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Aula 15 Parasitologia

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AULA 15: ANCILOSTOMÍDEOS E STRONGYLOIDES SP. 
Parasitologia 
PARASITOLOGIA 
Aula 15: Ancilostomídeos e Strongyloides sp. 
AULA 15: ANCILOSTOMÍDEOS E STRONGYLOIDES SP. 
Parasitologia 
Temas/objetivos desta aula 
1. Biologia de ancilostomídeos; 
2. Ancilostomíase e larva migrans; 
3. Biologia de Strongyloides sp.; 
4. Estrongiloidíase; 
5. Diagnóstico das doenças; 
6. Controle das doenças. 
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Parasitologia 
Morfologia de ancilostomídeos 
 ADULTOS: 
 São pequenos vermes nematoides (vermes redondos), parasitos obrigatórios de mamíferos; 
 Duas espécies parasitam frequentemente o homem e são responsáveis por uma doença tipicamente 
anemiante, são elas: Ancylostoma duodenale e Necator americanos; 
 Esses helmintos medem cerca de 1 cm de comprimento, sendo os machos menores do que as 
fêmeas. À fresco, apresentam cor branca de aspecto opaco. Eles apresentam uma estrutura muito 
característica: a cápsula bucal; 
 Em ambos os sexos, a cápsula bucal é uma modificação da extremidade anterior, formada pela 
cutícula, que permite ao verme aderir, por sucção, à parede do intestino. A cápsula é provida de 
estruturas que dilaceram a mucosa intestinal, como dentes (nas espécies do gênero Ancylostoma) ou 
lâminas cortantes (em Necator americanus). 
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Parasitologia 
Morfologia de ancilostomídeos 
 Na ancilostomíase, as relações parasito-
hospedeiro têm lugar através da fixação 
do helminto à mucosa intestinal que é 
aspirada e dilacerada, seja com as 
placas cortantes de Necator, seja com 
os dentes e lancetas dos Ancylostoma. 
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Parasitologia 
Morfologia de ancilostomídeos 
 OVOS: 
 Elipsoide, de casca fina e não 
embrionados; 
 No ambiente: o embrionamento 
larvário completa-se cerca de 18 horas 
após a eliminação  desenvolvimento 
L1, L2 e L3 (infectante); 
 Eclosão da L1: 1-2 dias no ambiente. 
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Ciclo biológico de ancilostomídeos 
 Adultos no intestino delgado; 
 Ovos nas fezes: 40-50 dias após a 
infecção (Necator mais tardio); 
 L3: infecção através da penetração na 
pele (ou mucosas – Ancylostoma)  
corrente sanguínea; 
 Ciclo de Loss – pulmonar. 
 O ciclo completo dura 4 a 5 semanas. 
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Parasitologia 
Ancilostomíase – Patogenia e sinais clínicos 
 Popularmente conhecida como 
amarelão; 
 No período de invasão cutânea: lesões 
mínimas, exceto em casos de infecções 
maciças ou em casos de 
hipersensibilidade; 
 Ciclo pulmonar - nas infecções maciças, 
pode ocorrer uma pneumonite 
disseminada, que constitui a síndrome 
de Loeffler (silenciosa e não 
diagnosticada ou com sinais clínicos 
como tosse seca e/ou pigarro). 
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Larva de terceiro estádio (infectante) 
de Necator americanus 
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Ancilostomíase – Patogenia e sinais clínicos 
 Vermes adultos no duodeno: mal-estar 
abdominal na região epigástrica, 
anorexia, náuseas e vômitos, cólicas, 
diarreia, febre ligeira, cansaço e 
emagrecimento; 
 Dentes ou placas cortantes na cápsula 
bucal (dilaceração e sucção do sangue e 
do tecido lisado) + secreção de 
substâncias anticoagulantes = fluxo de 
sangue (+ resto tecidual) atravessa o 
tubo digestivo dos vermes adultos 
(absorção de nutrientes) e o resto 
goteja pelo ânus dos helmintos. 
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Verme adulto de Ancylostoma sp. 
na mucosa intestinal 
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Parasitologia 
Ancilostomíase – Patogenia e sinais clínicos 
 A presença dos vermes adultos no 
intestino provoca atrofia da mucosa 
intestinal, redução ou achatamento das 
vilosidades  diminuição da absorção 
intestinal; 
 As perdas sanguíneas e a diminuição da 
absorção de nutriente, bem como a 
ingestão insuficiente de proteínas  
hipoproteinemia; 
 Anemia  anoxia tecidual  palidez, 
conjuntivas e mucosas descoradas, 
déficit cognitivo, apatia, cansaço, 
indisposição, fraqueza etc. 
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Verme adulto de Ancylostoma sp. 
na mucosa intestinal 
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Parasitologia 
Ancilostomíase – Diagnóstico 
 Os indivíduos bem nutridos suportam as 
cargas pequenas ou médias desses 
helmintos, sem sintomas ou com leves 
manifestações  DIAGNÓSTICO 
DIFÍCIL; 
 Encontro de ovos nas fezes (cada 40 
ovos corresponde a uma fêmea – que 
representa 50% da população de 
parasitos); 
 Até 50 vermes: infecção leve; 50-200: 
significação clínica, podendo causar 
anemia; 200-1.000: infecção intensa; 
mais de 1.000 vermes, muito intensa. 
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Parasitologia 
Ancilostomíase – Epidemiologia e problemática 
 A subnutrição é o pano de fundo para o 
drama dos profissionais de saúde, pois a 
carência de ferro na dieta é fator 
decisivo para o aparecimento da anemia 
na ancilostomíase; 
 Ferroterapia: A administração de sulfato 
ferroso aos pacientes com anemia é 
importante para uma recuperação 
rápida. O tratamento deve ser 
prolongado para refazer as reservas de 
Fe do organismo; 
 É importante, também, a correção dos 
hábitos alimentares para a inclusão de 
boas fontes de ferro na dieta. 
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Parasitologia 
Ancilostomíase – Prevenção e controle 
 Instalações sanitárias (vaso sanitário + 
esgoto) + lavagem das mãos  
Conscientização da população; 
 A população de risco deve compreender 
as razões pelas quais se requer 
mudança de hábitos tradicionais, como 
andar descalço, defecar no chão e só 
procurar serviços médicos quando estão 
doentes; 
 A educação e o exame periódico das 
crianças é essencial. 
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Parasitologia 
Larva Migrans cutânea (ou bicho geográfico) 
 As espécies que parasitam cães e gatos 
(A. braziliensis e A. caninum) não 
conseguem completar sua evolução no 
homem e podem invadir a pele, mas 
não conseguem alcançar a corrente 
sanguínea e completar o ciclo; 
 Na pele, as larvas abrem túneis na 
epiderme e produzem uma dermatite 
conhecida como larva migrans cutânea, 
“bicho geográfico”, dermatite 
serpinginosa ou dermatite pruriginosa. 
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Parasitologia 
Larva Migrans cutânea (ou bicho geográfico) 
 A penetração das larvas pode passar 
despercebida ou, nas pessoas 
sensibilizadas, acompanhar-se de 
prurido, eritema ou pápulas; 
 Depois, partem desses pontos os túneis 
que desenham um percurso irregular, 
avançando 2 a 5 cm por dia e tendo 
uma larva no extremo que cresce. 
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Larva Migrans cutânea (ou bicho geográfico) 
 O túnel corresponde à destruição do 
tecido e à inflamação no local. Enquanto 
as larvas avançam, as lesões, para trás, 
vão ficando como um cordão irregular, 
saliente, eritematoso, pruriginoso e, por 
vezes, recoberto de vesículas; 
 Dias depois, o trajeto mais antigo tende 
a desinflamar-se e deixar uma faixa 
hiperpigmentada, que também irá 
desaparecer dentro de algum tempo. 
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Parasitologia 
Larva Migrans cutânea (ou bicho geográfico) 
 Antecedentes de contato com o solo, 
principalmente em praias frequentadas 
por cães, ou em tanques de areia dos 
parques infantis, onde os gatos 
costumam ir defecar, confirmam a 
origem das lesões; 
 A cura é espontânea ao fim de alguns 
dias ou semanas; raramente meses; 
 Se necessário, tratar com ivermectina, 
albendazol ou tiabendazol, por via oral. 
Este pode ser usado localmente. 
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Larva migrans visceral 
 O Toxocara canis é um nematoide, 
parasito do cão (especialmente 
filhotes). Os ovos deste parasito são 
eliminados nas fezes, embrionam-se no 
ambiente e, se ingeridos pelo homem, a 
larva eclode no intestino delgado, chega 
na circulação sanguínea, alcançando 
vários tecidos, onde permanecem como 
uma larva migrans visceral. 
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Parasitologia 
Larva migrans visceral 
 Os órgãos mais afetados por esses 
parasitos são, na ordem de frequência: 
o fígado, os pulmões, o cérebro, os 
olhos e os linfonodos; 
 Nos capilares hepáticos ou de outros 
órgãos, as larvas são retidas pela reação 
inflamatória. 
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Parasitologia 
Larva migrans visceral 
 O quadro clínico varia de acordo com a carga parasitária (semanas ou meses) e depende da 
localização das lesões (eosinofilia até quadros graves – febre, leucocitose e hipereosinofilia, 
hepatomegalia e manifestações pulmonares e/ou cardíacas e/ou renais); 
 As lesões cerebrais podem produzir quadros epilépticos, meningite ou encefalite. Há casos que 
simulam um tumor cerebral; 
 As crianças, entre 2 e 5 anos, são mais afetadas do que os demais e o diagnóstico fundamenta-se em 
dados clínicos, hematológicos, radiológicos, biópsia ou métodos imunológicos; 
 Geralmente, o tratamento é desnecessário (infecções benignas e autolimitadas), mas pacientes dos 
grupos de alto risco devem ser tratados (albendazol, mebendazol, tiabendazol ou dietil-carbamazina). 
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Parasitologia 
Morfologia de Strongyloides stercoralis 
 Strongyloides stercoralis desenvolve seu ciclo no solo 
e na parede intestinal; 
 Fêmeas partenogenéticas: produzem ovos já 
embrionados ou parem larvas rabditoides, L1, que deixam 
a mucosa e saem com as fezes e desenvolvem-se, no 
ambiente, em machos e fêmeas; 
 Machos e fêmeas no ambiente: cópula e postura de ovos 
de onde também eclodem larvas L1; 
 L1 (ambas origens): transformam-se no solo em L2 
(infectantes), capazes de penetrar através da pele 
humana. 
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Parasitologia 
Ciclo biológico de Strongyloides stercoralis 
 Ciclo direto: onde as larvas 
rabditoides eliminadas com as fezes 
transformam-se, no meio exterior, 
em larvas filarioides capazes de 
infectar diretamente as pessoas. 
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Parasitologia 
Ciclo biológico de Strongyloides stercoralis 
 Ciclo indireto: larvas rabditoides 
formam, no solo, machos e fêmeas 
que produzem ovos; estes eclodem 
produzindo larvas L1 que passam a L2, 
infectantes para aqueles que andam 
descalços ou põem alguma região 
cutânea em contato com o solo. 
 
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Parasitologia 
Estrongiloidíase 
 Assintomática; 
 Enterite ou enterocolite 
de maior ou menor 
intensidade; 
 Quadro grave e fatal nos 
pacientes que usam 
corticoides. 
 
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As setas indicam os parasitos nas criptas intestinais 
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Parasitologia 
Estrongiloidíase - Transmissão 
 Heteroinfecção: larvas filarioides (L2) infectam habitualmente pela penetração na pele ou por via oral 
(sem fazer ciclo pulmonar). 
 Autoinfecção externa: se as larvas L1 passarem a L2, no períneo, e invadirem a pele do próprio 
paciente; ou se forem levadas à boca pelas mãos sujas deste ou pelos alimentos que contaminou; 
 Autoinfecção interna: se a passagem de L1 para L2 ocorrer no intestino do próprio paciente, devido à 
constipação intestinal (casos raros) ou a imunodepressão. 
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Parasitologia 
Estrongiloidíase - Transmissão 
 Essas circunstâncias explicam a duração ou o aumento da população parasitária em certos casos; 
 O uso de doses elevadas de corticoides por longo tempo é grave! No metabolismo dessas drogas, 
formam-se compostos semelhantes aos hormônios de crescimento e muda dos helmintos, que fazem 
as larvas L1 passarem a L2 sem sair do intestino; 
 O ciclo parasitário fecha-se, então, com grande produção de fêmeas partenogenéticas e invasão 
larvária de todo o organismo, levando o paciente ao óbito. 
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Parasitologia 
Estrongiloidíase - Patogenia e sinais clínicos 
 Pele: assintomáticas, discretas ou pode ainda ser observado eritema, nos pontos de penetração das 
larvas, e lesões urticariformes, em torno do ânus na autoinfecção externa; 
 Intestino: fêmeas partenogenéticas provocam lesões na mucosa pela presença, assim como os ovos 
que eclodem e as larvas filarioides que migram para a luz intestinal, produzindo lesões mecânicas e 
inflamatórias; De acordo com a carga parasitária, pode-se observar inflamação catarral, com pontos hemorrágicos e 
ulcerações  inflamação intestinal  aumenta o peristaltismo  diarreia e evacuações muco-
sanguinolentas; 
 Com o tempo, são observadas fibrose e atrofia da mucosa e do intestino, como um todo. 
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Parasitologia 
Estrongiloidíase - Diagnóstico e controle 
 Eosinofilia não explicada por outras causas, especialmente em pacientes que vão tomar ou estão 
tomando corticoides; 
 Exame de fezes: busca pelas larvas rabditoides (L1) – NÃO HÁ BUSCA POR OVOS! 
 Método de Rugai; 
 Método de Baerman; 
 Coprocultura de Harada-Mori. 
 A transmissão é facilitada onde o microclima é quente e úmido, em solos porosos e ricos de matéria 
orgânica. Em geral, no peridomicílio, onde as crianças e os adultos têm o hábito de defecar no chão e 
de andar descalços.; 
 As larvas tornam-se infectantes nas fezes logo após a defecação. 
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Parasitologia 
Saiba mais 
 O vídeo https://www.youtube.com/watch?v=K8Yl8wYQEIo mostra vários vermes adultos de 
Ancylostoma no duodeno de um paciente com anemia; 
 O artigo “Um século de experiência no controle da ancilostomíase”, de 2001, traz a perspectiva de 
controle e eliminação de uma das mais importantes geo-helmintoses do Brasil e do mundo. 
Apesar de antigo, é uma referência na parasitologia básica. Acesse em: 
http://miniweb.com.br/Ciencias/Artigos/ancilostomiase.pdf 
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Parasitologia 
Referências bibliográficas 
NEVES, David Pereira; MELO, Alan L. de; GENARO, Odair; LINARDI, Pedro M. Parasitologia Humana. 
11. ed. Rio de Janeiro: Atheneu. 
 
REY, Luís. Parasitologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 
 
As fontes das imagens estão referenciadas em cada slide e podem ser conferidas em 
https://commons.wikimedia.org/ 
AULA 15: ANCILOSTOMÍDEOS E STRONGYLOIDES SP. 
Parasitologia 
VAMOS AOS PRÓXIMOS PASSOS? 
 
 
Principais características microscópicas 
dos helmintos; 
 
Principais formas de contaminações 
por helmintos. 
AVANCE PARA FINALIZAR 
A APRESENTAÇÃO.

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