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EXPERIMENTO 4 PRESSÃO EM SUPERFICIES PLANAS

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Universidade Estácio de Sá – Campus Macaé
	
	
	Curso: 
Engenharias
	Disciplina: 
Física Experimental II
	Código: 
	Turma:
3083
	
	
	Professor (a):
Carlos Eduardo Barateiro
	Data de Realização:
06/04/2017
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	
	Nome do Aluno (a): 
Jéssica Sandre Pereira
Raquel de Oliveira Ferreira
Jonathas Dias Pascoal da Silva
Jonathan Teixeira da Cruz
Heinrik James Oliveira Silva
Weslen Manhães Silva
	Nº da matrícula: 
201601443374
201602710023
201602510091
201602502889
201602327157
201602839727
 Experimento 4 - Pressão em superfícies planas
Objetivos
Entender o conceito de pressão e o cálculo da pressão exercida pelo objeto sólido na superfície plana.
Introdução 
A pressão é definida como a aplicação de uma força distribuída sobre uma área. Se uma força F comprime uma superfície, estando distribuída sobre uma área A, a pressão p, exercida pela força sobre essa superfície, é, por definição:
Pressão é uma grandeza escalar e a sua unidade no Sistema Internacional de Unidades (SI) é o Pa, em homenagem a Blaise Pascal. A unidade de força é o newton (N) e a unidade de área é o m2, ambas no SI. A razão entre força e área resulta em N/m2.
1 N/m2 = 1 pascal = 1Pa
Materiais Utilizados:
Paquímetro;
Balança;
Um paralelepípedo;
Procedimentos:
Foram anotados os dados dos instrumentos de medição que foram utilizados no experimento;
Foi utilizado o paquímetro e feita as medidas da largura, altura e profundidade do paralelepípedo e anotada as incertezas consideradas;
Foram feitas cinco medições;
Usando a balança foi medida a massa do paralelepípedo e anotada as incertezas consideradas;
Foram feitas cinco medições;
Dados:
	
	Modelo
	Fabricante
	Nº de série
	
Faixa de medição
	Resolução
	Paquímetro
	Desconhecido
	DIGIMESS
	228292
	Até 200 mm
	0,05 mm
	Balança
	BP6
	FILIZOLA
	144046
	Até 6 Kg
	1 g
	
	Medição da altura
	Medição da largura
	Medição da profundidade
	Incerteza do Paquímetro
	Medição da massa
	Incerteza da Balança
	Medida 1
	80,3 mm
	100,75 mm
	34,9 mm
	0,025 mm
	0,134
	0,5 g
	Medida 2
	80,1 mm
	100,90 mm
	34,8 mm
	0,025 mm
	0,134
	0,5 g
	Medida 3
	80,4 mm
	100,90 mm
	34,8 mm
	0,025 mm
	0,134
	0,5 g
	Medida 4
	80,4 mm
	100,80 mm
	34,8 mm
	0,025 mm
	0,134
	0,5 g
	Medida 5
	80,0 mm
	100,80 mm
	34,8 mm
	0,025 mm
	0,134
	0,5 g
Conclusões
Informar o valor da altura do bloco calculando o valor médio das medidas efetuadas e informando a incerteza desse valor médio.
(80,3+80,1+80,4+80,4+80,0)/5 
R: 80,24 mm
Informar o valor da largura do bloco calculando o valor médio das medidas efetuadas e informando a incerteza desse valor médio.
(100,75+100,90+100,10+100,80+100,80)/5 
R: 100,67mm
Informar o valor da profundidade do bloco calculando o valor médio das medidas efetuadas e informando a incerteza desse valor médio.
	(34,90+34,85+34,80+34,80+34,90)/5
	R: 34,85mm
Informar o valor da a massa do bloco calculando o valor médio das medidas efetuadas e informando a incerteza desse valor médio.
	(0,134+0,134+0,134+0,134+0,134)/5
	R: 0,134g
Calcular a área de cada um dos lados do paralelepípedo com base nos valores obtidos e informando a incerteza desse valor. 
A = Altura = 80,24 mm → 0,08024 m 
L = Largura = 100,67 mm → 0,010067 m
P = Profundidade = 34,85 mm →0,03485 m
Área 1: L*A
0,010067x0,0804 = 0,000894 m² ou 8,94x10־⁴ m²
Área 2: P x L
0,03485x0,010067 = 0,000351 m² ou 3,51x10־⁴ m²
Área 3: P x A
0,03485x0,0804 = 0,00280 m² ou 2,80x10־ᶟ m²
Incerteza:
( √0,05²+√0,05²+√0,05² )/3-1 → ( 7,5x10־ᶟ )/2 → 3,75x10־ᶟ
Calcular a pressão que cada um dos lados do paralelepípedo exerce sobre uma superfície de apoio com base nos valores obtidos e informando a incerteza desse valor. 
F = M x G
0,134 x 9,8 → 1,313 N
P = F/A
Área 1= 1,313/0,000894 → 1,469 N/m²
Área 2= 1,313/000351 → 3,741 N/m²
Área 3= 1,313/0,00280 → 468,92 N/m²
Discuta os valores obtidos para essas pressões. Por que são diferentes?
Ao final do experimento foi observado que a pressão é inversamente proporcional a área de abrangência da força, portanto, quanto menor a área mais pressão será feita sobre o solo.
Discuta se os resultados obtidos foram satisfatórios e as razões de eventuais discrepâncias.
Vemos o quanto a física está presente a nossa volta e as compreensões desses conceitos nos fazem entender melhor os fenômenos e as mais variadas situações que encontramos no dia-a-dia.
Este experimento mostra a grande diferença que há ao variarmos o tamanho da área em relação à pressão que será exercida em determinado ponto, como podemos ver nesta prática, quanto maior a área de contato menor será a pressão e quanto menor a área maior será a pressão e por isso podemos concluir que ambas são inversamente proporcionais. De mesmo modo, podemos concluir que quanto maior for a força maior será a pressão e quanto menor a força menor será a pressão, e assim, podemos concluir também que força e pressão são diretamente proporcionais. 
Podemos ver estes conceitos em prática nas mais variadas situações do dia-a-dia, como ocorre quando observamos uma tesoura, vemos que o lado onde ela corta, a lâmina, é mais fina que o restante da tesoura. Também sabemos que quanto mais fino for o que chamamos o "fio da tesoura", melhor esta irá cortar. Isso acontece, pois ao aplicarmos uma força, provocamos uma pressão diretamente proporcional a esta força e inversamente proporcional a área da aplicação. No caso da tesoura, quanto menor for o "fio da tesoura" mais intensa será a pressão de uma força nela aplicada.

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