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fichamento Regina - François Dosse

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Fichamento do Livro de François Dosse " A história"
 François Dosse começa a sua obra falando sobre Santo Agostinho, e seu questionamento "o que é o tempo?" "o que é história?" e dos conceitos de história e suas derivações "Geschichte do francês de Historie do alemão" e do inglês que diferenciaa história dos relatos que narram de discutem eventos complexos(history), da história literária(story). (Página 7)
 Ele continua no raciocínio de que as duvidas e reflexos não eram aplicadas nos relatos e no produção de material histórico,mesmo no século XIX com a interdisciplinidade da história com as demais ciencias sociais não aproximava da filosofia. (página 7-8)
 A quebra das certezas e das razões quanto ao caráter da história, tornaram cambiante o papel na historiografia criando novos questionamentos, muito deles pertinentes ao estudo da história, tanto para a concepção de passado da história como para filosofia e suas novas concepções de historicidade. (Página 8)
 Ele afirma que a interdisciplinidade entre história e filosofia tornou a primeira reflexiva, questionando seus próprios conceitos, a criação de uma área teórica própria do historiador e sua disciplina. (Página 8)
 Citando o fenômeno de Fernand Braudel de longa duração, a história tem o seu papel na parte humanizadora das ciências humanas, esgotando o conceito pragmático usando uma metodologia analítica. (Página 8-9)
 Dosse aborda o conceito de "reviravolta historiográfica" de Pierre Nora, a comunidade de historiadores reavalia as fonte através de um prisma da memória coletiva, que seria uma reprise de toda atradição histórica e que abre um novo caminho, saindo de uma questão puramente estrutural para dar atenção as questões práticas.(página 9-10)
 Para Dosse a história tem que se ver livre de um paradigma social, ser instrumento de reflexão, o passado precisa dialogar com o presente. ( Página 10)
 Ele fala sobre o desvio historiográfico e epistiológico e se preocupa em abordar as rupturas necessárias, para explorar as pontecialidades inexploradas do passando e assim produzir material histórico com conteúdo crítico. (Página 10-11)
 Dosse aborda dos pontos de interrogação, uma historiográfica de uma visão prática dos historiadores e outra especulativa de uma tradução filosófica da reflexão sobre a história. (Página 11)
 A história nasce a partir da quebra, da ruptura das narrativas históricas e dos relatos com o genêro literário, o do nascimento de um novo genêro, a história, preocupada com adiamento do desaparecimento dos traços da atividade humana, de seus acontecimentos, ; Heródoto viveu um período bastante importante da história do mundo grego, entre as guerras Médicas e a Guerra do Peloponeso. (Página 13-14)
 Ao invés de meramente vangloriar grandes feitos, mas a preservação da memória dos homens, especialmente aquela que concerne ao valor dos mesmos nas cidades. (Página 14)
 Diferente dos Aedos, como Homero e as suas musas e heróis, Heródoto se preocupa em relatar as guerras, fazendo uma ruptura, um desligamento dos mitos e buscando fontes de investigações que tragam uma fidedignidade a sue trabalho.(Página 14-15)
 O historiador torna-se o mestre que conduz a verdade. formando asim uma estrutura de espelho entre o passado e o presente, um espelho filosófico, onde o historiador não se cansa em fazer questinamentos sobre as raízes e indentidade dos fatos. A busca de referências fora do mundo místico. (Página 15)
 De acordo com Heródoto os relatos se tornavam de extrema importância na hora de levar em conta a própria história, discurso confere veracidade ao relato, e de acordo com Aristóteles a visão seria o sentido que permite distinguir diferenças. (Página 15-16) 
 O papel do hostoriador segundo esse trecho é de que ele deve recorrer tão somente aos fatos relatados, o que viriam a ser testemunhas oculares. Os escritos não era tratada com fundamental e era fadada a posição secundária. (Página 16)
 O papel de Heródoto como historiador é posto em xeque, segundo Jacoby o mesmo viajou de forma demasiada, sendo seus trabalhos muito semelhantes aos do etnógrafo e geográfo do que propriamente historiador. (Página 16-17)
 Para François Hartog, Heródoto dedicava uma parte demasiada de sua obra aos citas, e de que como a guerra contra os mesmos citas, seria um precedente as Guerras Médicas, fugindo de forma substancial da questão da busca da verdadede e do papel do historiador. (Página 17)
 Portanto, os exércitos persas liderados por Dario sofreriam um constante desgaste enquanto adentravam em território cita, devido as táticas empregadas pelos mesmos, que em conjunto com as palavras de Pítia, demonstram que não deviam os gregos engalfinhar-se numa luta campal e direta. (Página 17-18) 
 O modelo de Heródoto implica num foco na supremacia das cidades gregas em detrimento ao despitismos dos monarcas persas, foca meramete na organização política a administrativa sem dar mínucias do próprio império Pérsa e seus governantes. (Página 18)
 O caráter nômade frente a forças brutas massivas, paar que se possa resistir a isso Heróroto aborda uma nova forma de analisar que implica aautêncidade da questões de organização política e social em detrimento as questões racias. (Página 18-19)
 Heróto foi estigmatizado e críticado por muitos, dentre esse, Plutarco, que o assimilou a mitólogo, que não abordava a verdade. Foi somente no Século XVI que Heroódoto recebe críticas positivas de seu trabalho na obra de Henri Estienne; que será novamente atacado no século XIX com bastante ceticismo frente a seus relatos orais, que foram altamente questionados quando a fidedignidade, e cita François Hartog, que abordava a questão do oximoro do discurso histórico, mistura do que era real com o que era ficção. (Página 19)
 Tucídides, sucessor de Heródoto crítica o mesmo, dizendo que ele é um relatador de mitos e não mostra a verdade dos fatos. A essência do historiador segundo Turcídides é a busca pela verdade através dos fatos, sobre ao qual o testemunho ocular e considerações ponderadas sobre informações. A narração dos fatos está presente de forma oculta em Tucídides, os fatos se explicam por si. Nicole Loraux crítica Tucídides que o acusa de assumir a realidade como verdade inquestionável, ignorando as produções de Heródoto e Homero. (Página 20-21)
 A guerra para Tucídides constituí objeto historico, assim como Heródoto, a história é constítuida de homens que se aprofunda no interior da psicologia. Ele vivei a guerra do P Peloponeso pelo o qua ele faz uma análise pormenorizada levando a questões de honra, que se transformava em ambição e heroísmo que se tornova em violência, o contato com as paixões que se encarnam em política, território para a representação do poder. O historiador é um clínico que analisa a proporcionalidade e a proximidade com o seu objeto de estudo. (Página 22-23)
 Tucídides analisa a derrocada de Atenas e foca o testemunho ocular, porém diferentemente de Heródoto, não utiliza do relato de fontes pouco confiáveis, de terceiros. Ele resume a atividade do historiador a suas próprias experiências, dos fatos, daquilo que ele vive. Diferindo os poderes de Atenas e Esparta, enquanto a influência de Atenas cresce dentro do mundo grego pelos oceanos, o poder espartano fica a margem no continente. Ele cria um sistema de junção entre fatos, causas e consequências, restringindo-se a algumas particularidades sociais e políticas e fazendo essa junção com a Guerra do Peloponeso.(Página 23-24)
 Tucídides foca seus relatos a potência ateniense, como exceção condenada ao eterno recomeço, falando de uma via alternativa em mutação, que reaparece , é a via filosófica que buca meios práticos e uma definição de ética, a oposição entre a força e a justiça como as previas para uma abordagem filosófica. Cresce também o papel da erudição das ciências auxiliares da história, durante os períodos dos séculos XV e XVI cresce o interesse naantiguidade e nas particularidades desse período, remontando o renascimento a partir dessas referências, cresce essas ciências.(Página 26-27)
 Segundo a filósofa Blandine Barret-Kriegel mostra no século XVIII que a erudição foi derrotada, que ela é uma pequena extensão do que já se sabe previamente. No século XIX a história se estrutura na escola metódica, algando-se ser uma ciência pura, indenpendente de qualquer conteúdo literário. (Página 36-37)
 A erudição retorna a ser a figura principal, como sendo fundamentalmente importante para a história, se cria a Revista histórica de 1876, se denominando metódica, visando uma busca primordial pela verdade e a objetividade histórica. Dosse cita Gabriel Monod, alagando que o seus trabalhos são a maior parte do desenvolvimento da história que ocorreu na Alemanha.(Página 38-39)
 O positivismo entra como influência na ciência histórica, na Revista histórica assume esse papel e diz que a história é uma ciência positiva, carregada com essa influência ela alega que a história tem como função o progresso da humanidade, procurando a objetividade e a imparcialidade.(Página 39-40)
 Porém, a história reforça o seu papel propagador de ideologias, que também reforça o nacionalismo e imperialismo, resaltando os discursos da função progresista humana e de seus estudos. (Página 40-41) 
 A história, dentro do ambiente acadêmico atinge o seu ponto alto, atinge a sua independência, desvencilhando-se tanto da literatura e da filosofia, se tornando um exponete independente. Ele enfantiza a crítica externa, que diz respeito as línguas, as contradições e as fontes; a auto- crítica que analogicamente e psicologiamente compreende o autor de um documento, reinterando que a função da história foge da filosofia para torna- se lúdica. (Página 41-42)
 O caráter metódico, não renegava por completo os aspectos subjetivos de uma obra, eles apenas não permitiam que esses aspectos ultrapassassem a objetividade. Ele alega que Langlois e Seignobos reconhecem que os fatos são uma forma de construção temporal, estudar os documentos e ir as fontes requer apurada posição crítica tão interna como externamente.(Página 42-43)
 Entretanto, Seignobos seria aquele que iniciaria a ruptura com tal modelo, reconhecendo não mais a história meramente como autenticação de documentos, mas um processo hipotético, dedutivo, e como não é possível retornar ao passado, imaginar a vida, sociedade e ambiente. (Página 43-44)
 Dosse cita Fustel de Coulanges, e o método do mesmo em Cidade Antiga quanto a reconstituição e dissolução das relações sociais em Roma. Ele ressalta as palavras de François Hartog, que demonstra que Fustel ainda estava demasiado preso aos documentos. continua afirmando que Fustel restringe a prática história a um cientificismo reativo, negando toda a forma literária na produção histórica. (Página 45-46)
 Compara a história a filologia, procurando uma imparcialidade histórica em cada uma das palavras, à medida que seu interprete ignore completamente o papel da subjetividade na sua interpretação. (Página 46)
 Na conclusão ele fala que a história tem uma essência na filologia, que fustel se atenta apenas a questão dos documentos, sendo assim fica preso nesse espaço não dando margem e nem reconhecendo o papel das demais fontes históricas.( Página 46)

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