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Esquizofrenia hebefrenica

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FACULDADE DE MEDICINA ESTACIO DE JUAZEIRO DO NORTE
ESQUIZOFRENIA HEBEFRÊNICA: INTERVENÇÕES DA ENFERMAGEM
Discentes: Diego Ravelly, Sara Beatriz, Luana Santos, Ingrid Nogueira, Raylane Santana, Rafaela Santana.
Docentes: Polyana Amorim; Ariadne Sampaio; Janiele Matos.
Juazeiro do Norte – CE
2018
Esquizofrenia, psicose frequente e grave, com sua característica de desorganização da mente, de variações de sintomas e evolução progressiva. Com essa evolução progressiva pode ter exageros de tendência ao isolamento, timidez, reações emotivas desmesuradas ou inoportunas, riso imotivado, fantasias, projetos, ações extravagantes e expressão parva que pode ser encontrado nas meninas e jovens ao despertar da puberdade. Lentamente progredindo no apagamento da atividade intelectual, afetiva ou volitiva. (Coelho, 1978)
Intervenções de Enfermagem
Implementar avaliações biopsicossociais com atenção as características culturais do paciente;
Criar e implementar planos para melhorar as condições de saúde do paciente e sua família;
Manejar e coordenar sistemas de integração de cuidados que integrem as necessidades do paciente e da família;
Orientar a família e o paciente quanto a características da doença, ao tratamento, desencorajar sua interrupção;
Orientar a rotina de medicamentos e adesão;
Promover a comunicação familiar;
Fornecer informação adequada à família;
Educar sobre vigilância dos efeitos terapêuticos;
Informar sobre os mecanismos de apoio existentes;
Auxiliar a família a aceder a mecanismos de apoio social quando necessário;
Promover o entendimento e uma melhor aceitação da doença, o que leva a melhor adesão ao tratamento e uma melhor reabilitação social;
Oferecer medicações conforme prescrição médica;
Administrar medicações, conforme prescrição médica;
Usar abordagem coerente, ao interagir com o paciente, e que reflita as necessidades particulares de cada um;
Evitar situações desconhecidas, quando possível;
Providenciar um ambiente livre de ameaças;
Auxiliar a identificar o real do imaginário;
Oferecer ao paciente oportunidade para discussão das alucinações;
Monitorar conteúdo de ideias delirantes que possam ser danosos ou violentos;
Usar abordagem calma e segura;
Ouvir atentamente;
Reabilitar o paciente a atividades diárias;
Atender o paciente a domicilio;
Incentivar o paciente a atividades de lazer, recreação, serviços vocacionais, programas de reabilitação;
Encorajar o diálogo ou o choro como meios de reduzir a resposta emocional;
Encorajar a verbalização de sentimentos, percepções e medos;
Encorajar o paciente a participar de atividades sociais e comunitárias;
Encorajar relações com pessoas que tenham metas e interesses comuns;
Encaminhar a grupo de autoajuda, quando adequado;
Estimular a higiene e cuidados com a aparência pessoal.
Ações indicadas para fase aguda e de reintegração da pessoa na comunidade:
FASE AGUDA 
O início agudo é caracterizado pelo aparecimento dos sintomas de forma abrupta, evoluindo para uma deterioração se não tratados imediatamente. A intervenção adequada envolve o tratamento farmacológico, psicossocial e a inclusão da família. Deve-se fazer um diagnóstico diferenciado de cada paciente, respeitando sua individualidade. A avaliação e a assistência devem ser feitas por uma equipe multiprofissional, composta no mínimo de médico psiquiatra, terapeuta ocupacional, enfermeira com especialização em psiquiatria e assistente social. A internação psiquiátrica deve ser evitada, dando-se preferência para tratamento intensivo na comunidade, durante a fase aguda, e com o objetivo de se prevenirem recaídas e contribuir na adaptação do doente e sua família nesse período considerado crítico. 
REINTEGRAÇÃO NA SOCIEDADE 
Viver em um mundo exclusivo onde ninguém mais enxerga o que se pode "ver" em seus delírios é em si propiciador de sofrimento. Pois o ser humano precisa se sentir parte de um grupo, compreendido, amado e aceito. Também precisa se sentir semelhante aos outros em algum aspecto para adquirir uma identidade social, considerando que o ambiente social deve ser bem estruturado. Apesar de todas as características da doença, o tratamento traz bons resultados. Por isso, o esquizofrênico pode seguir uma vida semelhante a qualquer outro individuo, como: estudar, trabalhar, namorar, casar, ter uma vida em sociedade. O atual grande desafio dos profissionais da saúde é a conscientização da sociedade de que diferentes olhares podem também ser somados de modo muito rico. E cada profissional possui um papel importante nesta proposta de inclusão social da doença mental. Aos demais cidadãos, fica a tarefa de entender que o sofrimento psicológico é algo que existe em todos nós e se manifesta de diferentes maneiras e intensidades. Isto nos permite compreender que a pessoa com esquizofrenia precisará de ajuda e cuidado, apoio e tratamento adequado. Excluí-la da sociedade é destruir seus últimos recursos de sobrevivência emocional. Aceitá-la, respeitá-la e compreendê-la como um ser em sofrimento constante, que deverá ser tratado pelo profissional da saúde, talvez seja o primeiro dos muitos passos para um caminho mais acolhedor e terapêutico. 
 Intervenção psicossocial: busca a recuperação e aceitação da doença, a quebra de estigma, através da participação em atividades grupais, com direção orientada. Através dos grupos, há um período de avaliação, culminando na oportunidade para o mútuo apoio durante a transição da recuperação dos sintomas agudos psicóticos, promovendo um conceito individual dos pacientes sobre a doença e proporcionando uma melhor adaptação da psicose. Consequentemente, um melhor conforto ao paciente. O seguimento em serviços de reabilitação social para pacientes mais velhos e com maior comprometimento não é recomendado para pacientes do primeiro surto, porque pode influenciar negativamente o jovem na sua esperança e empenho em cuidar de sua saúde mental. O uso de recursos da comunidade para jovens saudáveis pode ser mais adequado. 
 Terapia ocupacional – na terapia ocupacional são desenvolvidas atividades manuais e de expressão, tais como pintura, trabalhos com argila, desenho e outros; 
 Oficina abrigada – nas oficinas abrigadas, o objetivo alcançado é mais específico: treinamento para um trabalho ou atividade profissional. Vale lembrar que a esquizofrenia atinge o adulto jovem que está se preparando para entrar no mercado de trabalho ou está recém-inserido nele. Com frequência o paciente não consegue retomar a atividade que desenvolvia anteriormente. É necessário então fazer uma reorientação vocacional e prepará-lo para exercer uma profissão. Nas oficinas abrigadas, ao mesmo tempo em que o paciente aprende uma nova atividade, sob supervisão constante, ele é submetido às condições semelhantes de um trabalho (produtividade, estresse), permitindo avaliar sua capacidade de tolerar a pressão do trabalho;
 Acompanhamento terapêutico – o acompanhamento terapêutico é uma atividade desenvolvida por uma pessoa tecnicamente capacitada junto ao paciente em seu dia-a-dia, em seu ambiente de vida; 
 Psicoterapia – A psicoterapia não cura a esquizofrenia, porém, permite a construção de uma relação humana consistente, onde o terapeuta irá ajudar o paciente a lidar com as dificuldades que enfrentará ao longo de sua vida;
 Orientação e psicoterapia familiar – a orientação familiar tem como objetivo esclarecer sobre a doença e sobre o modo de lidar no dia-a-dia com o paciente. Visa principalmente informar e oferecer apoio àqueles que estarão em contato constante com o paciente. A atuação da família ao longo do tratamento do paciente esquizofrênico é essencial. A intervenção familiar vem sendo uma alternativa indispensável no primeiro episódio esquizofrênico. Deve-se ter um conhecimento, primeiramente, da família, suas características, limitações, medos e inseguranças. Sabe-se que, no momento em que a família se depara com a nova situação, ocorre uma desorganização do grupo na tentativa de se adaptar. Se a família nãofor ajudada neste momento, sua adaptação pode resultar em modelos de relacionamento que contribuem pouco para a estabilização e melhora do paciente e, leva todo o grupo ao sofrimento mental. Uma adaptação mais positiva pode ser de grande valor para a recuperação e inclusão do doente mental e para a qualidade de vida de todo o grupo.
Recursos existentes para atendimento de pessoas com Esquizofrenia na comunidade:
Rede de Atenção Psicossocial (RAPS)
Linha guia em saúde mental (2006) pontua o processo de atendimento em saúde mental:
Te tolerância, compreensão e firmeza nas relações entre usuário e profissional. Para cuidar de pessoas “difíceis” é preciso criar estratégias e não impor condições;
Criar espaços agradáveis para troca de experiências;
Realizar avaliação inicia da necessidade do usuário: uma receita, solicitação de esclarecimento, entre outras;
Ouvir e considerar demanda e se necessário encaminhar ao serviço de saúde mental;
Conhecer o serviço de saúde mental no município (equipe de saúde mental, Centro de atenção psicossocial - CAPS), Centros de convivência, etc.
Realizar, o acolhimento em grupo;
Avaliar não só o atendimento necessário, mas, também o grau e a urgência do atendimento, tornando o trabalho ágil e evitando “filas de espera”.

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