resenha critica hidrografia

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INSTITUTO FEDERAL DE 
EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA 
BAIANO 
Campus Santa Inês
Discente: Joseane Souza Muniz Curso: Geografia 
Docente: Patrícia Pena Turma: 2013.2
Disciplina: Didatica Semestre: IV
Resenha Critica do Texto
BACIAS HIDROGRÀFICAS URBANAS
BOTELHO, R.G, Bacia Hidrográfica URBANAS 1N: VITAE, A.C, GUERRA, AJ.T.(ORG) Reflexões sobre a Geografia Física do Brasil.-2° ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil;2007.
Rosângela Botelho evidencia no capítulo 3 Bacias Hidrográficas como a água em seus diferentes estados e caminhos percorridos durante seu ciclo torna-se o principal modelador e modificador da paisagem. Diferencia seu percurso em áreas dotadas de cobertura vegetal, áreas de cobertura constituída de detritos orgânicos como resto de galhos, sementes e outros e ainda evidencia que em áreas urbanas onde geralmente ha uma grande falta de cobertura vegetal em virtude de vários elementos adicionados pelo homem ao meio ambiente a diversidade de caminhos naturais desse bem precioso é reduzido.Faz referencia a Hall, Tucci e Porto alertando que as bacias hidrográfica urbanas são marcadas pela diminuição do tempo de concentração se comparadas a tempos anteriores a urbanização relata também como alguns outros processos são extremamente danosos aos recursos hídricos como o lançamento de águas servidas que varias vezes são diretamente lançadas aos corpos d’ água. Mias adiante leva-nos por um senário histórico que contribui para a compreensão acerca das intervenções antrópicas nos cursos d’água desde o surgimento das primeiras comunidades humanas.
Rosângela destaca que os cursos d’ água independente da interferência humana realizam três processos geomorfológicos básicos: erosão, transporte, e deposição e assim constrói seu próprio perfil de equilíbrio e ressalta o quando importe e analisar bem qualquer intervenção que altere esse dinâmico equilíbrio.
Aponta como provável motivo do mau funcionamento das bacias hidrográficas nas áreas urbanas o desencontro entre causa e efeito fundamentando-se em algumas atitudes de grande maioria dos indivíduos que não despertam para o fato de que simples atitudes como jogar um papel de bala no chão pode fazer diferença no funcionamento do sistema hídrico. A autora trata ainda nesse capitulo sobre um grande problema enfrentado por diversas cidades brasileiras a ocorrência de inundações e enchentes fenômeno que vem se tornando cada vez mais frequente nas áreas urbanas onde as modificações geradas pela ocupação do espaço urbano agrava a situação dentre essas modificações, destaca-se a impermeabilização de grandes áreas, através da pavimentação das vias de circulação. Acontecimento que acarreta em serias consequências entre elas a perda de vidas humanas e grandes gastos financeiros as enchentes tem como outro fator agravante das a obstrução de bueiros e bocas de lobos. Posteriormente alerta sobre o fato de que a maioria dos municípios afetados por essas enchentes também apresentam problemas de erosão e assoreamento e se encontram sob o clima chuvoso. Rosângela fala ainda sobre a crescente expansão demográfica urbana das ultimas décadas vem alterando não só a quantidade mais também a qualidade das aguas urbanas de superfície. Tratando acerca de novos paradigmas e novos caminhos enfatiza o quando importante e necessário a adoção de novos paradigmas, novas visões e novas medidas que garantam o melhor funcionamento das bacias de drenagem urbanas que venham assim a prevenir e combater problemas ambientais. De forma atual discorre a autora discorre sobre revitalização e renaturalização de rios urbanos que objetiva trazer ao rio sua condição mais natural ou original possível (Souza; Kobiyama, 2003). Renaturalização que se torna mais difícil nas áreas urbanas mais que tem dado resultado em rios urbanos na Alemanha no Brasil essa e uma técnica muito pouco utilizada.
De forma original Rosangela Botelho trata de temas atuais e de extrema importância à manutenção da vida humana fazendo o leitor perceber como ainda uma significativa parcela da população se faze carente de conhecimento e conscientização de como suas atitudes interferem no meio qual habitamos.
Elenca clara e objetivamente as principais intervenções antrópicas no curso d’ água o que ajuda a compreender diversos fenômenos que tem se apresentado com mais frequência em nosso cotidiano. O texto além de proporcionar conhecimentos em se tratando de recursos hídricos trás ainda informações sobre estratégias que venham a promover a melhoria nas condições do curso d’ água proporcionando por sua vez uma melhor condição de vida para toda a população.
Com base nas informações supracitadas a leitura do referido texto torna-se de fundamental aproveitamento para os graduandos em Geografia bem como aos discentes ou docentes de outras disciplinas devido a preocupação de cunho social evidente em todo o corpo do capitulo. Assim torna extremamente valida a oportunidade de se trabalhar tal conteúdo também indiscriminadamente a população quando possível visando à conscientização dos mesmos. Rosângela Garrido possui graduação em Geografia (Bacharelado) pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (1990), graduação em Geografia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1996) e Doutorado em Geografia (Geografia Física) pela universidade de São Paulo (2003). Atualmente é tecnologista em Informação Geográfica e Estatística da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e professora da Escola Nacional de Ciências Estatísticas.
Joseane Souza Muniz graduanda em Geografia pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Baiano- Campos Santa Inês.
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