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HIGIÊNE BRÔNQUICA Técnica Descrição Cuidados Contraindicações Drenagem Postural Desloca o excesso de secreção broncopulmonar em direção aos hilos pulmonares para ser expelido dos pulmões através da ação da gravidade. * Deve ser realizado antes ou pelo menos 2 horas após refeições. * Pulmão “ruim” para cima. * Desligar dieta para não bronquioaspirar. * PO de neurocirurgia craniana; Anastomose esofágica; Hérnia de hiato * Uso de sonda nasogástrica fechada; Paciente sob VM e com insuficiência respiratória * Infarto do miocárdio; Arritmias; Insuficiência cardíaca congestiva * Edema e embolia pulmonar; Hemoptise; tuberculose ativa; pneumotórax; * Intolerância a posição Vibrocompressão É realiza com as mãos espalmadas, acopladas no tórax do paciente, fazendo movimentos vibratórios, durante a expiração, exercendo uma pressão discreta. * Caso não possua força pode fazer unilateral. * Força de 13 Hz. * Fraturas de tórax * Hiper/hipotensão * Instabilidade hemodinâmica; broncoespasmo * Arritmias; carcinomas; hemoptise; osteoporose Tosse induzida Pressionar com os dedos a região superior da traqueia. Podem ser estimulados também a cavidade nasal, no palato da boca ou na epiglote com o auxílio de um cotonete ou espátula. * Importante em pacientes de PO. * Pacientes neurológicos e idosos que não conseguem tossir. - Tosse dirigida Paciente posicionado sentado com os pés apoiados, o tronco e cabeça levemente fletidos e braços relaxados. Paciente deve inspirar de forma lenta e profunda pelo nariz, utilizando o padrão diafragmático, em seguida o paciente deve pressionar contra a glote de maneira semelhante a Manobra de Valsava e em seguida tossir. * Colocar travesseiro ou lençol sob a cirurgia e colocar a mão para dar mais segurança ao paciente. - Expiração forçada Incentivar paciente a soltar o ar de maneira forçada. Puxar o ar profundamente e soltar com a boca aberta ou lábios serrados. - TEF- Terapia de Expiração forçada Paciente sentado, em posição de drenagem. Se realiza uma compressão manual do abdômen (sentido caudo-cranial) e outra acompanhando o movimento dos arcos costais (sentido crânio-caudal). * Mulheres gravidas * Hemorragia gástrica * Paciente com PIC elevada * Refluxo gastresofágico TEMP BRUSCO Aumenta o tempo expiratório e desinsuflatório. Compressão no tórax de forma brusca na expiração; consiste em deprimir o tórax além do limite. No TEMP lento, o objetivo é desinsuflar o tórax. * Fraturas de costela, pneumotórax BAG SQUEEZING Utiliza o ambú como recurso. É indicada na presença de secreção espessa e suspeita de rolha. Promove a expansão e a desobstrução pulmonar. * Pode ser utilizado associado com Vibrocompressão ou drenagem postural. * Necessita duas pessoas * Instabilidade hemodinâmica; hipertensão intracraniana; hemorragia peri-intraventricular * Osteopenia; distúrbios hemorrágicos; graus acentuados de refluxo gastresofágico * Condições em que o paciente não possa ser desconectado da VM. OSCILAÇÃO ORAL DE ALTA FREQUÊNCIA Promovem o deslocamento do muco graças a pressão positiva oscilatória (vibrações). APARELHOS: * SHAKER/ FLUTTER * ACAPELLA * O objetivo é o aumento do fluxo expiratório e o deslocamento da secreção. * Broncoespasmo * Doença cardíaca descompensada; DPOC descompensada * Fraturas faciais instáveis e de arcos costais * Tuberculose * Pneumotórax, hemotórax ou derrame pleural sem drenagem prévia. EXPANSÃO PULMONAR Técnica Descrição Cuidados Contraindicações EPAP- Pressão positiva expiratória das vias aéreas O sistema é composto por uma máscara e uma válvula acoplada (PIP); A inspiração é ativa e realizada sem nenhum fluxo adicional. Provoca aumento do trabalho inspiratório. A expiração é feita contra uma resistência, tornando-a positiva no seu final. * Ótima para prevenir atelectasia e derrame pleural * Faz padrão respiratório na máscara contra a resistência da válvula. *Quanto maior a PIP maior a resistência. * Pneumotórax não tratado; pressão intracraniana <15mmHG * Instabilidade hemodinâmica; fistula traqueoesofágica; cirurgia esofágica recente * Cirurgia oral ou facial recente; náuseas. Abscesso pulmonar * Hemoptise ativa; tumor brônquico. Manobra de Pressão Negativa- Farley Campos Consiste em realizar uma pressão manual durante toda a fase expiratória, mantendo essa compressão no inicio da fase inspiratória. Retirada brusca do tórax. * Tem como objetivo reexpansão pulmonar global - Manobra de redirecionamento de fluxo Compressão da caixa torácica não afetada. Na fase inspiratória desvio do fluxo para a região que necessita reexpandir. * Tem como objetivo a reexpansão pulmonar * Observar a postura do paciente - Incentivador a fluxo RESPIRON Favorece a utilização de fluxos de ar altos num pequeno espaço de tempo por parte do paciente. O paciente deve inspirar de forma que as três bolinhas do aparelho subam por aproximadamente 5 a 10 segundos. * Ajuda a favorecer o treinamento do músculo acessório da inspiração. * P.O de cirurgia cardíaca pode começar com ele inclinado para o paciente fazer menos força, depois vai deixando mais reto. * Antes ensinar a fazer padrão diafragmático. * DPOC (Já é hiperinsuflado) * Pacientes inconscientes * Pacientes que não conseguem utilizar o aparelho * Pacientes com dor excessiva. Incentivador a volume VOLDYNE Gera menos trabalho respiratório e altera menos a biomecânica ventilatória do paciente. Gera fluxo mais baixos em um intervalo de tempo maior. * Está mais associado a utilização de musculatura diafragmática. * Boa indicação em P.O. de cirurgia abdominal, torácica e cardíaca, pois gera menos dor. * DPOC (Já é hiperinsuflado) * Pacientes inconscientes * Pacientes que não conseguem utilizar o aparelho * Pacientes com dor excessiva. PADRÕES RESPIRATÓRIOS Técnica Descrição Cuidados Padrão respiratório diafragmático Contrair o diafragma durante a inspiração; Paciente deitado pede para fazer a mão subir enquanto inspira e soltar o ar fazendo freno labial. * Ensinar primeiro ao paciente Padrão ventilatório tranquilo Ventilação pulmonar suave, inspiração nasal ao nível do volume corrente. * TI:TE- 1:2 DEEP I Inspirações profundas não excedendo o volume de reserva inspiratório. Pedir para paciente puxar fundo o ar e soltar. * Indicado para aumentar a complacência sem dor ou resistência na via aérea. DEEP II Inspiração nasal lenta até volume de reserva inspiratório máximo. Pedir para paciente puxar fundo o ar, segurar por 6 segundos e soltar todo o ar. * Usar antes de técnicas desobstrutivas em DPOC Padrão ventilatório com inspiração máxima sustentada Inspiração oral com incentivadores. Pede para paciente puxar todo o ar que consegue, segurar de 6 a 10 segundos e soltar. * Utiliza com incentivadores (Voldyne/Respiron) * Expansão pulmonar Padrão ventilatório com inspirações fracionadas Inspiração nasal suave e curta, interrompida por períodos de apneia pós inspiratórias. Paciente inspira, faz apneia (3x), e depois solta. * Indicado para melhorar a complacência pulmonar, VRI e reexpandir zonas basais e mediais. Padrão ventilatório com soluços inspiratórios Inspiração nasal, subdividida em inspirações curtas e sucessivas, sem apneia, e a ultima oral. Paciente faz a inspiração 4x (3x nasal e a última oral) e solta. * Indicado para melhorar a expansão pulmonar de zonas basais, a complacência pulmonar, e CPT.
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