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Loteamentos Urbano definições

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LUCIMAR NOGUEIRA DA SILVA FREITAS
OS CUSTOS QUE COMPÕEM A INFRAESTRUTURA DOS LOTEAMENTOS 
1-PROBLEMA.
Quais principais custos da infraestrutura de um Loteamento urbano, tendo em vista uma planilha de orçamento planejando dentro da infraestrutura baseada no código de postura?
2 –OBJETIVOS:
2.1 Objetivo Geral:
Mostrar os custos geral da infraestrutura do loteamento no Município , através de pesquisas qualitativas e quantitativas baseada no código de Postura do Município.
2.2 Objetivos Específicos:
Levantamentos de custos orçados na planilha;
Compreender os aspectos legais do código de postura do Município;
3-JUSTIFICATIVA.
 
 As construtoras imobiliárias atuais apresentam uma grande disputa pelo espaço no mercado imobiliário as construtoras que trabalha com loteamentos, ou seja, a transformação de uma área de terra em área urbanizada também incorrerá em urna série de custos para o parcelamento do solo, para torná-lo loteamento. 
Este Município conta com 35 loteamento atualmente, cada loteamento com mais ou menos 120 lotes, sendo que cada loteamento apresenta preço diferenciado mesmo estando na mesma região de acordo com o Mapa e o código de postura do Município. Acredito ser esta a justificativa plausível para execução e elaboração desta pesquisa
4-HIPOTESES
O tema aqui apresentado nesta pesquisa apresenta algumas hipóteses que será levada em considerações para responder a problemática evidenciada.
O Código de Postura do Município exige eficácia na construção;
A planilha de custo como elemento de identificação da obra;
5-FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.
 Segundo o autor , MARTINS (1990, p. 29) 
 Os sistemas de custos precisam sempre levar em consideração a qualidade do pessoal envolvido em sua alimentação e em seu processamento, a necessidade de informação do usuário final, a adequa cidade de sua adaptação as condições especificas da empresa, a utilização de quantidades físicas associadas aos valores monetários e, acima de tudo, a relação entre sua utilidade ou a de cada informação e o sacrifício envolvido em sua obtenção.
 Analisando a obra de Martins , vamos tendo maior entendimento sobre os sistema de custo de loteamento, conhecendo sua composição na totalidade. Gasto como sacrifício financeiro, custo relativo ao serviço.
De acordo com HANSEN e MOVVEN (2001), "custo é o valor em dinheiro, ou equivalente em dinheiro, sacrificado para produtos e serviços que se espera que tragam um benefício atual ou futuro para a organização."
Nesta visão custo é o dinheiro que trocar por produto, quem tem o dinheiro constroem loteamento e quem faz o sacrifício pelo serviço comprar os lotes.
Considerando que o sonho da casa própria é a realidade da maioria da população, estes sacrificam através do serviço para adquirir um lote mesmo não tendo condições financeira.
LEONE (1997, p. 48) afirma que os custos variáveis "são os custos (ou despesas) que variam de acordo com os volumes das atividades. Os volumes das atividades devem estar representados por bases de volumes, que são geralmente medições físicas”. Desta forma os custos variáveis em termos totais aumentando ou diminuindo o volume de produção, estes custos apresentam variações aumentando ou diminuindo, mas "em termos unitário permanecem constantes." Os custos fixos, "são custos (ou despesas) que não variam com a variabilidade da atividade escolhida. Isto 6, o valor total dos custos permanece praticamente igual mesmo que a base de volume selecionada como referencial varie" (Ibid., p. 53). Desta forma os custos fixos em termos totais aumentando ou diminuindo a produção, estes custos não apresentam variações, independem da quantidade produzida, mas em "termos unitário quanto maior a produção menor o custo por unidade. “Acesso, 27/09/17 as 23:30 dia https://repositorio.ufsc.br/handle/123456789/123907
(Lei 6.766/79 alterada pela Lei 9.785/99 e Lei Estadual 7.943/2004)
 1) Unificação das áreas contíguas em uma só matrícula, no caso de mais de uma, antes da apresentação dos documentos para registro em Cartório ou o seu desmembramento, se for o caso; 
2) Prova de baixa no INCRA e Certidão Municipal dizendo que a área a ser loteada está localizada em área urbana, caso ainda conste como rural; 
3) Requerimento do proprietário, dirigido ao Oficial de Registro de Imóveis da comarca da situação do imóvel loteado, com firma reconhecida, solicitando o registro do LOTEAMENTO, constando o número da matrícula ou transcrição onde será feito o registro solicitado; 
3.1) Tratando o proprietário de pessoa jurídica, o requerimento deverá ser assinado pelo(s) representante(s) legal(is), devendo ser juntado o Contrato ou Estatuto Social e todas as eventuais alterações, devidamente registrados no Oficial de Registro Civil das Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial competentes, provando a regularidade de situação e representação da empresa e Certidão Simplificada da Junta Comercial válida.
 3.2) Se o requerente, pessoa física ou jurídica, for representado por procurador, deverá, então, ser juntado também o competente instrumento de mandato, com poderes especiais. 
4) Título de propriedade do imóvel (escritura original)
; 5) Histórico dos títulos de propriedade do imóvel, abrangendo os últimos vinte anos (Certidão Vintenária - RI). 
6) CERTIDÕES NEGATIVAS: a) de tributos federais, estaduais e municipais incidentes sobre o imóvel; b) de ações reais referentes ao imóvel, pelo período de 10 anos (RI); c) de ações penais com respeito ao crime contra o patrimônio e contra a Administração Pública, inclusive de pessoas jurídicas (podem ser sujeitos ativos de crimes ambientais) - (Cartório Distribuidor - Fórum);
 7) CERTIDÕES: a) dos Cartórios de Protestos de Títulos, em nome do loteador, pelo período de 10 anos (Cartório de Protesto); b) de ações pessoais relativas ao loteador, pelo período de 10 anos (Cartório Distribuidor - Fórum); c) de ônus reais relativos ao imóvel (RI); d) de ações penais contra o loteador, pelo período de 10 anos (Cartório Distribuidor – Fórum); 
8) Certidão Negativa de Débito do INSS (se pessoa jurídica); 
9) Cópia do ato de aprovação do loteamento (DECRETO DA PREFEITURA) e comprovante do termo de verificação pela Prefeitura da execução das obras exigidas por legislação municipal, que incluirão, no mínimo, a execução das vias de circulação do loteamento, demarcação dos lotes, quadras e logradouros e das obras de escoamento de águas pluviais (CERTIDÃO DA PREFEITURA) ou da aprovação de um cronograma, com a duração máxima de 02 anos, acompanhado de competente instrumento de garantia para a execução das obras (CONTRATO PADRÃO DE EXECUÇÃO DE OBRAS + MINUTA da escritura de HIPOTECA em favor do Município); 
10) Carta Técnica da Viabilidade dos Serviços Públicos (PMSM – SAAE – ESCELSA), conforme parecer do Ministério Público do Estado do Espírito Santo, nos autos n°. 79238; 
11) Exemplar do CONTRATO PADRÃO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA e TERMO DE TRANSFERÊNCIA, ou de cessão ou de promessa de cessão, do qual constarão obrigatoriamente as indicações previstas no art. 26, da Lei 6.766/79; 
12) Declaração do cônjuge do requerente de que consente no registro do loteamento (se pessoa física); 
13) Expedição de Licença Prévia do IEMA (Instituto Estadual do Meio Ambiente), referente ao licenciamento ambiental e Laudo Técnico do órgão ambiental – IDAF -, antes da aprovação do município (art. 34, Lei Estadual n. 7.943/2004); 
14) MEMORIAL DESCRITIVO aprovado e assinado pelo engenheiro responsável, contendo as confrontações, medidas e áreas de todas as quadras, lotes e demais áreas reservadas a equipamentos comunitários ou outras quaisquer doadas à Municipalidade; 
15) PLANTA que coincida com o Memorial Descritivo em gênero, número e grau, devidamente aprovada pelos órgãos estadual e municipal e assinada pelo engenheiro responsável, além doseu arquivo em pdf, que pode ser transmitido por email, ou disponibilizado por CD ou Pendrive. 
16) PLANTA BEM REDUZIDA do loteamento para publicação do Edital no Diário Oficial ou em Jornal de grande circulação na região por 03 (três) dias consecutivos; Assim que o projeto de LOTEAMENTO/DESMEMBRAMENTO receba a aprovação da Prefeitura Municipal, inicia-se a contagem do prazo de cento e oitenta (180) dias, sob pena de caducidade da aprovação, para que o mesmo seja submetido à apreciação do Oficial de Registro de Imóveis da Comarca. NOTA: Para empreendimentos abrangidos pelo PMCMV – PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA, deverão ainda, ser apresentados os seguintes documentos: 
a) Apresentação de Declaração do agente financeiro de enquadramento do projeto do empreendimento no âmbito do PMCMV; 
b) Declaração do loteador do limite máximo de valor das unidades habitacionais enquadradas no PMCMV, para fins de aplicação das faixas de descontos de emolumentos, declarando ainda se comprometer a não alienar nenhuma daquelas unidades enquadradas no PMCMV por valor superior ao limite máximo declarado; 
c) Declaração do loteador de que as unidades enquadradas no âmbito do PMCMV se destinam exclusivamente ao atendimento do público comprador com renda familiar máxima de 10 salários mínimos, se comprometendo a não alienar estas unidades a comprador com renda familiar superior, por não se enquadrar no âmbito do PMCMV. 
6-METODOLOGIA
A metodologia aplicada para o entendimento e apresentação deste tema será através das referencias bibliográficas com fontes primarias e secundarias.
A fundamentação teórica será embasada necessariamente para discussão da problemática.
O método exploratório e explicativo será utilizado com o objetivo de compreender a estrutura. Porém o corpo necessário será quantitativo e qualitativo na descrição dos fatos apresentado na construção civil evidenciado neste trabalho.
7-CRONOGRAMA
	ATIVIDADES
	SET
	OUT
	NOV
	Escolha do tema 
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	Encontros com o orientador
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	x
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	Pesquisa bibliográfica preliminar
	
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	Leituras e elaboração de resumos
	
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	Elaboração do projeto
	
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	Entrega do projeto de pesquisa
	
	
	x
8-REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LEI FEDERAL N° 6766/79: dispõe sobre o parcelamento do solo urbano.
 LEI FEDERAL N° 6785/99: dispõe sobre o parcelamento do solo urbano. 
ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13752: ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 14653-1 ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12721 Avaliação de bens – Parte 4: Empreendimentos. 2006.
 ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6028: resumo: elaboração. Rio de Janeiro, 2002. 
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