Aula 4 ENTEROBACTERIACEAE

Prévia do material em texto

ENTEROBACTERIACEAE
Prof. Ricardo Salviano
1
INTRODUÇÃO
DIVERSIDADE
 25 gêneros
 110 espécies
 25 espécies de importância clínica
2. CARACTERÍSTICA
 Bastonetes gram-negativos entéricos
 Anaeróbios facultativos
 Fermentam glicose
 Oxidase–negativos (enzima citocromo-oxidase)
3. HÁBITAT NATURAL
 Trato intestinal (Coliformes fecais – E. coli).
2
Escherichia coli
 COLIFORMES FECAIS – 4/dL de colônias em água potável.
 FREQUÊNCIA de doenças na família - Infecções do trato urinário e sepse
 ANTÍGENOS
 Ag O (parede celular) – 150
 Ag H (flagelar) – 50
 Ag K (capsular) – 90
 1000 tipos antigênicos
 PATOGÊNESE
VIRULÊNCIA
 Pili
 Cápsula
 Endotoxina
 Exotoxinas (enterotoxinas)
3
Escherichia coli
 INFECÇÕES DAS VIAS URINÁRIAS
SINTOMATOLOGIA
 Freqüência urinária
 Disúria e algúria
 Hematuria
 Piúria
 Dor no flanco (vias superiores)
 Responsável por cerca de 90% das primeiras infecções em mulheres
 jovens
 Pili com adesinas dímeros de galactose (dímeros Gal-Gal)
4
Escherichia coli
Agar EMB
 DOENÇAS DIARRÉICAS
MECANISMOS
 Enteropatogênica – Lactentes (normalmente autolimitada);
 Enterotoxigênica – “Diarréia do viajante” (exotoxina termolabil);
 Entero-hemorrágica – Colite hemorrágica e Síndrome hemolítica-urêmica;
 Enteroinvasiva – Crianças e viajantes;
 Enteroagregativa – Diarréia aguda e crônica.
Agar MacConkey 
Eosin-Methylene Blue
5
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL 
 Ágar-sangue
 Ágar MacConkey
 Ágar-eosina-azul de metileno (EMB)
 Testes bioquímicos
6
 PREVENÇÃO
7
 PREVENÇÃO
8
 PREVENÇÃO
9
Salmonella sp.
 PROPRIEDADES
 Bastonetes Gram negativos
 Não fermentam lactose
 Produzem Gás Sulfídrico (H2S)
 ESPÉCIES
 Três métodos taxonômicos 
S. typhi 
 S. choleraesuis
 S. enteritidis 
 DIVISÃO CLÍNICA
 Espécies tifóides (febre tifóide) – S. typhi e S. paratyphi
 Espécies não-tifóides (enterocolites e infecções metastáticas) -
 S. enteritidis e S. choleraesuis
10
 CARACTERÍSTICAS PATOGÊNICAS
 ENTEROCOLITE – dose infecciosa alta (+100 mil).
 FEBRE TIFOIDE – inicialmente nos fagócitos das placas de Peyer, 
 depois para os fagócitos do fígado, da vesícula
 biliar e do baço.
 SEPSE (5 - 10%)- ocorre em pacientes com doença crônica (ane-
 mia falciforme ou câncer).
 RESERVATÓRIOS – frangos, ovos e carne bovina malcozida;
 FONTES ADICIONAIS – animais de estimação.
 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
ENTEROCOLITE – inicia com náusea e vômitos (6 a 48 h) e progride
 para dores abdominais e diarréia, podendo ser
 hemorrágica.
 Normalmente auto-limitada.
FEBRE TIFÓIDE – na primeira semana apresenta febre e constipação.
 Em seguida surge a febre alta, delírio, flacidez abdo-
 minal, esplênomegalia e máculas róseas.
11
12
 DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
 Amostras de fezes e sangue
 Ágar TSI (Triple Sugar Iron Agar = Ágar ferro três açúcares sal 3%) – 
 alcalinizam o meio no local da Inclinação e o acidificam no fundo do
 tubo, frequentemente com produção de gás e H2S.
13
 PREVENÇÃO
 DOENÇA NOTIFICÁVEL
 Higiene pessoal
 Saneamento
 Vacinas – eficácia de 50-80%
 Estima-se que, a cada ano, ocorram 12 a 33 milhões de casos e 600.000 mortes em todo o mundo.
 EPIDEMIOLOGIA
Região
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
2004
2005
Total
Norte
306
475
245
264
413
323
500
410
323
157
3.416
Nordeste
982
460
219
449
416
346
297
419
216
200
4.004
Sudeste
22
34
29
21
32
17
23
21
23
35
257
Sul
21
20
20
19
12
19
25
20
10
5
171
Centro-Oeste
27
7
10
4
8
0
6
3
3
0
68
Ignorado
0
0
0
0
5
0
0
0
 0
 0
5
Total
1.358
996
523
757
886
705
851
873
575
397
7.921
Casos confirmados, por local de transmissão: 1996 – 2005
* dados sujeitos à revisão.
Fonte: Ministério da Saúde - Secretaria de Vigilância em Saúde, 2006.
14
15
Klebsiella sp.
Agar MacConkey 
K. pneumoniae
16