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_________________ Em casos de desconforto respiratório que irão levar a insuficiência, usa-se os músculos acessórios também. A EXPIRAÇÃO É PASSIVA (QUANDO SOLTA O AR) A INSPIRAÇÃO É ATIVA (QUANDO PUXA O AR) ATIVO: É quando você realiza o movimento proposital. PASSIVO: É quando você realiza o movimento sem ser proposital. A expiração é um ato passivo por diferença de pressão. (ex: como encher e esvaziar uma bexiga). Músculos Expiratórios (passivos): Reto do Abdômen. Transverso do Abdômen. Oblíquo Externo. Intercostais Internos. Função: Diminuição da caixa torácica. Na expiração natural não tem músculos trabalhando. Na expiração forçada, é um ato ativo onde tem músculos trabalhando. Quando eu faço a expiração ativa? Quando você está cansado, ou fazendo exercício físico, quando você tem um bronco espasmo, etc. Quantos % tem de oxigênio no ar que nós respiramos? Aprox. 20,85% a 21% de oxigênio no ar ao respirar. (se falar 20 ou 21% os dois vão estar certos). PULMÕES DIREITO: + curto. + largo devido a cúpula diafragmática. 3 seguimentos (lobo superior, médio e inferior). ESQUERDO: + longo. + estreito devido ao pericárdio. 2 seguimentos (lobo superior e inferior). Não é o O2 que respiramos que manda o estímulo para o nosso cérebro, é o CO2 quem manda. O paciente precisa reter CO2 para estimular o diafragma. Para aumentar o CO2 para que ele envie o estimulo para o cérebro, e informar: olha, você precisa respirar! CIRCULAÇÃO PULMONAR X CIRCULAÇÃO SISTEMICA Pulmão. Todo o Sistema. Tem parede + fina. Menor diâmetro. Função Pulmonar: Artérias Pulmonares. Nutrição Pulmonar: Artérias Brônquicas. Tudo que chega dos membros superiores e inferiores é veia cava. Vias Aéreas: Zona de Condução: Até os bronquíolos terminais. Zona de Transição: Até os bronquíolos respiratórios. Zona Respiratória: Ductos e Sacos Alveolares. Ocorre a hematose (troca gasosa) quem carrega (transporta) o CO2 e o O2 é a hemoglobina. Vias Aéreas de Transporte: Umidificar o ar. Aquecer o ar. Reter e expulsar impurezas. ZONAS DE TRANSPORTE: Epitélio Ciliado. Qualquer coisa que não seja ar que entrar pela minha via aérea de transporte, vai danificar esse tecido epitelial ciliado. Qualquer coisa que eu fumo pode queimar e estragar o tecido ciliado. O ar que nós respiramos já irrita esse tecido. O ar quente irrita/lesiona esse tecido. Fagocitar: Envolvimento das impurezas (abraçar a impureza). Raio X: Sempre visualizo de fora pra dentro. As regiões que ficam brancas no raio x, são regiões onde o raio não está ultrapassando. Quem tem asma, tem dificuldade de soltar o ar. Quem tem covid, tem dificuldade de puxar o ar. Vias Aéreas Zona Respiratória: Zona Respiratória – Hematose. A hemoglobina que transporta o CO2 (leva e traz). Distensibilidade: Complacência Pulmonar. Espaço Intersticial: Não tem nada, mas ele fica bem grudadinho. Ventilação Colateral: Dividida em 3: Ligação Inter-Bronquiolar (Canais de Martin). Ligação Bronquiolo-Alveolar (Canais de Lambert). Ligação Inter-Alveolar (Poros de Kohn). Volumes Pulmonares: Volume Corrente: Volume de respiração normal. Volume Reserva INS: Acima do volume normalmente. Volume Reserva ESP: Abaixo do volume normalmente. Volume Residual: Ar que sobra. Capacidade Vital: Volume de reserva ins., volume de reserva esp., volume de reserva normal. Capacidade pulmonar total é a soma desses volumes. Resistencia Pulmonar: Menor que a Sistêmica. Função Pulmonar: Artérias Pulmonares trazem o sangue rico em C02. Nutrição Pulmonar: Artérias Brônquicas (mais distais) – Carregam o sangue oxigenado para os tecidos pulmonares e pleura visceral. ANATOMIA GERAL: Cavidade Nasal. Cavidade Oral. Faringe. Laringe. Traqueia. Pulmão Esquerdo. Pulmão Direito. Brônquios. Bronquíolos. Alvéolos. Diafragma. Circulação Pulmonar O sangue volta pelas veias cavas no átrio direito e bombeira, indo para o ventrículo direito, a artéria pulmonar irriga o pulmão. Passando pelo pulmão, vai para o átrio esquerdo, ventrículo esquerdo, veia aorta e vai para todo o corpo. Anamnese: Conjunto de informações detalhadas. Identificação: Nome, sexo biológico, identidade de gênero, data de nascimento, raça/cor, procedência e profissão. Queixa Principal: Manifestação imediata do paciente. Paciente poli queixosos: Pacientes com muitas queixas. Condições Socio Ambientais: Condições do domicílio, presença de animais, local onde dorme, grau de escolaridade, renda familiar e a rotina do paciente. História da Doença Atual (HDA): O que é um exame físico? É uma avaliação objetiva do paciente que segue uma sequência lógica, a fim de evitar que qualquer dado passe por despercebido. O exame físico pode ser dividido em inspeção estática, inspeção dinâmica, palpação e ausculta pulmonar. Exame Físico – Inspeção Estática É a fase de observação da aparência geral do paciente. Informações como o nível de consciência, agitação ou sedação do paciente. Sinais vitais, alterações osteoarticulares da pele e dos músculos, e a presença de sintomas característicos. Frequência Respiratória (FR): Deve ser aferida em repouso e em posição confortável. Respiração de Kussmaul Inspirações profundas seguidas de pausas – expirações curtas também seguidas de pausas. Tiragem: O aumento do trabalho respiratório faz com que os músculos acessórios da respiração se tornem mais ativos. Palpação: É realizada com a palma das mãos ou com a ponta dos dedos. Permite avaliar forma, temperatura, mobilidade, sensibilidade, expansão, vibração e características da pele. Expansibilidade torácica: LOBO SUPERIOR: LOBO MÉDIO: LOBO INFERIOR: Percussão Torácica: São percussões capazes de transmitir vibrações que se transmite aos órgãos e tecidos subjacentes, capazes de produzir um som. A técnica correta é apoiar o 3º dedo da mão esquerda na parede torácica, a partir da falange distal e paralelamente as costelas. Tipos de Tórax: PECTUS CARINATUM (PEITO DE POMBO): Proeminência anterior anormal do osso esterno. PECTUS EXCAVATUM (TÓRAX EM FUNIL): Depressão do osso esterno. TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO: Anormalidade na curvatura da coluna torácica. TÓRAX EM BARRIL: Característico em pacientes com DPOC (tem aumento da caixa torácica antero- posterior e latero-lateral) não tem movimento de alça de balde. TÓRAX EM SINO (SOMENTE NA PEDIATRIA): Parte inferior do tórax anormalmente alongada. Dados do paciente: Data da avaliação:___/___/___ Leito: ______________________________ Data de Admissão: ____/____/_____ Hora:_____:_____ Nome:__________________________________________________________________________________________ Nome Social:____________________________________________________________________________________ Idade:_____________________ Sexo:_____________ Estado Civil:________________Religião:__________________ Escolaridade:____________________________________Profissão:________________________________________ Endereço:_______________________________________________________________________________________ Telefone: _________________________ Contato do Responsável:_________________________________________ Fisioterapeuta Responsável:________________________________________________________________________ Diagnóstico Clínico:_______________________________________________________________________________Anamnese: Queixa principal:_________________________________________________________________________________ História da moléstia atual:__________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ Doenças Anteriores:______________________________________________________________________________ Fumo ( ) Álcool ( ) Bronquite ( ) Asma ( ) Diabetes ( ) Hipertensão ( ) Obesidade ( ) Alergias/Quais:________________________________________________________________________________ Hábitos: Vida:___________________________________________________________________________________________ Histórico Familiar:________________________________________________________________________________ Cirurgias:_______________________________________________________________________________________ Uso de Medicamentos: ( ) Sim ( ) Não. Quais?_________________________________________________________ Observações:____________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ Exames Complementares:__________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ Exame Físico: Sinais Vitais: FC:_________bpm FR:___________irpm PA:_________x________mmHg Temperatura:__________ºC Saturação Periférica de O2:_________________________________________________ EtCO2:__________________ Estado Nutricional:________________________________________ Abdome:________________________________ Dreno/Sondas:___________________________________________Cateteres:_______________________________ Colostomias:________________________Gastrostomias:___________________________Edemas:______________ Observações:____________________________________________________________________________________ Avaliação Respiratória: Dispneia: ( ) Sim ( ) Não Tipo:___________________ Tipo de Tórax:_______________________________________ Padrão Ventilatório:_________________________________ Ritmo Respiratório:_____________________________ Expansibilidade:___________________ Deformidades:___________________ Simetria Torácica:________________ Percussão Torácica:_______________________________________________________________________________ Tosse:_____________________________________ Secreção: _____________________ Esforço: ________________ Enfisema Subcutâneo: ( ) Sim ( ) Não Ausculta Pulmonar:_______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ Suporte Ventilatório: ( ) Invasivo ( ) Não Invasivo Modelo:_________________________________________________________________ Posição:__________________________________ Parâmetros:____________________________________________ Avaliação Neurológica e Motora: Nível de Consciência:___________________________________ Escala de sedação de Ramsay:__________________ Pupilas:_________________________ Fala:_________________________ Resposta Motora:___________________ Observações finais:_______________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ _______________________________________________________________________________________________ Escala de Glasgow total:___________________________________________________________________________. Carimbo do Fisioterapeuta: Este é um modelo de ficha de avaliação disponível na internet para estudo, portanto, esta não é uma ficha de avaliação oficial de nenhuma instituição. É um termo usado para descrever a detecção de ruídos normais e anormais gerados dentro das vias respiratórias e dos tecidos pulmonares. Sons normais: Murmúrio Brônquico: É a ausculta da região anterior do pescoço. Representa a passagem de ar pela faringe, laringe e traqueia. Murmúrio Vesicular: É o fluxo de ar que se descola às vias aéreas mais inferiores. Murmúrio Broncovesicular: Audível nas regiões mais apicais dos pulmões. Ruídos anormais: Também conhecidos como ruídos adventícios, são vibrações ou ruídos produzidos pela passagem do ar através de vias aéreas anormais. Roncos: Sons rudes, graves e de baixa tonalidade, podem estar presentes na inspiração e expiração. Sibilos: Sons contínuos, mais agudos e tonalidade mais alta, provocado pelo estreitamento das vias aéreas. Crepitações Grossas: Estreitamento dos brônquios proximais durante a espiração por um aumento anormal da complacência pulmonar. Crepitações Finas: Estreitamento dos brônquios distais, produzido devido a abertura súbita dessas vias aéreas no final da fase inspiratória. Atrito Pleural: Causado pelo atrito dos 2 folhetos pleurais inflamados. Exames Laboratoriais: RX: Atelectasia. Derrame Pleural. TC/TC, normal. Espirometria. Ventilômetro. Monovacuômetro. Incentivadores Respiratórios. É um método de suporte ventilatório em que a máquina movimenta as gazes para dentro e para fora dos pulmões, utilizando pressão negativa ou pressão positiva. Pode ser intendida como a manutenção da oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de maneira artificial até que estejam capacitados a reassumi-la. PRESSÃO POSITIVA: Bjorn Ibsen (1952). Traqueostomia + AMBU. Técnica invasiva mais eficiente que a não-invasiva para retirada de CO2. Necessidade de criar um dispositivo que injete ar sob pressão para dentro das vias aéreas, sem auxilio das mãos. VENTILADOR OU RESPIRADOR? VENTILAÇÃO: Proporciona manutenção do Volume Corrente. RESPIRAÇÃO: Efetua trocas gasosas. TIPOS DE VENTILADORES: Color – Takaoka. Monterev – Takaoka. Bird. Siemens. Puritan Bennett – Tyco. Intermed. Hamilton Medical. Drager Evita XL. Pulmão de Aço. Ventiladores Portáteis. Objetivos: Manter trocas gasosas adequadas. Promover correção da hipoxemia e da hipercapnia. Aliviar o trabalho da musculatura respiratória. Reverter ou evitar a fadiga da musculatura respiratória. Permitir a aplicação de terapêuticas especificas. Reverter ou prevenir atelectasias em pacientes com respiração superficial. Permitir sedação c/ou curarização para procedimentos. Reduzir ou corrigir o consumo de O2. Reduzir a pressão intracraniana. Estabilização torácica em pacientes com múltiplas fraturas de arcos costais. Indicações: Os critérios variam de acordo com os objetivos que se quer alcançar. Em situações de urgência, especialmente quando o risco de vida não permite boa avaliação da função respiratória, a impressão clinica é o ponto mais importante na indicação de Ventilação Mecânica, auxiliada por alguns parâmetros laboratoriais. Reanimação devido a parada cardiorrespiratória. Hiperventilação e Apneia: Elevação na PaCO2 (com acidose respiratória). Diminuição da PaO2 resultado das alterações da ventilação/perfusão (até sua expressão mais grave. Falência mecânica do aparelho respiratório. Fraquezamuscular/doenças neuromusculares/paralisia. Comando respiratório instável (TCE, AVC, intoxicação exógena e abuso de drogas). Restabelecimento no pós operatório de cirurgia de abdome superior, torácica de grande porte. Deformidade torácica. Obesidade mórbida. OBS: A concentração de hemoglobina (HB), o débito cardíaco (DC), e as variações do pH sanguíneo são alguns fatores que devem ser considerados quando se avalia o estado de oxigenação arterial e sua influência na oxigenação tecidual. Mecânica Respiratória Força de Oposição a Insuflação Pulmonar: Complacência. Resistência. Pressão de Pico (Resistência das vias aéreas de condução + Resistência Alveolar). EVITAR ACIMA DE 40 A 45 CMH20. Pressão Platô (Resistência Alveolar – Elástica). EVITAR ACIMA DE 30 A 35 CMH20. Mecânica Respiratória (Complacência). Complacência Elástica (CEST). Medida de situação em fluxo 0, ou seja, na pausa respiratória. Valor normal = 60 a 100 ml/emH2O. Impedância das unidades alveolares funcionantes. Mecânica Respiratória (Resistência) É a oposição ao fluxo de gás devido as forças de fricção interna do sistema respiratório. Valor normal = 0,5 a 1,5 em H2O. As presentes técnicas de baixo fluxo possuem o objetivo de auxiliar na depuração mucociliar, tratar e/ou prevenir o acumulo de secreções prejudiciais para as vias aéreas, assim estabelecendo a homeostase de cada indivíduo. O que são técnicas de baixo fluxo? São manobras que mobilizam pouca quantidade de ar dentro e fora da caixa respiratória, são elas: Drenagem postural. Drenagem autógena. Percussão/ tapotagem. Vibrocompressão. CAR. AFE. Indicações: Patologias que aumentam a produção de secreção e o paciente tenha dificuldade de expectorar: Bronquiectasia. Fibrose cística. Hipersecretividade. DPOC. Asma. Bronquiolite. Bronquite crônica. Atelectasia. Tosse ineficaz. Contraindicações: Instabilidade hemodinâmica. Hipotensão aguda. Hemoptise maciça. Pós radioterapia. Idoso com refluxo gástrico. Hipoxemia. Broncoespasmo. Derrame pleural. Depuração: Depuração normal: Via aérea apresenta atividade mucociliar funcional e uma tosse eficaz. Depuração anormal: Qualquer anormalidade que afete o processo da tosse e função mucociliar. Ausculta Pulmonar Ruídos Adventícios: Ronco: Som mais grave (secreção nos brônquios de maior calibre, em região central), escutamos na inspiração e é mais raro na expiração. Ao auscultar ronco, devemos optar por manobras de alto fluxo. Sibilo: Som mais agudo, na expiração será por bronco espasmo, comum em crises asmáticas. Na inspiração, é comum secreção nas vias de médio e pequeno calibre. Predominância sempre na expiração. Ao auscultar sibilos, devemos optar por manobras de baixo fluxo. Estridor: Obstrução na laringe, ou traquéia, edema de glote. Crepitantes: Secreção alveolar, não se modificam com a tosse. Subcrepitantes/bolhosos: A diferença é a modificação sim ou não com a tosse, se ele tossir e mudar a ausculta, é subcrepitante. Usar manobras de baixo fluxo. Drenagem Postural: A drenagem postural funciona como um facilitador de transporte mucociliar através da gravidade. Drenagem postural para área apical, segmentos 1 e 2 de ambos os pulmões. Drenagem postural para área 3 de ambos os pulmões. Drenagem postural para áreas 4 e 5 do pulmão direito. Drenagem postural para áreas 4 e 5 do pulmão esquerdo. Drenagem postural para área 6 e 7 de ambos os pulmões. Drenagem postural para área 8 de ambos os pulmões. Drenagem postural para área 09 do pulmão direito. Drenagem postural para área 10 de ambos os pulmões. Drenagem Autógena: É um controle da respiração que mobiliza secreções de diferentes gerações brônquicas. Percursão/Tapotagem: Manobra realizada com as mãos de forma ritmada ou compassada, gerando ondas de choques que irão se propagar ao tórax para o tecido pulmonar. São dois tipos, sendo eles percussão cupital e tapotagem. Como elas são realizadas: Vibrocompressão: Manobra manual que produz força vibratória transmitida ao tórax, incidindo sobre os segmentos pulmonares acometidos. CAR O ciclo ativo da respiração é uma técnica realizada em três fases otimizando o transporte mucociliar. AFE (LENTA) É uma manobra que consiste na compressão lenta do tórax no começo da expiração com objetivo de diminuir os volumes pulmonares em direção ao volume residual. Tosse Tosse Assistida Tem como objetivo aumentar a eficácia do mecanismo de tosse. Indicações: Em casos que os pacientes são incapazes de expulsar forçadamente o ar para remover as secreções brônquicas, ou seja, pacientes com comprometimentos neuromusculares, em pós operatório imediato de cirurgias torácicas e abdominais altas e em pacientes pouco colaborativos. Contraindicações: Presença de hipertensão intracraniana, osteoporose, fraturas de costela, patologias abdominais agudas, pneumotórax não drenado, lesões instáveis da cabeça, pescoço e coluna e hemorragias na região abdominal. Tosse Induzida Tem como objetivo estimular o reflexo de tosse. Indicações: Em obstrução de vias aéreas superiores. Pacientes sem tosse ativa ou que não atende solicitação de tosse. Contraindicações: Redução do volume pulmonar (não tem volume adequado para gerar tosse) e em afecções da laringe. AFE- Aceleração do fluxo expiratório AFE é definido como um aumento passivo, ativo- assistido ou ativo do fluxo aéreo expiratório, com o objetivo de mobilizar, carrear e eliminar as secreções traqueobrônquicas, com ou sem a ajuda de um fisioterapeuta. AFE no paciente não cooperante (AFE passivo). AFE no paciente cooperante (ativo-assistido). Indicações da AFE: Está indicada para todas as situações de obstrução brônquica proximal ou distal, causadas por estase de secreções. Consequentes de afecções hereditárias. Congênitas e adquiridas (agudas ou crônicas). Contraindicações da AFE: Não é indicada em casos de instabilidade hemodinâmica. Hipertensão intracraniana. Hemorragia intraventricular grave. Osteopenia da prematuridade. Distúrbios hemorrágicos. CAR – Ciclo Ativo da Respiração: Ciclo ativo da respiração, com o objetivo de enfatizar a importância dos exercícios respiratórios. Essa técnica se baseia em aumentar a interação gás- líquido com a participação ativa do paciente em três fases: 1. Exercícios de expansão torácica. 2. Controle da respiração (respiração diafragmática). 3. TEF (Técnica de Expiração Forçada). Indicações: Compreensão e colaboração ativa do paciente, indicada a partir desobstrução das vias aéreas e pode ser realizada em qualquer lugar e momento do dia. Contraindicações: Pacientes desorientados. Aspiração: A aspiração das vias aéreas é um procedimento utilizado em pacientes que não conseguem expelir voluntariamente secreções pulmonares, tem como objetivo manter as vias aéreas pérvias favorecer a ventilação e a oxigenação. É um procedimento invasivo podendo causar dor, bradicardia, desconforto, aumento da pressão intracraniana entre outros, o profissional deve ter prática baseada em evidencias para que seja assertivo. Indicações: Pacientes com acúmulo de secreções em vias aéreas superiores. Contraindicações: Não tem contraindicação absoluta. AMBU: Indicações: Pacientes com uso de (VM) Pacientes que não geram volume suficiente para deslocamento da secreção. Contraindicações: Instabilidade hemodinâmica e distúrbios hemorrágicos. É uma técnica fisioterapêutica que é utilizado atravésda mecânica e/ou exercícios atuando em pacientes que não têm a expancidade do pulmão adequada, ou seja, em qualquer condição patológica que diminui volumétricamente a expansão pulmonar, incapacitando o paciente de realizar uma respiração profunda. Todas as técnicas e incentivadores pulmonares atuam no aumento do V.P (Ventilação Pulmonar) por meio do gradiente de P.T (Pressão Transpulmonar). Indicações: Pós Operatório. Paciente Acamado. Atelectasia. Contraindicações: Instabilidade hemodinâmica. Fratura de Costelas. Hemoptise. Cuidados: Exercício Diafragmático. Espirometria de Incentivo. Técnicas que utilizam pressão positiva. EPAP. CPAP. Cinesioterapia Respiratória: Exercício respiratório diafragmático. Exercício respiratório com Inspiração máxima sustentada. Exercício De inspiração fracionada. Exercício de respiração abreviada. Padrões Ventilatórios: Se refere ao Ritmo, profundidade do ciclo ventilatório, que são um conjunto de fase inspiratória com a fase expiratória. Recursos Mecânicos para Reexpansão Pulmonar: Espirometrias de incentivo. Pressão positiva expiratória nas vias aéreas EPAP. Pressão positiva continua nas vias aéreas CPAP. Pressão positiva em dois níveis (Bipap/Belivel). Exercício Respiratórios diafragmático. Exercício de respiração abreviada. Incentivadores Respiratórios: Incentivadores de Volume: COACH VOLDYNE Incentivadores de Fluxo: RESPIRON SHAKER Incentivadores de Pressão: THRESHOLD IMT POWER BREATHE ACAPELLA Técnicas Manuais de Reexpansão Pulmonar: Bloqueio torácico: Essa técnica é feita por uma força externa, feita pelas mãos do fisioterapeuta no fim da expiração, fazendo com que o volume de Ar colocado nas vias aéreas do paciente ocupe o Hemitórax contralateral ao bloqueio realizado. Compressão e descompressão: Consiste em colocas as mãos nas últimas costelas. Na expiração, nós fisioterapeutas fazemos uma compressão torácica para dentro e para baixo, e posteriormente uma descompressão quando o paciente inicia uma inspiração. A Reexpansão pulmonar é uma técnica fisioterapêutica que pode ser usado de forma mecânica ou de exercícios, que atua em áreas pulmonares que não estão expandidos adequadamente. São recomendadas para RNs, lactentes e crianças em situações de doenças ou condições clinicas que predispõem a atelectasias pulmonares ou em situações clinicas com redução nos volumes pulmonares. Desenvolvimento do Sistema Respiratório: Morfogênese – Antes do Nascimento. Adaptação a respiração atmosférica – Nascimento. Crescimento Físico – Pós Natal. Morfogênese: 4º semana: Início do sistema respiratório. 5 e 16 semanas período pseudoglandular caracterizada pela ausência de bronquíolos e alvéolos, traqueia e intestino separam-se, e forma-se o diafragma. 16 e a 25 semanas período canalicular formação dos bronquíolos e tecido pulmonar, altamente vascularizado, e a hematose passa a ser possível. 26 e 35 semanas período sacular formação de alvéolos primitivos e os capilares estabelecem contato íntimo permitindo as trocas gasosas adequadas. 35 semanas período alveolar início da formação dos alvéolos é muito variável (26 -35 semana), mas desde a 32 semana estão presentes e continuam seu desenvolvimento e crescimento depois do nascimento. Adaptação a Respiração Atmosférica: Ao nascimento dá-se transição para a respiração atmosférica (pulmonar). Transformação neuroendócrina que se caracteriza pelo aumento de produção de glicocorticoides, hormonas tireóideas e a diminuição de produção de insulina, hiperglicemia, cetose e androgénios estimulam o papel secretor dos alvéolos com produção de surfactante. Desenvolvimento Pós Natal: Ocorre aumento de alvéolos até aos 8 anos de idade. Area de superfície alveolar é de 2,8 m². Criança está mais propensa a atelectasias. Crescimento de vias aéreas distais são mais lentos do que das vias aéreas proximais durante os primeiros 5 anos. Ocorre a síndrome adaptativa. Diferenças anatômicas e fisiológicas do sistema respiratório da criança: Vias aéreas superiores: Face e mandíbula são pequenas. Língua de localização mais alta e relativamente grande. Tecidos da base da boca são facilmente compressíveis. Vias aéreas de menor calibre. Até 4/5 meses realiza uma respiração nasal. Vasos linfáticos mais desenvolvidos. Nasofaringe Contribui para até 25% da resistência total. Cabeça relativamente grande. Flexão excessiva. Obstrução das vias aéreas. Laringe Laringe alta, em funil (entre c3-c4). Crinoide estreita. Diâmetro diminuído (entre 3-4 mm). Mucosa fina e friável. Veias aéreas inferiores: Alvéolos Area alveolar reduzida (de 15 a 20 milhões – 3 a 4 m². Redução da capacidade de difusão o2/co2. Reserva pulmonar limitada. Sistema tampão menos eficaz. Ventilação colateral (poros de Kohn e Lambert) Redução de canais para ventilação colateral. Fatores Fisiológicos: Fase do sono REM (bebe de 3 meses cerca de 40%) Relaxa a musculatura intercostal. Aumenta a distorção da caixa torácica. Reduz a capacidade residual funcional. Aumento em torno de 250% da resistência das vias aéreas. Dificuldade do trabalho respiratório. Fibras tipo 1 Oxidativo resistente a fadiga. Fibras tipo 2 Glicolítico não resiste a fadiga. Caixa Torácica: Formato circular. Costelas mais horizontalizadas. Alta complacência. Arcabouço mais cartilaginoso. Não realiza o movimento torácico adequado (alça de balde). Zona de Aposição Região em que o diafragma está em contato com as costelas. Cuidados da Fisioterapia Respiratória Posicionamento e manuseio do recém-nascido: RN tende a ficar com a cabeça em flexão por conta do peso e hipotonia cervical, consequentemente pode ocorrer a obstrução de vias aéreas superiores, portanto é indicado que mantenha-o em leve extensão. Intubação: A principal diferença anatômica que deve ser considerada, é a redução do diâmetro da laringe quando comparado ao adulto, isto torna a intubação mais difícil, necessitando-se além de experiência, técnica e cuidado ao se realizar o procedimento, será necessário também materiais adequados para o RN. Manobras de higiene brônquica, Aspiração, Reexpansão Pulmonar Diferenças a serem consideradas: fragilidade da caixa torácica, músculos que atuam no ciclo respiratório pouco desenvolvidos, portanto é necessário tomar os devidos cuidados com as técnicas utilizadas, não usar excesso de força. Aspiração: A mucosa da via superior é sensível, podendo ser facilmente traumatizado. Reexpansão pulmonar: Considerar a fragilidade das estruturas respiratórias, tomar o devido cuidado com escolhas e aplicações de técnicas. EPAP/CEPAP: Utiliza-se uma máscara facial ou bucal, por isso necessário o cuidado com a pressão exercida na colocação da máscara, deve estar bem vedada para evitar o escape de ar e ao mesmo tempo evitar possíveis traumas. Indicações: Condições que cursam com diminuição do volume pulmonar (p. ex., atelectasia, pneumonia, pós- operatório, tempo prolongado no leito) Utilizada em lactentes, crianças e adolescentes. É adjuvante a terapia de remoção de secreção brônquica. Contraindicações: Hiper insuflação pulmonar Pneumotórax não drenado. Falta de compreensão Instabilidade hemodinâmica. Derrame pleural puncionável ainda não puncionado. Desconforto respiratório. Pneumotórax não drenado Instabilidade hemodinâmica Desconforto respiratório. Distúrbios ósseos, como osteoporose e osteopenia da prematuridade Instabilidade torácica (pós-opera tórios de cirurgias torácicas e abdominais) Pós-operatório de cirurgia traqueoesofágica -Traumade face. Incapacidade de deglutição Tosse ineficaz. Manobra de Reexpanção Pulmonar: Exercícios Diafragmáticos. Inspiração Profunda. Soluços ou Suspiros Inspiratórios. Inspiração em Tempos com ou sem Pausa Inspiratória. Manobra de compressão e descompressão. Cinesioterapia DE FLUTTER E SHAKER É solicitado ao paciente para soprar o máximo que puder, puxa o ar todo e sopra, dentro do aparelho, à esfera vibra e faz um som. Esse exercício deve ser realizado pelo menos 5 a 10 minutos de preferência 2 vezes ao dia. Ele ajuda da mobilização da secreção pulmonar. EXERCICIO COM A FOLHA DE PAPEL Utilizando uma folha de papel pedimos para o paciente realizar com expiração com força. EXERCICIO PARA ASSOPRAR A LUVA Com a utilização de uma luva presa a um copo plástico com um pequeno furo para o canudo, pedimos uma para o paciente realizar uma expiração. FRENO LABIAL Esse exercício tem como objetivo aumentar e diminuir a frequência respiratória, melhorando a oxigenação por manutenção de pressão positiva nas vias aéreas. Padrões Ventilatórios: É o número de movimentos respiratórios num espaço de tempo, existem dois tipos de movimentos respiratórios, torácico(costal) e abdominal (diafragmático). O volume Corrente (VC) é um marcador importante do padrão Ventilatório A ventilação com aumento excessivo do VC chama-se hiperpneia, enquanto a ventilação com redução do VC denomina-se hipopneia O ritmo ventilatório normal tende a ser regular, ou seja, com VC e FR variando pouco e sem pausas inspiratórias ou expiratórias. Padrões Ventilatórios Patológicos: Cheyne-Stokes. Biot. Kussmaul. Ventilação Apnêustica. Gaspin. Ventilação Paradoxal. Recursos Mecânicos para a Reexpansão Pulmonar: Flutter e Shaker. EPAP. Respiron ou Triflow. Voldyne 2500. liniflo Coach Spiroboll. Incentivadores Respiratórios: Inspirômetros de Incentivo: Os Inspirômetros de incentivo ou incentivadores respiratórios compreendem recursos mecânicos que estimulam o paciente a realizar inspirações profundas para aumentar a ventilação alveolar, utilizando a respiração em esforços inspiratórios, com o objetivo de aumentar a capacidade inspiratória e o volume de reserva inspiratória. Indicações: Situações de redução de volume pulmonar, como em atelectasias, doenças neuromusculares, pós- operatório de cirurgias torácicas e abdominais, e também para prevenção dessas complicações. Contraindicações: Recomenda-se o uso a partir de 3 anos de idade. Observar se o paciente tem capacidade para mobilizar volumes inspiratórios e fazer manutenção do exercício (capacidade vital maior que 10 mL/kg); observar se apresenta sinais de dispneia ou fadiga muscular durante o treinamento. Voldyne: Spiroball: Respiron: Clinifor: Coach: Incentivadores Respiratórios: Respiração com Pressão Positiva Intermitente (RPPI): Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas (EPAP): PEP Bottle ou Selo D’água: Indicações: Com diminuição do volume pulmonar (p. ex., atelectasia, pneumonia, pós-operatório, tempo prolongado no leito) Adjuvante à terapia de remoção de secreção brônquica. Utilizada em lactentes, crianças e adolescentes. Contraindicações: Derrame pleural puncionável ainda não puncionado Instabilidade hemodinâmica, Instabilidade torácica (pós-operatório de cirurgias torácicas e abdominais), pós-operatório de cirurgia traqueoesofágica, trauma de face, Incapacidade de deglutição. Tosse ineficaz. O que é Traqueostomia? Traqueostomia é o procedimento cirúrgico que consiste na abertura da parede anterior da traqueia, comunicando-a com o meio externo. Essencialmente, é utilizada em situações onde existe obstrução da via aérea alta, acúmulo de secreção traqueal, debilidade da musculatura respiratória ou para fornecer uma via aérea estável em pacientes com intubação traqueal prolongada. Classificação das Traqueostomias: PREVENTIVA: Complementar a outros procedimentos cirúrgicos ou endoscópicos que podem gerar obstrução de via aérea ou dificuldade respiratória. Por exemplo, cirurgias para ressecções de tumores de cavidade oral ou de orofaringe que geram edemas obstrutivos. CURATIVA: Situações onde assegura a manutenção da via aérea, como nas obstruções laríngeas por neoplasias, estenoses laringotraqueais ou processos infecciosos que causam edema de glote. PALIATIVA: Utilizada em paciente terminal, sem possibilidade de tratamento, com o intuito de promover conforto respiratório. Indicações: A traqueostomia é indicada para pacientes que necessitam de ventilação mecânica por um tempo prolongado (maior que 2 semanas), ou seja, quando a extubação é improvável nas próximas semanas. A sedação é menor porque o tubo da traqueostomia é mais confortável que o orotraqueal A higienização brônquica se dá mais fácil, a aspiração se torna mais facilitada. Permite a ventilação em pacientes com debilidade na musculatura respiratória por diminuir o espaço morto. Os pacientes mais beneficiados da traqueostomia são os neurológicos e os que sofreram algum trauma. Uma vantagem é que a traqueostomia tende a diminuir o tempo de ventilação mecânica, ela facilita o desmame da prótese ventilatória. A traqueostomia diminui o risco de lesão oral e laringotraqueal. Complicações: DECANULAÇÃO ACIDENTAL: Ocorre quando o tubo da traqueostomia é deslocado antes do estoma do trato estar maduro (o que leva aproximadamente uma semana) o trato se fecha rápido e a reinserção às cegas do tubo pode gerar um falso trajeto, neste caso o paciente deve ser reintubado antes de tentar reinserir o tubo. ESTENOSE DA TRAQUEIA: É uma complicação tardia que ocorre seis meses após a retirada do tubo, é causada por estreitamento traqueal após o fechamento do estoma, na maioria dos casos é assintomática. O risco é o mesmo na traqueostomia cirúrgica e na percutânea. Cuidados e Precauções no Procedimento Traqueostomia de Urgência: Os Riscos de complicações aumentam até 5 vezes em relação á traqueostomia eletiva. Faz-se apenas quando a cricotireoidostomia não é possível, como em crianças abaixo de 12 anos. Traqueostomia a Beira do Leito: Deve ser realizada no centro cirúrgico, a exceção se faz quando em UTIs, mas mantendo condições cirúrgicas no local. Cuidados e Precauções: Manter as mãos e a parte de baixo das unhas sempre limpas, antes e depois de fazer a limpeza da região operada. Secar as mãos com papel toalha ou, quando usar álcool deixar secar naturalmente. Quando indicado, inserir o soro corretamente dentro da cânula. O soro permite que o paciente elimine as secreções e libere a passagem de ar. Ao retirar o cateter da cânula, as secreções devem ser retiradas e ele deve ser lavado em água limpa. Realizar a manutenção dos curativos sempre que for necessário. Proteger o tubo para evitar a entrada de sujeira, quando houver a necessidade do paciente sair de casa. Redobrar a atenção ao tomar banho, a entrada de água no tubo pode causar infecção bacteriana, engasgos ou até a morte por afogamento. Por isso, atividades físicas na água são proibidas. Conserve a pele da região ao redor da abertura bem hidratada, utilizando um creme hidratante sem perfume. Fazer nebulizações sempre que houver ressecamento das vias aéreas ou dificuldade para expelir as secreções. O que é CUFF? O CUFF é um equipamento utilizado na ventilação mecânica invasiva. Encontra-se no tubo de traqueostomia e no tubo endotraqueal, é responsável por impedir/vedar a passagem de ar e dificultar a passagem de líquidos e secreções para o trato respiratório inferior para que não ocorra uma broncoaspiração. Avaliação do CUFF: A avaliaçãoda mensuração do CUFF é extremamente importante para se verificar o nível de pressão existente no balonete encontrado nas extremidades distais das cânulas endotraqueais através de um Cuffômetro entre 20-30 cmH20 (equivale 25-35 mmHg) ele é acoplado ao balonete externo que é chamado de piloto e plugado no conector lateral do Cuffômetro. Extremamente importante respeitar valor adequada de 20-30 cmH20, pois se for mais do limite pode ocorrer lesão na mucosa da traqueia e se o valor for menor pode ocorrer vazamento de ar, podendo levar a uma broncoaspiração. É um procedimento que deve ser monitorado pelo menos três vezes por dia com a participação do fisioterapeuta intensivista na UTI. Indicações: Indicado para pacientes que precisam respirar com ajuda de aparelhos por um tempo prolongado (maior que 10 a 14 dias) e em pacientes traqueostomizados que apresentam risco de broncoaspiração. Contraindicação: Contra indicado nos casos de intubação orotraqueal, para pacientes com doenças glóticas e supragloticas que impedem o posicionamento correto do tubo endotraqueal através da glote ou pode exacerbar devido ao tubo. Complicações: Durante a ventilação mecânica, a pressão do cuff deve ser baixa o suficiente para permitir a perfusão capilar pulmonar e alta o suficiente para prevenir o vazamento de ar e impedir aspiração das secreções que ficam colhidos na traquéia acima do cuff diminuindo o risco de pneumonia relacionada ao ventilador mecânico. As complicações da insuflação do cuff que acontece com a pressão exercida contra a mucosa são: Perda da mucosa ciliada. Ulcerações. Hemorragia. Estenose de traquéia. Fístula traqueoesofágica. Cuidados e Precauções: A pressão do cuff é transmitida à parede da traquéia, e, portanto, deve ser adequada, se for uma pressão elevada pode causar danos a mucosa da traqueia, isquemia dos vasos e outras importantes alterações precoces da mucosa traqueal. Sendo caracterizadas: Edema celular. Perda de cílios. Descamação do epitélio quando hiperinsuflado o cuff. A hipoinsuflação (pressão abaixo do indicado) também oferece riscos, pois o cuff não veda a via aérea, aumenta-se o risco de broncoaspiração de secreções provenientes da região orofaríngea, podendo levar as infecções pulmonares. Limpeza de Cânula Interna (Intermediário): As secreções acumuladas dentro da cânula interna precisam ser retiradas através de limpeza frequente (4 vezes ao dia), pois podem formar rolhas ou tampões endurecidos que impedem ou dificultam a passagem do ar pelo tubo (respiração). A limpeza deve ser feita, se possível, antes da alimentação, pois poderão ocorrer acessos de tosse durante a retirada e colocação da cânula interna. Luvas descartáveis devem ser utilizadas pelo familiar ou cuidador. O paciente deve estar confortável, na posição sentada ou com a cabeceira da cama bem elevada durante a limpeza. Realize a limpeza com água corrente, usando detergente neutro e escova fina ou uma pinça e gaze para retirar toda a secreção acumulada, tanto por dentro como por fora. Enxague bem, retirando todo o detergente. Não utilize produtos à base de cloro na cânula metálica (hipoclorito, água sanitária, etc.), pois podem danificá-la. Seque a cânula interna com gaze ou papel toalha. Lesões causadas pela intubação: As principais lesões endotraqueais são causadas por intubações difíceis, traumáticas e prolongadas ou pela compressão da mucosa pelo balonete da cânula. É relacionado em três categorias: Lesões ocorridas durante a introdução da cânula de intubação. Lesões secundárias ao contato da cânula ou de seu balonete sobre as estruturas das vias aéreas. Lesões decorrentes do prejuízo ao condicionamento do ar inalado. Lesões Ocorridas Durante a Introdução da Cânula de Intubação: Na introdução da cânula por via oral, durante as tentativas de exposição da glote com o laringoscópio, são descritas lacerações em: Epiglote. Pregas vocais. Esôfago. Traquéia. Hematomas e avulsão de pregas vocais. Deslocamento e luxação de cartilagens aritenoideas. Lábios. Gengivas. Úvula. Palato. Amígdalas. Faringe. Lesões Secundárias ao Contato da Cânula ou de seu Balonete sobre as Estruturas das Vias Aéreas: Devido à configuração da glote em "V", as principais lesões ocorrem na porção posterior da laringe, no nível dos processos vocais, onde a sonda encontra-se em íntimo contato com a mucosa. Essas lesões ocorrem por: Diâmetro inadequado das sondas de intubação. Dificuldade em manter imobilizado o paciente intubado. Movimentos constantes de flexão, extensão e lateralização cervical. (realizados pelo paciente em estado de agitação, provocam fricção da sonda e de seu balonete ao longo do trato respiratório) Movimentos reflexos de deglutição e de adução das pregas vocais sobre o tubo traqueal. (paciente sem sedação) O Contato Contínuo e Traumático da Sonda na Região da Glote Posterior Pode Resultar em: Ulceração da região envolvendo o epitélio da mucosa interaritenóidea. Cicatrização com fibrose e fixação das cartilagens aritenóideas na linha mediana. Paralisia bilateral das pregas vocais. Alguns pacientes desenvolvem granulomas, em geral bilaterais e pediculados, que se inserem na face interna de ambas as apófises vocais. Esses granulomas são responsáveis por disfonia persistente e nem sempre regridem espontaneamente, exigindo remoção cirúrgica. Lesões Decorrentes do Prejuízo ao Condicionamento do Ar Inalado: A maior parte do condicionamento do ar inspirado ocorre no interior das fossas nasais e da rinofaringe. Nestes sítios o ar é umidificado e aquecido e depurado de grande número de partículas poluentes e de micro-organismos presentes no ar ambiente, que se aderem à camada de muco que recobre todo o epitélio respiratório. Com à atividade mucociliar, essas partículas são impulsionadas em direção ao trato digestivo para serem deglutidas e eliminadas. No paciente intubado ou traqueostomizado o ar inalado chega diretamente à traquéia, sem prévio condicionamento. Entre as principais consequências da inalação de ar seco e frio destacam-se: Danos ao Epitélio. Edema de Mucosa das Vias Aéreas. Discinesia Ciliar. Estase de Secreções. As Mudanças de Decúbitos consistem em modificar e movimentar a posição do paciente acamado, com objetivo de proporcionar conforto e evitar complicações devido a imobilidade prolongada, ajuda na prevenção da ruptura da pele, melhora a eliminação de secreção, melhora a ventilação e perfusão, também ajuda a reduzir atelectasia e aumentar a mobilização de líquidos. Efeitos da mudança de decúbito para os sistemas: Sistema respiratório Os pacientes que ficam por tempo prolongado no leito podem sofrer sérias complicações respiratórias. Sistema Cardíaco As mudanças de decúbito contribuem para uma melhor circulação arterial. Sistema vascular A longa permanência de pacientes acamados pode resultar em baixa circulação sanguínea, ocasionando edema. Sistema Neurológico A mudança de decúbito em pacientes neurológicos, neurocirúrgicos, politraumatizados, estes pacientes evoluem na maioria das vezes, com instabilidade hemodinâmica grave. Sendo a mudança de posicionamento muitas vezes contraindicada por elevar a pressão intracraniana, piorar a hemodinâmica e ventilação pulmonar. Efeitos da Mudança de Decúbito para o Sistema: Sistema Tegumentar As lesões mais frequentes de ocorrer no paciente acamado são lacerações, dermatite amoniacal e as úlceras por pressão. Para prevenir tais lesões é necessário fazer as mudanças de decúbito. Estágios da lesão por pressão EFEITOS DA MUDANÇA DE DECÚBITO: DECÚBITO LATERAL Melhoram a oxigenação emlesões unilaterais, os pulmões tem melhor ventilação, além de apresentar maior complacência do sistema respiratório. DECÚBITO DORSAL Do ponto de vista essa posição ocorre diminuição no diâmetro anteroposterior do tórax, aumenta o volume sanguíneo torácico, diminuição na complacência pulmonar, e maior demanda de oxigênio. DECÚBITO VENTRAL O efeito mais importante na posição ventral é a melhora na oxigenação, a distribuição da pressão trans pulmonar. Aposição tem sido benéfica em várias doenças pulmonares como a síndrome do desconforto respiratório agudo. Cuidados que devem ser tomados na mudança de decúbito: Em pacientes imobilizados, hospitalizados, em unidades de terapia intensiva ou em acompanhamento ambulatorial. Deve atentar-se para os seguintes cuidados: Cuidados à prevenção dermatológica de áreas de pressão e isquemia. Facilitação funcional da mecânica respiratória. Correto alinhamento da cabeça e do tronco visando assimetria na distribuição de peso, que proporciona o adequado retorno venoso da cabeça devido à liberação do fluxo da jugular. A elevação da cabeça em relação à ação da gravidade há pelo menos 30° evitando assim o risco de bronca aspiração. Porém o aumento do grau de elevação só deve ocorrer caso não existam outros riscos clínicos como por exemplo a hipotensão Elevação adicional do paciente deve ser analisada quanto à manutenção do ajuste postural a exploração de uma postura inadequada poderia causar dificuldade tanto na deglutição devido à instabilidade da cabeça. Os membros superiores e inferiores devem estar estabilizados e apoiados corretamente de modo a evitar a compressão de feixes vasculho nervosos favorecendo o conforto. Ajustar corretamente a elevação desses membros evitando assim os edemas. As mudanças adequadas são normalmente realizadas como parte da rotina, sendo necessário a mudança de decúbito no mínimo a cada 2 horas para prevenir escaras de decúbito. A alteração de cúbito promove melhor adaptação e exploração sensório motora do paciente também se torna possível o exame de diversas áreas de ventilação e perfusão pulmonar. Cuidados e Prevenção: Coxins de posicionamento - auxiliam o paciente na posição prona, evitando a formação de feridas Monitoramento: Pressão arterial: A expressão pressão arterial refere- se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. Oximetria: A principal utilização do oxímetro é observar a saturação de oxigênio, que é fornecida pelo aparelho no campo que diz "SpO2" e que é fornecida em %, geralmente com um valor acima de 90. Capnometria: A capnometria é a medida da pressão parcial de CO2 na mistura gasosa expirada. A representação gráfica da curva da pressão parcial de CO2 na mistura gasosa expirada, em relação ao tempo, é denominada capnografia. Técnicas indicadas para minimizar os efeitos da longa permanência no leito: Técnica de Decúbito dorsal/Posição supina. Técnicas de Decúbito lateral lado sadio. Técnicas de Decúbito lateral lado acometido. Técnica de Decúbito ventral/Posição prona. Posição de Trendelemburg. Técnica de Decúbito dorsal/Posição supina: Posicionar a cabeça com apoio, respeitando a curvatura fisiológica da coluna cervical e o alinhamento entre cabeça e tronco. Utilizar, se necessário, uma toalha para posicionar a mão, deixando a sempre em posição anatômica, liberando a região palmar. Posicionar o membro superior sobre um travesseiro, para melhorar o retorno venoso e oferecer mais estabilidade. Utilizar, se necessário, uma toalha dobrada para posicionar o quadril, favorecendo a estabilidade e o alinhamento. Posicionar os joelhos sobre uma toalha dobrada a fim de evitar rotação de membros inferiores e hiperextensão dos joelhos. Utilizar um apoio para os pés, quando necessário, para evitar áreas que possam reforçar a presença exacerbada de reflexos plantares. Técnicas Decúbito lateral lado sadio: Posicionando o lado sadio em posição infra lateral, deve-se proceder da seguinte maneira: Apoiar a cabeça sobre um travesseiro que tenha a largura do ombro, alinhando com o eixo corporal; Manter o ombro comprometido (se houver) com o braço adequadamente estabilizado sobre um apoio com o cotovelo semi fletido e o braço em posição neutra; Manter o lado sadio do quadril em ligeira extensão e o lado comprometido em ligeira flexão e apoiado sobre um travesseiro, alinhado. Alterando o lado, altera - se também a posição do quadril, minimizando o encurtamento dos músculos iliopsoas e reto abdominal. Técnicas Decúbito lateral lado acometido: Decúbito lateral sobre o lado comprometido, deve proceder da seguinte maneira: A cabeça deve ser posicionada sobre um travesseiro da altura do ombro. O tronco deve permanecer alinhado; se necessário, apoiado em rolos. O ombro do lado comprometido deve ser posicionado em ligeira protração, com o cotovelo estendido e estabilizado e o punho em ligeira extensão. O membro inferior comprometido deve ser posicionado em ligeira extensão de quadril e semi- flexão de joelho. O membro inferior sadio deve permanecer em flexão de quadril e joelho, apoiado sobre um travesseiro, evitando sempre a rotação da pelve. Técnica de Decúbito Ventral/Posição prona: Posicionar a cabeça com apoio, respeitando a curvatura fisiológica da coluna cervical e o alinhamento entre cabeça e tronco. Utilizar, se necessário, uma toalha para posicionar a mão, deixando a sempre em posição anatômica, liberando a região palmar. Posicionar o membro superior sobre um travesseiro, para melhorar o retorno venoso e oferecer mais estabilidade. Utilizar, se necessário, uma toalha dobrada para posicionar o quadril, favorecendo a estabilidade e o alinhamento. Posicionar os joelhos sobre uma toalha dobrada a fim de evitar rotação de membros inferiores e hiperextensão dos joelhos. Utilizar um apoio para os pés, quando necessário, para evitar áreas que possam reforçar a presença exacerbada de reflexos plantares que geram equinismo nos pés. Posição de Trendelemburg: A posição de Trendelemburg consiste em uma inclinação corporal de angulação variável entre 30º e 45º com a cabeça posicionada em plano inferior em relação ao tórax. Essa posição tem sido usada com o objetivo de drenar secreções pulmonares localizadas nos segmentos basais. É utilizada também, com frequência, em Unidade de Terapia Intensiva para pacientes que apresentam hipotensão arterial. Treinamento muscular respiratório (TMR) são exercícios fisioterapêuticos realizados com o intuito de melhorar ou redistribuir a ventilação, força, resistência à fadiga e a coordenação dos músculos respiratórios. Objetivos do treinamento muscular respiratório: Com resistores lineares e alineares com o objetivo de: Trabalhar toda a musculatura respiratória (expiratória e inspiratória), para fortalecer, melhorar o endurance, a resistência desses músculos, assim como auxiliar na tosse promovendo a limpeza das vias aéreas e melhorando a capacidade funcional, como também promover o desmame ventilatório dos pacientes em ventilação mecânica. Fatores associados a alteração na função muscular respiratória: Redução na força muscular. Ventilação mecânica prolongada. Desordem neuromusculares. Obstrução das vias aéreas. Alterações da caixa torácica. Diminuição da eficiência dos músculos respiratórios. Hipersuflação pulmonar e tórax instável. Indicações do treinamento muscular respiratório: Pacientes submetidos à ventilação por tempo prolongado, para ser realizado o desmame (retirada do paciente do ventilador). Restabelecer função dos músculos respiratórios. Melhorar força dos músculos respiratórios.Melhorar a endurance da musculatura respiratória. Minimizar fraqueza e atrofia dos músculos respiratórios (o que retarda o desmame). Força muscular respiratória: A mensuração da força dos músculos respiratórios tem inúmeras aplicações, tais como diagnosticar insuficiência respiratória por falência muscular, diagnosticar fraqueza/fadiga, e auxiliar na elaboração de protocolos terapêuticos, entre outras funções. Como a força muscular é mensurada? A medida da força dos músculos respiratórios é um exame não invasivo, simples de baixo custo e útil na prática clínica, e é feito através do manovacuômetro, que é um aparelho que determina as alterações na musculatura respiratória e mensura sua força. MANOVACUÔMETRO: É um teste simples, rápido e não invasivo por meio do qual a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a pressão expiratória máxima (PEmáx) são obtidas, a fim de auxiliar na avaliação muscular respiratória. Como mensurar a pressão inspiratória máxima? Paciente é avaliado sentado, com o tronco à 90º graus com as coxas, braços relaxados na lateral do tronco, e com o nariz ocluído por um clipe nasal. O avaliado realiza expiração até alcançar o volume residual, conecta-se a peça bucal do Monovacuômetro na boca do avaliado que realiza um esforço inspiratório máximo. São realizadas 6 repetições em cada variável do teste onde todas devem ser aceitáveis. De cada manobra anota-se o resultado onde no final da avaliação é considerado o maior valor alcançado. O valor da PImáx. é precedido por um sinal negativo e o valor da PEmáx. por um sinal positivo. MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS: MÚSCULOS PRINCIPAIS: DIAFRAGMA. INTERCOSTAIS INTERNOS. INTERCOSTAIS EXTERNOS. MÚSCULOS ACESSÓRIOS: ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO. ESCALENOS. PEITORAL MENOR. SERRÁTIL ANTERIOR, POSTERIOR E INFERIOR. TRANSVERSO DO TORÁX. MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL – RETO ABDOMINAL, OBLÍQUIOS INTERNOS E EXTERNOS E O TRANSVERSO. MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS: O MÚSCULO PRINCIPAL DA INSPIRAÇÃO É O DIAFRAGMA. MÚSCULOS ACESSÓRIOS: Esternocleidomastóideo. Músculos Escalenos. Serrátil Anterior. Peitoral Maior. Peitoral Menor. Trapézio. Latíssimo do Dorso. Eretores da Espinha. Iliocostal Lombar. Quadrado Lombar. No momento da inspiração, o diafragma se contrai e abaixa e as costelas se contraem e se elevam. Isso aumenta a caixa torácica, diminui a pressão interna e força a entrada do ar nos pulmões. Já na expiração, a musculatura relaxa e o processo é inverso sendo passiva. Treinamento da musculatura inspiratória: No treinamento com carga linear utilizam-se aparelhos como o THRESHOLD e o POWER BREATHE, onde a resistência é dada por meios de válvulas com molas, não dependente do fluxo do paciente, assegurando, portanto, o controle total da carga inspiratória. THRESHOLD: O aparelho threshold (carga linear pressórica para treino muscular inspiratório) requer uma pressão pré- determinada para iniciar o treinamento dos músculos inspiratórios. Para promover um tempo e um efeito máximo no treinamento, o tempo inspiratório e a frequência respiratória devem ser monitorados. O treinamento deve ser realizado 2 a 3x/dia a uma intensidade de 30 a 40% da PImáx (pressão inspiratória máxima) que é avaliada por meio do Monovacuômetro. POWER BREATHE: É um aparelho utilizado no treinamento muscular inspiratório, visto que a aplicação deste em atletas e em pacientes com alterações respiratórias acarreta melhora da força e resistência muscular inspiratória e da performance. Usado na melhora da qualidade de vida em uma ampla gama de pacientes como: Portadores de DPOC. Insuficiência Cardíaca. Asma. Pós-operatório de cirurgia torácica. Auxílio no desmame. Tratamento da fibrose cística e da doença neuromuscular. COMO USAR O POWER BREATHE: Encaixe do bocal nos lábios para realizar as sessões de treinamento. Realizar uma expiração esvaziando totalmente o pulmão, para ganho de força. Padrão de inspiração deve ser rápido e prolongado, por 30 repetições 2 x ao dia. Paciente debilitado orientamos o exercício por um tempo determinado, respirando tranquilamente. Tornando-se fácil o exercício basta ajustar a resistência, e aumentando a carga. CARGA ALINEAR: O treinamento com carga alinear é realizado através de aparelhos específicos como INFLEX ou PFLEX, onde a resistência é dada por orifícios. Onde quanto maior o fluxo, maior a resistência e quanto menor o orifício, maior a resistência. Sempre medida com um Monovacuômetro. P-FLEX: Aparelho composto por 6 orifícios, cada orifício apresenta um nível de resistência do 1 (menos resistência) até o 6 (mais resistência), onde o fisioterapeuta irá escolher um orifício para ser o resistor de acordo com as condições clínicas do paciente (fluxo dependente, ou seja, quanto maior o fluxo, maior a resistência e quanto menor o orifício, maior a resistência). A pressão é monitorada através do Monovacuômetro (cmH20). COMO USAR O P-FLEX: Como funciona: Realizar uma inspiração no bocal junto ao um clipe no nariz, a resistência inspiratória depende do fluxo do paciente, onde o Fluxo aumentado, aumenta a resistência. Objetivo: proporcionar um treinamento da musculatura inspiratória, aumentando a força e endurance da musculatura inspiratória. Frequência: 2-3 vezes por dia com series em 10 repetições. OBS: Método menos utilizado devido à dificuldade no controle da carga inspiratória. THRESHOLD: É um aparelho que produz uma resistência ao inspirar (threshold inspiratório) ou quando expirar (threshold expiratório), por meio de um sistema de mola com uma válvula unidirecional e utilização de clipe nasal. Quanto mais a mola estiver comprimida, maior será a resistência, que tem como unidade de medida cmH20. Covid-19 é uma infecção respiratória causada pelo novo coronavírus potencialmente grave, altamente transmissível e espalhou-se por todo o mundo. O primeiro caso no Brasil foi em fevereiro de 2020. Pode apresentar repercussões que vão além do comprometimento do sistema respiratório, prejudicando diversos sistemas. A fisioterapia tem um papel fundamento no enfrentamento da doença. Ação do Vírus: Ao entrar no corpo humano, o vírus passa pelo sistema respiratório de forma despercebida. Com o passar dos dias, o coronavírus se espalha e o corpo reage a essa invasão, surgindo assim, os sintomas. Em alguns casos o sistema imune consegue combater o vírus de forma eficaz, por isso, a maioria das pessoas apresentam sintomas leves e recuperam-se após alguns dias. Em outros, o vírus consegue chegar aos pulmões e provoca sintomas graves, ou seja, não é uma regra em cada organismo a resposta ao vírus é diferente. Transmissão: A transmissão do coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com as secreções contaminas A transmissibilidade dos pacientes infectados leva 07 dias após o inicio dos sintomas. Existem dados preliminares do vírus, em que sugere que a transmissão ocorra mesmo sem o aparecimento de sinais e sintomas. (Pacientes Assintomáticos) SINTOMAS: Os pacientes podem ser assintomáticos, sintomáticos ou pré sintomáticos. Sintomas mais comuns: Febre, tosse, cansaço, perda de olfato e/ou paladar. Sintomas mais graves: Falta de ar ou dificuldade para respirar, perda da fala, mobilidade ou confusão, dores no peito. Sintomas pós covid: Alterações de memória, falta de ar ao realizar esforço, tosse, ansiedade e depressão, perda do paladar e/ou olfato e cansaço. FATORES DE RISCO: Pode acometer indivíduos de qualquer idade. Oferece maior risco para idosos. Doenças cardiovasculares (hipertensão arterial). Diabetes. Doençaspulmonares crônicas. Imunossupressão. Obesidade. Doença Renal Crônica. Doença Hepática Crônica. Tabagismo. TRATAMENTO: A Fisioterapia no pós covid-19 pode ser tratada no âmbito residencial ou na clínica de fisioterapia. O TRATAMENTO NO PÓS COVID-19 NECESSITA DE RECURSOS COMO: Manobras de Reexpansão Pulmonar. Fortalecimento Muscular. Uso de Incentivadores Respiratórios. Exercícios de Reexpansão Pulmonar: Exercícios Respiratórios com o Freno Labial: Esse exercício objetiva aumentar o VC e diminuir a frequência respiratória, melhorando a oxigenação por manutenção de pressão positiva nas vias aéreas. O paciente realiza inspiração nasal lenta e expiração contra a resistência dos lábios franzidos. Tempo expiratório pode ser longo ou curto. Respiração Diafragmática: A respiração diafragmática permite uma respiração mais completa, levando oxigênio para todo o organismo. Com o paciente em posição ereta, com uma das mãos na região das ultimas costelas e a outra sobre a região umbilical, é solicitado que o paciente faça uma inspiração levando a barriga e a mão apoiada para frente, após irá realizar a expiração e uma pressão com a mão levando o abdômen pra dentro. EPAP em Selo D’agua: Gera uma pressão positiva na expiração por meio da água, ou seja, os pacientes têm uma resistência para soltar o ar. Essa resistência auxilia na expectoração (soltar a secreção). Paciente sentado, irá fazer uma inspiração e soltar lentamente através do canudo dentro da garrafa com água, controlando assim os borbulho do mesmo. Paciente faz inspiração nasal e expira na garrafa com água e ao expirar controla o borbulho, (dependendo do tamanho do canudo, muda o tamanho da abertura da glote). Quanto mais alto o recipiente, mais pressão. Quanto menor o recipiente, menor pressão. Trabalha pressão exp. PEEP. Respiron: Reexpansão pulmonar e fortalecimento da musculatura respiratória. 1- Realizar uma expiração tranquila com o paciente sentado, após realizar uma inspiração de forma lenta ou rápida e continua mantendo assim as esferas por maior tempo de elevação. 2- Realizar com o paciente sentado PImax em 3 seg, manter em pausa respiratória em 2 seg e realizar expiração com freno labial em 6 seg. Exercício com o Balão: Encher balões pode ser uma maneira simples de aumentar a capacidade pulmonar, ao trabalhar contra uma resistência oposta, os músculos torácicos são treinados para superar esse obstáculo. Inspire pelo nariz e sopre o ar para dentro do balão. Pode-se fazer 5 vezes e ir aumentando conforme o tempo e o aumento de resistência do pulmão. Threshold: Fornece uma pressão consistente específica para a força muscular inspiratória e o treinamento da resistência, independentemente de quão rápido ou devagar os pacientes respiraram. Hidroterapia: Todo trabalho de ganho de força, resistência e equilíbrio dentro da água, pode e deve ser associado a exercícios respiratórios, melhorando a expansão pulmonar, oxigenação e força dos músculos inspiratórios. Exercício Aeróbico: Aquecer o paciente com 20 minutos de esteira andando de forma lenta á moderada sem cansar, podendo graduar. Podemos utilizar recursos como: Cinesioterapia e Eletroestimulação elétrica para fortalecimentos dos membros inferiores e superiores e utilização do TENS para analgesia. Mobilização precoce é uma terapia realizada com um conjunto de métodos aplicados, para prevenir complicações e facilitar a recuperação. Sua característica é a aplicação rápida, normalmente começa após a estabilidade fisiológica, geralmente de 24-48 horas. O principal objetivo é evitar efeitos deletérios como: Pulmonar: Piora da ventilação, aumento da FR, aumento do risco de tromboembolismo pulmonar. Cardiovascular: Aumento da FC em repouso, alteração do volume sistólico, alteração do débito cardíaco, edema, aumento do risco de trombose venosa profunda. Tegumentar: Lesão de pele, feridas. Neuromuscular: Alteração da excitação muscular, do reflexo profundo dos tendões e do equilíbrio e controle postural. Comunicação/Cognição: Delirium, ansiedade, estresse pós traumático. Indicações: A indicação da Mobilização Precoce se dá principalmente pela perda de força muscular, podendo chegar a 60%, ocasionada pelas respostas inflamatórias sistêmicas, desregulação do controle glicêmico, sedação, desnutrição, bloqueadores neuromusculares, a própria imobilidade prolongada e o tempo que o paciente se mantém no suporte ventilatório mecânico. Contraindicações: Tromboflebite. Infecção sistêmica aguda. Embolia recente. Instabilidade hemodinâmica. Recusa do paciente. Pós operatório imediato de angioplastia. Benefícios: Aumento da força muscular. Melhora do nível de consciência. Aumento da independência funcional. Melhora da aptidão cardiovascular. Aumento do bem estar psicológico. Redução do tempo de duração da VM. Tempo de internação hospitalar. Diminuição da dispneia e da fadiga muscular. Fortalecimento da musculatura respiratória e periférica. Avaliação: Sinais Vitais: F.C: 60 a 100bpm. SPO2: 92% a 96%. FR: 12 a 20 IPM. Temperatura: 36.5 a 37ºC. P.A: Sistólica 110 a 130 Diastólica 60 a 90mmHg. Manovacuômetro: Tabela de Referência de PImáx e PEmáx Escala de Glasgow Score Medical Research Council – MRC A força muscular é graduada de 0 a 5. Realiza-se a soma dos 4 membros, sendo a pontuação para cada membro de 15 pontos. A pontuação mínima é de 0, e a pontuação máxima de 60 pontos. MRC abaixo de 48 pontos é considerado perda total de 80% de força muscular. Se todos os pontos forem negativos é considerado como síndrome da fraqueza muscular. Cinesioterapia: Exercícios com amplitude de movimento articular passivos, ativos ou resistidos. Treino de Sedação e controle de Tronco: Com o paciente em posição sentada visando o estímulo ao estresse gravitacional. Contração dos músculos abdominais e extensores de tronco. Treino de Mobilidade para Transferência no Leito: Treinos de rolar no leito e mudança independente, saindo da posição deitado para sentado. Ciclo ergômetro em MSS e MMII: Movimentação passiva ou assistida com o uso de ciclo ergômetro eletrônico. Bipedestação (Ortostatismo): Colocar o indivíduo na posição em pé, pode ser realizada passivamente (prancha ortostática) ou de forma assistida, com auxílio do fisioterapeuta. Marcha: Treino de marcha com ou sem auxilio. A mobilização precoce deve ser meta primordial a ser seguida pela equipe multidisciplinar da terapia intensiva, tendo em vista a melhora na capacidade funcional respiratória e ao aumento de força muscular e periférica. Além disso, é de domínio específico do fisioterapeuta a prescrição das atividades, bem como as etapas de desenvolvimento das tarefas propostas, respeitando as limitações de cada paciente. É a ocorrência de diminuição das reservas fisiológicas e o aumento da vulnerabilidade dos indivíduos, reduzindo sua capacidade de adaptação homeostática, resultado de processo interno e progressivo. É uma condição associada ao envelhecimento, representada por uma deterioração na capacidade fisiológica de órgãos e sistemas, com consequente impacto na resposta a eventos estressores. Indivíduos frágeis estão mais suscetíveis a complicações clínicas e eventos. Acomete principalmente: Sistema endócrino, imunológico, neurológico e musculoesquelético. Também afeta os aspectos funcionais como a redução da mobilidade da marcha e do equilíbrio postural. São 5 indicadores mensuráveis que são: Perda de peso não intencional. Exaustão avaliada por fadiga. Diminuição da força.Baixo nível de atividade física. Diminuição da velocidade de caminhada. Princípios: Considera-se frágil aquele indivíduo que apresentar três ou mais dessas características. Individualmente, cada uma das manifestações clínicas é causada de uma série de eventos adversos relacionados com a SDF, como o declínio funcional, institucionalização, quedas e mortes. Considera-se pré frágil aquele com uma ou duas características. Baixo desempenho em alguns testes, como teste funcional de performance, velocidade de marcha, avaliação de equilíbrio estático, etc. ESCALA VISUAL DA FRAGILIDADE: Fatores agravantes: Primários: Sexo, idade, cor da pele. Secundários: Escolaridade, renda, moradia. Terciários: Má percepção de saúde, alterações cognitivas, mal estado nutricional, inatividade física. Quaternários: Quedas, morbidades, hospitalizações e institucionalização. Exercícios: Exercícios aeróbicos, alongamentos, fortalecimento muscular, aumento da amplitude de movimento, flexibilidade, equilíbrio, capacidade funcional e exercícios resistidos. Devemos levar-se em consideração que podemos associar os exercícios resistidos, aeróbico e alongamentos pelo menos 2x na semana para a melhora da capacidade física do idoso. TESTE GET UP AND GO A doença causada pelo coronavírus, é uma infecção que compromete o trato respiratório. Quando infectado pelo COVID-19, o indivíduo pode desenvolver ou não complicações, dentre elas, a síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). A posição prona, foi uma estratégia muito usada nestes casos, que consiste em posicionar o paciente em decúbito ventral, por um determinado período de tempo, visando o aumento do recrutamento alveolar, evitando e melhorando a hipoxemia, o que irá resultar em uma melhor oxigenação, sendo está uma técnica muito associada com o paciente em ventilação mecânica. HIPOXEMIA – Falta de Oxigênio no Sangue. A posição prona pode ser utilizada na IRPA e SDRA. Insuficiência respiratória aguda (IRPA): É uma síndrome potencialmente grave que, independentemente da doença base se caracteriza pela deficiência da troca gasosa. Isso consiste na falha de oxigenação e eliminação do gás carbônico (Co2). Do ponto de vista dos parâmetros gasométricos ela pode ser definida em dois tipos: Tipo 1: Hipoxemia, com a diferença alvéolo-arterial de O2 alterada. PaO2 <55-60 mmHg. PaO2/ FiO2 < 300. D (A-a) O2 aumentada (>20). Tipo 2: Hipoxemia associada a hipercapnia e diferença alvéolo arterial. PaCO2 > 45-50 mmHg. pH <7,35. D (A-a) 02 normal (5 a 20). Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA): é um tipo de edema pulmonar não cardiogênico, no qual a lesão alveolar geralmente secundaria a um processo infeccioso. Esse processo pode ser tanto sistêmico quanto restrito às vias áreas, envolvendo lesão pulmonar direta ou indireta. Algumas causas de SDRA: Pneumonia. Embolia gordurosa. Queimadura. Para realizar a técnica pode ser de 3ª 5 profissionais responsáveis: Médico Deverá avaliar a necessidade do procedimento e indicar que ele seja realizado de acordo com a condição do paciente. Além disso, esse profissional também avalia se é preciso otimizar a sedação e a estabilidade hemodinâmica antes da manobra. Enfermeiro(a) Irá realizar o checklist com todos as informações e recomendações para realizar a manobra de forma segura, auxiliando e orientando a equipe a preparar o ambiente para o procedimento (disponibiliza a caixa de IOT, coxins e aliviadores de pressão para prevenção da lesão por pressão e realiza cuidados específicos para o paciente em hemodiálise). Fisioterapeuta Responsável por realizar os cuidados e manutenção da ventilação mecânica, reforçando conexões se necessário e auxiliando na manobra de rotação se possível. Indicações: Pacientes na ventilação mecânica com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) moderada a grave (PaO2/FiO2 ≤ 150 mmHg). Hipoxemia de moderada a grave. FÓRMULA PARA CALCULAR: PaO2\FIO2; PaO2 (coletamos na gasometria); FIO2 (fração inspirada de oxigênio, vemos no ventilador). Sempre dividimos o valor de FIO2 por 100. Vamos dividir a PaO2 pela FIO2 de modo decimal. Se encontrar um valor menor que 150 mmHg é indicado. Ex: FIO2= 100% 100\100= 1; PaO2= 80 PaO2\FIO2 = 80\1= 80mmHg (é indicado). Contraindicação: Instabilidade hemodinâmica (elevação progressiva de vasopressores). Arritmias agudas graves. Fraturas de pelve, tórax ou coluna. Hipertensão intracraniana. Cirurgia cardíaca recente. Cirurgia abdominal recente. PIA > 20mmHg. Hemoptise maciça. Como realizar a técnica? Pausar dietas 2 horas antes. Separar coxins. Aproximar carro PCR. Separar material IOT (intubação orotraqueal). Avaliar fixação de sondas, drenos e cateteres. Revisar comprimento de traqueias e equipos. Cuidados oculares (Fisioterapeutas). Separar material de aspiração. Testar o ambu. Separar Cuffômetro (aparelho utilizado para verificação da Pressão do Balonete do Tubo Orotraqueal). Pré oxigenar. Testar sedação e analgesia. Verificar sinais vitais. Pinçar sondas e posicionar entre as pernas do paciente. Manobra: Paciente em decúbito dorsal. 5 pessoas posicionados e o médico na cabeceira Alinhar membros. Posicionar coxins sobre o tórax e pelves do paciente (dois travesseiros). Posicionar lençol em cima e em baixo do paciente. Enrolar o paciente entre os dois lençóis. Levar para a borda. Lateralizar o paciente. Trocar de mãos. Pronar o paciente. Manter a cabeça a 60 graus. Monitorização no dorso (costas). Trendelemburg reverso. Manter cabeceira a 20 graus. Reposicionar cabeça e braços a cada 2 horas. Na supinação fazer o mesmo procedimento. Monitorização: Paciente após ser colocado na posição prona é monitorado pelo fisioterapeuta. Os processos da monitorização consistem em: Monitorização eletrocardiográfica contínua no dorso do paciente. Proteção da face do paciente intercalando os lados para evitar lesões. Confirmar posição do tubo orotraqueal. Deve ser mantida por pelo menos 16 horas (podendo atingir 20 horas), antes de retornar o paciente para posição supina. A cada duas os membros superiores são mudados de posição e os coxins também são trocados de lugar nos membros inferiores, para evitar lesão por pressão. A cada 4 ou 6 horas são realizadas testes para avaliar a troca gasosa do paciente. Efeitos e Benefícios no Sistema Respiratório: Os efeitos fisiológicos decorrente da posição prona são: Melhora da oxigenação. Diminuição dos efeitos de compressão que favorecem o colabamento alveolar. Melhora distribuição da ventilação – em pacientes com uso de ventilação. Redistribuição da perfusão – a distribuição da pressão Transpulmonar torna-se mais homogênea, a variação da pressão pleural entre a região dependente e não dependente é menos acentuada. Redução do shunt pulmonar – (shunt pulmonar é um desequilíbrio entre a perfusão sanguínea e a ventilação, acarretando uma alteração nas trocas gasosas). A região dorsal do pulmão não sofre ação do peso pulmonar, podendo se expandir. Menor desvio do diafragma, que fica apoiado sobre o leito. Menor formação de atelectasia. Complicações: Edema facial. Obstrução das vias aéreas. Lesões cutâneas. Perda de acessos venosos e sonda. Extubação acidental. Queda transitória de saturação. Aumento da necessidade de sedação. Embora a posição prona seja um recurso terapêutico que melhore os parâmetros de oxigenação dos pacientes, sugerimos que tenham cautela ao indicar esse procedimento em lugares que não estejam preparados, ou seja, locais que não tenham todos os materiais, com falta de profissionais ou falta de treinamento, pois se trata de uma manobra cautelosa.
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