3a aula trematodeos

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FILO PLATHYHELMINTHE 
CLASSE TREMATÓDEO 
Schistosoma mansoni (Sambon, 1907) 
Sistemática 
Classe – Digenea 
Sub classe – Prosostomata 
Super ordem – Fasciolidea 
Ordem – Schistosomatida 
Sub ordem – Schistosomatoina 
Super família Schistosomatidea 
Família – Schistosomatidae 
Sub família – Schistosomatinae 
Gênero – Schistosoma 
Espécie – Schistosoma mansoni 
Morfologia S. mansoni 
Macho – mede entre 0,6 a 1,4 cm de comprimento, corpo não segmentados, 
alongado, foliáceo, cor esbranquiçada ou leitosa. Apresenta na superfície dorsal 
posterior, numerosos tegumentos e na superfície anterior a ventosa oral e logo 
abaixo a ventosa ventral ou acetábulo. No segmento posterior forma-se um tubo 
longitudinal conhecido como canal ginecóforo. 
 
Fêmea – mede entre 1,2 a 1,6 cm de comprimento, corpo mais longo e mais fino 
comparado ao macho, cor escura acinzentada. 
 
Morfologia S. mansoni 
 
Schistosoma mansoni (Sambon, 1907) 
Schistosoma (adultos) 
CICLO BIOLÓGICO 
CICLO BIOLÓGICO 
 
Schistosoma mansoni 
(ovo com miracídio) 
Schistosoma mansoni 
(Cercária e Miracídio) 
Moluscos 
Schistosoma (Miracídio) 
Schistosoma (Cercária) 
Schistosoma (Granuloma) 
Definição: 
 
Patogenia: dermatite ou urticária, bronquite, pneumonia, obstrução de pequenos 
vasos, lesões difusas no fígado, intestino, baço, granuloma e fibrose. 
 
Sintomatologia tipos clínicos: toxêmico, intestinal, hepatointestinal e 
hapatosplênico. 
 
Epidemiologia: contato com água de áreas endêmicas, áreas rurais, idade a partir 
dos 3 anos ( os jovens são mais acometidos), sem prevalência para os sexos e 
cor. 
 
Diagnóstico: Clínico 
Laboratorial: parasitológico de fezes, biópsia retal, biópsia do fígado. 
 imunológico – intradermorreação, teste de Elisa. 
 
Tratamento: quimioterápico com Oxamniquine (Mansil ou Vansil) e Praziquantel 
(Biltricide) 
 
Profilaxia: basicamente o extermínio da doença, liquidação dos focos, educação 
sanitária, tratamento dos doentes 
Esquistossomose 
Sintomas - S. mansoni 
Complicações – S. mansoni 
Epidemiologia – S. mansoni 
• Situação atual da doença: 
• No mundo estima-se mais de duzentos milhões de 
casos. 
• No Brasil a estimativa é mais de seis milhões de 
casos anualmente. 
• Em São Paulo, os casos são assintomáticos e não 
se encontra muitos ovos nas fezes. 
• Nos últimos dez anos foram notificados mais de 
duzentos mil casos. 
• As principais áreas de transmissão no Estado fica 
na Grande São Paulo, Baixada Santista, Vale do 
Ribeira, Vale do Paraíba, Região de Campinas, 
Região de Ribeirão Preto e Região de Marília. 
S. mansoni 
Fasciola hepatica (Lineu, 1758) 
Fasciola hepatica (Lineu, 1758) 
 
CLASSIFICAÇÃO 
 
• Classe: Trematoda 
• Família: Fasciolidae 
• Gênero: Fasciola 
• Espécie: Fasciola hepatica 
Fasciola hepatica (Lineu, 1758) 
Morfologia 
Mede 2-4 cm de comprimento e 1-2 de largura, corpo 
achatado dorso-ventral, em forma de folha, cor pardo-
acinzentada 
• Na região anterior apresenta uma saliência em forma de 
um cone, cuja extremidade fica a ventosa oral. 
• A ventosa ventral ou acetábulo está logo abaixo no terço 
anterior 
 
Fasciola hepatica (Lineu, 1758) 
Fasciola hepatica (Lineu, 1758) 
Ciclo evolutivo e biológico 
esporocisto 1a 
esporocisto 2a 
esporocisto com rédia 
esporocisto com cercária 
cercária 
metacercária 
Fasciola hepatica (Lineu, 1758) 
Habitat 
interior da vesícula e canais biliares. 
Sintomas 
Na migração do parasita: febre, mal estar, eosinofilia. 
Na fase crônica: sintomas de angiocolite. 
Patogenia 
Lesões no fígado: lesão precoce e lesão crônica, hipertrofia dos 
canais biliares, trombose dos vasos sangüíneos,necrose. 
Lesões na vesícula biliar: colecistite, obstrução, fibrose, 
calcificação das vias biliares. 
Fibrose hepática forma mais grave: cirrose biliar, compressão e 
atrofia do parênquima e finalmente insuficiência hepática 
 
Fasciola hepatica (Lineu, 1758) 
Epidemiologia 
A fasciolose é uma zoonose cosmopolita associada a criação 
de bovinos e ovinos 
Diagnóstico 
Parasitológico de fezes 
imunológicos (intradermorreação, imunofluorescência e 
hemaglutinação) 
Tratamento 
Bitionol 40mg/kg e deidrometina dosagem recomendada para 
amebíase. 
Profilaxia Controle? 
Evitar: não ingerir agrião silvestre, consumindo os de hortas 
protegidas das águas que servem os animais. 
 
Fasciola hepatica 
FIM 
FILO PLATHYHELMINTHE 
CLASSE TREMATÓDEO