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Prof. Dr. Plinio Rodrigues dos Santos Filho Enzimas Reações CATABÓLICAS EXERGÔNICAS Reações ANABÓLICAS ENDERGÔNICAS O sentido das reações A + B C + D Energia livre (G) relacionada à variação de ENERGIA LIVRE PADRÃO (G’) e às CONCENTRAÇÕES DOS REAGENTES G = G’+ RT ln [C] [D] [A] [B] O sentido das reações ENZIMAS Catalizadores protéicos que aumentam a velocidade de uma ração química REAÇÃO GERAL DE CATÁLISE ENZIMÁTICA E + S ES EP E + P ENZIMAS São altamente específicas (Devido ao sítio ativo Podem estar associadas a cofatores Podem ser reguladas Localização específica dentro da célula RNA Estrutura Enzimática Ribozimas Se Firmemente associado à proteína Apoenzima ou Apoproteína Grupo Prostético Holoenzima Cofator Coenzima Proteína Pode ser: • íon inorgânico • molécula orgânica Não são consumidos na reação H2O2 H2O O2+ Catalase E + S E + P Não alteram o estado de equilíbrio •Abaixam a energia de ativação; •Keq não é afetada pela enzima. Não apresenta efeito termodinâmico global •G não é afetada pela enzima. Diferença entre a energia livre de S e P Caminho da Reação Energia de ativação com enzima Energia de ativação sem enzima S P E + S E S P + E Substrato se liga ao SÍTIO ATIVO da enzima Região da molécula enzimática que participa da reação com o substrato. Pode possuir componentes não protéicos:cofatores. Possui aminoácidos auxiliares e de contato. Coenzima: molécula orgânica complexa. NAD+ HOLOENZIMA Porção protéica APOENZIMA Grupamento prostético Ativador:Íons inorgânicos que condicionam a ação catalítica das enzimas. Fe²+Cofator SÍTIO ATIVO Fatores que alteram a velocidade de reações enzimáticas: - pH; - temperatura; - concentração das enzimas; - concentração dos substratos; - presença de inibidores. O efeito do pH sobre a enzima deve-se às variações no estado de ionização dos componentes do sistema à medida que o pH varia. Enzimas grupos ionizáveis, existem em ≠ estados de ionização. ENZIMA pH ÓTIMO Pepsina 1,5 Tripsina 7,7 Catalasa 7,6 Arginasa 9,7 Fumarasa 7,8 temperatura dois efeitos ocorrem: (a) a taxa de reação aumenta, como se observa na maioria das reações químicas; (b) a estabilidade da proteína decresce devido a desativação térmica. Enzima temperatura ótima para que atinja sua atividade máxima, é a temperatura máxima na qual a enzima possui uma atividade cte. por um período de tempo. Cinética de Michaellis-Menten • A concentração do substrato [S] influi na velocidade das reações catalisadas por enzimas • Velocidade máxima é abstraída para concentrações excessivas de Substrato • Constante de Michaelis – kM = [S] correspondente a ½ Vmax; KM, assim, reflete uma habilidade da enzima a se ligar aos substratos e realizar a catálise. ENZIMAS – INIBIÇÃO ENZIMÁTICA Qualquer substância que reduz a velocidade de uma reação enzimática. INIBIDORES REVERSÍVEIS IRREVERSÍVEIS COMPETITIVOS NÃO COMPETITIVOS • Competitiva – Inibidores são ANÁLOGOS ESTRUTURAIS do substrato COMPETIÇÃO PELO SÍTIO ATIVO – Reversível Não-competitiva – Inibidores apresentam AFINIDADE por grupamentos distantes do sítio ativo da enzima MUDANÇA DE CONFORMAÇÃO – Reversível/irreversível Cinética enzimática na presença de inibidor competitivo Cinética enzimática na presença de inibidor não competitivo REGULAÇÃO ENZIMÁTICA ALOSTÉRICA Modulação da atividade catalítica exercida através de ligação de compostos aos SÍTIOS ALOSTÉRICOS Moduladores POSITIVOS Moduladores NEGATIVOS Ligação ao sítios alostéricos com BAIXA AFINIDADE Substrato Produto Sítio ativo Sítio alostérico Modulador alostérico NEGATIVO Modulador alostérico POSITIVO Substrato Sítio ativo Sítio alostérico Produto REGULAÇÃO ENZIMÁTICA COVALENTE Modulação da atividade catalítica exercida através de ligação COVALENTE de compostos à estrutura da enzima Ligação e liberação mediada por OUTRAS ENZIMAS INATIVA DEFOSFORILADA ATIVA FOSFORILADA P P P SÍTIO ATIVOSÍTIO ATIVOS S ATP ADP H2OP QUINASE FOSFATASE MUDANÇA CONFORMACIONAL ENZIMAS Catalisadores bioquímicos Regulação metabólica Resposta às necessidades específicas de células REFERÊNCIAS CHAMPE, P.C. & HARVEY, R.A. Bioquímica ilustrada. 2.ed. Porto Alegre: Artes Médicas,1996. NELSON, D.L. & COX, M.M. Lehninger: Princípios de Bioquímica. 4.ed., São Paulo: Sarvier, 2006. MARZZOCO, A. & TORRES, B.B. Bioquímica básica. 2.ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.
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