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ARQ5658 – Eficiência Energética e Sustentabilidade em Edificações Prof. Fernando Simon Westphal fernandosw@arq.ufsc.br Modelo sustentável? US$ 60 tri _ produção US$ 600 tri _ especulação em bolsas 20% mais ricos consomem 82,4% das riquezas 20% mais pobres 1,6% As 3 pessoas mais ricas possuem ativos superiores a 48 países (600 mi hab) 257 pessoas são mais ricas do que 2,8 bilhões de habitantes Modelo sustentável? Pegada ecológica De quantos planetas precisamos? 1961 _ 63% 1975 _ 97% 1980 _ 101% 2005 _ 145% 2011 _ 170% 2030 _ 300% Sustentabilidade: Definição Economicamente viável Socialmente justo Ambientalmente correto sustentabilidade Triple bottom line 3 “P”: Profit People Planet Sustentabilidade: Definição Sustentabilidade é um modo de ser e de viver que exige alinhas as práticas humanas às potencialidades de cada bioma e às necessidades das presentes e das gerações futuras. O desenvolvimento sustentável é aquele que atende às necessidades da geração atual sem comprometer as necessidades das gerações futuras de atenderem suas próprias necessidades [Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, 1987] “Relatório Brundland” Sustentabilidade: Definição Bom senso "A pessoa compra um carro novo para provocar reações. Se o modelo não deixar o vizinho com inveja, de nada adianta trocar o carro." Coltan is used to make pinhead capacitors - an essential component in mobile phones Eficiência energética Consumo de energia no Brasil Crescimento em 2012 : Oferta de energia 4,1% PIB 0,9% Transportes 7,2% Gasolina 17,4% Óleo diesel 6,1% Querosene 5,4% Eletricidade 3,8% Matriz energética total: Fontes renováveis 42,4% (Média mundial 13,2%) Eletricidade: Hidrelétricas 84,5% Térmicas 7,9% Eólica dobrou para Consumo de energia no Brasil Crescimento em 2012 : Oferta de energia 4,1% PIB 0,9% Transportes 7,2% Gasolina 17,4% Óleo diesel 6,1% Querosene 5,4% Eletricidade 3,8% Matriz energética total: Fontes renováveis 42,4% (Média mundial 13,2%) Eletricidade: Hidrelétricas 84,5% Térmicas 7,9% Eólica dobrou para Consumo de energia no Brasil Uso da energia no Brasil Uso de energia no Brasil Geração de energia elétrica no Brasil Consumo de energia no Brasil Emissões de CO2 equivalentes: Oferta interna de energia Evolução do PIB e consumo no Brasil 11.0 10.0 9.0 8.0 7.0 6.0 5.0 4.0 3.0 2.0 1.0 0.0 1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 Taxa de crescimento em relação a 1970 Consumo de energia elétrica PIB Ano Fonte: MME, Balanço Energético Nacional 2007 Evolução do consumo de energia 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Taxa de crescimento em relação a 1980 Ano Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, October 2007 Brasil Alemanha Canadá Estados Unidos Japão Alemanha Brasil EUA Evolução do PIB 0.0 1.0 2.0 3.0 4.0 5.0 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 Taxa de crescimento em relação a 1980 Ano Fonte: International Monetary Fund, World Economic Outlook Database, October 2007 Brasil Alemanha Canadá Estados Unidos Japão Brasil Alemanha EUA Elasticidade do PIB / Consumo 0.0 0.5 1.0 1.5 2.0 2.5 3.0 3.5 4.0 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002 2004 2006 Taxa de crescimento (ano base: 1980) Ano Brasil Alemanha Canadá Estados Unidos Japão Brasil EUA Alemanha Oferta interna X PIB Eficiência energética Produzir o mesmo resultado, com menor consumo de energia Consumo de energia elétrica no Brasil Residencial 22% Comercial 14% Público 9% Industrial 47% Outros 8% Influência da arquitetura Uso final de energia: prédios de escritórios AC 26% Ilumin. 25% Equip. Escrit. 33% Outros 16% AC 37% Ilumin. 25% Equip. Escrit. 29% Outros 13% Edifícios com sistemas de alta eficiência São Paulo Rio de Janeiro Uso final de energia: prédios de escritórios 34.8% 24.5% 0.0% 0.0% 0.4% 0.8% 1.2% 3.4% 3.9% 4.2% 6.7% 9.9% 10.3 % 0.0% 5.0% 10.0% 15.0% 20.0% 25.0% 30.0% 35.0% 40.0% Ilum. Externa Aquecimento Torres resfriamento UPS Bombas - água e esgoto Ventilação - ar exterior Elevadores/escadas Fan-coils Exaustão sanitários Bombas (CAG) Chillers Ilum. Interna Equip. Escritório Uso final de energia em residências - Brasil Fonte: GHISI, E., GOSCH, S., LAMBERTS, R. Electricity end-uses in the residential sector of Brazil. Energy Policy, v. 35, n. 8, p. 4107-4120, 2007. 31.08.10 | Tire o planeta do vermelho Fonte: Extra - 28.08.2010 Para reduzir o gasto com luz, por exemplo, o mais importante é a mudança de hábito. Com o uso racional dos recursos, optar por lâmpadas fluorescentes, eletrodomésticos com o selo Procel - que são mais econômicos - e sensores de presença reduzem a conta em até 25%. 31.08.10 | Por que a iluminação natural é importante? Fonte: AEC Web - 23.08.2010 Nos estudos e obras, a redução com a iluminação artificial que deixa de ser ligada é da ordem de R$ 15 a R$ 20,00/m²/ano, mas isso varia bastante pois depende do uso, freqüência, etc. Cada produto, uma aplicação Cada produto, uma aplicação ARQUITETURA CORPORATIVA NO BRASIL LEED-GOLD Ventura Corporate Towers Rio de Janeiro Tishman Speyers 170 000 m² Ventura Corporate Towers Rio de Janeiro Tishman Speyers 170 000 m² Ventura Corporate Towers Rio de Janeiro Tishman Speyers 170 000 m² LEED-PLATINUM Eldorado BusinessTower São Paulo Gafisa & São Carlos 128 000 m² LEED-GOLD ECO-Berrini São Paulo Prospéritas 92 000 m² ECO-Berrini São Paulo Prospéritas 92 000 m² LEED-GOLD ECO-Berrini São Paulo Prospéritas 92 000 m² Edifício Jatobá São Paulo Engeform / Bratke & Collet 18 000 m² LEED-GOLD Mercado atual exige um apelo estético forte Necessidade técnica e comercial Contato visual com o exterior Diminuir custo com manutenção da fachada Aumentar a velocidade da obra Solução arquitetônica e análise em fase de projeto é fundamental Desafio: garantir o desempenho térmico e atender a exigência do mercado e viabilidade econômica Arquitetura corporativa no Brasil Arquitetura corporativa no Brasil Tendência geral: Paredes leves e isoladas (dry wall) Fator Solar entre 25% e 40% Transmissão luminosa entre 25% e 45% Percentual de abertura entre 40% e 60% Transparência | luz natural | desempenho térmico USO FINAL DE ENERGIA CLIMA E ARQUITETURA BIOCLIMÁTICA Temperatura do ar: São Paulo 40 35 30 25 20 15 10 5 0 jan fev mar abr maio jun jul ago set out nov dez TBS externa (°C) Hora Temperatura Externa - São Paulo - Congonhas Clima de São Paulo: Temperatura do Ar 13% 27% 30% 21% 8% 5% 0% 10% 15% 20% 25% 30% 35% < 16 >28 Freqüência de ocorrência 16--|20 20--|24 24--|28 Faixa de Temperatura (°C) Apenas em horário comercial, das 8h às 20h Clima de São Paulo: Umidade Relativa Apenas em horário comercial, das 8h às 20h 15% 15% 19% 20% 21% 10% 0% 10% 20% 50% 40% 30% < 50% 50-60% 80-90% > 90% Frequência 60-70% 70-80% Faixa de UR São Paulo Clima de São Paulo: Umidade Relativa Apenas em horário comercial, das 8h às 20h Apenas 13 % das horas do período comercial registram temperatura abaixo de 25oC e umidade relativa abaixo de 60% Clima de São Paulo: Umidade Relativa Apenas em horário comercial, das 8h às 20h Apenas 13 % das horas do período comercial registram temperatura abaixo de 25oC e umidade relativa abaixo de 60% Apenas 1 % das horas do período comercial registram temperatura abaixo de 18oC e umidade relativa abaixo de 60% ESTUDOS DE CASO SIMULAÇÃO COMPUTACIONALVariáveis ambientais: -Temperatura -Umidade -Radiação Solar -Ventos Variáveis internas: -Ocupação -Iluminação -Equipamentos -Padrões de uso Sistema de condicionamento de ar Arquitetura: -Cobertura -Paredes -Janelas -Piso Simulação Computacional Integrada Morumbi Corporate (Henri Dunant) São Paulo Multiplan Estudo de Caso 130.000 m² de área 30.000 m² de fachada Morumbi Corporate São Paulo Multiplan Modelo geométrico Modelo geométrico Torre Alta Torre Baixa Análise Paramétrica Parâmetros Quantidade deopçõessimuladas Tipodevidro 11opções Usodespandrelglass 2opções Percentual deaberturanafachada 3opções Tipodeparede 2opções Total 132casossimulados ID U-Value(W/m².K) SHGC Tvis IS 1 5,601 0,40 0,28 0,70 2 5,601 0,38 0,35 0,94 3 5,732 0,31 0,19 0,61 4 5,732 0,37 0,32 0,86 5 2,531 0,34 0,29 0,88 6 2,695 0,30 0,32 1,08 7 5,666 0,36 0,50 1,42 8 5,666 0,38 0,37 0,96 9 5,666 0,46 0,33 0,73 10 1,639 0,29 0,51 1,75 11 1,849 0,31 0,37 1,22 Especificações de vidros Resultados – economia anual (Torre Alta) 8.0% 6.0% 4.0% 2.0% 0.0% 12.0% 1 4 7 10 13 16 19 22 25 28 31 34 37 40 43 46 49 52 55 58 61 64 67 70 73 76 79 82 85 88 91 94 97 100 103 106 109 112 115 118 121 124 127 130 Economia em relação ao baseline Caso simulado Menor eco1n0.o0%mia: 5,3% Maior Economia: 10,8% Economia em relação ao baseline: 132 casos Análise de sensibilidade (Torre Alta) Spandrel glass Vidro WWR Parede -3.0 -4.0 -2.0 -1.0 1.0 0.0 Variação de pontos percentuais sobre a economia total Influência média na economia total de energia Análise de sensibilidade (Torre Alta) Spandrel glass Vidro WWR Parede -3.0 -4.0 -1.0 1.0 0.0 Variação de pontos percentuais sobre a economia total Maior influênc-i2a.0 Influência média na economia total de energia Análise de sensibilidade (Torre Alta) Spandrel glass Vidro WWR Parede -3.0 -4.0 -2.0 1.0 0.0 sobre a Variação de pontos p econom s i a u t l n a c o -1.0 e t r t e a i Maior interrelação com outros parâmetros Influência média na economia total de energia Refinamento progressivo (Torre Alta) 8.6% 9.1% 8.4% 8.0% 5.3% 7.0% 7.0% 7.0% 10.8% 10.8% 9.6% 8.7% 2.0% 0.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 12.0% Todos Vidros Spandrel WWR Economia em relação ao baseline Média Mínimo Máximo Faixa de “incerteza” ou “interferência” diminui com a definição de parâmetros Refinamento progressivo (Torre Alta) 8.6% 9.1% 8.4% 8.0% 5.3% 7.0% 7.0% 7.0% 10.8% 10.8% 9.6% 8.7% 2.0% 0.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 12.0% Todos Vidros Spandrel WWR Economia em relação ao baseline Média Mínimo Máximo Seleção de 4 vidros Refinamento progressivo (Torre Alta) 8.6% 9.1% 8.4% 8.0% 5.3% 7.0% 7.0% 7.0% 10.8% 10.8% 9.6% 8.7% 2.0% 0.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 12.0% Todos Vidros Spandrel WWR Economia em relação ao baseline Média Mínimo Máximo Modelos com spandrel glass Refinamento progressivo (Torre Alta) 8.6% 9.1% 8.4% 8.0% 5.3% 7.0% 7.0% 7.0% 10.8% 10.8% 9.6% 8.7% 2.0% 0.0% 4.0% 6.0% 8.0% 10.0% 12.0% Todos Vidros Spandrel WWR Economia em relação ao baseline Média Mínimo Máximo Modelos com WWR de projeto Refinamento progressivo (Torre Alta) Resultado atual Proposta de fachadas, com as 4 opções de vidro: 8.2% 7.1% 9.5% 8.4% 9.9% 6.0% 4.0% 2.0% 0.0% 8.0% 10.0% 12.0% S32 + SKN S32 + M22 AG43 + SKN AG43 + M22 AG43 + SKN + isolante Economia em relação ao baseline Fachada 1 Fachada 2 Fachada 3 Fachada 4 Fachada 3 + Isolamento térmico Torre Alta Vidro transparente azul + Vidro branco Vidro reflexivo prata Torre Baixa Vidro transparente azul + Vidro branco Vidro reflexivo prata
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