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( Educacao) Margareth A G Alberico Didatica

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D I D Á T I C A
Pesquisa de Métodos:
 A pedagogia contemporânea cumpre destacar a tendência pedagógica reformada sintetizada no movimento da “educação nova”. Entendemos a corrente que trata de mudar o rumo da educação tradicional, intelectualista e livresca, dando-lhe sentido vivo e ativo. Por esse motivo pode também ser chamado de “escola ativa”.
 O movimento da educação nova é próprio de nosso tempo e, mais precisamente, de nosso veículo. Sempre houve na história da pedagogia, movimentos inovadores que tratam de reformar a educação existente.
 Mas houve que chegar a nosso tempo para que essa educação inovadora adquirisse todo o seu significado, e se desenvolvesse não já com personalidades isoladas, individuais, mas em forma de tendências e correntes gerais. Como todo movimento espiritual, tem seus precursores e inspiradores fora da pedagogia, e cumpre citar eles Nietzsch e Tolstói, Stanley Hall e William James, Dilthey e Bergeson, posto se deva procurar mais longe seu principal inspirador, que é Jean-Jaques Rousseau, o verdadeiro iniciador da educação nova.
 Podemos dizer que na evolução histórica dos métodos da educação nova caminhou-se do aspecto individual para o aspecto coletivo e social.
 O critério, porém, mais acertado para classificar os métodos é o da atividade ou trabalho.
a) Métodos de trabalho individual: Montessori, Mackinder, Plano Dalton;
b) Métodos de trabalho individual-coletivo: Decroly, Sistema de Winnetka, Plano Howard;
c) Métodos de trabalho coletivo: o de projetos, o de ensino sintético, técnico de Freiner;
d) Métodos de trabalho por grupos: de equipes, Cousinet, Plano Jena;
e) Métodos de caráter social: as cooperativas escolares, a autonomia dos alunos, as comunidades escolares.
 Desses estudos, veremos apenas alguns métodos mais diretamente.
Método Montessori: 	
 Maria Montessori nasceu na Itália em 1870 e morreu em 1952. Formou-se em medicina, iniciando um trabalho com crianças anormais na clínica da universidade, vindo posteriormente dedicar-se a experimentar em crianças sem problemas, os procedimentos usados na educação dos não normais.
 A pedagogia Montessoriana relaciona-se a normatização (consiste em harmonizar a interação de forças corporais e espirituais, corpo, inteligência e vontade). As escolas do Sistema Montessoriano são difundidas pelo mundo todo. O método Montessoriano tem por objetivo e educação da vontade e da atenção, com o qual a criança tem liberdade de escolher o material a ser utilizado, além de proporcionar a cooperação.
 Os princípios fundamentais do sistema Montessori são: a atividade, a individualidade e a liberdade, enfatizando os aspectos biológicos, pois, considerando que a vida é desenvolvimento, achava que era função de educação favorecer esse desenvolvimento.
 Os estímulos externos formariam o espírito da criança, precisando, portanto, ser determinador.
	
 Assim, na sala de aula, a criança era livre para agir sobre os objetos sujeitos a sua ação, mas estes já estariam preestabelecidos, como os conjuntos de jogos e outros materiais que desenvolveu.
 A pedagogia de Montessori insere-se no movimento das Escolas Novas, uma oposição dos métodos tradicionais que não respeitavam as necessidades e os mecanismos evolutivos do desenvolvimento da criança. Ocupa um papel de destaque neste movimento pelas novas técnicas que apresentou para os jardins de infância e para as primeiras séries do ensino formal.
 O material criado por Montessori tem papel preponderante no seu trabalho educativo, pois pressupõem a compreensão das coisas a partir delas mesmas, tendo como função a estimular e desenvolver na criança, um impulso interior que se manifesta no trabalho espontâneo do intelecto.
 Ela produz uma série de cinco grupos de materiais didáticos:
- Exercícios para a vida cotidiana.
- Material sensorial.
- Material de linguagem.
- Material de Matemática
- Material de Ciências
 Estes materiais se constituem de peças sólidas de diversos tamanhos e formas: caixas para abrir, fechar e encaixar; botões para abotoar; série de cores, de tamanhos, de formas e espessuras diferentes. Coleções de superfícies de diferentes texturas e campainhas com diferentes sons.
 O material dourado é um dos materiais criado por Maria Montessori. Este material baseia-se nas regras de sistema de numeração, inclusive para o trabalho com múltiplos, sendo confeccionado em madeira, é composto por: cubos, placas, barras e cubinhos. O cubo é formado por dez placas, a placa por dez barras e a barra por dez cubinhos.
 Este material é de grande importância na numeração e facilita a aprendizagem dos algoritmos da adição, da subtração, da multiplicação e da divisão.
 O material dourado desperta no aluno a concentração, o interesse, além de desenvolver sua inteligência e imaginação criadora, pois a criança está sempre predisposta ao jogo. Além disso, permite o estabelecimento de relações de graduação e de proporções, e finalmente, ajuda a contar e a calcular.
 O aluno usa (individualmente) os materiais a medida de sua necessidade e por ser autocorretivo faz sua auto-avaliação. Os professores são auxiliares de aprendizagem e o sistema peca pelo individualismo. Embora, hoje sua utilização é feita em grupo.
 No trabalho com esses materiais a concentração é um fator importante. As tarefas são precedidas por uma intensa preparação, e, quando terminam, a criança se solta, feliz com sua concentração, comunicando-se então com seres semelhantes, num processo de socialização.
 A livre escolha das atividades pela criança é outro aspecto fundamental para que exista a concentração e para que a atividade seja formadora e imaginativa. Essa escolha se realiza com ordem, disciplina e com um relativo silêncio.
 O silêncio também desempenha papel preponderante. A criança fala quando o trabalho assim o exige, a professora não precisa falar alto.
 Pés e mãos têm grande destaque nos exercícios sensoriais (não se restringem apenas aos sentidos), fornecendo oportunidade às crianças de manipular os objetos, sendo que a coordenação se desenvolve com o movimento.
 Em relação à leitura e escrita, na escola montessoriana, as crianças conhecem as letras e são introduzidas na análise das palavras e letras; estando a mão treinada e reconhecendo as letras, a criança pode escrever palavras e orações internas.
 Em relação à matemática os materiais permitem o reconhecimento das formas básicas, permitem o estabelecimento de graduações e proporções, comparações, induzem a contar e calcular.
Os 12 pontos do Método Montessori:
► Baseia-se em anos de observação da natureza da criança por parte do maior gênio da educação desde Froebel.
► Demonstrou ter uma aplicabilidade universal.
► Revelou que a criança pequena pode ser um amante do trabalho, do trabalho intelectual, escolhido de forma espontânea, e assim, realizado com muita alegria.
► Baseia-se em uma necessidade vital para a criança que é a de aprender fazendo. Em cada etapa do crescimento mental da criança são proporcionadas atividades correspondentes com as quais se desenvolvem suas faculdades.
► Ainda que ofereça à criança uma grande espontaneidade consegue capacitá-la para alcançar os mesmos níveis, ou até mesmo níveis superiores de sucesso escolar, que os alcançados sobre os sistemas antigos.
► Consegue uma excelente disciplina apesar de prescindir de coerções tais como recompensas e castigos. Explica-se tal fato por tratar-se de uma disciplina que tem origem dentro da própria criança e não importa de fora.
► Baseia-se em um grande respeito pela personalidade da criança, concedendo-lhe espaço para crescer em uma independência biológica, permitindo-se à criança uma grande margem de liberdade que se constitui no fundamento de uma disciplina real. 
► Permite ao professor tratar cada criança individualmente em cada matéria, e assim, fazê-la de acordo comsuas necessidades individuais.
► Cada criança trabalha em seu próprio ritmo.
► Não necessita desenvolver o espírito de competência e a cada momento procura oferecer às crianças muitas oportunidades para ajuda mútua o que é feito com grande prazer e alegria.
► Já que a criança trabalha partindo de sua livre escolha, sem coerções e sem necessidade de competir, não sente as tensões, os sentimentos de inferioridade e outras experiências capazes de deixar marcas no decorrer de sua vida.
► O método Montessori se propõe a desenvolver a totalidade da personalidade da criança e não somente suas capacidades intelectuais. Preocupam-se também com as capacidades de iniciativa, de deliberação e de escolhas independentes e os componentes emocionais.
	
 
Plano Dalton:
O Plano Dalton: surgiu do Método Montessori. O plano transforma as classes da escola em laboratórios especializados por matérias, e os trabalhos se realizam por meio de tarefas individuais, controlados pelos próprios alunos.
 
Método Decroly:
 Ovide Decroly nasceu em 1871 e morreu em1932. Sua obra educacional destaca-se pelo valor que colocou nas condições do desenvolvimento infantil; destaca o caráter global da atividade da criança e a função de globalização do ensino. Foi ao mesmo tempo educador, psicólogo, médico, universitário.
 Suas teorias têm um fundamento psicológico e sociológico e podemos resumir os critérios de sua metodologia no interesse e na auto-avaliação. Promove o trabalho em equipe, mas, mantendo a individualidade do ensino com o fim de preparar o educando para a vida. A ausência de ideais religiosos é uma das características de seu modelo pedagógico.
 Como consequência de sua formação tinha a convicção de que somente uma formação científica rigorosa pode ajudar na busca de soluções para os problemas que a humanidade apresenta. Sua proposta contém diversos elementos: um método de análise, uma ética e uma filosofia fortemente impregnadas de cientificismo, influenciado pela corrente filosófica racionalista, especialmente de H. Spencer.
 Postulava que a escola, considerada a instituição humana mais elevada, devia modificar-se de maneira profunda. Sua crítica sobre a escola era bastante severa, já que segundo ele, não cumpria com seus propósitos e para ele o futuro de um povo dependia da organização e influência da escola.
 Para ele, a educação não se constitui em uma preparação para a vida adulta; a criança deve aproveitar sua juventude e resolver as dificuldades compatíveis ao seu movimento de vida.
 Como pressuposto básico postulava que a necessidade gera o interesse, verdadeiro móvel em direção ao conhecimento. O interesse está na base de toda atividade, incitando a criança a observar, associar, expressar-se. As necessidades básicas do homem em sua troca com o meio seriam: a alimentação, a defesa contra intempéries, a luta contra perigos e inimigos e o trabalho em sociedade, descanso e diversão. Desse pressuposto deriva sua proposta de organização da escola.
 Seu método, mais conhecido como centros de interesse, destinava-se especialmente às crianças das classes primárias. Nesses centros, a criança passava por três momentos:
1 – OBSERVAÇÃO: não acontece em uma lição, nem em um momento determinado da técnica educativa, pois, deve ser considerada como uma atitude, chamando a atenção do aluno constantemente. Os exercícios de observação, fundamento das aprendizagens, fazem a Inteligência trabalhar com materiais recolhidos pelos sentidos e pela experiência da criança, levando em conta seus interesses.
2 – ASSOCIAÇÃO: permite que o conhecimento adquirido pela observação seja entendido em termos de tempo e espaço.
3 – EXPRESSÃO: por esse meio a criança poderia externar sua aprendizagem, através de qualquer meio de linguagem, integrando os conhecimentos adquiridos, de maneira globalizadora. A expressão seria a culminância do processo e nela pode-se destacar:
- Expressão concreta (materialização das observações e criações pessoais; se traduz em desenho livre, trabalhos manuais...)
- Expressão abstrata (materialização do pensamento através de símbolos e códigos convencionais; apresenta-se no texto livre, linguagem matemática, musical...)
 Para ele a atividade globalizadora se exerce de maneira espontânea e permite aquisições como a linguagem, o conhecimento sobre o meio material, vivo e social, assim como a adaptação a uma série de formas de atividades.
 “Diferentemente de Montessori, que faz experimentar um material educativo ‘artificial’ e preorganizado, Decroly incita a criança a utilizar objetos concretos do mundo real, recorrendo à experiência direta e á intuição” (Pourtois, J.P. A Educação Pós-Moderna, p. 117).
 De acordo com Antoni Zabala, Enfoque Globalizador e Pensamento Complexo: Uma Proposta para o Currículo Escolar, p.203, 2002) as justificativas de Decroly baseiam-se em argumentos pragmáticos baseados em sua experiência:
► “A criança é o ponto de partida do método.” O fato de partir de uma base biopsicológica e da observação sistemática facilita a percepção de que as diferenças individuais tanto em relação às aptidões, quanto ao tempo de maturação são muito grandes e a origem desse tipo de diversidade encontra-se no próprio indivíduo e no ambiente. Deste modo, a criança é um ser biológico que se adapta evolutivamente às mudanças de seu entorno.
► O respeito à personalidade do aluno. “A educação deve estar para a vida e mediante a vida a resposta à imobilidade que condena a uma escola passiva é o ensino ativo, que permite ao aluno ou à aluna atuar como o inventor ou o artista, ou seja, fazendo tentativas – ensaios e erros.” (Decroly)
► O interesse é a chave de toda a aprendizagem eficaz, mas não qualquer interesse e sim, aquele que advém das necessidades primárias e da manifestação dos instintos.
► A vida como educadora. A eficácia como meio é decisiva. Pelo fato de considerar as aquisições que a criança adquiriu antes de ir para a escola leva Decroly a pensar que a maioria das aprendizagens ocorre a maneira espontânea, pelo contato com o meio imediato.
► As crianças são seres sociais. A escola precisa ser pensada de forma a favorecer o desenvolvimento das tendências sociais latentes na pessoa.
► A atividade mental é organizada em muitos aspectos pela função globalizadora e pelas tendências que predominam nos sujeitos. Decorrem disto as diversas significações que adquirem os objetos, os acontecimentos, etc, para cada pessoa em cada momento de sua vida.
► Concedia muita importância à natureza.
► O principal valor que o preocupava era a liberdade e como conciliar as liberdades individuais com as coletivas.
Não havia um programa pré-fixado. Do ato de comer poderia surgir o estudo da alimentação, a origem dos alimentos, sua classificação, os preços, o preparo, a produção. E, com a curiosidade infantil e o desenvolvimento das crianças, surgiriam noções de geografia, história, ciências, redação, desenho, matemática.
 Decroly não esquece de nada que a escola devesse ensinar à criança; o que ele fez foi transformar a maneira de aprender e ensinar, adequando-as à psicologia infantil. Os exercícios de observação, fundamento das aprendizagens, fazem a inteligência trabalhar com materiais recolhidos pelos sentidos e pela experiência da criança, levando em conta seus interesses. Contrariamente à Montessori, Decroly estimula o uso pela criança de objetos concretos, do mundo real, recorrendo à experiência direta e à intuição. Como Claparède, concedeu amplo espaço ao jogo.
 Não existe uma síntese “doutrinal” reunida por ele do conjunto de suas concepções e princípios educativos ou suas investigações sobre psicologia, o que implica numa certa dificuldade para estudar o conjunto de seus textos.
 Algumas críticas feitas às concepções pedagógicas aqui expostas, apontam que as necessidades básicas postuladas por ele, são as dos adultos, e não a das crianças. E ainda, a de que, o objetivodo trabalho escolar continua sendo a aquisição de conhecimentos predeterminados, pois, os centros de interesse, apenas fariam uma reorganização dos conhecimentos contidos nas matérias escolares, apesar de proporem atividades que não do empírico ao abstrato e também que deixa de lado a realidade sócio-econômica e cultural em que as crianças estão imersas. Alguns autores consideram que o projeto decroliano baseou-se nas preocupações da classe intelectual dirigente de seu tempo: este contexto cultural, social, econômico, político e ideológico constituíram a fundamentação de onde surgiram as bases de quem fundou em 1907, em Bruxelas, a escola de L’Ermitage, como lema “a escola por e para a vida”. 		
 
Fontes:
http://pt.shvoong.com
www.centrorefeducacional.com.br
 	
Piaget, Vigotsky, Freire, Freinet, Rogers
	Piaget:		
 Aos 11 anos percebeu um pardal albino em uma praça de sua cidade. A esta observação gerou seu primeiro trabalho científico. Formado em Biologia interessou-se por pesquisar sobre o desenvolvimento do conhecimento nos seres humanos. Suas teorias tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência e conhecimento humanos. Daí o nome dado a sua ciência de EPISTEMOLOGIA GENÉTICA.
 Convém esclarecer que suas teorias têm comprovação em bases científicas. Ou seja, ele não somente descreveu o processo de desenvolvimento da inteligência, mas, experimentalmente, comprovou suas teses.
 Desde que se interessou por desvendar o desenvolvimento da inteligência humana, Piaget trabalhou compulsivamente em seu objetivo até as vésperas de sua morte, em 1980, aos 84 anos; deixando escrito aproximadamente 70 livros e mais de 400 artigos.
 Algumas ideias centrais de sua teoria:
– A inteligência para Piaget é o mecanismo de adaptação do organismo a uma situação nova e, como tal, implica a construção contínua de novas estruturas. Esta adaptação refere-se ao mundo exterior, como toda adaptação biológica. Desta forma, os indivíduos se desenvolvem intelectualmente a partir de exercícios e estímulos oferecidos pelos meios que os cercam.
– Nos mostra que o indivíduo só recebe um determinado conhecimento se estiver preparado para recebê-lo. O que implica os dois pólos da atividade inteligente: assimilação e acomodação. “É assimilação na medida em que incorpora a seus quadros todo o dado da experiência ou estruturação por incorporação da realidade exterior a formas devidas à atividade do sujeito. É acomodação na medida em que a estrutura se modifica em função do meio, de suas variações.
– O desenvolvimento do indivíduo inicia-se no período intra-uterino e vai até aos 15 ou 16 anos. Piaget diz que a embriologia humana evolui também após o nascimento, criando estruturas cada vez mais complexas. A construção da inteligência dá-se, portanto, em etapas sucessivas, encadeadas umas às outras. Piaget chama isto de construtivismo seqüencial.
Períodos em que se dá este desenvolvimento motor, verbal e mental:
A - Período Sensório-Motor – do nascimento aos 2 anos, aproximadamente: A ausência da função semiótica é a principal característica deste período. A inteligência trabalha através das percepções (simbólica) e das ações (motor) através dos deslocamentos do próprio corpo. É uma inteligência iminentemente prática. Sua linguagem vai dar escolalia (repetição de sílabas) à palavra-frase (“água” para dizer que quer beber água) já que não representa mentalmente o objeto e as ações. 
B - Período Simbólico – dos 2 aos 4 anos, aproximadamente: Surge a função semiótica que permite o surgimento da linguagem, do desenho, da imitação, da dramatização, etc. Podendo criar imagens mentais na ausência do objeto ou da ação, é o período da fantasia, do faz de conta. Com a capacidade de formar imagens mentais pode transformar o objeto numa satisfação de seu prazer (caixa de fósforos em carrinho). É também o período em que o indivíduo “dá alma” (animismo) aos objetos (“o carro do papai foi ‘dormir’ na garagem”). A linguagem está a nível de monólogo coletivo, todos falam ao mesmo tempo. 
C - Período Intuitivo – dos 4 aos 7 anos, aproximadamente: É a “idade dos porquês”, pois o indivíduo pergunta o tempo todo. Distingue a fantasia do real, podendo dramatizar a fantasia sem que acredite nela. Seu pensamento continua centrado no seu próprio ponto de vista. Já é capaz de organizar coleções e conjuntos. Não mantém uma conversação longa, mas já é capaz de adaptar sua resposta às palavras do companheiro. 
D - Período Operatório Concreto – dos 7 aos 11 anos, aproximadamente: Período em que o indivíduo consolida as conversações de número, substância, volume e peso. Já ordena elementos por tamanho (grandeza), incluindo conjuntos, organizando então o mundo de forma lógica ou operatória. Sua organização social é a de bando, podendo participar de grupos maiores, chefiando e admitindo a chefia. Já compreendem regras e estabelecem compromissos. A conversação torna-se possível, mas não chegam a uma conclusão comum.
E - Período Operatório Abstrato – dos 11 anos em diante: É o ápice do desenvolvimento da inteligência e corresponde ao nível de pensamento hipotético – dedutivo ou lógico-matemático. É quando o indivíduo está apto para calcular uma probabilidade, libertando-se no concreto em proveito de interesses orientados para o futuro. 
Vigotsky:
 Lev Semynovitch Vigotsky nasceu na Bielo-Rússia novembro de 1896. Graduou-se em Direito pela Universidade de Moscou, dedicando-se, posteriormente, à pesquisa literária. Atuou como professor e pesquisador no campo de Artes, Literatura e Psicologia.
 A partir de 1924, em Moscou, aprofundou sua investigação no campo da Psicologia, enveredando também para o da Educação de Deficientes. Desenvolveu com outros cientistas, estudos nas áreas de Psicologia e anormalidades físicas e mentais. Faleceu em junho de 1934.
 O contexto social vivido por ele e seus colaboradores, influenciou decisivamente os seus estudos. Participando de um momento conturbado na História, a Revolução Comunista, o foco de suas preocupações foi o desenvolvimento do indivíduo e da espécie humana, como resultado de um processo sócio-histórico. 
A Educação:
 O papel da criatividade na formação escolar do educando ganhou destaque com o processo de escolarização em massa que caracterizou a democratização do ensino laico ao longo do século XX. Uma possível explicação para isso é que a criatividade teria ido ao encontro das exigências impostas à instrução formal pela industrialização da produção de bens e concorrência crescente entre as empresas.
 As concepções relativas à infância estavam sendo radicalmente modificadas nesse período em função dos resultados obtidos com a afirmação da Psicologia como ciência. Considerada importante aspecto da inteligência humana – e via para potencializar a capacidade de resolução de problemas – a criatividade deveria então ser estimulada na educação escolar.
 A atividade criadora ou criatividade foi conceituada por Vygotsky como “toda realização humana criadora de algo novo, quer se trate de reflexos de algum objeto do mundo exterior, quer de determinadas construções do cérebro ou do sentimento, que vivem e se manifestam apenas no próprio ser humano.” 
 Para Vygotsky, absolutamente tudo que nos rodeia e que foi criado, ao contrário do mundo natural, todo ele é produto da imaginação. “Todos os objetos da vida diária, sem excluir os mais simples e habituais, vem a ser algo assim como fantasia cristalizada.”
 Os processos criadores infantis se refletem, sobretudo, no faz-de-conta porque, nele, as crianças (re) elaboram a experiência vivida em seu meio social, edificando novas realidades de acordo com seus desejos, necessidades e motivações.
 A imaginação ou fantasia nutre-se de materiais tomados da experiência vivida pela pessoa. A partir disso, postula a principal lei à qual se subordina a função imaginativa: quanto mais rica for a experiência humana, tanto maior será o materialcolocado à disposição da imaginação. 
A Psicologia das artes:
 A premissa básica de sua abordagem psicológica às Artes é a diferença entre a reação estética e as reações comuns causadas, por exemplo, pelo paladar ou olfato. Vygotsky defende a necessidade de estudos e pesquisas para elucidarem as questões relacionadas à emoção e à fantasia – os campos mais problemáticos e desconhecidos da psicologia da época. E ressaltou a dualidade consciência-inconsciência que caracterizava a discussão da afetividade.
	A criação artística na educação escolar:	
 Para ele, a criatividade é uma função psicológica comum a todos, independente de talento ou da maturação precoce de uma determinada capacidade mental especial: “Se consideramos que a criação consiste, em seu verdadeiro sentido psicológico, em fazer algo novo, é fácil chegar à conclusão de que todos podemos criar em maior ou menor grau e que a criação é acompanhante normal e permanente do desenvolvimento infantil.”
 Ele defendeu possibilitar à criança em idade escolar oportunidade para o exercício pleno da criação artística. As suas indicações para a organização de intervenções pedagógicas que têm como objetivo promoverem o exercício da atividade criadora de natureza estética na educação escolar, sinalizam, claramente, a espontaneidade da expressão infantil.
 
Freire:
 Paulo Régis Neves Freire, educador pernambucano, nasceu em 1921 na cidade de Recife. Foi alfabetizado pela mãe, que o ensina a escrever com pequenos galhos de árvore no quintal da casa da família. Na adolescência, começou a desenvolver um grande interesse pela língua portuguesa. Com 22 anos de idade, Freire começa a estudar Direito na Faculdade de Direito do Recife. Casou-se e teve cinco filhos.
 Para ele, a alfabetização de adultos deve estar diretamente relacionada ao cotidiano do trabalhador. Desta forma, o adulto deve conhecer sua realidade para poder inserir-se de forma crítica e atuante na vida social e política.
 No começo de 1964, foi convidado pelo presidente João Goulart para coordenar o Programa Nacional de Alfabetização. Logo após o golpe militar, o método de alfabetização de Freire foi considerado uma ameaça à ordem, pelos militares. Viveu no exílio no Chile e na Suíça, onde continuou produzindo conhecimento na área de educação. Sua principal obra, “Pedagogia do Oprimido”, foi lançada em 1969. Nela, o autor detalha seu método de alfabetização de adultos. Retornou ao Brasil no ano de 1979, após a Lei da Anistia.
 
O Método Paulo Freire:
 Este método é coerente com o posicionamento teórico filosófico. Para a alfabetização é necessária a conscientização.
 Somente um método que privilegiasse a ação e o diálogo seria capaz de ser coerente com os princípios vistos anteriormente. Seria preciso a modificação do conteúdo programático e mesmo a modificação da forma pelo qual o mesmo é determinado.
 O diálogo é uma relação de comunicação de intercomunicação, que gera a crítica e a problematização já que ambos os parceiros podem perguntar: “por quê?”
 O conteúdo do diálogo é justamente o conteúdo pragmático da educação. E já na busca desse conteúdo o diálogo deve estar presente. Analisando o diálogo, Freire constata a necessidade de analisar a palavra como mais do que um meio para que o diálogo se efetive.
 Há duas dimensões constitutivas da palavra: ação e reflexão. A palavra verdadeira é práxis transformadora. Sem a dimensão da ação, perde-se a reflexão e a palavra transforma-se em verbalismo, ou verborragia. Por outro lado, a ação sem a reflexão transforma-se em ativismo, que também nega o diálogo. 
 O momento da busca do conteúdo programático dá início ao processo de diálogo em que se produz a educação libertadora. Essa busca deve investigar o universo temático dos educandos ou o conjunto dos temas geradores do conteúdo.
 Por ser dialógico já é problematizadora e permite que se obtenha a consciência dos indivíduos sobre esses temas; a participação na investigação do seu próprio universo temático leva o educando a admirar este universo, e, essa admiração possibilita a capacidade de criticá-lo e transformá-lo. Mesmo tratando-se de um método para adultos analfabetos não é difícil para os educadores mais conscientes, perceberem a importância da utilização do universo temático para as crianças, por exemplo. 
 Apesar do reconhecimento de seu trabalho, Freire como todo polemizador, tem sido também bastante criticado. Em relação a uma parte mais prática de suas concepções educacionais, é criticado pelo espontaneismo, não diretividade, supervalorização de contribuição do educando, dificuldades do diálogo proposto nestes moldes, quando o educador não é um companheiro alfabetizado e sim um professor, com formação específica, dada a grande diferença entre eles; valorizar demais a possibilidade de transformação da realidade através da educação.	
Freinet:
 Celestin Freinet viveu de 1896 a 1966, e, ao longo desses 70 anos revelou ser um homem simples e humilde, que defendia o direito da criança viver sua vida como criança. Isto é, defendia o direito de respeitá-la como ser humano.
 Nasceu na pequena cidade de Gars, sul da França, no seio de uma família humilde de origem camponesa. Sua origem é refletida em toda a sua obra. Como oficial de infantaria na Guerra, em 1916 é gravemente ferido em um dos pulmões e que resulta no abandono do exército.
 No período de 1920 a 1925 desenvolve uma grande atividade de formação participando de encontros sobre educação, através de leituras, recebe influências de Rabelais, Montaigne, Pestalozzi, Rousseau, Marx, entre outros.
 Em função da debilitação que seus pulmões, tem necessidade de respirar ar fresco, isso o leva a sair com seus alunos e a realizar as chamadas “aulas-passeio”. Introduz em suas classes atividades manuais e expressivas, elimina o púlpito da sala de aula, propicia o trabalho escrito e a partir das palavras das crianças; nasce o texto livre. Introduz a tipografia para desenvolver novas técnicas como: o livro de vida e a correspondência interescolar.
 Criou o Instituto Cooperativo da Escola Moderna (ICEM) que reunia mais de 20 mil participantes. Em 1956, ele liderou a campanha nacional para conseguir 25 alunos por classe. Também cria em 1957, a Federação Internacional de Movimentos da Escola Moderna que congrega milhares de educadores de todos os continentes e tem encontros bianuais em diversos países do mundo.
 Freinet foi um dos maiores educadores do século XX. Um educador inquieto cuja contribuição pode ser considerada como ponto de partida para novas perspectivas de inovação.
 A força da Pedagogia Freinet se assenta na posição eclética e ativa que ele assumiu para desenvolver sua teoria de ensino que se alimenta das contribuições mais inovadoras, tanto no campo da psicologia como da sociologia e da política, e se traduz em uma visão crítica de infância e em indicações técnicas viáveis para a melhoria e renovação da escola e, em particular, da escola do povo.
 Refletir sobre a infância implica levar em consideração a criança como sujeito ativo, filiado a um determinado grupo social e familiar e, portanto, um sujeito histórico, capaz de ser estudado e entendido por si só.
 A criança tem uma necessidade permanente de experimentar, tocar, mexer e explorar. No seu entender, o aluno não pode ser visto apenas como um expectador do processo ensino-aprendizagem. Ele considerava a criança o centro de sua própria educação. Suas dificuldades e barreiras a impulsionam a estabelecer e compreender as regras da vida.
 Na Pedagogia Freinet é importante que o professor perceba que muitas vezes a criança não se satisfaz com as explicações dos adultos, pois deseja e necessita explorar os espaços, levantar suas hipóteses, encontrar respostas e buscar alternativas para sua satisfação. Evidenciou ainda a importância de recolocar as crianças em contato com outras crianças, ou no meio da natureza.Suas ideias apontariam para o fato de que a escola deve ser um espaço privilegiado que valorize e oportunize as crianças experiências vivas e significativas. Uma escola ativa, dinâmica, aberta ao encontro com a vida, participante e integrada à família e à comunidade. 
 Percebe-se muitas vezes que o erro da escola está no movimento em que ela, de uma forma autoritária e arbitrária, deseja “depositar” nas crianças todos os conhecimentos que julga conveniente e importante. Impedindo-a de manipular, observar, visualizar, experimentar as suas próprias experiências.
 Para ele, o ambiente escolar deve ter um clima de respeito e liberdade, é neste espaço que a criança irá interagir, explorar e analisar, como um sujeito ativo do processo. Assim, terá a oportunidade de acrescentar elementos novos e distintos aos seus comportamentos e culturas, garantindo a possibilidade de reconstruir sua própria cidadania.
Princípios da Pedagogia de Freinet:
LIVRE EXPRESSÃO – influência da Escola Nova – elemento presente em todas as suas técnicas. A livre expressão faz eclodir na classe um clima privilegiado de liberdade e confiança.
COOPERAÇÃO – sua Pedagogia expandiu-se em nível profissional entre os professores até gerar um movimento de renovação educacional que se constitui em uma rede de troca de experiências entre educadores para a reflexão sobre a vida cotidiana nas salas de aula e da aplicação e experimentação de técnicas.
 Decorrente destes dois princípios aparecem as Técnicas Freinet que são entendidas como instrumentos que os professores se apoiam para promover o desenvolvimento cognitivo, social e afetivo dos alunos. Dentre as diversas técnicas estão a aula passeio, o texto livre, os planos de trabalho, a correspondência escolar, o livro de vida, a biblioteca de trabalho, o jornal escolar. 
Rogers:
 Carl Rogers nasceu em Oak Park, perto de Chicago, em 1902. Era o filho do meio de uma grande família protestante, onde os valores tradicionais e religiosos, juntamente com o incentivo do trabalho duro eram amplamente cultivados. Morreu em 1987, em San Diego, Califórnia.
 O primeiro foco do trabalho foram crianças submetidas a abusos e maus-tratos. Neste mesmo período começou, por observação, a desenvolver suas teorias sobre personalidade e prática terapêutica. Publicou seu primeiro livro aos 40 anos e assim seguiram-se mais de 100 publicações destinadas a divulgar suas ideias, que ganharam seguidores em todo o mundo. 
 Para compreender a obra e a participação de Rogers no desenvolvimento do conhecimento da pessoa em geral e no aprofundamento da psicologia e da psicoterapia, em particular, é importante inseri-lo na sua história, no seu trajeto pessoal que o determina, quer ele o admita ou não, tendo em consideração a sua oposição aos conceitos de determinismo, enraizando-se no ponto de vista filosófico como corrente existencialista e da sua atitude de confiança na capacidade do humano em se tornar livre e decidir sobre o seu próprio futuro.
 Os pais de Rogers valorizava uma educação moral, religiosa, sendo muito conservadora, isto é, muito enraizada nos valores tradicionais e fechada sobre ela mesma, contudo, intelectualmente era muito estimulante.
 Desde muito novo ele mostrou-se interessado pela leitura e pelo “saber”. Foi sempre um aluno excepcionalmente brilhante, mantendo, no entanto, uma colaboração constante nos trabalhos do cotidiano familiar, reduzindo ao mínimo a sua rede de relacionamentos fora da família. A hipervalorização do trabalho físico ou intelectual, não dava abertura a outras atividades de lazer, que não fosse a leitura dos clássicos, de preferência de caráter religioso.
 Em 1928, doutora-se no Teacher’s College. Na sua tese desenvolvia um teste de personalidade para crianças ainda hoje utilizado. A partir daí, interessa-se pelo trabalho com crianças delinquentes e marginais. Progressivamente, abandona uma orientação diretiva ou interpretativa, optando por uma perspectiva mais pragmática de escrita dos clientes numa posição precursora do que mais tarde estruturará como Orientação Não Diretiva em terapia.
 Em 1939, publica o seu primeiro livro “O tratamento clássico da criança-problema” no qual expõe o essencial das suas reflexões e pesquisas realizadas até esse momento. Não deixando de referir os modelos mais importantes em psicoterapia e aconselhamento, explica a sua abordagem terapêutica numa perspectiva que ele considera mais genericamente como “as novas” ou “mais recentes terapias” e que define por oposição às “antigas”, como sendo centrada sobre a expressão, a auto-aceitação, a tomada de consciência.
 Rogers só tem consciência da originalidade do seu pensamento quando é confrontado com as reações provocadas pela conferência que faz na Universidade de Minnesota a 11 de dezembro de 1940. Intitula-a: “Novos conceitos em psicoterapia” e nela afirma que “o alvo da nova terapia não é absolver um problema particular, mas ajudar o indivíduo a crescer, de maneira que possa fazer face ao problema atual e aos problemas que mais tarde apareçam de uma maneira mais bem integrada. Segundo lugar, “esta nova terapia põe mais ênfase nos elementos emocionais, nos aspectos emocionais da situação do que nos aspectos intelectuais.” Terceiro lugar, “esta nova terapia dá maior ênfase à situação imediata do que ao passado do indivíduo.” 
 Criticado ou apreciado, ele não deixa os auditores indiferentes e toma consciência de que a sua posição relativamente à terapia é singular: Diz: ”Pode parecer absurdo alguém poder nomear o dia em que a Terapia Centrada no Cliente nasceu. Contudo, eu sinto que é possível nomeá-lo como sendo o dia 11 de dezembro de 1940.” Essa data passou a ser considerada no movimento rogeriano como sendo a fundadora do movimento.
Fontes:
www.pedagiaemfoco.pro.br
www.multirio.rj.gov.br	
http://br.monografias.com	
www.centrorefeducacional.com.br
www.uepg.br
www.pedagogia.com.br
www.rogeriana.com 
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