Internacional de Justiça fez-se constituída por Estados soberanos, por meio de tratado internacional, sendo detentora de personalidade jurídica própria. É correto afirmar que: 
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “B”, pois as Organizações Internacionais: representam associações formadas pela reunião e vontade dos Estados soberanos e como regra, a organização internacional é responsável pelos atos dos seus órgãos competentes, já que possui personalidade jurídica.
Segundo doutrina do Direito Internacional, é correto afirmar, em se tratando de Organizações Internacionais:
São aquelas criadas pelos Estados-membros, ou por outras Organizações Internacionais, constituídas com base em um tratado multilateral, que dependem do procedimento de ratificação para a entrada em vigor de seu Tratado constitutivo. 
Apesar de ser sujeito de direito internacional, a Organização Internacional mantém uma vida vinculada aos Estados Soberanos que a constituíram, pois não possui, em regra, personalidade legal internacional. 
A imunidade não é uma característica atribuível a Organização Internacional, sendo apenas possível seu exercício por Estados Soberanos. 
A definição de organização internacional está na Convenção de Viena de 1969, sendo uma associação voluntária de sujeitos de direito internacional, constituída por ato de direito internacional, realizando-se e m um ente estável, que possui ordenamento jurídico interno próprio e é dotado de órgão e institutos próprios para a realização de suas finalidades específicas. 
O Tratado constitutivo de uma Organização Internacional está sujeito ao procedimento de ratificação e reserva pelos Estados que a constituem.
Justificativa: A alternativa correta é a letra "A". Segundo a doutrina do Direito Internacional, é corretoafirmar, em se tratando de Organizações Internacionais: São aquelas criadas pelos Estados-membros, ou por outras Organizações Internacionais, constituídas com base em um tratado multilateral, que dependem do procedimento de ratificação para a entrada em vigor de seu Tratado constitutivo.
Com relação à ONU, assinale a opção correta:
O Conselho de Segurança da ONU compõe-se de cinco membros permanentes e de dez membros não permanentes, todos indicados pelo próprio Conselho, devendo estes últimos cumprir mandato de dois anos. 
O Secretário-Geral da ONU, eleito pelo Conselho de Segurança mediante recomendação dos seus membros permanentes, tem o dever de atuar em todas as reuniões da Assembleia Geral, do Conselho de Segurança, do Conselho Econômico e Social e do Conselho de Tutela, além de desempenhar outras funções que lhe forem atribuídas por esses órgãos. 
Principal órgão da ONU, a Assembleia Geral é composta de todos os membros da organização, tendo cada Estado-membro direito a apenas um representante e um voto. 
Poderão ser admitidos como membros da ONU todos os Estados que o desejarem, independentemente de condições de natureza política ou de qualquer outro teor. 
Os membros permanentes do Conselho de Segurança podem, a qualquer momento, solicitar a destituição do Secretário-Geral da ONU.
Justificativa: A alternativa correta é a letra "B". Com relação a ONU, em que o Secretário-Geral da ONU, eleito pelo Conselho de Segurança mediante recomendação dos seus membros permanentes, tem o dever de atuar em todas as reuniões da Assembleia Geral, do Conselho de Segurança, do Conselho Econômico e Social e do Conselho de Tutela, além de desempenhar outras funções que lhe forem atribuídas por esses órgãos.
A RESPONSABILIDADE INTERNACIONAL. CONCEITO. FUNDAMENTO. ELEMENTOS ESSENCIAIS. PROTEÇÃO DIPLOMÁTICA
Considerando as assertivas abaixo: I – Em matéria de proteção diplomática, para que se possa buscar o denominado endosso, necessário que o solicitante seja nacional do Estado ao qual se solicita; PORQUE, II – Em não sendo o particular nacional do Estado ao qual se solicita o endosso, somente poderá ser invocada a denominada responsabilidade internacional do Estado. É correto afirmar que: 
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta.
Justificativa: A resposta correta é a letra "D", pois para que seja concedido o endosso é necessário que o solicitante seja nacional do Estado ao qual se solicita, senão só haverá a responsabilidade internacional do Estado.
Considerando as assertivas abaixo: I – No que toca à proteção diplomática, o esgotamento dos recursos internos perante o Estado em face do qual se atribui a lesão é elemento essencial; PORQUE, II – A proteção diplomática também é cabível em face do próprio Estado do qual seja o particular Nacional. É correto afirmar que: 
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta.
Justificativa: A alternativa correta é a letra “D”, pois é condição necessária para que o Estado conceda o endosso o esgotamento dos recursos internos perante o Estado arguido na prática do ato lesivo. 
Considerando as assertivas abaixo: I – O objeto da proteção diplomática é o particular - indivíduo ou empresa - que, no exterior, seja vítima de um procedimento estatal arbitrário e que, em desigualdade de condições frente ao governo estrangeiro responsável pelo ilícito que lhe causou danos, pede ao seu Estado de origem que lhe tome as dores, fazendo da reclamação uma autêntica demanda entre personalidade de direito internacional público; II – Se a lesão for efetivada em face de Estado ou organismo internacional o instituto a incidir será a denominada responsabilidade indireta do Estado. É correto afirmar que:
As duas afirmações estão erradas;
As duas afirmações estão corretas e a segunda é fundamento da primeira;
As duas afirmações estão corretas, mas a segunda não justifica a primeira;
Somente a primeira afirmação é correta;
Somente a segunda afirmação é correta.
Justificativa: A alternativa correta é a letra "A", pois As duas afirmações estão erradas. O particular vítima de um ato ilícito que lhe causou danos por governo estrangeiro poderá pedir a proteção diplomática ao seu Estado de origem. Porém, se não temos um particular, haverá então responsabilidade internacional do Estado. 
São formas de reparação do dano como decorrência da responsabilidade internacional do Estado:
A garantia de não repartição, a restituição e a persecução penal obrigatória;
A restituição, a indenização e a satisfação;
A cessão da violação continuada, a satisfação e a persecução penal obrigatória;
A persecução penal obrigatória, a indenização e a garantia de não repetição;
Apenas a garantia de não repetição.
Justificativa: A resposta correta é a B", devido a restituição, a indenização e a satisfação, ser as formas de reparação do dano como decorrência da responsabilidade internacional do Estado. A restituição tem o intuito de sanar as implicações do ato danoso; a indenização tem por objetivo reparar financeiramente; e a satisfação é a forma de reparação de cunho moral.
A doutrina e a prática internacionais têm geralmente admitido que, em certos casos, devido a circunstâncias especiais, a responsabilidade internacional do Estado desaparece. Não seria o caso da opção indicada na alternativa:
Aqueles em que o ato perde o caráter ilícito, transformando-se no exercício de um direito reconhecido; 
Aqueles em que o ato determinante da responsabilidade, apesar de ilícito em si mesmo, não pode acarretar as consequências naturais dos fatos ilícitos;
Aqueles em que o decurso do tempo extingue a responsabilidade;
Aqueles que representam a consequência direta do comportamento inconveniente e censurável do indivíduo lesado;
Aqueles praticados de forma reiterada ainda que representem baixo potencial lesivo.
Justificativa: A alternativa correta é a "E", pois Aqueles praticados de forma reiterada ainda que representem baixo potencial lesivo, prática reiterada não exclui a responsabilidade internacional do Estado.
São elementos necessários para que haja a responsabilidade internacional do Estado o ato ilícito, a imputabilidade e o dano. Sobre esses elementos, assinale a opção correta.
Apenas uma ação pode configurar um ato ilícito internacional. Uma omissão não pode dar ensejo à responsabilidade internacional do Estado;
Para fins de responsabilidade internacional, o dano tem de ser necessariamente material, ou seja, precisa ter expressão econômica;
Para fins de responsabilidade internacional, o ato deve ser ilícito sob o ponto de vista do direito internacional, não importando o direito interno do Estado que o pratica;
No Brasil, um ato ilícito internacional promovido por uma unidade federada não pode ser imputado ao Estado federal e, portanto, não pode dar ensejo à responsabilidade internacional do país;
Atos dos Poderes Judiciário e Legislativo não podem ser imputados ao Esta do para fins de responsabilidade internacional. Apenas atos do Poder Executivo podem ensejar a responsabilidade internacional do Estado.
Justificativa: A alternativa correta é a letra "C". A responsabilidade internacional representa o instituto jurídico por meio do qual o Estado ao qual se faça imputada a prática de ato ilícito, frente a regra de direito internacional público, vê-se obrigação à reparação devida em favor do Estado em face do qual o ato ilícito tenha sido levado a cabo.

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