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183152010818 OAB1FASE DIR TRAB AULA 05

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Art. 195, CLT - A caracterização e a classificação da insalubridade e da periculosidade, segundo as normas do 
Ministério do Trabalho, far-se-ão através de perícia a cargo de Médico do Trabalho ou Engenheiro do Trabalho, 
registrados no Ministério do Trabalho. 
 
§ 2º - Argüida em juízo insalubridade ou periculosidade, seja por empregado, seja por Sindicato em favor de grupo 
de associado, o juiz designará perito habilitado na forma deste artigo, e, onde não houver, requisitará perícia ao 
órgão competente do Ministério do Trabalho. 
 
OJ 165 SDI1 TST 
 
PERÍCIA. ENGENHEIRO OU MÉDICO. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE. VÁLIDO. ART. 
195 DA CLT. O art. 195 da CLT não faz qualquer distinção entre o médico e o engenheiro para efeito de caracter-
ização e classificação da insalubridade e periculosidade, bastando para a elaboração do laudo seja o profissional 
devidamente qualificado. 
 
OJ 278 (SDI-1) - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. PERÍCIA. LOCAL DE TRABALHO DESATIVADO. DJ 11.08.03. 
A realização de perícia é obrigatória para a verificação de insalubridade. Quando não for possível sua realização, 
como em caso de fechamento da empresa, poderá o julgador utilizar-se de outros meios de prova. 
 
Súmula 39 - Empregado - Bomba de Gasolina - Adicional de Periculosidade 
 
Os empregados que operam em bomba de gasolina tem direito ao adicional de periculosidade 
 
Súmula 293, TST - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. CAUSA DE PEDIR. AGENTE NOCIVO DIVERSO DO 
APONTADO NA INICIAL (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
A verificação mediante perícia de prestação de serviços em condições nocivas, considerado agente insalubre di-
verso do apontado na inicial, não prejudica o pedido de adicional de insalubridade. 
 
Súmula 364, TST - ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMI-
TENTE 
 
I -Tem direito ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, 
sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o 
fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. 
II - Não é válida a cláusula de acordo ou convenção coletiva de trabalho fixando o adicional de periculosidade em 
percentual inferior ao estabelecido em lei e proporcional ao tempo de exposição ao risco, pois tal parcela constitui 
medida de higiene, saúde e segurança do trabalho, garantida por norma de ordem pública. 
 
Súmula 47, TST - INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
O trabalho executado em condições insalubres, em caráter intermitente, não afasta, só por essa circunstância, o 
direito à percepção do respectivo adicional. 
 
Súmula 80, TST - INSALUBRIDADE (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 21.11.2003. 
 
A eliminação da insalubridade mediante fornecimento de aparelhos protetores aprovados pelo órgão competente 
do Poder Executivo exclui a percepção do respectivo adicional. 
 
Súmula 289, TST – 
 
O simples fornecimento do aparelho de proteção pelo empregador não o exime do pagamento do adicional de 
insalubridade. Cabe-lhe tomar as medidas que conduzam à diminuição ou eliminação da nocividade, entre as quais 
as relativas ao uso efetivo do equipamento pelo empregado. 
 
 
 
 
 
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Súmula 448 - ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. LIXO URBANO. 
 
I - Não basta a constatação da insalubridade por meio de laudo pericial para que o empregado tenha direito ao 
respectivo adicional, sendo necessária a classificação da atividade insalubre na relação oficial elaborada pelo Mi-
nistério do Trabalho. 
II – A higienização de instalações sanitárias de uso público ou coletivo de grande circulação, e a respectiva coleta 
de lixo, por não se equiparar à limpeza em residências e escritórios, enseja o pagamento de adicional de insalubri-
dade em grau máximo, incidindo o disposto no Anexo 14 da NR-15 da Portaria do MTE nº 3.214/78 quanto à coleta 
e industrialização de lixo urbano. 
 
Súmula nº 453 do TST 
 
O pagamento de adicional de periculosidade efetuado por mera liberalidade da empresa, ainda que de forma pro-
porcional ao tempo de exposição ao risco ou em percentual inferior ao máximo legalmente previsto, dispensa a 
realização da prova técnica exigida pelo art. 195 da CLT, pois torna incontroversa a existência do trabalho em 
condições perigosas. 
 
Súmula nº 248 do TST 
 
ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. DIREITO ADQUIRIDO A reclassificação ou a descaracterização da 
insalubridade, por ato da autoridade competente, repercute na satisfação do respectivo adicional, sem ofensa a 
direito adquirido ou ao princípio da irredutibilidade salarial. 
 
OJ173SDI.1 
 
I – Ausente previsão legal, indevido o adicional de insalubridade ao trabalhador em atividade a céu aberto, por 
sujeição à radiação solar (art. 195 da CLT e Anexo 7 da NR 15 da Portaria Nº 3214/78 do MTE). 
II – Tem direito ao adicional de insalubridade o trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima dos limites 
de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condições previstas no Anexo 3 da NR 15 da 
Portaria Nº 3214/78 do MTE. 
 
Art. 7º, CRFB/88 - São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua 
condição social: (...) 
 
XXIII - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei. 
 
SÚMULA Nº 447 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. PERMANÊNCIA A BORDO DURANTE O ABASTECIMENTO 
DA AERONAVE. INDEVIDO. Os tripulantes e demais empregados em serviços auxiliares de transporte aéreo que, 
no momento do abastecimento da aeronave, permanecem a bordo não têm direito ao adicional de periculosidade a 
que aludem o art. 193 da CLT e o Anexo 2, item 1, "c", da NR 16 do MTE 
 
Súmula nº 191 
 
ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. INCIDÊNCIA. BASE DE CÁLCULO 
 
I – O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicio-
nais. 
II – O adicional de periculosidade do empregado eletricitário, contratado sob a égide da Lei nº 7.369/1985, deve ser 
calculado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial. Não é válida norma coletiva mediante a qual se 
determina a incidência do referido adicional sobre o salário básico.
III - A alteração da base de cálculo do adicional 
de periculosidade do eletricitário promovida pela Lei nº 12.740/2012 atinge somente contrato de trabalho firmado a 
partir de sua vigência, de modo que, nesse caso, o cálculo será realizado exclusivamente sobre o salário básico, 
conforme determina o § 1º do art. 193 da CLT. 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI COMPLEMENTAR Nº 150, DE 1º DE JUNHO DE 2015 
 
CAPÍTULO I 
 
DO CONTRATO DE TRABALHO DOMÉSTICO 
 
Art. 1o Ao empregado doméstico, assim considerado aquele que presta serviços de forma contínua, subordinada, 
onerosa e pessoal e de finalidade não lucrativa à pessoa ou à família, no âmbito residencial destas, por mais de 2 
(dois) dias por semana, aplica-se o disposto nesta Lei. 
 
Parágrafo único. É vedada a contratação de menor de 18 (dezoito) anos para desempenho de trabalho doméstico, 
de acordo com a Convenção no 182, de 1999, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) e com o Decreto 
no 6.481, de 12 de junho de 2008. 
 
Art. 2o A duração normal do trabalho doméstico não excederá 8 (oito) horas diárias e 44 (quarenta e quatro) sema-
nais, observado o disposto nesta Lei. 
 
§ 5o No regime de compensação previsto no § 4o: 
 
I - será devido o pagamento, como horas extraordinárias, na forma do § 1o, das primeiras 40 (quarenta) horas 
mensais excedentes ao horário normal de trabalho; 
II - das 40 (quarenta) horas referidas no inciso I, poderão ser deduzidas, sem o correspondente pagamento, as 
horas nãotrabalhadas, em função de redução do horário normal de trabalho ou de dia útil não trabalhado, durante 
o mês; 
III - o saldo de horas que excederem as 40 (quarenta) primeiras horas mensais de que trata o inciso I, com a dedução 
prevista no inciso II, quando for o caso, será compensado no período máximo de 1 (um) ano. 
 
§ 7o Os intervalos previstos nesta Lei, o tempo de repouso, as horas não trabalhadas, os feriados e os domingos 
livres em que o empregado que mora no local de trabalho nele permaneça não serão computados como horário de 
trabalho. 
§ 8o O trabalho não compensado prestado em domingos e feriados deve ser pago em dobro, sem prejuízo da 
remuneração relativa ao repouso semanal. 
 
Art. 3o Considera-se trabalho em regime de tempo parcial aquele cuja duração não exceda 25 (vinte e cinco) horas 
semanais. 
 
§ 1o O salário a ser pago ao empregado sob regime de tempo parcial será proporcional a sua jornada, em relação 
ao empregado que cumpre, nas mesmas funções, tempo integral. 
§ 2o A duração normal do trabalho do empregado em regime de tempo parcial poderá ser acrescida de horas 
suplementares, em número não excedente a 1 (uma) hora diária, mediante acordo escrito entre empregador e em-
pregado, aplicando-se-lhe, ainda, o disposto nos §§ 2o e 3o do art. 2o, com o limite máximo de 6 (seis) horas diárias. 
 
Art. 4o É facultada a contratação, por prazo determinado, do empregado doméstico: 
 
I - mediante contrato de experiência; 
II - para atender necessidades familiares de natureza transitória e para substituição temporária de empregado do-
méstico com contrato de trabalho interrompido ou suspenso. 
 
Parágrafo único. No caso do inciso II deste artigo, a duração do contrato de trabalho é limitada ao término do evento 
que motivou a contratação, obedecido o limite máximo de 2 (dois) anos. 
 
Art. 6o Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4o, o empregador que, sem justa causa, 
despedir o empregado é obrigado a pagar-lhe, a título de indenização, metade da remuneração a que teria direito 
até o termo do contrato. 
Art. 7o Durante a vigência dos contratos previstos nos incisos I e II do art. 4o, o empregado não poderá se desligar 
do contrato sem justa causa, sob pena de ser obrigado a indenizar o empregador dos prejuízos que desse fato lhe 
resultarem. 
 
 
 
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Parágrafo único. A indenização não poderá exceder aquela a que teria direito o empregado em idênticas condições. 
 
A remuneração e, quando for o caso, os contratos previstos nos incisos I e II do art. 4o. 
 
Art. 10. É facultado às partes, mediante acordo escrito entre essas, estabelecer horário de trabalho de 12 (doze) 
horas seguidas por 36 (trinta e seis) horas ininterruptas de descanso, observados ou indenizados os intervalos para 
repouso e alimentação. 
 
Art. 11. Em relação ao empregado responsável por acompanhar o empregador prestando serviços em viagem, 
serão consideradas apenas as horas efetivamente trabalhadas no período, podendo ser compensadas as horas 
extraordinárias em outro dia, observado o art. 2o. 
 
§ 1o O acompanhamento do empregador pelo empregado em viagem será condicionado à prévia existência de 
acordo escrito entre as partes. 
§ 2o A remuneração-hora do serviço em viagem será, no mínimo, 25% (vinte e cinco por cento) superior ao valor 
do salário-hora normal. 
 
Art. 12. É obrigatório o registro do horário de trabalho do empregado doméstico por qualquer meio manual, mecâ-
nico ou eletrônico, desde que idôneo. 
 
Art. 13. É obrigatória a concessão de intervalo para repouso ou alimentação pelo período de, no mínimo, 1 (uma) 
hora e, no máximo, 2 (duas) horas, admitindo-se, mediante prévio acordo escrito entre empregador e empregado, 
sua redução a 30 (trinta) minutos. 
 
§ 1o Caso o empregado resida no local de trabalho, o período de intervalo poderá ser desmembrado em 2 (dois) 
períodos, desde que cada um deles tenha, no mínimo, 1 (uma) hora, até o limite de 4 (quatro) horas ao dia. 
§ 2o Em caso de modificação do intervalo, na forma do § 1o, é obrigatória a sua anotação no registro diário de 
horário, vedada sua prenotação. 
 
Art. 18. É vedado ao empregador doméstico efetuar descontos no salário do empregado por fornecimento de ali-
mentação, vestuário, higiene ou moradia, bem como por despesas com transporte, hospedagem e alimentação em 
caso de acompanhamento em viagem. 
 
§ 1o É facultado ao empregador efetuar descontos no salário do empregado em caso de adiantamento salarial e, 
mediante acordo escrito entre as partes, para a inclusão do empregado em planos de assistência médico-hospitalar 
e odontológica, de seguro e de previdência privada, não podendo a dedução ultrapassar 20% (vinte por cento) do 
salário. 
 
Art. 19. Observadas as peculiaridades do trabalho doméstico, a ele também se aplicam as Leis nº 605, de 5 de 
janeiro de 1949, no 4.090, de 13 de julho de 1962, no 4.749, de 12 de agosto de 1965, e no 7.418, de 16 de dezembro 
de 1985, e, subsidiariamente, a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 
1º de maio de 1943. 
 
Parágrafo único. A obrigação prevista no art. 4º da Lei nº 7.418, de 16 de dezembro de 1985, poderá ser substituída, 
a critério do empregador, pela concessão, mediante recibo, dos valores para a aquisição das passagens necessárias 
ao custeio das despesas decorrentes do deslocamento residência-trabalho e vice-versa. 
 
Art. 21. É devida a inclusão do empregado doméstico no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), na forma 
do regulamento a ser editado pelo Conselho Curador e pelo agente operador do FGTS, no âmbito de suas compe-
tências, conforme disposto nos arts. 5o e 7o da Lei no8.036, de 11 de maio de 1990, inclusive no que tange aos 
aspectos técnicos de depósitos, saques, devolução de valores e emissão de extratos, entre outros determinados na 
forma da lei. 
Parágrafo único. O empregador doméstico somente passará a ter obrigação de promover a inscrição e de efetuar 
os recolhimentos referentes a seu empregado após a entrada em vigor do regulamento referido no caput. 
 
 
 
 
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Art. 22. O empregador doméstico depositará a importância de 3,2% (três inteiros e dois décimos por cento) sobre 
a remuneração devida, no mês anterior, a cada empregado, destinada ao pagamento da indenização compensatória 
da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, não se aplicando ao empregado doméstico o 
disposto nos §§ 1o a 3o do art. 18 da Lei no 8.036, de 11 de maio de 1990. 
 
§ 1o Nas hipóteses de dispensa por justa causa ou a pedido, de término do contrato de trabalho por prazo determi-
nado, de aposentadoria e de falecimento do empregado doméstico, os valores previstos no caput serão movimen-
tados pelo empregador. 
§ 2o Na hipótese de culpa recíproca, metade dos valores previstos no caput será movimentada pelo empregado, 
enquanto a outra metade será movimentada pelo empregador. 
§ 3o Os valores previstos no caput serão depositados na conta vinculada do empregado, em variação distinta da-
quela em que se encontrarem os valores oriundos dos depósitos de que trata o inciso IV do art. 34 desta Lei, e 
somente poderão ser movimentados por ocasião da rescisão contratual. 
 
Art. 26. O empregado doméstico que for dispensado sem justa causa fará jus ao benefício do seguro-desemprego, 
na forma da Lei no 7.998, de 11 de janeiro de 1990, no valor de 1 (um) salário-mínimo, por período máximo de 3 
(três) meses, de forma contínua ou alternada. 
 
Art. 468 - Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consen-
timento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de 
nulidade da cláusulainfringente desta garantia. 
 
§ 1o Não se considera alteração unilateral a determinação do empregador para que o respectivo empregado reverta 
ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando o exercício de função de confiança. 
§ 2o A alteração de que trata o § 1o deste artigo, com ou sem justo motivo, não assegura ao empregado o direito à 
manutenção do pagamento da gratificação correspondente, que não será incorporada, independentemente do 
tempo de exercício da respectiva função.” 
 
Art. 469 - Ao empregador é vedado transferir o empregado, sem a sua anuência, para localidade diversa da que 
resultar do contrato, não se considerando transferência a que não acarretar necessariamente a mudança do seu 
domicílio . 
 
§ 1º - Não estão compreendidos na proibição deste artigo: os empregados que exerçam cargo de confiança e aque-
les cujos contratos tenham como condição, implícita ou explícita, a transferência, quando esta decorra de real ne-
cessidade de serviço. 
§ 2º - É licita a transferência quando ocorrer extinção do estabelecimento em que trabalhar o empregado. 
§ 3º - Em caso de necessidade de serviço o empregador poderá transferir o empregado para localidade diversa da 
que resultar do contrato, não obstante as restrições do artigo anterior, mas, nesse caso, ficará obrigado a um paga-
mento suplementar, nunca inferior a 25% (vinte e cinco por cento) dos salários que o empregado percebia naquela 
localidade, enquanto durar essa situação. 
 
Art. 470 - As despesas resultantes da transferência correrão por conta do empregador 
 
LEI Nº 12.506, DE11 DE OUTUBRO DE 2011. 
 
Art. 1o O aviso prévio, de que trata o Capítulo VI do Título IV da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, aprovada 
pelo Decreto-Lei 5452, de 1o de maio de 1943, será concedido na proporção de 30 (trinta) dias aos empregados 
que contem até 1 (um) ano de serviço na mesma empresa. 
 
Parágrafo único. Ao aviso prévio previsto neste artigo serão acrescidos 3 (três) dias por ano de serviço prestado na 
mesma empresa, até o máximo de 60 (sessenta) dias, perfazendo um total de até 90 (noventa) dias. 
 
Art. 2o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. 
 
OJ 82 (SDI-1) - AVISO PRÉVIO. BAIXA NA CTPS. Inserida em 28.04.97. 
 
 
 
 
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A data de saída a ser anotada na CTPS deve corresponder à do término do prazo do aviso prévio, ainda que 
indenizado. 
 
OJ 83 (SDI-1) - A prescrição começa a fluir no final da data do término do aviso prévio. Art. 487, § 1º, CLT. 
 
Súmula 276, TST - AVISO PRÉVIO. RENÚNCIA PELO EMPREGADO (mantida) - Res. 121/2003, DJ 19, 20 e 
21.11.2003. 
 
O direito ao aviso prévio é irrenunciável pelo empregado. O pedido de dispensa de cumprimento não exime o em-
pregador de pagar o respectivo valor, salvo comprovação de haver o prestador dos serviços obtido novo emprego. 
 
Art. 488, CLT - O horário normal de trabalho do empregado, durante o prazo do aviso, e se a rescisão tiver sido 
promovida pelo empregador, será reduzido de 2 (duas) horas diárias, sem prejuízo do salário integral. 
 
Parágrafo único - É facultado ao empregado trabalhar sem a redução das 2 (duas) horas diárias previstas neste 
artigo, caso em que poderá faltar ao serviço, sem prejuízo do salário integral, por 1 (um) dia, na hipótese do inciso 
l, e por 7 (sete) dias corridos, na hipótese do inciso lI do art. 487 desta Consolidação. 
 
SUM-441 AVISO PRÉVIO. PROPORCIONALIDADE - Res. 185/2012, DEJT divulgado em 25, 26 e 27.09.2012 
 
O direito ao aviso prévio proporcional ao tempo de serviço somente é assegurado nas rescisões de contrato de 
trabalho ocorridas a partir da publicação da Lei nº 12.506, em 13 de outubro de 2011. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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