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Disciplina CCE0006 – Instalações elétricas industriais
Aula 11
Professor Bruno Sampaio Andrade
Unidade 3 – Dimensionamento de circuitos
	3.4 – Critérios para dimensionamento de Dutos.
Unidade 4 – Dispositivos de Proteção e Manobra
 4.1 – Proteção de sistemas de baixa tensão
	- Proteção contra sobrecarga;
	- Proteção contra curtos-circuitos.
Dimensionamentos de condutos
Condutos são utilizados para a instalação dos condutores elétricos. Podemos ter os seguintes tipos de condutos:
Eletrodutos;
Canaletas no solo;
Canaletas e perfilados;
Bandejas, leitos e prateleiras;
Linhas enterradas;
Tuneis
Dimensionamento de condutos
Princípios básicos a serem seguidos
Os condutores vivos de um mesmo circuito deverão ser agrupados em um mesmo conduto fechado
Fases de um mesmo circuito não devem ser instalados em eletrodutos de ferro galvanizados separados;
Condutos fechados somente podem conter condutores de dois circuitos distintos se:
Todos os circuitos originarem de um mesmo dispositivo geral de manobra e proteção;
Seções dos condutores dentro de três valores normalizados (ex – 16, 25 e 35 mm2)
Os condutores/cabos isolados devem ter a mesma temperatura máxima para serviço contínuo.
Todos os condutores devem ser isolados para a mais alta tensão nominal presente no conduto.
Dimensionamento de condutos
ELETRODUTOS
Os eletrodutos podem ser fabricados em PVC (instalações embutidas) ou de aço galvanizado (instalações aparentes). Suas instalações devem seguir os seguintes critérios:
Somente devem ser instalados condutores isolados. Cabos nús somente em eletrod. Isolante exclusivo quando para aterramento
Diâmetro externo do eletroduto deve ser ≥ 16 mm;
Eletrodutos de PVC em instalações enterradas, a uma profundidade ≥ 0,25 m, sem trânsito de veículos pesados;
Com trânsito de veículos leves prof. ≥ 0,45 m. 
Com trânsito de veículos pesados prof. ≥ 0,45 m protegidos por placa de concreto ou envelopados com concreto.
Dimensionamento de condutos
ELETRODUTOS
Em instalações aparentes, usar as distâncias máximas entre pontos de fixação das tabelas abaixo:
Tamanho do eletroduto
(pol)
Distância máxima entre elementos de fixação (m)
½ - ¾
3,00
1
3,70
1 ¼ - 1 ½
4,30
2 – 2 ½
6,00
Diâmetro nominal do eletroduto (mm)
Distância máxima entre elementos de fixação (m)
16 – 32
0,90
40 – 60
1,50
75–85
1,80
Somente devem ser utilizados eletodutos antichama
Dimensionamento de condutos
ELETRODUTOS
A taxa máxima de ocupação em relação à área da seção reta transversal dos eletrodutos ≤ a:
Em linhas internas, a distância máxima entre duas caixas de passagem deve ser de 15 m;
53% no caso de um único condutor ou cabo;
31% no caso de dois condutores ou cabos;
40% no caso de três ou mais condutores ou cabos.
Em linhas externas ás edificações, a distância máxima entre duas caixas de passagem deve ser de 30 m;
As medidas anteriores devem ser diminuídas de 3 m para cada curva 90º do trajeto;
Dimensionamento de condutos
ELETRODUTOS
Em situações que não seja possível a instalação de caixas de passagem nas distâncias estabelecidas, deve-se:
Devem ser empregadas caixas de derivação nos seguintes casos:
Utilizar um eletroduto imediatamente superior para cada 6 m ou fração de aumento da distância;
Deve-se ser previsto no máximo 3 curvas de 90º entre as extremidades do eletrod, de extremid. e caixa de passagem ou entre caixas de passagem;
Em todos os pontos de entrada e saída de condutores da tubulação.
Em todos os pontes de emenda ou derivação de condutores;
Dimensionamento de condutos
ELETRODUTOS
Não deve haver pontos de emenda de condutores no interior dos eletrodutos;
A tabela abaixo apresenta a área ocupada pelos cabos:
Dimensionamento de condutos
ELETRODUTOS
Instalações aparentes com eletrodutos de aço galvanizado com o uso de conduletes são simples e de fácil manutenção:
Dimensionamento de condutos
CANALETAS NO SOLO
Canaletas em alvenaria ao nível do solo;
As canaletas devem ter no mínimo as dimensões de 200 x 105 mm – 21.000 mm2.
As canaletas devem ser estanques à água. Quando isso não for possível, os cabos deverão ser instalados em eletrodutos estanques;
Os cabos devem ser, preferencialmente dispostos em uma única camada. Podem ser instalados em prateleiras em diversos níveis na canaleta ou mesmo, em suas paredes;
Os cabos devem ocupar no máximo 30% da área útil da canaleta;
Dimensionamento de condutos
CANALETAS NO SOLO
Somente cabos isolados unipolares ou multipolares podem ser instalados nas canaletas no solo. Condutores isolados deverão ser instalados dentro de eletrodutos;
O uso de canaletas no solo deve ser evitado em locais com possibilidade da presença de água (curtumes, locais d lavagem e engarrafamento da indústria de bebidas);
A entrada de corpos estranhos deve ser evitada – podem dificultar a troca de calor dos condutores;
Canaleta típica em alvenaria
Dimensionamento de condutos
CANALETAS E PERFILADOS
São canaletas fabricadas em materiais sintéticos ou metálicos. Recomendações da NBR5410:
Condutores isolados somente podem ser instalados em canaletas com tampa que só possam ser removidos com ferramentas;
Os percentuais de ocupação são os mesmos para canaletas no solo;
Canaleta de material sintético
Perfilado metálico
Dimensionamento de condutos
BANDEJAS, LEITOS E PRATELEIRAS
São de fácil aplicação e muito flexíveis quanto à expansão do sistema elétrico. As figuras abaixo mostram alguns tipos: 
Eletrocalha aberta não perfurada sem tampa
Eletrocalha aberta perfurada sem tampa
Eletrocalha ventilada com tampa
Leito para cabos
Dimensionamento de condutos
Cabos unipolares e multipolares podem ser instalados em qualquer tipo de eletrocalha;
Condutores isolados somente podem ser instalados em eletrocalhas não perfuradas com tampa que só possam ser removidas com ferramentas;
Os cabos devem ser preferencialmente dispostos em camada única nas eletrocalhas. A disposição em várias camadas é possível, desde que o volume de material combustível não ultrapasse 3,5 dm3/m linear de eletrocalha ou 7 dm 3/m linear dependendo do tipo de cabo a ser instalado;
BANDEJAS, LEITOS E PRATELEIRAS
A aplicação de bandejas, leitos e prateleira deve atender os seguintes princípios
Dimensionamento de condutos
A instalação de condutores isolados em eletrocalhas perfuradas somente é permitida em locais somente acessíveis a pessoas advertidas ou qualificadas.
A taxa de ocupação máxima conveniente em eletrocalhas é de 35%. A tabela abaixo mostra as dimensões típicas:
BANDEJAS, LEITOS E PRATELEIRAS
Dimensionamento de condutos
BANDEJAS, LEITOS E PRATELEIRAS
Exemplos de aplicação:
Dimensionamento de condutos
BANDEJAS, LEITOS E PRATELEIRAS
Exemplos de aplicação:
Dimensionamento de condutos
(1) Os cabos devem ser providos de armação ou proteção mecânica adicional;
(1) Condutores devem ser enterrados a uma profundidade mínima de 0,70 m da superfície do solo;
LINHAS ENTERRADAS
O uso de condutores diretamente enterrados no solo (1) ou dentro de eletrodutos também enterrados no solo (2) devem seguir os seguintes princípios:
Em locais com travessia de veículos a profundidade mínima deverá ser de 1,0 m;
Deverá ser mantido um afastamento mínimo de 0,2 m em locais de cruzamento no cruzamento entre duas linhas,;
O local de instalação deve ser sinalizado.
Dimensionamento de condutos
(2) Os cabos devem ser protegidos contra avarias mecânicas, umidade e produtos químicos
LINHAS ENTERRADAS
Cabos multipolares enterrados
Cabos em dutos enterrados
Proteção contra choques elétricos com dispositivo de corrente diferencial-residual (IDR ou DDR); 
Dispositivos de Proteção
Os dispositivos de proteção devem prover os seguintes tipos de proteção:
Proteção contra sobrecargas;
Proteção contra correntes de curto circuitos;
Um circuito estará convenientemente protegido quando o dispositivo de proteção contra sobrecorrentes satisfizer a:
Não opera quando a corrente for inferior à ampacidade do condutor na sua particularmaneira de instalar;
Opera normalmente, com tempo de retardo elevado, para uma corrente de sobrecarga de até 1,45 vezes a ampacidade do condutor;
Dispositivos de Proteção
Opera num tempo extremamente reduzido para as correntes de curto-circuito.
Opera em tempos inversamente proporcionais para correntes de sobrecarga entre 1,45 e 8 vezes a corrente nominal;
Os dispositivos de proteção contra sobrecarga devem ser instalados para se evitar o aquecimento dos condutores elétricos de modo a evitar o comprometimento de seu isolamento e o sobreaquecimento de conexões 
Proteção contra sobrecargas
Dispositivos de Proteção
Quanto maior o valor da corrente de sobrecarga, menor o tempo de disparo:
Seu acionamento é feito através da ação do aquecimento em uma lâmina bimetálica, que é aquecida pelo efeito joule provocado pela passagem da corrente da carga;
Relés térmicos de sobrecarga
Dispositivos de Proteção
A corrente de ajuste do relé térmico de proteção deve ser ≤ à ampacidade dos condutores, ou seja: Ia ≤Inc
A corrente de ajuste do relé térmico deve ser ≥ à corrente de carga prevista, ou seja: Ia ≥ Ic;
O tempo de partida do motor deve ser inferior ao tempo de atuação do relé para a corrente de partida correspondente, enquanto o tempo de rotor bloqueado deve ser igual ≥ tempo ajustado, ou seja: Trb ≥Tar≥Tpm.
Critérios para o ajuste dos relés de sobrecarga
Serviço contínuo (S1)
Dispositivos de Proteção
Nesse caso deve-se utilizar a corrente equivalente do ciclo de carga:
A faixa de disparo e a corrente de ajuste devem ser selecionadas com os mesmos princípio dos apresentados para regime contínuo, diminuindo porém os tempos de disparo apresentados nas curvas em 25%. Deve-se usar sempre Tar >Tpm para permitir que o motor demarre normalmente.
Critérios para o ajuste dos relés de sobrecarga
Serviço de curta duração intermitente 
Dispositivos de Proteção
Onde:
Ipm = Corrente de partida do motor;
Tpm = Tempo de partida do motor;
Inm = Corrente nominal do motor ou corrente de carga [A]
Tn = tempo de duração do regime normal de funcion. [s];
Tt = tempo total de um ciclo de funcionamento = Tp + Tn [s];
Tr = tempo de duração do repouso [s}
Curva de operação de um motor em regime S4.
Tais dispositivos devem ter uma capacidade de interrupção igual ou superior à corrente de curto-circuito presumida no local de instalação;
Dispositivos de Proteção
Proteção contra curtos circuitos
Devem ser dimensionados de tal forma que os condutores, chaves e outros, tenham capacidades térmicas e dinâmicas iguais ou inferiores aos valores limitados pelos dispositivos de proteção;
A integral de Joule do condutor (K2S2), denota o valor de energia necessária para aquecê-lo de sua temperatura de trabalho contínuo até a temperatura de curto-circuito. Portanto, a energia que o dispositivo de proteção deixa passar ( ∫0t [i(t)]2.dt), deve ser inferior ou igual à integral de
 Joule do condutor. Ou seja, ∫0t [i(t)]2.dt≤ K2S2.
Dispositivos de Proteção
Proteção contra curtos circuitos
Onde:
K = 115 para condutores de cobre e isolamento em PVC;
K=143 para condutores de cobre e isolamento de EPR ou XLPE
S = Seção do condutor, em mm2.
Para curtos-circuitos “pouco” assimétricos de quaisquer durações e curtos-circuitos simétricos com duração 0,1 ≤T ≤5s, pode-se simplificar a equação anterior para: 
I2cs x T ≤ K2S2
Onde:
Ics = Corrente de curto-circuito presumida simétrica [A];
T = duração em segundos, sendo 0,1 ≤T ≤5s
Dispositivos de Proteção
Proteção contra curtos circuitos
Da equação acima, pode-se reescrever de maneira a determinar o tempo máximo que um condutor pode suportar uma corrente de curto circuito: 
T ≤ (K2S2)/ I2cs
Disjuntores de baixa tensão
São dispositivos de proteção que devem atuar quando percorridos por uma corrente superior àquela estabelecida para o seu funcionamento normal. Podem acumular as seguintes funções:
Proteção contra sobrecargas;
Dispositivos de Proteção
Proteção contra sobrecargas;
Proteção contra curtos-circuitos;
Comando funcional;
Seccionamento;
Seccionamento de emergência;
Proteção contra contatos indiretos;
Proteção contra quedas e ausência de tensão;
A capacidade de interrupção desses dispositivos deve ser igual ou superior à corrente de curto-circuito presumida no local de instalação, ou seja:
Dispositivos de Proteção
Proteção contra curtos circuitos
Seu dimensionamento deve ser tal que as capacidades térmicas dos condutores, chaves e demais componentes da IBT sejam inferiores aos valores limitados. 
Iint ≥Ics onde:
Iint = Capacidade de interrupção do dispositivo;
Ics = Corrente de curto-circuito presumida. 
A integral de Joule do condutor (K2S2), denota o valor de energia necessária para aquecê-lo de sua temperatura de trabalho contínuo até a temperatura de curto-circuito.
Dispositivos de Proteção
Proteção contra curtos circuitos
Portanto, a energia que o dispositivo de proteção deixa passar ( ∫0t [i(t)]2.dt), deve ser inferior ou igual à integral de
 Joule do condutor. Ou seja, ∫0t [i(t)]2.dt≤ K2S2.
Da equação acima, pode-se reescrever de maneira a determinar o tempo máximo que um condutor pode suportar uma corrente de curto circuito: 
T ≤ (K2S2)/ I2cs
Onde:
K = 115 para condutores de cobre e isolamento em PVC;
K=143 para cond. de cobre e isolamento de EPR ou XLPE
S = Seção do condutor, em mm2.
Dispositivos de Proteção
Proteção contra curtos circuitos
Para curtos-circuitos “pouco” assimétricos de quaisquer durações e curtos-circuitos simétricos com duração 0,1 ≤T ≤5s, pode-se simplificar a equação anterior para: 
I2cs x T ≤ K2S2
Onde:
Ics = Corrente de curto-circuito presumida simétrica [A];
T = duração em segundos, sendo 0,1 ≤T ≤5s
Tipos de dispositivos para proteção
Fusíveis – Protegem apenas contra curtos-circuitos;
Disjuntores termo-magnéticos – Protegem tanto contra sobrecarga (dispositivo térmico) quanto contra curtos-circuitos (dispositivo magnético);
Dispositivos de Proteção
Para curtos-circuitos com duração de até 5 s, os fusíveis e disjuntores devem obedecer a:
Para fusíveis: A intersecção entre as curvas de “suportabilidade térmica” do condutor e do fusível deve ser inferior à corrente minima presumida no local da IBT; 
Seleção dos dispositivos de proteção contra curtos-circuitos
FF – curva de suportabilidade térmica do fusível;
CC – Curva de suportabilidade térmica do condutor
Ia ≤ Icc 
Dispositivos de Proteção
Para disjuntores: 
D – curva de disparo do disjuntor;
CC – Curva de suportabilidade térmica do condutor
Ia ≤ Icc 
- A intersecção entre as curvas de “suportabilidade térmica” do condutor e do tempo de disparo do disjuntor deve ser inferior à corrente mínima presumida;
- A intersecção entre as curvas de “suportabilidade térmica” do condutor e do disjuntor deve ser no mínimo igual à corrente mínima presumida no local da IBT; 
Dispositivos de Proteção
Proteção contra curtos-circuitos;
Comando funcional;
Seccionamento;
Seccionamento de emergência;
Proteção contra contatos indiretos;
Proteção contra quedas e ausência de tensão;
Disjuntores de baixa tensão
São dispositivos que devem atuar com corrente superior àquela estabelecida para o seu funcionamento normal. Podem acumular as seguintes funções:
Proteção contra sobrecargas;
Dispositivos de Proteção
Tensão nominal - relacionada com a capacidade de interrupção e ruptura dielétrica e outras características nominais; 
Capacidade de interrupção de curto-circuito
Curva T – região de atuação térmica; e
Curva M – região de atuação magnética.
Disjuntores de baixa tensão
Corrente nominal - Para temperaturas de 20oC para disjuntores não tropicalizados e de 50oC para tropicalizados. Para os disjuntores não tropicalizados deve ser usado um fator de correção pela temperatura de 70%.
Principais parâmetros elétricos dos disjuntores:
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
Característica tempo x corrente de um disjuntor termomagnético
Dispositivos de Proteção
Disjuntores somente magnéticos- Somente com unidade magnética;
Disjuntores termomagnéticos – dispõem das unidades térmica e magnética; 
Disjuntores termomagnéticos limitadores – têm a capacidade de interromper as correntes de curtos-circuitos antes que atinjam seu valor de pico.
Disjuntores de baixa tensão
Disjuntores somente térmicos - Somente com unidade de proteção térmica; 
Podem ser fabricados como:
Dispositivos de Proteção
Com ajuste externo – é possível ajustar-se suas unidades térmica e magnética.
Disjuntores de baixa tensão
Sem ajustes – as unidades térmica e magnética são ajustadas em fabrica; 
Quanto à possibilidade de ajustes das características térmica e magnética:
Dimensionamento dos disjuntores de baixa tensão
Devem ser dimensionados pela máxima integral de Joule que o disjuntor deixa passar em função da corrente circulante; 
Quanto à integral de Joule, é possível caracterizar um disjuntor através de quatro regiões de diferentes comportamentos:
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
I – Corrente que circula pelo disjuntor
In–= Ia – Inom. ou de ajuste do disjuntor
Im = I de sensibilidade da unid. Mag.
Ird– Capacidade de ruptura
Região B: In<I≤Im – tempo de disparo longo – temporização unidade térmica;
Região A: I≤ In – não existe limitação de corrente;
Região C: Im <I≤Ird – tempo de disparo curto – atuação sem temporização da unidade magnética;
Região D: I>Ird – disjuntor mal dimensionado;
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
Ia ≥ Ic 
Obs1
Características de proteção contra sobrecargas – NBR5410:
Ia ≤ Inc
Obs1
Iadc ≤ 1,45 Inc 
Obs2
Onde:
Ia – Corrente nominal ou de ajuste do disjuntor;
Ic – Corrente de projeto do circuito;
Inc - corrente nominal do condutor; e
Iadc – corrente convencional de atuação do disjuntor
Obs2 - max de 100 horas em 12 meses consecutivos ou 500 horas ao longo da vida do condutor, caso contrário Iadc ≤ Inc .
Obs1 – Disjuntores fabricados de acordo com a norma NBR5361 somente se pode aplicar essas condições de sobrecarga.
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
A tabela abaixo apresenta valores de um multiplicador K, onde:
Iadc = k Ia e logo:
K Ia ≤ Inc
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de característica G – Adequados à proteção de aparelhos e motores sujeitos à sobrecargas.
Disjuntores de baixa tensão
Disjuntores de características L – Adequados à proteção de circuitos de distribuição, iluminação, tomadas / comando; 
Os disjuntores podem adicionalmente ser classificados de duas formas diferentes de utilização:
Deverá sempre haver a coordenação entre as curvas de tempo x corrente correspondentes à solicitação térmica admissível do condutor (curva C) e do disjuntor (curva D) 
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
Ics ≤ Ird 
Região D: I>Ird – disjuntor mal dimensionado;
Características de proteção contra curtos circuitos – NBR5410:
Imi ≤ Ics
Tad ≤ Tst 
Onde:
Ics – Corrente de curto-circuito trifásica no local da instalação;
Ird – capacidade de interrupção ou de ruptura;
Imi - Ajuste mínimo da unidade instantânea para proteção na extremidade do circuito;
Tad – Tempo de atuação do disjuntor; e 
Tst – Tempo de suportabilidade térmica do condutor.
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
A curva de suportabilidade térmica do disjuntor deve cruzar a curva do disjuntor em qualquer ponto do trecho de transição entre as curvas de atuação das unidades térmicas e magnética.
Ia ≤ Iccmín 
Onde:
Ia – Corrente de atuação do disjuntor no ponto de transição das curvas das unidades térmica e magnética;
Iccmín – corrente mínima de curto-circuito mínima;
Deve-se utilizar a equação T ≤ K2 x S2 / Ics2, uma vez que as curvas de suportabilidade térmica nem sempre é fornecida pelos fabricantes de cabos.
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
Os minidisjuntores encontrados comercialmente são divididos em três possibilidades de curva de atuação – B, C e D.
Disjuntores com curva B – Devem atuar com ICC de 3In≤Icc≤5In. São adequados para cargas resistivas com pequena corrente de partida, como é o caso de aquecedores elétricos, fornos elétricos e lâmpadas incandescentes
Disjuntores com curva C - Devem atuar com ICC de 5In≤Icc≤10In. São adequados para cargas de média corrente de partida, como motores elétricos, lâmpadas fluorescentes e máquinas de lavar roupas.
Disjuntores com curva D- Devem atuar com ICC de 10In≤Icc≤20In. São adequados para cargas com grande corrente de partida, a exemplo de transformadores BT/BT.
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
Curvas de energia específica passante
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
Curvas de limitação de corrente 
Dispositivos de Proteção
Disjuntores de baixa tensão
Características gerais dos disjuntores em caixa moldada
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
Protegem os circuitos através da fusão de seu elo fusível quando a corrente ultrapassa àquela para a qual foram projetados;
Atuam dentro de características de tempo de fusão x corrente fornecidos pelo fabricante. A figura abaixo e fornece os pontos fundamentais dessas curvas:
Curva de tempo máximo de interrupção de corrente 
Zona de Tempo-Corrente
Curva de tempo mínimo de fusão-corrente
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
Curva característica de tempo de fusão x corrente do fusíveis diazed (zonas de atuação):
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
Curva característica de tempo de fusão x corrente do fusíveis diazed (zonas de atuação):
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
Curva característica de tempo de fusão x corrente do fusíveis NH (zonas de atuação):
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
Curva característica de tempo de fusão x corrente do fusíveis NH (zonas de atuação):
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
Curva característica de tempo de fusão x corrente do fusíveis NH (zonas de atuação):
NH224
NH355
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
Os fusíveis diazed e NH têm a característica de limitação da corrente . Para correntes de curto-circuito elevadas, o tempo de fusão é extremamente rápido. Isso impede que que a corrente de impulso atinja seu valor máximo.
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
As curvas abaixo mostram as curvas de corte dos fusíveis diazed e NH para toda a faixa de corrente de valores nominais comercializados:
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
As curvas abaixo mostram as curvas de corte dos fusíveis diazed e NH para toda a faixa de corrente de valores nominais comercializados (cont.):
Para uma Iccef inicial, um NH de 225 A se romperia com 20 KA. Caso o fusível não estivesse presente no circuito, a corrente poderia vir a atingir 80 KA.
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
Os fusíveis devem proteger todos os equipamentos a jusante de sua instalação, incluindo os condutores. 
A curva de fusão do fusível deve coordenar com a curva de tempo x corrente correspondente à limitação térmica admissível para os condutores protegidos.
O condutor somente estará protegido para correntes superiores a I1.
Dispositivos de Proteção
Fusíveis
De acordo com as normas nacionais (ABNT) e internacionais (IEC), existem três diferentes tipos de fusíveis|:
Tipo gG – utilizados para proteção contra sobrecarga e curtos-circuitos;
Tipo gM e aM – utilizados para proteção contra curtos-circuitos. Os fusíveis aM têm as seguintes características:
Não pode fundir para correntes menores que K1 x In
Pode fundir para correntes entre K1 x In e K2 x In, desde que o tempo de fusão seja superior ao tempo mínimo de fusão indicado na curva.
Pode fundir para correntes maiores que K2 x In, desde que o tempo de fusão seja inferior ao tempo máximo de interrupção-corrente indicado na curva.
Restará sempre muito o que aprender!!
Cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz!!

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