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Hymenolepis nana (Siebold, 1852) Phylum: Platyhelminthes Classe: Cestoda Hymenolepis nana (Siebold, 1852) É o cestódeo mais comum que ocorre no homem, é também encontrado em ratos e camundongos. Morfologia: verme adulto mede 3-4cm, com 100- 200 proglotes, escólex com 4 ventosas, rostro retrátil com 200-30 acúleos. Ovo mede 40 micrometros de diâmetro, com membrana externa envolvendo espaço incolor. Larva cisticercóide é pequena (500 micrometro de diâmetro) formada por escolex invaginado, Habitat: intestino delgado (jejuno e íleo) Morfologia Ciclo Biológico Pode desenvolver-se por meio de dois tipos de ciclo: Ciclo monoxênico, que não utiliza hospedeiro intermediário e o ciclo heteroxênico, que utiliza hospedeiro intermediário como, pulgas e coleópteros. Ciclo Biológico • Ciclo monoxênico: os ovos eliminados no ambiente são ingeridos, passam pelo estômago e, no intestino a oncosfera penetra nas vilosidades e origina a larva cisticercoide em 4 dias. Dez dias depois a larva sai das vilosidades desenvagina-se e, com as ventosas fixa-se na mucosa intestinal. Vinte dias depois, já são vermes adultos que vivem aproximadamente 14 dias. Ciclo Biológico Ciclo Biológico • Ciclo heteroxinênico: os ovos eliminados no ambiente são ingeridos pelas larvas de insetos (pulgas e coleópteros), ao chegarem no intestino desses hospedeiros intermediários, liberam a oncosfera que se transforma em larva cisticercóide. O homem ingere acidentalmente o inseto contendo a larva cisticercoide que chegando ao intestino delgado humano, desenvagina-se fixando a mucosa e formando verme adulto em 20 dias. Hymenolepis nana • Mecanismo de transmissão: a forma mais comum é por ingestão de ovos presentes nas mãos sujas e nos alimentos contaminados. Pode acontecer também a ingestão de insetos com larva cisticercoide em alimentos contaminados. • Patogenia: dependendo da idade do paciente os sintomas mais comuns são: agitação, insônia, irritabilidade, diarréia, dor abdominal, podendo ocorrer nas hiperinfecção, ataques epilépticos, congestão da mucosa, pequenas ulcerações, eosinofilia e perda de peso. • Diagnóstico: clínico é pouco útil e difícil. O diagnóstico laboratorial é por meio do exame parasitológico de fezes. Hymenolepis nana • Epidemiologia: é cosmopolita, países de clima quente, densidade populacional alta, ambientes fechados, presença de ratos e camundongos,no Brasil é mais comum na região sul. • Profilaxia: higiene individual, uso de privadas ou fossas, uso de aspirador, combate aos insetos de cereais e pulgas de ambiente doméstico (pulgas P. irritans, C. canis e C felix). • Tratamento: Praziquantel (Cetox) 25mg/kg, por 10 dias. Hymenolepis diminuta Hymenolepis diminuta • São parasitos habituais de ratos e raramente do homem. • Morfologia: mede 30-60cm,possui escolex com 4 ventosas sem rostro. Hymenolepis diminuta • Ciclo: heteroxeno • Transmissão: normalmente ingerindo insetos contendo a larva cisticercoide. Hymenolepis diminuta • Patogenia: normalmente não ocorre nenhuma alteração orgânica. • Diagnóstico: por meio do exame parasitológico com o encontro dos ovos nas fezes. • Tratamento: igual para os outros cestóides. Hymenolepis diminuta FIM
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