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Resumão de Cardiopneumofuncional

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_________________ 
Em casos de desconforto respiratório que irão levar a 
insuficiência, usa-se os músculos acessórios também. 
A EXPIRAÇÃO É PASSIVA (QUANDO SOLTA O AR) 
A INSPIRAÇÃO É ATIVA (QUANDO PUXA O AR) 
ATIVO: É quando você realiza o movimento 
proposital. 
PASSIVO: É quando você realiza o movimento sem ser 
proposital. 
A expiração é um ato passivo por diferença de 
pressão. (ex: como encher e esvaziar uma bexiga). 
Músculos Expiratórios (passivos): 
Reto do Abdômen. 
Transverso do Abdômen. 
Oblíquo Externo. 
Intercostais Internos. 
Função: Diminuição da caixa torácica. 
Na expiração natural não tem músculos trabalhando. 
Na expiração forçada, é um ato ativo onde tem 
músculos trabalhando. 
Quando eu faço a expiração ativa? Quando você está 
cansado, ou fazendo exercício físico, quando você tem 
um bronco espasmo, etc. 
Quantos % tem de oxigênio no ar que nós 
respiramos? Aprox. 20,85% a 21% de oxigênio no ar 
ao respirar. (se falar 20 ou 21% os dois vão estar 
certos). 
PULMÕES 
DIREITO: 
+ curto. 
+ largo devido a cúpula diafragmática. 
3 seguimentos (lobo superior, médio e inferior). 
ESQUERDO: 
+ longo. 
+ estreito devido ao pericárdio. 
2 seguimentos (lobo superior e inferior). 
 
 
 
 
 
 
Não é o O2 que respiramos que manda o estímulo 
para o nosso cérebro, é o CO2 quem manda. 
O paciente precisa reter CO2 para estimular o 
diafragma. Para aumentar o CO2 para que ele envie o 
estimulo para o cérebro, e informar: olha, você 
precisa respirar! 
CIRCULAÇÃO PULMONAR X CIRCULAÇÃO SISTEMICA 
Pulmão. Todo o Sistema. 
Tem parede + fina. 
Menor diâmetro. 
Função Pulmonar: Artérias Pulmonares. 
Nutrição Pulmonar: Artérias Brônquicas. 
Tudo que chega dos membros superiores e inferiores 
é veia cava. 
Vias Aéreas: 
Zona de Condução: Até os bronquíolos terminais. 
Zona de Transição: Até os bronquíolos respiratórios. 
Zona Respiratória: Ductos e Sacos Alveolares. 
Ocorre a hematose (troca gasosa) quem carrega 
(transporta) o CO2 e o O2 é a hemoglobina. 
Vias Aéreas de Transporte: 
Umidificar o ar. 
Aquecer o ar. 
Reter e expulsar impurezas. 
ZONAS DE TRANSPORTE: Epitélio Ciliado. 
Qualquer coisa que não seja ar que entrar pela minha 
via aérea de transporte, vai danificar esse tecido 
epitelial ciliado. 
Qualquer coisa que eu fumo pode queimar e estragar 
o tecido ciliado. 
O ar que nós respiramos já irrita esse tecido. 
O ar quente irrita/lesiona esse tecido. 
Fagocitar: Envolvimento das impurezas (abraçar a 
impureza). 
Raio X: Sempre visualizo de fora pra dentro. 
As regiões que ficam brancas no raio x, são regiões 
onde o raio não está ultrapassando. 
Quem tem asma, tem dificuldade de soltar o ar. 
Quem tem covid, tem dificuldade de puxar o ar. 
Vias Aéreas Zona Respiratória: 
Zona Respiratória – Hematose. 
A hemoglobina que transporta o CO2 (leva e traz). 
Distensibilidade: Complacência Pulmonar. 
Espaço Intersticial: Não tem nada, mas ele fica bem 
grudadinho. 
Ventilação Colateral: 
Dividida em 3: 
Ligação Inter-Bronquiolar (Canais de Martin). 
Ligação Bronquiolo-Alveolar (Canais de Lambert). 
Ligação Inter-Alveolar (Poros de Kohn). 
 
 
 
 
 
 
 
 
Volumes Pulmonares: 
Volume Corrente: Volume de respiração normal. 
Volume Reserva INS: Acima do volume normalmente. 
Volume Reserva ESP: Abaixo do volume 
normalmente. 
Volume Residual: Ar que sobra. 
Capacidade Vital: Volume de reserva ins., volume de 
reserva esp., volume de reserva normal. 
Capacidade pulmonar total é a soma desses volumes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resistencia Pulmonar: 
Menor que a Sistêmica. 
Função Pulmonar: 
Artérias Pulmonares trazem o sangue rico em C02. 
Nutrição Pulmonar: 
Artérias Brônquicas (mais distais) – Carregam o 
sangue oxigenado para os tecidos pulmonares e 
pleura visceral. 
ANATOMIA GERAL: 
Cavidade Nasal. 
Cavidade Oral. 
Faringe. 
Laringe. 
Traqueia. 
Pulmão Esquerdo. 
Pulmão Direito. 
Brônquios. 
Bronquíolos. 
Alvéolos. 
Diafragma. 
 
 
 
Circulação Pulmonar 
O sangue volta pelas veias cavas no átrio direito e 
bombeira, indo para o ventrículo direito, a artéria 
pulmonar irriga o pulmão. Passando pelo pulmão, vai 
para o átrio esquerdo, ventrículo esquerdo, veia aorta 
e vai para todo o corpo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anamnese: 
Conjunto de informações detalhadas. 
Identificação: 
Nome, sexo biológico, identidade de gênero, data de 
nascimento, raça/cor, procedência e profissão. 
Queixa Principal: 
Manifestação imediata do paciente. 
Paciente poli queixosos: 
Pacientes com muitas queixas. 
Condições Socio Ambientais: 
Condições do domicílio, presença de animais, local 
onde dorme, grau de escolaridade, renda familiar e a 
rotina do paciente. 
História da Doença Atual (HDA): 
O que é um exame físico? 
É uma avaliação objetiva do paciente que segue uma 
sequência lógica, a fim de evitar que qualquer dado 
passe por despercebido. O exame físico pode ser 
dividido em inspeção estática, inspeção dinâmica, 
palpação e ausculta pulmonar. 
Exame Físico – Inspeção Estática 
É a fase de observação da aparência geral do 
paciente. 
Informações como o nível de consciência, agitação ou 
sedação do paciente. 
Sinais vitais, alterações osteoarticulares da pele e dos 
músculos, e a presença de sintomas característicos. 
Frequência Respiratória (FR): Deve ser aferida em 
repouso e em posição confortável. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Respiração de Kussmaul 
Inspirações profundas seguidas de pausas – 
expirações curtas também seguidas de pausas. 
Tiragem: 
O aumento do trabalho respiratório faz com que os 
músculos acessórios da respiração se tornem mais 
ativos. 
Palpação: 
É realizada com a palma das mãos ou com a ponta dos 
dedos. 
Permite avaliar forma, temperatura, mobilidade, 
sensibilidade, expansão, vibração e características da 
pele. 
Expansibilidade torácica: 
LOBO SUPERIOR: 
 
 
 
 
 
LOBO MÉDIO: 
 
 
 
 
 
LOBO INFERIOR: 
 
 
 
 
 
 
Percussão Torácica: 
São percussões capazes de transmitir vibrações que se 
transmite aos órgãos e tecidos subjacentes, capazes 
de produzir um som. 
A técnica correta é apoiar o 3º dedo da mão esquerda 
na parede torácica, a partir da falange distal e 
paralelamente as costelas. 
Tipos de Tórax: 
PECTUS CARINATUM (PEITO DE POMBO): 
Proeminência anterior anormal do osso esterno. 
 
PECTUS EXCAVATUM (TÓRAX EM FUNIL): Depressão 
do osso esterno. 
 
TÓRAX CIFOESCOLIÓTICO: Anormalidade na curvatura 
da coluna torácica. 
 
TÓRAX EM BARRIL: Característico em pacientes com 
DPOC (tem aumento da caixa torácica antero-
posterior e latero-lateral) não tem movimento de alça 
de balde. 
 
 
TÓRAX EM SINO (SOMENTE NA PEDIATRIA): Parte 
inferior do tórax anormalmente alongada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Dados do paciente: Data da avaliação:___/___/___ 
Leito: ______________________________ Data de Admissão: ____/____/_____ Hora:_____:_____ 
Nome:__________________________________________________________________________________________ 
Nome Social:____________________________________________________________________________________ 
Idade:_____________________ Sexo:_____________ Estado Civil:________________Religião:__________________ 
Escolaridade:____________________________________Profissão:________________________________________ 
Endereço:_______________________________________________________________________________________ 
Telefone: _________________________ Contato do Responsável:_________________________________________ 
Fisioterapeuta Responsável:________________________________________________________________________ 
Diagnóstico Clínico:_______________________________________________________________________________Anamnese: 
Queixa principal:_________________________________________________________________________________ 
História da moléstia atual:__________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________ 
Doenças Anteriores:______________________________________________________________________________ 
Fumo ( ) Álcool ( ) Bronquite ( ) Asma ( ) Diabetes ( ) Hipertensão ( ) Obesidade 
( ) Alergias/Quais:________________________________________________________________________________ 
Hábitos: 
Vida:___________________________________________________________________________________________ 
Histórico Familiar:________________________________________________________________________________ 
Cirurgias:_______________________________________________________________________________________ 
Uso de Medicamentos: ( ) Sim ( ) Não. Quais?_________________________________________________________ 
Observações:____________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
Exames Complementares:__________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________ 
Exame Físico: 
Sinais Vitais: FC:_________bpm FR:___________irpm PA:_________x________mmHg Temperatura:__________ºC 
Saturação Periférica de O2:_________________________________________________ EtCO2:__________________ 
Estado Nutricional:________________________________________ Abdome:________________________________ 
Dreno/Sondas:___________________________________________Cateteres:_______________________________ 
Colostomias:________________________Gastrostomias:___________________________Edemas:______________ 
Observações:____________________________________________________________________________________ 
Avaliação Respiratória: 
Dispneia: ( ) Sim ( ) Não Tipo:___________________ Tipo de Tórax:_______________________________________ 
Padrão Ventilatório:_________________________________ Ritmo Respiratório:_____________________________ 
Expansibilidade:___________________ Deformidades:___________________ Simetria Torácica:________________ 
Percussão Torácica:_______________________________________________________________________________ 
Tosse:_____________________________________ Secreção: _____________________ Esforço: ________________ 
Enfisema Subcutâneo: ( ) Sim ( ) Não 
Ausculta Pulmonar:_______________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________ 
 
Suporte Ventilatório: 
( ) Invasivo ( ) Não Invasivo Modelo:_________________________________________________________________ 
Posição:__________________________________ Parâmetros:____________________________________________ 
Avaliação Neurológica e Motora: 
Nível de Consciência:___________________________________ Escala de sedação de Ramsay:__________________ 
Pupilas:_________________________ Fala:_________________________ Resposta Motora:___________________ 
Observações finais:_______________________________________________________________________________ 
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________________________________ 
Escala de Glasgow total:___________________________________________________________________________. 
 
Carimbo do Fisioterapeuta: 
 
 
 
Este é um modelo de ficha de avaliação disponível na internet para estudo, portanto, esta não é uma ficha de 
avaliação oficial de nenhuma instituição. 
 
 
 
 
 
 
É um termo usado para descrever a detecção de ruídos normais e anormais gerados dentro das vias respiratórias e 
dos tecidos pulmonares.
Sons normais: 
Murmúrio Brônquico: 
É a ausculta da região anterior do pescoço. Representa a passagem de ar pela faringe, laringe e traqueia. 
Murmúrio Vesicular: 
É o fluxo de ar que se descola às vias aéreas mais inferiores. 
Murmúrio Broncovesicular: 
Audível nas regiões mais apicais dos pulmões. 
Ruídos anormais: 
Também conhecidos como ruídos adventícios, são vibrações ou ruídos produzidos pela passagem do ar através de 
vias aéreas anormais. 
Roncos: Sons rudes, graves e de baixa tonalidade, podem estar presentes na inspiração e expiração. 
Sibilos: Sons contínuos, mais agudos e tonalidade mais alta, provocado pelo estreitamento das vias aéreas. 
Crepitações Grossas: Estreitamento dos brônquios proximais durante a espiração por um aumento anormal da 
complacência pulmonar. 
Crepitações Finas: Estreitamento dos brônquios distais, produzido devido a abertura súbita dessas vias aéreas no 
final da fase inspiratória. 
Atrito Pleural: Causado pelo atrito dos 2 folhetos pleurais inflamados. 
Exames Laboratoriais: 
RX: 
Atelectasia. 
Derrame Pleural. 
TC/TC, normal. 
Espirometria. 
Ventilômetro. 
Monovacuômetro. 
Incentivadores Respiratórios. 
 
É um método de suporte ventilatório em que a 
máquina movimenta as gazes para dentro e para fora 
dos pulmões, utilizando pressão negativa ou pressão 
positiva. Pode ser intendida como a manutenção da 
oxigenação e/ou da ventilação dos pacientes de 
maneira artificial até que estejam capacitados a 
reassumi-la. 
PRESSÃO POSITIVA: 
Bjorn Ibsen (1952). 
Traqueostomia + AMBU. 
Técnica invasiva mais eficiente que a não-invasiva 
para retirada de CO2. 
Necessidade de criar um dispositivo que injete ar sob 
pressão para dentro das vias aéreas, sem auxilio das 
mãos. 
VENTILADOR OU RESPIRADOR? 
VENTILAÇÃO: 
Proporciona manutenção do Volume Corrente. 
RESPIRAÇÃO: 
Efetua trocas gasosas. 
TIPOS DE VENTILADORES: 
Color – Takaoka. 
Monterev – Takaoka. 
Bird. 
Siemens. 
Puritan Bennett – Tyco. 
Intermed. 
Hamilton Medical. 
Drager Evita XL. 
Pulmão de Aço. 
Ventiladores Portáteis. 
Objetivos: 
Manter trocas gasosas adequadas. 
Promover correção da hipoxemia e da hipercapnia. 
Aliviar o trabalho da musculatura respiratória. 
Reverter ou evitar a fadiga da musculatura 
respiratória. 
Permitir a aplicação de terapêuticas especificas. 
Reverter ou prevenir atelectasias em pacientes com 
respiração superficial. 
Permitir sedação c/ou curarização para 
procedimentos. 
Reduzir ou corrigir o consumo de O2. 
Reduzir a pressão intracraniana. 
Estabilização torácica em pacientes com múltiplas 
fraturas de arcos costais. 
Indicações: 
Os critérios variam de acordo com os objetivos que se 
quer alcançar. Em situações de urgência, 
especialmente quando o risco de vida não permite 
boa avaliação da função respiratória, a impressão 
clinica é o ponto mais importante na indicação de 
Ventilação Mecânica, auxiliada por alguns parâmetros 
laboratoriais. 
Reanimação devido a parada cardiorrespiratória. 
Hiperventilação e Apneia: 
Elevação na PaCO2 (com acidose respiratória). 
Diminuição da PaO2 resultado das alterações da 
ventilação/perfusão (até sua expressão mais grave. 
Falência mecânica do aparelho respiratório. 
Fraquezamuscular/doenças 
neuromusculares/paralisia. 
Comando respiratório instável (TCE, AVC, intoxicação 
exógena e abuso de drogas). 
Restabelecimento no pós operatório de cirurgia de 
abdome superior, torácica de grande porte. 
Deformidade torácica. 
Obesidade mórbida. 
OBS: A concentração de hemoglobina (HB), o débito 
cardíaco (DC), e as variações do pH sanguíneo são 
alguns fatores que devem ser considerados quando se 
avalia o estado de oxigenação arterial e sua influência 
na oxigenação tecidual. 
Mecânica Respiratória 
Força de Oposição a Insuflação Pulmonar: 
Complacência. 
Resistência. 
Pressão de Pico (Resistência das vias aéreas de 
condução + Resistência Alveolar). 
EVITAR ACIMA DE 40 A 45 CMH20. 
Pressão Platô (Resistência Alveolar – Elástica). 
EVITAR ACIMA DE 30 A 35 CMH20. 
Mecânica Respiratória (Complacência). 
Complacência Elástica (CEST). 
Medida de situação em fluxo 0, ou seja, na pausa 
respiratória. 
Valor normal = 60 a 100 ml/emH2O. 
Impedância das unidades alveolares funcionantes. 
Mecânica Respiratória (Resistência) 
É a oposição ao fluxo de gás devido as forças de 
fricção interna do sistema respiratório. 
Valor normal = 0,5 a 1,5 em H2O.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As presentes técnicas de baixo fluxo possuem o 
objetivo de auxiliar na depuração mucociliar, tratar 
e/ou prevenir o acumulo de secreções prejudiciais 
para as vias aéreas, assim estabelecendo a 
homeostase de cada indivíduo. 
O que são técnicas de baixo fluxo? 
São manobras que mobilizam pouca quantidade de ar 
dentro e fora da caixa respiratória, são elas: 
Drenagem postural. 
Drenagem autógena. 
Percussão/ tapotagem. 
Vibrocompressão. 
CAR. 
AFE. 
Indicações: 
Patologias que aumentam a produção de secreção e 
o paciente tenha dificuldade de expectorar: 
Bronquiectasia. 
Fibrose cística. 
Hipersecretividade. 
DPOC. 
Asma. 
Bronquiolite. 
Bronquite crônica. 
Atelectasia. 
Tosse ineficaz. 
Contraindicações: 
Instabilidade hemodinâmica. 
Hipotensão aguda. 
Hemoptise maciça. 
Pós radioterapia. 
Idoso com refluxo gástrico. 
Hipoxemia. 
Broncoespasmo. 
Derrame pleural. 
Depuração: 
Depuração normal: 
Via aérea apresenta atividade 
mucociliar funcional e uma tosse eficaz. 
Depuração anormal: 
Qualquer anormalidade que afete o processo da tosse 
e função mucociliar. 
Ausculta Pulmonar 
Ruídos Adventícios: 
Ronco: Som mais grave (secreção nos brônquios de 
maior calibre, em região central), escutamos na 
inspiração e é mais raro na expiração. Ao auscultar 
ronco, devemos optar por manobras de alto fluxo. 
Sibilo: Som mais agudo, na expiração será por bronco 
espasmo, comum em crises asmáticas. Na inspiração, 
é comum secreção nas vias de médio e pequeno 
calibre. Predominância sempre na expiração. Ao 
auscultar sibilos, devemos optar por manobras de 
baixo fluxo. 
Estridor: Obstrução na laringe, ou traquéia, edema de 
glote. 
Crepitantes: Secreção alveolar, não se modificam com 
a tosse. 
Subcrepitantes/bolhosos: A diferença é a modificação 
sim ou não com a tosse, se ele tossir e mudar a 
ausculta, é subcrepitante. Usar manobras de baixo 
fluxo. 
Drenagem Postural: 
A drenagem postural funciona como um facilitador de 
transporte mucociliar através da gravidade. 
Drenagem postural para área apical, segmentos 1 e 2 
de ambos os pulmões. 
 
Drenagem postural para área 3 de ambos os 
pulmões. 
 
Drenagem postural para áreas 4 e 5 do pulmão 
direito. 
 
Drenagem postural para áreas 4 e 5 do pulmão 
esquerdo. 
 
Drenagem postural para área 6 e 7 de ambos os 
pulmões. 
 
Drenagem postural para área 8 de ambos os 
pulmões. 
 
Drenagem postural para área 09 do pulmão direito. 
 
Drenagem postural para área 10 de ambos os 
pulmões. 
 
Drenagem Autógena: 
É um controle da respiração que mobiliza secreções 
de diferentes gerações brônquicas. 
Percursão/Tapotagem: 
Manobra realizada com as mãos de forma ritmada ou 
compassada, gerando ondas de choques que irão se 
propagar ao tórax para o tecido pulmonar. 
 
São dois tipos, sendo eles percussão cupital e 
tapotagem. Como elas são realizadas: 
 
 
Vibrocompressão: 
Manobra manual que produz força vibratória 
transmitida ao tórax, incidindo sobre os segmentos 
pulmonares acometidos. 
 
CAR 
O ciclo ativo da respiração é uma técnica realizada em 
três fases otimizando o transporte mucociliar. 
AFE (LENTA) 
É uma manobra que consiste na compressão lenta do 
tórax no começo da expiração com objetivo de 
diminuir os volumes pulmonares em direção ao 
volume residual. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tosse 
Tosse Assistida 
Tem como objetivo aumentar a eficácia do 
mecanismo de tosse. 
Indicações: 
Em casos que os pacientes são incapazes de expulsar 
forçadamente o ar para remover as secreções 
brônquicas, ou seja, pacientes com 
comprometimentos neuromusculares, em pós 
operatório imediato de cirurgias torácicas e 
abdominais altas e em pacientes pouco colaborativos. 
Contraindicações: 
Presença de hipertensão intracraniana, osteoporose, 
fraturas de costela, patologias abdominais agudas, 
pneumotórax não drenado, lesões instáveis da 
cabeça, pescoço e coluna e hemorragias na região 
abdominal. 
Tosse Induzida 
Tem como objetivo estimular o reflexo de tosse. 
Indicações: 
Em obstrução de vias aéreas superiores. Pacientes 
sem tosse ativa ou que não atende solicitação de 
tosse. 
Contraindicações: 
Redução do volume pulmonar (não tem volume 
adequado para gerar tosse) e em afecções da laringe. 
AFE- Aceleração do fluxo expiratório 
AFE é definido como um aumento passivo, ativo-
assistido ou ativo do fluxo aéreo expiratório, com o 
objetivo de mobilizar, carrear e eliminar as secreções 
traqueobrônquicas, com ou sem a ajuda de um 
fisioterapeuta. 
AFE no paciente não cooperante (AFE passivo). 
AFE no paciente cooperante (ativo-assistido). 
Indicações da AFE: 
Está indicada para todas as situações de obstrução 
brônquica proximal ou distal, causadas por estase de 
secreções. 
Consequentes de afecções hereditárias. 
Congênitas e adquiridas (agudas ou crônicas). 
Contraindicações da AFE: 
Não é indicada em casos de instabilidade 
hemodinâmica. 
Hipertensão intracraniana. 
Hemorragia intraventricular grave. 
Osteopenia da prematuridade. 
Distúrbios hemorrágicos. 
CAR – Ciclo Ativo da Respiração: 
Ciclo ativo da respiração, com o objetivo de enfatizar 
a importância dos exercícios respiratórios. 
Essa técnica se baseia em aumentar a interação gás-
líquido com a participação ativa do paciente em três 
fases: 
1. Exercícios de expansão torácica. 
2. Controle da respiração (respiração diafragmática). 
3. TEF (Técnica de Expiração Forçada). 
Indicações: 
Compreensão e colaboração ativa do paciente, 
indicada a partir desobstrução das vias aéreas e pode 
ser realizada em qualquer lugar e momento do dia. 
Contraindicações: 
Pacientes desorientados. 
Aspiração: 
A aspiração das vias aéreas é um procedimento 
utilizado em pacientes que não conseguem expelir 
voluntariamente secreções pulmonares, tem como 
objetivo manter as vias aéreas pérvias favorecer a 
ventilação e a oxigenação. 
É um procedimento invasivo podendo causar dor, 
bradicardia, desconforto, aumento da pressão 
intracraniana entre outros, o profissional deve ter 
prática baseada em evidencias para que seja 
assertivo. 
Indicações: 
Pacientes com acúmulo de secreções em vias aéreas 
superiores. 
Contraindicações: 
Não tem contraindicação absoluta. 
AMBU: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Indicações: 
Pacientes com uso de (VM) Pacientes que não geram 
volume suficiente para deslocamento da secreção. 
Contraindicações: 
Instabilidade hemodinâmica e distúrbios 
hemorrágicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma técnica fisioterapêutica que é utilizado atravésda mecânica e/ou exercícios atuando em pacientes 
que não têm a expancidade do pulmão adequada, ou 
seja, em qualquer condição patológica que diminui 
volumétricamente a expansão pulmonar, 
incapacitando o paciente de realizar uma respiração 
profunda. Todas as técnicas e incentivadores 
pulmonares atuam no aumento do V.P (Ventilação 
Pulmonar) por meio do gradiente de P.T (Pressão 
Transpulmonar). 
Indicações: 
Pós Operatório. 
Paciente Acamado. 
Atelectasia. 
Contraindicações: 
Instabilidade hemodinâmica. 
Fratura de Costelas. 
Hemoptise. 
Cuidados: 
Exercício Diafragmático. 
Espirometria de Incentivo. 
Técnicas que utilizam pressão positiva. 
EPAP. 
CPAP. 
Cinesioterapia Respiratória: 
Exercício respiratório diafragmático. 
Exercício respiratório com Inspiração máxima 
sustentada. 
Exercício De inspiração fracionada. 
Exercício de respiração abreviada. 
Padrões Ventilatórios: 
Se refere ao Ritmo, profundidade do ciclo ventilatório, 
que são um conjunto de fase inspiratória com a fase 
expiratória. 
Recursos Mecânicos para Reexpansão Pulmonar: 
Espirometrias de incentivo. 
Pressão positiva expiratória nas vias aéreas EPAP. 
Pressão positiva continua nas vias aéreas CPAP. 
Pressão positiva em dois níveis (Bipap/Belivel). 
Exercício Respiratórios diafragmático. 
Exercício de respiração abreviada. 
 
 
Incentivadores Respiratórios: 
Incentivadores de Volume: 
COACH 
VOLDYNE 
 
 
 
 
 
 
 
Incentivadores de Fluxo: 
RESPIRON 
SHAKER 
 
 
 
 
 
 
Incentivadores de Pressão: 
THRESHOLD IMT 
 
 
POWER BREATHE 
ACAPELLA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Técnicas Manuais de Reexpansão Pulmonar: 
Bloqueio torácico: 
Essa técnica é feita por uma força externa, feita pelas 
mãos do fisioterapeuta no fim da expiração, fazendo 
com que o volume de Ar colocado nas vias aéreas do 
paciente ocupe o Hemitórax contralateral ao bloqueio 
realizado. 
Compressão e descompressão: 
Consiste em colocas as mãos nas últimas costelas. Na 
expiração, nós fisioterapeutas fazemos uma 
compressão torácica para dentro e para baixo, e 
posteriormente uma descompressão quando o 
paciente inicia uma inspiração. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Reexpansão pulmonar é uma técnica 
fisioterapêutica que pode ser usado de forma 
mecânica ou de exercícios, que atua em áreas 
pulmonares que não estão expandidos 
adequadamente. 
São recomendadas para RNs, lactentes e crianças em 
situações de doenças ou condições clinicas que 
predispõem a atelectasias pulmonares ou em 
situações clinicas com redução nos volumes 
pulmonares. 
 
Desenvolvimento do Sistema Respiratório: 
Morfogênese – Antes do Nascimento. 
Adaptação a respiração atmosférica – Nascimento. 
Crescimento Físico – Pós Natal. 
Morfogênese: 
4º semana: Início do sistema respiratório. 
5 e 16 semanas período pseudoglandular 
caracterizada pela ausência de bronquíolos e alvéolos, 
traqueia e intestino separam-se, e forma-se o 
diafragma. 
16 e a 25 semanas período canalicular formação dos 
bronquíolos e tecido pulmonar, altamente 
vascularizado, e a hematose passa a ser possível. 
26 e 35 semanas período sacular formação de 
alvéolos primitivos e os capilares estabelecem contato 
íntimo permitindo as trocas gasosas adequadas. 
35 semanas período alveolar início da formação dos 
alvéolos é muito variável (26 -35 semana), mas desde 
a 32 semana estão presentes e continuam seu 
desenvolvimento e crescimento depois do 
nascimento. 
Adaptação a Respiração Atmosférica: 
Ao nascimento dá-se transição para a respiração 
atmosférica (pulmonar). 
Transformação neuroendócrina que se caracteriza 
pelo aumento de produção de glicocorticoides, 
hormonas tireóideas e a diminuição de produção de 
insulina, hiperglicemia, cetose e androgénios 
estimulam o papel secretor dos alvéolos com 
produção de surfactante. 
Desenvolvimento Pós Natal: 
Ocorre aumento de alvéolos até aos 8 anos de idade. 
Area de superfície alveolar é de 2,8 m². 
Criança está mais propensa a atelectasias. 
Crescimento de vias aéreas distais são mais lentos do 
que das vias aéreas proximais durante os primeiros 5 
anos. 
Ocorre a síndrome adaptativa. 
Diferenças anatômicas e fisiológicas do sistema 
respiratório da criança: 
Vias aéreas superiores: 
Face e mandíbula são pequenas. 
Língua de localização mais alta e relativamente 
grande. 
Tecidos da base da boca são facilmente 
compressíveis. 
Vias aéreas de menor calibre. 
Até 4/5 meses realiza uma respiração nasal. 
Vasos linfáticos mais desenvolvidos. 
Nasofaringe 
Contribui para até 25% da resistência total. 
Cabeça relativamente grande. 
Flexão excessiva. 
Obstrução das vias aéreas. 
Laringe 
Laringe alta, em funil (entre c3-c4). 
Crinoide estreita. 
Diâmetro diminuído (entre 3-4 mm). 
Mucosa fina e friável. 
Veias aéreas inferiores: 
Alvéolos 
Area alveolar reduzida (de 15 a 20 milhões – 3 a 4 m². 
Redução da capacidade de difusão o2/co2. 
Reserva pulmonar limitada. 
Sistema tampão menos eficaz. 
Ventilação colateral (poros de Kohn e Lambert) 
Redução de canais para ventilação colateral. 
Fatores Fisiológicos: 
Fase do sono REM (bebe de 3 meses cerca de 40%) 
Relaxa a musculatura intercostal. 
Aumenta a distorção da caixa torácica. 
Reduz a capacidade residual funcional. 
Aumento em torno de 250% da resistência das vias 
aéreas. 
Dificuldade do trabalho respiratório. 
Fibras tipo 1 Oxidativo resistente a fadiga. 
Fibras tipo 2 Glicolítico não resiste a fadiga. 
Caixa Torácica: 
Formato circular. 
Costelas mais horizontalizadas. 
Alta complacência. 
Arcabouço mais cartilaginoso. 
Não realiza o movimento torácico adequado (alça de 
balde). 
 
Zona de Aposição 
Região em que o diafragma está em contato com as 
costelas. 
Cuidados da Fisioterapia Respiratória 
Posicionamento e manuseio do recém-nascido: 
RN tende a ficar com a cabeça em flexão por conta do 
peso e hipotonia cervical, consequentemente pode 
ocorrer a obstrução de vias aéreas superiores, 
portanto é indicado que mantenha-o em leve 
extensão. 
Intubação: 
A principal diferença anatômica que deve ser 
considerada, é a redução do diâmetro da laringe 
quando comparado ao adulto, isto torna a intubação 
mais difícil, necessitando-se além de experiência, 
técnica e cuidado ao se realizar o procedimento, será 
necessário também materiais adequados para o RN. 
Manobras de higiene brônquica, Aspiração, 
Reexpansão Pulmonar 
Diferenças a serem consideradas: fragilidade da caixa 
torácica, músculos que atuam no ciclo respiratório 
pouco desenvolvidos, portanto é necessário tomar os 
devidos cuidados com as técnicas utilizadas, não usar 
excesso de força. 
Aspiração: A mucosa da via superior é sensível, 
podendo ser facilmente traumatizado. 
Reexpansão pulmonar: Considerar a fragilidade das 
estruturas respiratórias, tomar o devido cuidado com 
escolhas e aplicações de técnicas. 
EPAP/CEPAP: Utiliza-se uma máscara facial ou bucal, 
por isso necessário o cuidado com a pressão exercida 
na colocação da máscara, deve estar bem vedada para 
evitar o escape de ar e ao mesmo tempo evitar 
possíveis traumas. 
Indicações: 
Condições que cursam com diminuição do volume 
pulmonar (p. ex., atelectasia, pneumonia, pós-
operatório, tempo prolongado no leito) Utilizada em 
lactentes, crianças e adolescentes. É adjuvante a 
terapia de remoção de secreção brônquica. 
Contraindicações: 
Hiper insuflação pulmonar Pneumotórax não drenado. 
Falta de compreensão Instabilidade hemodinâmica. 
Derrame pleural puncionável ainda não puncionado. 
Desconforto respiratório. 
Pneumotórax não drenado 
Instabilidade hemodinâmica Desconforto respiratório. 
Distúrbios ósseos, como osteoporose e osteopenia da 
prematuridade 
Instabilidade torácica (pós-opera tórios de cirurgias 
torácicas e abdominais) 
Pós-operatório de cirurgia traqueoesofágica -Traumade face. 
Incapacidade de deglutição Tosse ineficaz. 
Manobra de Reexpanção Pulmonar: 
Exercícios Diafragmáticos. 
Inspiração Profunda. 
Soluços ou Suspiros Inspiratórios. 
Inspiração em Tempos com ou sem Pausa Inspiratória. 
Manobra de compressão e descompressão. 
Cinesioterapia 
DE FLUTTER E SHAKER 
É solicitado ao paciente para soprar o máximo que 
puder, puxa o ar todo e sopra, dentro do aparelho, à 
esfera vibra e faz um som. Esse exercício deve ser 
realizado pelo menos 5 a 10 minutos de preferência 2 
vezes ao dia. Ele ajuda da mobilização da secreção 
pulmonar. 
EXERCICIO COM A FOLHA DE PAPEL 
Utilizando uma folha de papel pedimos para o 
paciente realizar com expiração com força. 
EXERCICIO PARA ASSOPRAR A LUVA 
Com a utilização de uma luva presa a um copo plástico 
com um pequeno furo para o canudo, pedimos uma 
para o paciente realizar uma expiração. 
FRENO LABIAL 
Esse exercício tem como objetivo aumentar e diminuir 
a frequência respiratória, melhorando a oxigenação 
por manutenção de pressão positiva nas vias aéreas. 
Padrões Ventilatórios: 
É o número de movimentos respiratórios num espaço 
de tempo, existem dois tipos de movimentos 
respiratórios, torácico(costal) e abdominal 
(diafragmático). 
O volume Corrente (VC) é um marcador importante 
do padrão Ventilatório 
A ventilação com aumento excessivo do VC chama-se 
hiperpneia, enquanto a ventilação com redução do VC 
denomina-se hipopneia 
O ritmo ventilatório normal tende a ser regular, ou 
seja, com VC e FR variando pouco e sem pausas 
inspiratórias ou expiratórias. 
Padrões Ventilatórios Patológicos: 
Cheyne-Stokes. 
Biot. 
Kussmaul. 
Ventilação Apnêustica. 
Gaspin. 
Ventilação Paradoxal. 
Recursos Mecânicos para a Reexpansão Pulmonar: 
Flutter e Shaker. 
EPAP. 
Respiron ou Triflow. 
Voldyne 2500. 
liniflo Coach 
Spiroboll. 
Incentivadores Respiratórios: 
Inspirômetros de Incentivo: 
Os Inspirômetros de incentivo ou incentivadores 
respiratórios compreendem recursos mecânicos que 
estimulam o paciente a realizar inspirações profundas 
para aumentar a ventilação alveolar, utilizando a 
respiração em esforços inspiratórios, com o objetivo 
de aumentar a capacidade inspiratória e o volume de 
reserva inspiratória. 
Indicações: 
Situações de redução de volume pulmonar, como em 
atelectasias, doenças neuromusculares, pós-
operatório de cirurgias torácicas e abdominais, e 
também para prevenção dessas complicações. 
Contraindicações: 
Recomenda-se o uso a partir de 3 anos de idade. 
Observar se o paciente tem capacidade para mobilizar 
volumes inspiratórios e fazer manutenção do exercício 
(capacidade vital maior que 10 mL/kg); observar se 
apresenta sinais de dispneia ou fadiga muscular 
durante o treinamento. 
Voldyne: 
 
 
 
 
 
 
 
Spiroball: 
 
Respiron: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clinifor: 
 
Coach: 
 
 
 
 
Incentivadores Respiratórios: 
Respiração com Pressão Positiva Intermitente (RPPI): 
 
 
 
 
 
 
 
Pressão Positiva Expiratória nas Vias Aéreas (EPAP): 
 
 
 
 
PEP Bottle ou Selo D’água: 
 
Indicações: 
Com diminuição do volume pulmonar (p. ex., 
atelectasia, pneumonia, pós-operatório, tempo 
prolongado no leito) Adjuvante à terapia de remoção 
de secreção brônquica. Utilizada em lactentes, 
crianças e adolescentes. 
Contraindicações: 
Derrame pleural puncionável ainda não puncionado 
Instabilidade hemodinâmica, Instabilidade torácica 
(pós-operatório de cirurgias torácicas e abdominais), 
pós-operatório de cirurgia traqueoesofágica, trauma 
de face, Incapacidade de deglutição. Tosse ineficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que é Traqueostomia? 
Traqueostomia é o procedimento cirúrgico que 
consiste na abertura da parede anterior da traqueia, 
comunicando-a com o meio externo. Essencialmente, 
é utilizada em situações onde existe obstrução da via 
aérea alta, acúmulo de secreção traqueal, debilidade 
da musculatura respiratória ou para fornecer uma via 
aérea estável em pacientes com intubação traqueal 
prolongada. 
Classificação das Traqueostomias: 
PREVENTIVA: 
Complementar a outros procedimentos cirúrgicos ou 
endoscópicos que podem gerar obstrução de via 
aérea ou dificuldade respiratória. Por exemplo, 
cirurgias para ressecções de tumores de cavidade oral 
ou de orofaringe que geram edemas obstrutivos. 
CURATIVA: 
Situações onde assegura a manutenção da via aérea, 
como nas obstruções laríngeas por neoplasias, 
estenoses laringotraqueais ou processos infecciosos 
que causam edema de glote. 
PALIATIVA: 
Utilizada em paciente terminal, sem possibilidade de 
tratamento, com o intuito de promover conforto 
respiratório. 
Indicações: 
A traqueostomia é indicada para pacientes que 
necessitam de ventilação mecânica por um tempo 
prolongado (maior que 2 semanas), ou seja, quando a 
extubação é improvável nas próximas semanas. A 
sedação é menor porque o tubo da traqueostomia é 
mais confortável que o orotraqueal A higienização 
brônquica se dá mais fácil, a aspiração se torna mais 
facilitada. Permite a ventilação em pacientes com 
debilidade na musculatura respiratória por diminuir o 
espaço morto. Os pacientes mais beneficiados da 
traqueostomia são os neurológicos e os que sofreram 
algum trauma. Uma vantagem é que a traqueostomia 
tende a diminuir o tempo de ventilação mecânica, ela 
facilita o desmame da prótese ventilatória. A 
traqueostomia diminui o risco de lesão oral e 
laringotraqueal. 
Complicações: 
DECANULAÇÃO ACIDENTAL: 
Ocorre quando o tubo da traqueostomia é deslocado 
antes do estoma do trato estar maduro (o que leva 
aproximadamente uma semana) o trato se fecha 
rápido e a reinserção às cegas do tubo pode gerar um 
falso trajeto, neste caso o paciente deve ser 
reintubado antes de tentar reinserir o tubo. 
ESTENOSE DA TRAQUEIA: 
É uma complicação tardia que ocorre seis meses após 
a retirada do tubo, é causada por estreitamento 
traqueal após o fechamento do estoma, na maioria 
dos casos é assintomática. O risco é o mesmo na 
traqueostomia cirúrgica e na percutânea. 
Cuidados e Precauções no Procedimento 
Traqueostomia de Urgência: 
Os Riscos de complicações aumentam até 5 vezes em 
relação á traqueostomia eletiva. Faz-se apenas 
quando a cricotireoidostomia não é possível, como 
em crianças abaixo de 12 anos. 
Traqueostomia a Beira do Leito: 
Deve ser realizada no centro cirúrgico, a exceção se 
faz quando em UTIs, mas mantendo condições 
cirúrgicas no local. 
Cuidados e Precauções: 
Manter as mãos e a parte de baixo das unhas sempre 
limpas, antes e depois de fazer a limpeza da região 
operada. Secar as mãos com papel toalha ou, quando 
usar álcool deixar secar naturalmente. 
Quando indicado, inserir o soro corretamente dentro 
da cânula. O soro permite que o paciente elimine as 
secreções e libere a passagem de ar. 
Ao retirar o cateter da cânula, as secreções devem ser 
retiradas e ele deve ser lavado em água limpa. 
Realizar a manutenção dos curativos sempre que for 
necessário. 
Proteger o tubo para evitar a entrada de sujeira, 
quando houver a necessidade do paciente sair de 
casa. 
Redobrar a atenção ao tomar banho, a entrada de 
água no tubo pode causar infecção bacteriana, 
engasgos ou até a morte por afogamento. Por isso, 
atividades físicas na água são proibidas. 
Conserve a pele da região ao redor da abertura bem 
hidratada, utilizando um creme hidratante sem 
perfume. 
Fazer nebulizações sempre que houver ressecamento 
das vias aéreas ou dificuldade para expelir as 
secreções. 
O que é CUFF? 
O CUFF é um equipamento utilizado na ventilação 
mecânica invasiva. Encontra-se no tubo de 
traqueostomia e no tubo endotraqueal, é responsável 
por impedir/vedar a passagem de ar e dificultar a 
passagem de líquidos e secreções para o trato 
respiratório inferior para que não ocorra uma 
broncoaspiração. 
Avaliação do CUFF: 
A avaliaçãoda mensuração do CUFF é extremamente 
importante para se verificar o nível de pressão 
existente no balonete encontrado nas extremidades 
distais das cânulas endotraqueais através de um 
Cuffômetro entre 20-30 cmH20 (equivale 25-35 
mmHg) ele é acoplado ao balonete externo que é 
chamado de piloto e plugado no conector lateral do 
Cuffômetro. 
Extremamente importante respeitar valor adequada 
de 20-30 cmH20, pois se for mais do limite pode 
ocorrer lesão na mucosa da traqueia e se o valor for 
menor pode ocorrer vazamento de ar, podendo levar 
a uma broncoaspiração. 
É um procedimento que deve ser monitorado pelo 
menos três vezes por dia com a participação do 
fisioterapeuta intensivista na UTI. 
Indicações: 
Indicado para pacientes que precisam respirar com 
ajuda de aparelhos por um tempo prolongado (maior 
que 10 a 14 dias) e em pacientes traqueostomizados 
que apresentam risco de broncoaspiração. 
Contraindicação: 
Contra indicado nos casos de intubação orotraqueal, 
para pacientes com doenças glóticas e supragloticas 
que impedem o posicionamento correto do tubo 
endotraqueal através da glote ou pode exacerbar 
devido ao tubo. 
Complicações: 
Durante a ventilação mecânica, a pressão do cuff deve 
ser baixa o suficiente para permitir a perfusão capilar 
pulmonar e alta o suficiente para prevenir o 
vazamento de ar e impedir aspiração das secreções 
que ficam colhidos na traquéia acima do cuff 
diminuindo o risco de pneumonia relacionada ao 
ventilador mecânico. 
As complicações da insuflação do cuff que acontece 
com a pressão exercida contra a mucosa são: 
Perda da mucosa ciliada. 
Ulcerações. 
Hemorragia. 
Estenose de traquéia. 
Fístula traqueoesofágica. 
Cuidados e Precauções: 
A pressão do cuff é transmitida à parede da traquéia, 
e, portanto, deve ser adequada, se for uma pressão 
elevada pode causar danos a mucosa da traqueia, 
isquemia dos vasos e outras importantes alterações 
precoces da mucosa traqueal. 
Sendo caracterizadas: 
Edema celular. 
Perda de cílios. 
Descamação do epitélio quando hiperinsuflado o cuff. 
A hipoinsuflação (pressão abaixo do indicado) 
também oferece riscos, pois o cuff não veda a via 
aérea, aumenta-se o risco de broncoaspiração de 
secreções provenientes da região orofaríngea, 
podendo levar as infecções pulmonares. 
Limpeza de Cânula Interna (Intermediário): 
As secreções acumuladas dentro da cânula interna 
precisam ser retiradas através de limpeza frequente (4 
vezes ao dia), pois podem formar rolhas ou tampões 
endurecidos que impedem ou dificultam a passagem 
do ar pelo tubo (respiração). 
A limpeza deve ser feita, se possível, antes da 
alimentação, pois poderão ocorrer acessos de tosse 
durante a retirada e colocação da cânula interna. 
Luvas descartáveis devem ser utilizadas pelo familiar 
ou cuidador. 
O paciente deve estar confortável, na posição sentada 
ou com a cabeceira da cama bem elevada durante a 
limpeza. 
Realize a limpeza com água corrente, usando 
detergente neutro e escova fina ou uma pinça e gaze 
para retirar toda a secreção acumulada, tanto por 
dentro como por fora. 
Enxague bem, retirando todo o detergente. 
Não utilize produtos à base de cloro na cânula 
metálica (hipoclorito, água sanitária, etc.), pois podem 
danificá-la. Seque a cânula interna com gaze ou papel 
toalha. 
Lesões causadas pela intubação: 
As principais lesões endotraqueais são causadas por 
intubações difíceis, traumáticas e prolongadas ou pela 
compressão da mucosa pelo balonete da cânula. 
É relacionado em três categorias: 
Lesões ocorridas durante a introdução da cânula de 
intubação. 
Lesões secundárias ao contato da cânula ou de seu 
balonete sobre as estruturas das vias aéreas. 
Lesões decorrentes do prejuízo ao condicionamento 
do ar inalado. 
Lesões Ocorridas Durante a Introdução da Cânula de 
Intubação: 
Na introdução da cânula por via oral, durante as 
tentativas de exposição da glote com o laringoscópio, 
são descritas lacerações em: 
Epiglote. 
Pregas vocais. 
Esôfago. 
Traquéia. 
Hematomas e avulsão de pregas vocais. 
Deslocamento e luxação de cartilagens aritenoideas. 
Lábios. 
Gengivas. 
Úvula. 
Palato. 
Amígdalas. 
Faringe. 
Lesões Secundárias ao Contato da Cânula ou de seu 
Balonete sobre as Estruturas das Vias Aéreas: 
Devido à configuração da glote em "V", as principais 
lesões ocorrem na porção posterior da laringe, no 
nível dos processos vocais, onde a sonda encontra-se 
em íntimo contato com a mucosa. 
Essas lesões ocorrem por: 
Diâmetro inadequado das sondas de intubação. 
Dificuldade em manter imobilizado o paciente 
intubado. 
Movimentos constantes de flexão, extensão e 
lateralização cervical. (realizados pelo paciente em 
estado de agitação, provocam fricção da sonda e de 
seu balonete ao longo do trato respiratório) 
Movimentos reflexos de deglutição e de adução das 
pregas vocais sobre o tubo traqueal. (paciente sem 
sedação) 
O Contato Contínuo e Traumático da Sonda na 
Região da Glote Posterior Pode Resultar em: 
Ulceração da região envolvendo o epitélio da mucosa 
interaritenóidea. 
Cicatrização com fibrose e fixação das cartilagens 
aritenóideas na linha mediana. 
Paralisia bilateral das pregas vocais. 
Alguns pacientes desenvolvem granulomas, em geral 
bilaterais e pediculados, que se inserem na face 
interna de ambas as apófises vocais. 
Esses granulomas são responsáveis por disfonia 
persistente e nem sempre regridem 
espontaneamente, exigindo remoção cirúrgica. 
Lesões Decorrentes do Prejuízo ao Condicionamento 
do Ar Inalado: 
A maior parte do condicionamento do ar inspirado 
ocorre no interior das fossas nasais e da rinofaringe. 
Nestes sítios o ar é umidificado e aquecido e 
depurado de grande número de partículas poluentes e 
de micro-organismos presentes no ar ambiente, que 
se aderem à camada de muco que recobre todo o 
epitélio respiratório. 
Com à atividade mucociliar, essas partículas são 
impulsionadas em direção ao trato digestivo para 
serem deglutidas e eliminadas. No paciente intubado 
ou traqueostomizado o ar inalado chega diretamente 
à traquéia, sem prévio condicionamento. 
Entre as principais consequências da inalação de ar 
seco e frio destacam-se: 
Danos ao Epitélio. 
Edema de Mucosa das Vias Aéreas. 
Discinesia Ciliar. 
Estase de Secreções. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
As Mudanças de Decúbitos consistem em modificar e 
movimentar a posição do paciente acamado, com 
objetivo de proporcionar conforto e evitar 
complicações devido a imobilidade prolongada, ajuda 
na prevenção da ruptura da pele, melhora a 
eliminação de secreção, melhora a ventilação e 
perfusão, também ajuda a reduzir atelectasia e 
aumentar a mobilização de líquidos.
Efeitos da mudança de decúbito para os sistemas: 
Sistema respiratório 
Os pacientes que ficam por tempo prolongado no 
leito podem sofrer sérias complicações respiratórias. 
Sistema Cardíaco 
As mudanças de decúbito contribuem para uma 
melhor circulação arterial. 
Sistema vascular 
A longa permanência de pacientes acamados pode 
resultar em baixa circulação sanguínea, ocasionando 
edema. 
Sistema Neurológico 
A mudança de decúbito em pacientes neurológicos, 
neurocirúrgicos, politraumatizados, estes pacientes 
evoluem na maioria das vezes, com instabilidade 
hemodinâmica grave. 
Sendo a mudança de posicionamento muitas vezes 
contraindicada por elevar a pressão intracraniana, 
piorar a hemodinâmica e ventilação pulmonar. 
Efeitos da Mudança de Decúbito para o Sistema: 
Sistema Tegumentar 
As lesões mais frequentes de ocorrer no paciente 
acamado são lacerações, dermatite amoniacal e as 
úlceras por pressão. Para prevenir tais lesões é 
necessário fazer as mudanças de decúbito. 
Estágios da lesão por pressão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EFEITOS DA MUDANÇA DE DECÚBITO: 
DECÚBITO LATERAL 
Melhoram a oxigenação emlesões unilaterais, os 
pulmões tem melhor ventilação, além de apresentar 
maior complacência do sistema respiratório. 
DECÚBITO DORSAL 
Do ponto de vista essa posição ocorre diminuição no 
diâmetro anteroposterior do tórax, aumenta o volume 
sanguíneo torácico, diminuição na complacência 
pulmonar, e maior demanda de oxigênio. 
DECÚBITO VENTRAL 
O efeito mais importante na posição ventral é a 
melhora na oxigenação, a distribuição da pressão 
trans pulmonar. Aposição tem sido benéfica em várias 
doenças pulmonares como a síndrome do desconforto 
respiratório agudo. 
Cuidados que devem ser tomados na mudança de 
decúbito: 
Em pacientes imobilizados, hospitalizados, em 
unidades de terapia intensiva ou em 
acompanhamento ambulatorial. 
Deve atentar-se para os seguintes cuidados: 
Cuidados à prevenção dermatológica de áreas de 
pressão e isquemia. 
Facilitação funcional da mecânica respiratória. 
Correto alinhamento da cabeça e do tronco visando 
assimetria na distribuição de peso, que proporciona o 
adequado retorno venoso da cabeça devido à 
liberação do fluxo da jugular. 
A elevação da cabeça em relação à ação da gravidade 
há pelo menos 30° evitando assim o risco de bronca 
aspiração. Porém o aumento do grau de elevação só 
deve ocorrer caso não existam outros riscos clínicos 
como por exemplo a hipotensão 
Elevação adicional do paciente deve ser analisada 
quanto à manutenção do ajuste postural a exploração 
de uma postura inadequada poderia causar 
dificuldade tanto na deglutição devido à instabilidade 
da cabeça. Os membros superiores e inferiores devem 
estar estabilizados e apoiados corretamente de modo 
a evitar a compressão de feixes vasculho nervosos 
favorecendo o conforto. 
Ajustar corretamente a elevação desses membros 
evitando assim os edemas. 
As mudanças adequadas são normalmente realizadas 
como parte da rotina, sendo necessário a mudança de 
decúbito no mínimo a cada 2 horas para prevenir 
escaras de decúbito. 
A alteração de cúbito promove melhor adaptação e 
exploração sensório motora do paciente também se 
torna possível o exame de diversas áreas de 
ventilação e perfusão pulmonar. 
 
Cuidados e Prevenção: 
Coxins de posicionamento - auxiliam o paciente na 
posição prona, evitando a formação de feridas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Monitoramento: 
Pressão arterial: A expressão pressão arterial refere-
se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das 
artérias. 
Oximetria: A principal utilização do oxímetro é 
observar a saturação de oxigênio, que é fornecida 
pelo aparelho no campo que diz "SpO2" e que é 
fornecida em %, geralmente com um valor acima de 
90. 
Capnometria: A capnometria é a medida da pressão 
parcial de CO2 na mistura gasosa expirada. A 
representação gráfica da curva da pressão parcial de 
CO2 na mistura gasosa expirada, em relação ao 
tempo, é denominada capnografia. 
Técnicas indicadas para minimizar os efeitos da longa 
permanência no leito: 
Técnica de Decúbito dorsal/Posição supina. 
Técnicas de Decúbito lateral lado sadio. 
Técnicas de Decúbito lateral lado acometido. 
Técnica de Decúbito ventral/Posição prona. 
Posição de Trendelemburg. 
Técnica de Decúbito dorsal/Posição supina: 
Posicionar a cabeça com apoio, respeitando a 
curvatura fisiológica da coluna cervical e o 
alinhamento entre cabeça e tronco. 
Utilizar, se necessário, uma toalha para posicionar a 
mão, deixando a sempre em posição anatômica, 
liberando a região palmar. 
Posicionar o membro superior sobre um travesseiro, 
para melhorar o retorno venoso e oferecer mais 
estabilidade. 
Utilizar, se necessário, uma toalha dobrada para 
posicionar o quadril, favorecendo a estabilidade e o 
alinhamento. 
Posicionar os joelhos sobre uma toalha dobrada a fim 
de evitar rotação de membros inferiores e 
hiperextensão dos joelhos. 
Utilizar um apoio para os pés, quando necessário, 
para evitar áreas que possam reforçar a presença 
exacerbada de reflexos plantares. 
Técnicas Decúbito lateral lado sadio: 
Posicionando o lado sadio em posição infra lateral, 
deve-se proceder da seguinte maneira: 
Apoiar a cabeça sobre um travesseiro que tenha a 
largura do ombro, alinhando com o eixo corporal; 
Manter o ombro comprometido (se houver) com o 
braço adequadamente estabilizado sobre um apoio 
com o cotovelo semi fletido e o braço em posição 
neutra; 
Manter o lado sadio do quadril em ligeira extensão e o 
lado comprometido em ligeira flexão e apoiado sobre 
um travesseiro, alinhado. Alterando o lado, altera - se 
também a posição do quadril, minimizando o 
encurtamento dos músculos iliopsoas e reto 
abdominal. 
 
Técnicas Decúbito lateral lado acometido: 
Decúbito lateral sobre o lado comprometido, deve 
proceder da seguinte maneira: 
A cabeça deve ser posicionada sobre um travesseiro 
da altura do ombro. 
O tronco deve permanecer alinhado; se necessário, 
apoiado em rolos. 
O ombro do lado comprometido deve ser posicionado 
em ligeira protração, com o cotovelo estendido e 
estabilizado e o punho em ligeira extensão. 
O membro inferior comprometido deve ser 
posicionado em ligeira extensão de quadril e semi-
flexão de joelho. 
O membro inferior sadio deve permanecer em flexão 
de quadril e joelho, apoiado sobre um travesseiro, 
evitando sempre a rotação da pelve. 
Técnica de Decúbito Ventral/Posição prona: 
Posicionar a cabeça com apoio, respeitando a 
curvatura fisiológica da coluna cervical e o 
alinhamento entre cabeça e tronco. 
Utilizar, se necessário, uma toalha para posicionar a 
mão, deixando a sempre em posição anatômica, 
liberando a região palmar. 
Posicionar o membro superior sobre um travesseiro, 
para melhorar o retorno venoso e oferecer mais 
estabilidade. 
Utilizar, se necessário, uma toalha dobrada para 
posicionar o quadril, favorecendo a estabilidade e o 
alinhamento. 
Posicionar os joelhos sobre uma toalha dobrada a fim 
de evitar rotação de membros inferiores e 
hiperextensão dos joelhos. 
Utilizar um apoio para os pés, quando necessário, 
para evitar áreas que possam reforçar a presença 
exacerbada de reflexos plantares que geram 
equinismo nos pés. 
Posição de Trendelemburg: 
A posição de Trendelemburg consiste em uma 
inclinação corporal de angulação variável entre 30º e 
45º com a cabeça posicionada em plano inferior em 
relação ao tórax. Essa posição tem sido usada com o 
objetivo de drenar secreções pulmonares localizadas 
nos segmentos basais. É utilizada também, com 
frequência, em Unidade de Terapia Intensiva para 
pacientes que apresentam hipotensão arterial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Treinamento muscular respiratório (TMR) são 
exercícios fisioterapêuticos realizados com o intuito 
de melhorar ou redistribuir a ventilação, força, 
resistência à fadiga e a coordenação dos músculos 
respiratórios. 
 
 
 
 
 
 
 
Objetivos do treinamento muscular respiratório: 
Com resistores lineares e alineares com o objetivo de: 
Trabalhar toda a musculatura respiratória (expiratória 
e inspiratória), para fortalecer, melhorar o endurance, 
a resistência desses músculos, assim como auxiliar na 
tosse promovendo a limpeza das vias aéreas e 
melhorando a capacidade funcional, como também 
promover o desmame ventilatório dos pacientes em 
ventilação mecânica. 
Fatores associados a alteração na função muscular 
respiratória: 
Redução na força muscular. 
Ventilação mecânica prolongada. 
Desordem neuromusculares. 
Obstrução das vias aéreas. 
Alterações da caixa torácica. 
Diminuição da eficiência dos músculos respiratórios. 
Hipersuflação pulmonar e tórax instável. 
Indicações do treinamento muscular respiratório: 
Pacientes submetidos à ventilação por tempo 
prolongado, para ser realizado o desmame (retirada 
do paciente do ventilador). 
Restabelecer função dos músculos respiratórios. 
Melhorar força dos músculos respiratórios.Melhorar a endurance da musculatura respiratória. 
Minimizar fraqueza e atrofia dos músculos 
respiratórios (o que retarda o desmame). 
Força muscular respiratória: 
A mensuração da força dos músculos respiratórios 
tem inúmeras aplicações, tais como diagnosticar 
insuficiência respiratória por falência muscular, 
diagnosticar fraqueza/fadiga, e auxiliar na elaboração 
de protocolos terapêuticos, entre outras funções. 
Como a força muscular é mensurada? 
A medida da força dos músculos respiratórios é um 
exame não invasivo, simples de baixo custo e útil na 
prática clínica, e é feito através do manovacuômetro, 
que é um aparelho que determina as alterações na 
musculatura respiratória e mensura sua força. 
MANOVACUÔMETRO: 
É um teste simples, rápido e não invasivo por meio do 
qual a pressão inspiratória máxima (PImáx) e a 
pressão expiratória máxima (PEmáx) são obtidas, a 
fim de auxiliar na avaliação muscular respiratória. 
Como mensurar a pressão inspiratória máxima? 
Paciente é avaliado sentado, com o tronco à 90º graus 
com as coxas, braços relaxados na lateral do tronco, e 
com o nariz ocluído por um clipe nasal. 
O avaliado realiza expiração até alcançar o volume 
residual, conecta-se a peça bucal do 
Monovacuômetro na boca do avaliado que realiza um 
esforço inspiratório máximo. 
São realizadas 6 repetições em cada variável do teste 
onde todas devem ser aceitáveis. 
De cada manobra anota-se o resultado onde no final 
da avaliação é considerado o maior valor alcançado. 
O valor da PImáx. é precedido por um sinal negativo e 
o valor da PEmáx. por um sinal positivo. 
MÚSCULOS RESPIRATÓRIOS: 
MÚSCULOS PRINCIPAIS: 
DIAFRAGMA. 
INTERCOSTAIS INTERNOS. 
INTERCOSTAIS EXTERNOS. 
MÚSCULOS ACESSÓRIOS: 
ESTERNOCLEIDOMASTÓIDEO. 
ESCALENOS. 
PEITORAL MENOR. 
SERRÁTIL ANTERIOR, POSTERIOR E INFERIOR. 
TRANSVERSO DO TORÁX. 
MÚSCULOS DA PAREDE ABDOMINAL – RETO 
ABDOMINAL, OBLÍQUIOS INTERNOS E EXTERNOS E O 
TRANSVERSO. 
MÚSCULOS INSPIRATÓRIOS: 
O MÚSCULO PRINCIPAL DA INSPIRAÇÃO É O 
DIAFRAGMA. 
MÚSCULOS ACESSÓRIOS: 
Esternocleidomastóideo. 
Músculos Escalenos. 
Serrátil Anterior. 
Peitoral Maior. 
Peitoral Menor. 
Trapézio. 
Latíssimo do Dorso. 
Eretores da Espinha. 
Iliocostal Lombar. 
Quadrado Lombar. 
No momento da inspiração, o diafragma se contrai e 
abaixa e as costelas se contraem e se elevam. Isso 
aumenta a caixa torácica, diminui a pressão interna e 
força a entrada do ar nos pulmões. Já na expiração, a 
musculatura relaxa e o processo é inverso sendo 
passiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Treinamento da musculatura inspiratória: 
No treinamento com carga linear utilizam-se 
aparelhos como o THRESHOLD e o POWER BREATHE, 
onde a resistência é dada por meios de válvulas com 
molas, não dependente do fluxo do paciente, 
assegurando, portanto, o controle total da carga 
inspiratória. 
THRESHOLD: 
O aparelho threshold (carga linear pressórica para 
treino muscular inspiratório) requer uma pressão pré-
determinada para iniciar o treinamento dos músculos 
inspiratórios. 
Para promover um tempo e um efeito máximo no 
treinamento, o tempo inspiratório e a frequência 
respiratória devem ser monitorados. 
O treinamento deve ser realizado 2 a 3x/dia a uma 
intensidade de 30 a 40% da PImáx (pressão 
inspiratória máxima) que é avaliada por meio do 
Monovacuômetro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
POWER BREATHE: 
É um aparelho utilizado no treinamento muscular 
inspiratório, visto que a aplicação deste em atletas e 
em pacientes com alterações respiratórias acarreta 
melhora da força e resistência muscular inspiratória e 
da performance. 
Usado na melhora da qualidade de vida em uma 
ampla gama de pacientes como: 
Portadores de DPOC. 
Insuficiência Cardíaca. 
Asma. 
Pós-operatório de cirurgia torácica. 
Auxílio no desmame. 
Tratamento da fibrose cística e da doença 
neuromuscular. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMO USAR O POWER BREATHE: 
Encaixe do bocal nos lábios para realizar as sessões de 
treinamento. 
Realizar uma expiração esvaziando totalmente o 
pulmão, para ganho de força. Padrão de inspiração 
deve ser rápido e prolongado, por 30 repetições 2 x ao 
dia. 
Paciente debilitado orientamos o exercício por um 
tempo determinado, respirando tranquilamente. 
Tornando-se fácil o exercício basta ajustar a 
resistência, e aumentando a carga. 
 
 
 
CARGA ALINEAR: 
O treinamento com carga alinear é realizado através 
de aparelhos específicos como INFLEX ou PFLEX, onde 
a resistência é dada por orifícios. Onde quanto maior 
o fluxo, maior a resistência e quanto menor o orifício, 
maior a resistência. 
Sempre medida com um Monovacuômetro. 
P-FLEX: 
Aparelho composto por 6 orifícios, cada orifício 
apresenta um nível de resistência do 1 (menos 
resistência) até o 6 (mais resistência), onde o 
fisioterapeuta irá escolher um orifício para ser o 
resistor de acordo com as condições clínicas do 
paciente (fluxo dependente, ou seja, quanto maior o 
fluxo, maior a resistência e quanto menor o orifício, 
maior a resistência). A pressão é monitorada através 
do Monovacuômetro (cmH20). 
 
 
 
 
 
 
 
COMO USAR O P-FLEX: 
Como funciona: Realizar uma inspiração no bocal 
junto ao um clipe no nariz, a resistência inspiratória 
depende do fluxo do paciente, onde o Fluxo 
aumentado, aumenta a resistência. 
Objetivo: proporcionar um treinamento da 
musculatura inspiratória, aumentando a força e 
endurance da musculatura inspiratória. 
Frequência: 2-3 vezes por dia com series em 10 
repetições. 
OBS: Método menos utilizado devido à dificuldade 
no controle da carga inspiratória. 
THRESHOLD: 
É um aparelho que produz uma resistência ao inspirar 
(threshold inspiratório) ou quando expirar (threshold 
expiratório), por meio de um sistema de mola com 
uma válvula unidirecional e utilização de clipe nasal. 
Quanto mais a mola estiver comprimida, maior será a 
resistência, que tem como unidade de medida cmH20. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Covid-19 é uma infecção respiratória causada pelo 
novo coronavírus potencialmente grave, altamente 
transmissível e espalhou-se por todo o mundo. 
O primeiro caso no Brasil foi em fevereiro de 2020. 
Pode apresentar repercussões que vão além do 
comprometimento do sistema respiratório, 
prejudicando diversos sistemas. 
A fisioterapia tem um papel fundamento no 
enfrentamento da doença. 
Ação do Vírus: 
Ao entrar no corpo humano, o vírus passa pelo 
sistema respiratório de forma despercebida. 
Com o passar dos dias, o coronavírus se espalha e o 
corpo reage a essa invasão, surgindo assim, os 
sintomas. 
Em alguns casos o sistema imune consegue combater 
o vírus de forma eficaz, por isso, a maioria das pessoas 
apresentam sintomas leves e recuperam-se após 
alguns dias. Em outros, o vírus consegue chegar aos 
pulmões e provoca sintomas graves, ou seja, não é 
uma regra em cada organismo a resposta ao vírus é 
diferente. 
Transmissão: 
A transmissão do coronavírus costuma ocorrer pelo ar 
ou por contato pessoal com as secreções contaminas 
 
 
 
 
 
A transmissibilidade dos pacientes infectados leva 07 
dias após o inicio dos sintomas. 
Existem dados preliminares do vírus, em que sugere 
que a transmissão ocorra mesmo sem o aparecimento 
de sinais e sintomas. (Pacientes Assintomáticos) 
SINTOMAS: 
Os pacientes podem ser assintomáticos, sintomáticos 
ou pré sintomáticos. 
Sintomas mais comuns: Febre, tosse, cansaço, perda 
de olfato e/ou paladar. 
Sintomas mais graves: Falta de ar ou dificuldade para 
respirar, perda da fala, mobilidade ou confusão, dores 
no peito. 
Sintomas pós covid: Alterações de memória, falta de 
ar ao realizar esforço, tosse, ansiedade e depressão, 
perda do paladar e/ou olfato e cansaço. 
FATORES DE RISCO: 
Pode acometer indivíduos de qualquer idade. 
Oferece maior risco para idosos. 
Doenças cardiovasculares (hipertensão arterial). 
Diabetes. 
Doençaspulmonares crônicas. 
Imunossupressão. 
Obesidade. 
Doença Renal Crônica. 
Doença Hepática Crônica. 
Tabagismo. 
TRATAMENTO: 
A Fisioterapia no pós covid-19 pode ser tratada no 
âmbito residencial ou na clínica de fisioterapia. 
O TRATAMENTO NO PÓS COVID-19 NECESSITA DE 
RECURSOS COMO: 
Manobras de Reexpansão Pulmonar. 
Fortalecimento Muscular. 
Uso de Incentivadores Respiratórios. 
Exercícios de Reexpansão Pulmonar: 
Exercícios Respiratórios com o Freno Labial: 
 
Esse exercício objetiva aumentar o VC e diminuir a 
frequência respiratória, melhorando a oxigenação por 
manutenção de pressão positiva nas vias aéreas. O 
paciente realiza inspiração nasal lenta e expiração 
contra a resistência dos lábios franzidos. Tempo 
expiratório pode ser longo ou curto. 
Respiração Diafragmática: 
 
A respiração diafragmática permite uma respiração 
mais completa, levando oxigênio para todo o 
organismo. 
Com o paciente em posição ereta, com uma das mãos 
na região das ultimas costelas e a outra sobre a região 
umbilical, é solicitado que o paciente faça uma 
inspiração levando a barriga e a mão apoiada para 
frente, após irá realizar a expiração e uma pressão 
com a mão levando o abdômen pra dentro. 
EPAP em Selo D’agua: 
Gera uma pressão positiva na expiração por meio da 
água, ou seja, os pacientes têm uma resistência para 
soltar o ar. Essa resistência auxilia na expectoração 
(soltar a secreção). Paciente sentado, irá fazer uma 
inspiração e soltar lentamente através do canudo 
dentro da garrafa com água, controlando assim os 
borbulho do mesmo. Paciente faz inspiração nasal e 
expira na garrafa com água e ao expirar controla o 
borbulho, (dependendo do tamanho do canudo, muda 
o tamanho da abertura da glote). Quanto mais alto o 
recipiente, mais pressão. Quanto menor o recipiente, 
menor pressão. Trabalha pressão exp. PEEP. 
Respiron: 
Reexpansão pulmonar e fortalecimento da 
musculatura respiratória. 
1- Realizar uma expiração tranquila com o paciente 
sentado, após realizar uma inspiração de forma lenta 
ou rápida e continua mantendo assim as esferas por 
maior tempo de elevação. 
2- Realizar com o paciente sentado PImax em 3 seg, 
manter em pausa respiratória em 2 seg e realizar 
expiração com freno labial em 6 seg. 
Exercício com o Balão: 
Encher balões pode ser uma maneira simples de 
aumentar a capacidade pulmonar, ao trabalhar contra 
uma resistência oposta, os músculos torácicos são 
treinados para superar esse obstáculo. Inspire pelo 
nariz e sopre o ar para dentro do balão. Pode-se fazer 
5 vezes e ir aumentando conforme o tempo e o 
aumento de resistência do pulmão. 
 
Threshold: 
Fornece uma pressão consistente específica para a 
força muscular inspiratória e o treinamento da 
resistência, independentemente de quão rápido ou 
devagar os pacientes respiraram. 
Hidroterapia: 
Todo trabalho de ganho de força, resistência e 
equilíbrio dentro da água, pode e deve ser associado a 
exercícios respiratórios, melhorando a expansão 
pulmonar, oxigenação e força dos músculos 
inspiratórios. 
Exercício Aeróbico: 
Aquecer o paciente com 20 minutos de esteira 
andando de forma lenta á moderada sem cansar, 
podendo graduar. 
Podemos utilizar recursos como: Cinesioterapia e 
Eletroestimulação elétrica para fortalecimentos dos 
membros inferiores e superiores e utilização do TENS 
para analgesia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mobilização precoce é uma terapia realizada com um 
conjunto de métodos aplicados, para prevenir 
complicações e facilitar a recuperação. 
Sua característica é a aplicação rápida, normalmente 
começa após a estabilidade fisiológica, geralmente de 
24-48 horas. 
O principal objetivo é evitar efeitos deletérios como: 
Pulmonar: Piora da ventilação, aumento da FR, 
aumento do risco de tromboembolismo pulmonar. 
Cardiovascular: Aumento da FC em repouso, 
alteração do volume sistólico, alteração do débito 
cardíaco, edema, aumento do risco de trombose 
venosa profunda. 
Tegumentar: Lesão de pele, feridas. 
Neuromuscular: Alteração da excitação muscular, do 
reflexo profundo dos tendões e do equilíbrio e 
controle postural. 
Comunicação/Cognição: Delirium, ansiedade, 
estresse pós traumático. 
Indicações: 
A indicação da Mobilização Precoce se dá 
principalmente pela perda de força muscular, 
podendo chegar a 60%, ocasionada pelas respostas 
inflamatórias sistêmicas, desregulação do controle 
glicêmico, sedação, desnutrição, bloqueadores 
neuromusculares, a própria imobilidade prolongada e 
o tempo que o paciente se mantém no suporte 
ventilatório mecânico. 
Contraindicações: 
Tromboflebite. 
Infecção sistêmica aguda. 
Embolia recente. 
Instabilidade hemodinâmica. 
Recusa do paciente. 
Pós operatório imediato de angioplastia. 
Benefícios: 
Aumento da força muscular. 
Melhora do nível de consciência. 
Aumento da independência funcional. 
Melhora da aptidão cardiovascular. 
Aumento do bem estar psicológico. 
Redução do tempo de duração da VM. 
Tempo de internação hospitalar. 
Diminuição da dispneia e da fadiga muscular. 
Fortalecimento da musculatura respiratória e 
periférica. 
Avaliação: 
Sinais Vitais: 
F.C: 60 a 100bpm. 
SPO2: 92% a 96%. 
FR: 12 a 20 IPM. 
Temperatura: 36.5 a 37ºC. 
P.A: Sistólica 110 a 130 
 Diastólica 60 a 90mmHg. 
Manovacuômetro: 
Tabela de Referência de PImáx e PEmáx 
 
Escala de Glasgow 
 
Score Medical Research Council – MRC 
 
A força muscular é graduada de 0 a 5. 
Realiza-se a soma dos 4 membros, sendo a pontuação 
para cada membro de 15 pontos. 
A pontuação mínima é de 0, e a pontuação máxima de 
60 pontos. 
 
 
MRC abaixo de 48 pontos é considerado perda total 
de 80% de força muscular. 
Se todos os pontos forem negativos é considerado 
como síndrome da fraqueza muscular. 
Cinesioterapia: 
Exercícios com amplitude de movimento articular 
passivos, ativos ou resistidos. 
Treino de Sedação e controle de Tronco: 
Com o paciente em posição sentada visando o 
estímulo ao estresse gravitacional. 
Contração dos músculos abdominais e extensores de 
tronco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Treino de Mobilidade para Transferência no Leito: 
Treinos de rolar no leito e mudança independente, 
saindo da posição deitado para sentado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ciclo ergômetro em MSS e MMII: 
Movimentação passiva ou assistida com o uso de ciclo 
ergômetro eletrônico.
Bipedestação (Ortostatismo): 
Colocar o indivíduo na posição em pé, pode ser 
realizada passivamente (prancha ortostática) ou de 
forma assistida, com auxílio do fisioterapeuta. 
 
 
 
 
 
 
Marcha: 
Treino de marcha com ou sem auxilio. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A mobilização precoce deve ser meta primordial a ser 
seguida pela equipe multidisciplinar da terapia 
intensiva, tendo em vista a melhora na capacidade 
funcional respiratória e ao aumento de força muscular 
e periférica. Além disso, é de domínio específico do 
fisioterapeuta a prescrição das atividades, bem como 
as etapas de desenvolvimento das tarefas propostas, 
respeitando as limitações de cada paciente. 
 
 
É a ocorrência de diminuição das reservas fisiológicas 
e o aumento da vulnerabilidade dos indivíduos, 
reduzindo sua capacidade de adaptação 
homeostática, resultado de processo interno e 
progressivo. 
É uma condição associada ao envelhecimento, 
representada por uma deterioração na capacidade 
fisiológica de órgãos e sistemas, com consequente 
impacto na resposta a eventos estressores. Indivíduos 
frágeis estão mais suscetíveis a complicações clínicas e 
eventos. 
Acomete principalmente: Sistema endócrino, 
imunológico, neurológico e musculoesquelético. 
Também afeta os aspectos funcionais como a redução 
da mobilidade da marcha e do equilíbrio postural. 
São 5 indicadores mensuráveis que são: 
Perda de peso não intencional. 
Exaustão avaliada por fadiga. 
Diminuição da força.Baixo nível de atividade física. 
Diminuição da velocidade de caminhada. 
Princípios: 
Considera-se frágil aquele indivíduo que apresentar 
três ou mais dessas características. 
Individualmente, cada uma das manifestações clínicas 
é causada de uma série de eventos adversos 
relacionados com a SDF, como o declínio funcional, 
institucionalização, quedas e mortes. 
Considera-se pré frágil aquele com uma ou duas 
características. 
Baixo desempenho em alguns testes, como teste 
funcional de performance, velocidade de marcha, 
avaliação de equilíbrio estático, etc. 
ESCALA VISUAL DA FRAGILIDADE: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fatores agravantes: 
Primários: 
Sexo, idade, cor da pele. 
Secundários: 
Escolaridade, renda, moradia. 
Terciários: 
Má percepção de saúde, alterações cognitivas, mal 
estado nutricional, inatividade física. 
Quaternários: 
Quedas, morbidades, hospitalizações e 
institucionalização. 
Exercícios: 
Exercícios aeróbicos, alongamentos, fortalecimento 
muscular, aumento da amplitude de movimento, 
flexibilidade, equilíbrio, capacidade funcional e 
exercícios resistidos. 
Devemos levar-se em consideração que podemos 
associar os exercícios resistidos, aeróbico e 
alongamentos pelo menos 2x na semana para a 
melhora da capacidade física do idoso. 
TESTE GET UP AND GO 
 
 
 
 
 
 
 
 
A doença causada pelo coronavírus, é uma infecção 
que compromete o trato respiratório. 
Quando infectado pelo COVID-19, o indivíduo pode 
desenvolver ou não complicações, dentre elas, a 
síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA). 
A posição prona, foi uma estratégia muito usada 
nestes casos, que consiste em posicionar o paciente 
em decúbito ventral, por um determinado período de 
tempo, visando o aumento do recrutamento alveolar, 
evitando e melhorando a hipoxemia, o que irá resultar 
em uma melhor oxigenação, sendo está uma técnica 
muito associada com o paciente em ventilação 
mecânica. 
HIPOXEMIA – Falta de Oxigênio no Sangue. 
A posição prona pode ser utilizada na IRPA e SDRA. 
Insuficiência respiratória aguda (IRPA): 
É uma síndrome potencialmente grave que, 
independentemente da doença base se caracteriza 
pela deficiência da troca gasosa. Isso consiste na falha 
de oxigenação e eliminação do gás carbônico (Co2). 
Do ponto de vista dos parâmetros gasométricos ela 
pode ser definida em dois tipos: 
Tipo 1: 
Hipoxemia, com a diferença alvéolo-arterial de O2 
alterada. 
PaO2 <55-60 mmHg. 
PaO2/ FiO2 < 300. 
D (A-a) O2 aumentada (>20). 
Tipo 2: 
Hipoxemia associada a hipercapnia e diferença alvéolo 
arterial. 
PaCO2 > 45-50 mmHg. 
pH <7,35. 
D (A-a) 02 normal (5 a 20). 
Síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA): 
é um tipo de edema pulmonar não cardiogênico, no 
qual a lesão alveolar geralmente secundaria a um 
processo infeccioso. 
Esse processo pode ser tanto sistêmico quanto 
restrito às vias áreas, envolvendo lesão pulmonar 
direta ou indireta. 
Algumas causas de SDRA: 
Pneumonia. 
Embolia gordurosa. 
Queimadura. 
Para realizar a técnica pode ser de 3ª 5 profissionais 
responsáveis: 
Médico 
Deverá avaliar a necessidade do procedimento e 
indicar que ele seja realizado de acordo com a 
condição do paciente. Além disso, esse profissional 
também avalia se é preciso otimizar a sedação e a 
estabilidade hemodinâmica antes da manobra. 
Enfermeiro(a) 
Irá realizar o checklist com todos as informações e 
recomendações para realizar a manobra de forma 
segura, auxiliando e orientando a equipe a preparar o 
ambiente para o procedimento (disponibiliza a caixa 
de IOT, coxins e aliviadores de pressão para 
prevenção da lesão por pressão e realiza cuidados 
específicos para o paciente em hemodiálise). 
Fisioterapeuta 
Responsável por realizar os cuidados e manutenção 
da ventilação mecânica, reforçando conexões se 
necessário e auxiliando na manobra de rotação se 
possível. 
Indicações: 
Pacientes na ventilação mecânica com Síndrome do 
Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) moderada a 
grave (PaO2/FiO2 ≤ 150 mmHg). Hipoxemia de 
moderada a grave. 
FÓRMULA PARA CALCULAR: 
PaO2\FIO2; PaO2 (coletamos na gasometria); FIO2 
(fração inspirada de oxigênio, vemos no ventilador). 
Sempre dividimos o valor de FIO2 por 100. 
Vamos dividir a PaO2 pela FIO2 de modo decimal. Se 
encontrar um valor menor que 150 mmHg é indicado. 
Ex: FIO2= 100% 100\100= 1; PaO2= 80 
PaO2\FIO2 = 80\1= 80mmHg (é indicado). 
Contraindicação: 
Instabilidade hemodinâmica (elevação progressiva de 
vasopressores). 
Arritmias agudas graves. 
Fraturas de pelve, tórax ou coluna. 
Hipertensão intracraniana. 
Cirurgia cardíaca recente. 
Cirurgia abdominal recente. 
PIA > 20mmHg. 
Hemoptise maciça. 
Como realizar a técnica? 
Pausar dietas 2 horas antes. 
Separar coxins. 
Aproximar carro PCR. 
Separar material IOT (intubação orotraqueal). 
Avaliar fixação de sondas, drenos e cateteres. 
Revisar comprimento de traqueias e equipos. 
Cuidados oculares (Fisioterapeutas). 
Separar material de aspiração. 
Testar o ambu. 
Separar Cuffômetro (aparelho utilizado para 
verificação da Pressão do Balonete do Tubo 
Orotraqueal). 
Pré oxigenar. 
Testar sedação e analgesia. 
Verificar sinais vitais. 
Pinçar sondas e posicionar entre as pernas do 
paciente. 
Manobra: 
Paciente em decúbito dorsal. 
5 pessoas posicionados e o médico na cabeceira 
Alinhar membros. 
Posicionar coxins sobre o tórax e pelves do paciente 
(dois travesseiros). 
Posicionar lençol em cima e em baixo do paciente. 
Enrolar o paciente entre os dois lençóis. 
Levar para a borda. 
Lateralizar o paciente. 
Trocar de mãos. 
Pronar o paciente. 
Manter a cabeça a 60 graus. 
Monitorização no dorso (costas). 
Trendelemburg reverso. 
Manter cabeceira a 20 graus. 
Reposicionar cabeça e braços a cada 2 horas. 
Na supinação fazer o mesmo procedimento. 
Monitorização: 
Paciente após ser colocado na posição prona é 
monitorado pelo fisioterapeuta. 
Os processos da monitorização consistem em: 
Monitorização eletrocardiográfica contínua no dorso 
do paciente. 
Proteção da face do paciente intercalando os lados 
para evitar lesões. 
Confirmar posição do tubo orotraqueal. 
Deve ser mantida por pelo menos 16 horas (podendo 
atingir 20 horas), antes de retornar o paciente para 
posição supina. 
A cada duas os membros superiores são mudados de 
posição e os coxins também são trocados de lugar nos 
membros inferiores, para evitar lesão por pressão. 
A cada 4 ou 6 horas são realizadas testes para avaliar 
a troca gasosa do paciente. 
Efeitos e Benefícios no Sistema Respiratório: 
Os efeitos fisiológicos decorrente da posição prona 
são: 
Melhora da oxigenação. 
Diminuição dos efeitos de compressão que favorecem 
o colabamento alveolar. 
Melhora distribuição da ventilação – em pacientes 
com uso de ventilação. 
Redistribuição da perfusão – a distribuição da pressão 
Transpulmonar torna-se mais homogênea, a variação 
da pressão pleural entre a região dependente e não 
dependente é menos acentuada. 
Redução do shunt pulmonar – (shunt pulmonar é um 
desequilíbrio entre a perfusão sanguínea e a 
ventilação, acarretando uma alteração nas trocas 
gasosas). 
A região dorsal do pulmão não sofre ação do peso 
pulmonar, podendo se expandir. 
Menor desvio do diafragma, que fica apoiado sobre o 
leito. 
Menor formação de atelectasia. 
Complicações: 
Edema facial. 
Obstrução das vias aéreas. 
Lesões cutâneas. 
Perda de acessos venosos e sonda. 
Extubação acidental. 
Queda transitória de saturação. 
Aumento da necessidade de sedação. 
Embora a posição prona seja um recurso terapêutico 
que melhore os parâmetros de oxigenação dos 
pacientes, sugerimos que tenham cautela ao indicar 
esse procedimento em lugares que não estejam 
preparados, ou seja, locais que não tenham todos os 
materiais, com falta de profissionais ou falta de 
treinamento, pois se trata de uma manobra cautelosa.

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