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Prova virtual discursiva 1

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O Absolutismo foi o regime adotado pelos monarcas europeus no decorrer da Idade Moderna. Entre os monarcas mais conhecidos desse contexto destaca-se Luis XIV, reconhecidamente a expressão maior do absolutismo europeu. Na leitura referente a esta temática você deve ter percebido que por mais poderes que estes governantes usufruíssem vários foram os limites com os quais eles se depararam. Comente este aspecto do absolutismo de acordo com os elementos apontados no livro.
R: Uma primeira reflexão nos levou a constatar uma certa continuidade entre as estruturas administrativas transportadas de Portugal e o Estado brasileiro que se inaugurou em 1822. Optamos, então, por incluir em nosso campo de observação alguns traços predominantes no desenvolvimento do Estado português a partir do século XV.
Em Portugal o absolutismo funcionou de forma plena, com uma burocracia forte e centralizada, em detrimento do poder de parlamento. Três observações portuguesas: conservadorismo católico, tradição jurídica e a forte presença do rei. Os portugueses acreditavam que eram um povo eleito por Deus, das religiões as relações sociais, incluindo família e moral. A cultura jurídica atingia tanto as camadas letradas quanto as populares. A forte presença do direito imaginário português, é explicada pela estreita relação uma e outras ordens normativas: religião e moral.
Iremos observar de um incipiente quadro administrativo, cobrança de numerosos tributos e a indefinição de rendas públicas e privadas, elementos que caracterizam uma administração do tipo patrimonial. Os países hispanos-americanos que se constituiam como Estados ancorados nas nações de direito anglo-saxão. E com excessão da fracassada experiência das capitanias hereditárias, o processo de colonização brasileiro foi progressivamente centralizador, sobretudo a partir da economia de mineração. 
A presença do centralitarismo e autoriatarismo, é de tal forma marcante na formação social brasileira que impede o sucesso da experiência descentralizante desenvolvida pelos liberais no período regencial, após a volta de D. Pedro I para Europa em 1831. Em 1840 surge um grupo centralista e conservador que irá propor um programa de reformas com o objetivo de restaurar onde visa recuperar o sistema judicial , fundamental para a implantação de uma nova ordem jurídica na sociedade. 
A primeira geração de românticos brasileiros era, de uma maneira geral, liberal e monarquista. Enquanto liberais eram constitucionalistas e absolutistas. Com a colaboração literária, debates no parlamento, imprensa e principalmente, participação nas instituições científicas e culturais.Portadores de uma civilização cidadã e de missão educadora, os românticos brasileiros foram sem dúvida, os formadores de uma consciência crítica nacional.
“Segundo Guimarães ( 1988: 9-13), aos olhos dos intelectuais e políticos do Império, o Instituto, criado à imagem e semelhança do seu congênere europeu, seria a única instituição a ter legitimidade para escrever a história nacional. A exemplo da Europa, que desenvolveu suas histórias nacionais dentro do espaço institucional do Estado, no Brasil os letrados do IHGB produziram uma historiografia que tinha a marca oficial do Estado imperial (Schwarcz, 1993: 102)”.

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