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Citomorfologia Bacteriana
 Morfologia Bacteriana
 Estudo do tamanho, forma e o arranjo das bactérias 
(aparência externa).
 Citologia Bacteriana
 Estudo das estruturas internas e externas da célula 
bacteriana.
 PROCARIONTE
 Se caracterizam pela 
pobreza de membrana 
plasmática. 
 Ex: as bactérias, e 
algumas algas 
(cianofíceas e algas 
azuis) que também são 
consideradas bactérias. 
 EUCARIONTE
 Membrana plasmática
 Citoplasma
 Mitocondrias
 Retículo endoplasmático
 Endossomos
 Aparelho de Golgi
 Lisossomos
 Peroxissomos
 Citoesqueleto
 Depósitos citoplasmáticos
 Núcleo
PROCARIONTE X EUCARIONTE
Citologia bacteriana
 Estruturas Essenciais:
 Parede Celular
 Membrana Citoplasmática
 Citoplasma
 Estruturas Não-essenciais:
 Flagelos
 Fímbrias – apêndices semelhantes a pelos
 Cápsula
Parede Celular
 Garante a forma da bactéria
 Estrutura semi-rígida
 Responsável pelo controle da pressão osmótica bacteriana
 Suporte de antígenos bacterianos
 Peptideoglicana
 Sua composição e estrutura diferem as bactérias Gram 
positivas e negativas
 Essencial para o crescimento e divisão da célula
 Barreira a algumas substâncias químicas
 Evita a evasão de certas enzimas
 Ponto de ancoragem para os flagelos
 Local de ação dos antibióticos.
PAREDE CELULAR
 Composição
 Domínio Bacteria
Peptidoglucano
- Domínio Archaea
Pseudopeptidoglucano
PAREDE GRAM +
- Camada grossa de 
peptidoglucano (de 10 a 40 
camadas)
- Ácido teicóico
- Hidrofílica, menos seletiva
- Maior resistência mecânica
-PAREDE GRAM –
- Camada fina de peptidoglucano 
(de 1 a 3)
- Espaço periplasmático
- Membrana externa
- Hidrofóbica, mais seletiva
- Maior resistência química
Christian Gram (1889)
 Cristal violeta (azul)
 Safranina (vermelho)
 Cristal violeta
 Lavagem com álcool
 Safranina
Azuis (G+) não 
perdem a coloração 
azul com a lavagem
Vermelhas (G-)
MEMBRANA PLASMÁTICA
Separa a parede celular do citoplasma
Constituída principalmente por fosfolipídeos e proteínas
Permeabilidade seletiva
MEMBRANA PLASMÁTICA
Reveste o citoplasma, e é uma camada dupla de
fosfolipídeo com proteína (modelo do mosaico fluído).
FUNÇÕES:
- Permeabilidade seletiva e transporte de solutos
- Fluxo de água
- Síntese de ATP
- Fotossíntese
- Divisão celular
- Formação de endósporo (esporo)
 Difusão facilitada
 Não requer energia
 Proteína transportadora alterada permitindo 
transportar substâncias pela membrana ( glicerol)
1-Nucleóide
 Composto de DNA ( molécula única)
 Plasmídios
2-Ribossomos
 Síntese protéica
3-Inclusões ( depósitos de reserva)
 Grânulos metacromáticos (volutina)- característicos do 
corynebacterium diphtheriae
CITOPLASMA
COMPOSIÇÃO
ESTRUTURAS CITOPLASMÁTICAS
 Mesossomo:
 Invaginações da membrana (aumenta a superfície)
 Genoma: 
 Cromossomo único e circular
 Plasmídeos
 Grânulos de reserva: 
 Polifosfato
 Enxofre
 Endósporo:
 Estruturas de repouso 
 Formadas por algumas bactérias para a sobrevivência durante condições 
ambientais adversas
 O processo de formação de endosporos é denominado esporulação 
 O retorno de um endósporo ao seu estado vegetativo é denominado 
germinação
Plasmídeo
Existe ainda no citoplasma de muitas bactérias, 
moléculas menores de DNA. Estes elementos 
extra-cromossômicos, são autônomos, isto é, 
são capazes de autoduplicação ,independem da 
replicação do cromossomo e podem existir em 
número variável no citoplasma bacteriano.
Contém geralmente um ou dois 
marcadores selecionáveis que conferem 
uma vantagem seletiva à bactéria que os 
abriga, por exemplo, a capacidade de 
construir uma resistência a antibióticos.
 A esporulação, processo pelo qual alguns gêneros de bactérias 
formam esporos, quando estas, estão face a situações críticas 
para sua sobrevivência, ou seja, as condições ambientais são 
adversas para o crescimento bacteriano.
Esporo bacteriano
Esporos
 Esporo = Endosporo células especializadas em repouso
 Comum nos gêneros Bacillus (intoxição alimentar) e 
Clostridium (gangrena , tétano)
 Parede celular espessa e camadas adicionais (ácido 
dipicolínico – resistência ao calor)
 Resistente a agentes físicos e químicos
 Células especializadas de repouso
 Altamente resitentes à dessecação, ao calor e agentes químicos
 Produção de uma única célula vegetativa
1. Processo de formação
1.1 esporulação ou esporogênese
 Formacão de endosporos dentro de uma célula mãe 
1.2 germinação
 Ativada pela lesão física ou química ao revestimento do endosporo 
com liberação de enzimas e rompimento das camadas externas com 
entrada de água-recomeça o metabolismo
Esporo bacteriano
Caracteristicas:
Flagelos
Apêndices filiformes
Compostos de protéina ( flagelina)
Órgãos de locomoção 
Altamente antigênicos ( antígenos H)
Filamento longo e delgado
Se divide em 3 partes: Filamento
Gancho
Corpo Basal
MONOTRÍQUIO
Polar 
LOFOTRÍQUIO
Polares múltiplos 
ANFITRÍQUIOU
Um tufo de flagelos em 
cada extremidade da 
célula)
PERITRÍQUIO
Peritríquio (distribuídos 
por toda superfície)
APÊNDICES CELULARES - Flagelos
Fímbrias
 Caracteristicas
 Apêndices superficiais rígidos
 São organelas mais curtas e delicadas que os flagelos
 Mais comuns em bactérias gram negativas
 Compostos de uma proteína : pilina
 Antígenos de colonização
 Funções:
 Troca de material genético
 Aderência bacteriana às células hospedeiras
 Pili sexuais : fixação das células doadoras e receptoras 
da conjugação bacteriana
Cápsula
Funções:
 Proteção – Contribui para capacidade de invasão 
bactérias patogênica;
 Aderência e resistência a fagocitose;
 Reservatório de água e nutrientes;
 Constituída por polissacarídeos e/ou polipeptídeos;
 Camada condensada e bem definida que circunda a célula;
 Rede frouxa de fibrilas que se estende para fora da célula;
ANEXOS CELULARES
 CÁPSULA: viscosa, gelatinosa
 Glicídica
 Protéica (ácido glutâmico)
 Mista (açúcar + ác. glutâmico)
Função: proteção
• CAMADA LIMOSA:
- Cápsula fina de açúcar
- Não viscosa
REFERÊNCIAS
 Madigan Et All. Microbiologia de Brock
10ª ed. São Paulo: Pratice Hall, 
2004.624p.
 Murray Et All. Microbiologia médica 5ª 
ed. Rio de Janeiro: Elsevier Editora 
Ltda, 992 p.
 Tortora Et All. Microbiologia. 8ª Ed 
Porto Alegre: Artmed, 2005.