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Gabarito da AP3-1 de 2016-1. Daniele Santos & Paulo Henrique Ortega1 Tutores à distância da disciplina Introdução às Ciências Físicas II. 1Instituto de Física, Universidade Federal do Rio de Janeiro I. QUESTÃO 1 (q > 0) (a) De acordo com o enunciado da questão, temos a seguinte configuração de cargas (estamos considerando q > 0). y(m) x(m) d 2d 1 21 1 θ1 θ2 ~E 1 ~E 2 θ2 Q2 θ1Q1 θ1 Figura 1 – Distribuição de cargas. Da configuração de cargas, temos que os campos elétricos ~E1 e ~E2 devidos às cargas Q1 e Q2, respectivamente, são dados, no ponto (1, 1), por ~E1 = −‖ ~E1‖ cos(θ1)ˆi− ‖ ~E1‖ sin(θ1)jˆ e ~E2 = −‖ ~E2‖ cos(θ2)ˆi+ ‖ ~E2‖ sin(θ2)jˆ, (1) com ‖ ~E1‖ = k0|Q1| d21 e ‖ ~E2‖ = k0|Q2| d22 , (2) sendo di a distância entre a carga Qi e o ponto (1, 1), i = 1, 2. Analisando a figura (1), temos que, do teorema de Pitágoras, d1 = √ (0− 1)2 + (0− 1)2 = √ 12 + 12 = √ 2 (3) e d2 = √ (2− 1)2 + (0− 1)2 = √ 12 + 12 = √ 2. (4) Desta forma, temos que ‖ ~E1‖ = k0|Q1| d21 = k0| − q| ( √ 2)2 = k0q 2 e ‖ ~E2‖ = k0|Q2| d22 = k0|+ q| ( √ 2)2 = k0q 2 . (5) Atenção para as possibilidades de respostas conforme sinal da carga q 2 Analisando novamente a figura (1), vemos que cos(θ1) = Cat. Adj. Hipot = |1− 0| d1 = 1√ 2 = √ 2 2 . (6) sin(θ1) = Cat. Opos. Hipot = |1− 0| d1 = 1√ 2 = √ 2 2 . (7) cos(θ2) = Cat. Adj. Hipot = |1− 2| d2 = 1√ 2 = √ 2 2 . (8) sin(θ2) = Cat. Opos. Hipot = |1− 0| d2 = 1√ 2 = √ 2 2 . (9) Deste modo, reunindo todas as informações obtidas, temos que ~E1 = −‖ ~E1‖ cos(θ1)ˆi− ‖ ~E1‖ sin(θ1)jˆ, = − ( k0q 2 )(√ 2 2 ) iˆ− ( k0q 2 )(√ 2 2 ) jˆ, = − √ 2k0q 4 ( iˆ+ jˆ ) (10) e ~E2 = −‖ ~E2‖ cos(θ2)ˆi+ ‖ ~E2‖ sin(θ2)jˆ, = − ( k0q 2 )(√ 2 2 ) iˆ+ ( k0q 2 )(√ 2 2 ) jˆ, = − √ 2k0q 4 ( iˆ− jˆ ) (11) Sabendo que o campo elétrico resultante em (1, 1) é a soma vetorial dos campos elétricos das cargas Q1 e Q2 calculado em (1, 1), isto é, ~ER = ~E1 + ~E2, (12) com ~Ei o campo elétrico da carga Qi, i = 1, 2, podemos utilizar as equações (10) e (11) para determinar ~ER. ~ER = ~E1 + ~E2 = − √ 2k0q 4 ( iˆ+ jˆ ) − √ 2k0q 4 ( iˆ− jˆ ) = − √ 2k0q 4 ( iˆ+ jˆ + iˆ− jˆ ) , = − √ 2k0q 4 ( 2ˆi ) = − √ 2k0q 2 iˆ. (13) (b) Agora consideremos a força sobre uma carga Q3 colocada no ponto (1, 1). Como só existem as cargas Q1 e Q2, então a força ~F3, que é sobre Q3, é devido a Q1 e Q2. Deste modo, temos que ~F3 = Q3 ~ER, (14) 3 com ~ER o campo elétrico resultante em (1, 1). Portanto, obtemos que ~F3 = Q3 ~ER = (−q) [ − √ 2k0q 2 iˆ ] = √ 2k0q 2 2 iˆ (15) (c) A energia potencial eletrostática para o sistema é dada por U = U1,2 + U1,3 + U2,3 = k0Q1Q2 d˜1,2 + k0Q1Q3 d˜1,3 + k0Q2Q3 d˜2,3 , (16) sendo d˜i,j a distância entre a carga Qi e a carga Qj, i, j = 1, 2, 3 e i 6= j. A figura (1) nos fornece que d˜1,2 = √ (2− 0)2 + (0− 0)2 = √ 22 = 2m, (17) d˜1,3 = d1 = √ 2m (18) d˜2,3 = d2 = √ 2m. (19) Portanto, U = k0Q1Q2 d˜1,2 + k0Q1Q3 d˜1,3 + k0Q2Q3 d˜2,3 = k0(−q)(+q) 2 + k0(−q)(−q)√ 2 + k0(+q)(−q)√ 2 , = −k0q 2 2 + k0q 2 √ 2 − k0q 2 √ 2 = −k0q 2 2 . (20) (d) O potencial eletrostático do sistema, calculado no ponto P = (1, 0), é dado por VP = V1,P + V2,P + V3,P = k0Q1 d¯1,P + k0Q2 d¯2,P + k0Q3 d¯3,P , (21) sendo d¯i,P a distância entre a carga Qi e o ponto P . A figura (1) nos fornece que d¯1,P = √ (0− 1)2 + (0− 0)2 = √ 12 = 1m, (22) d¯2,P = √ (2− 1)2 + (0− 0)2 = √ 12 = 1m, (23) d¯3,P = √ (1− 1)2 + (0− 1)2 = √ 12 = 1m. (24) Portanto, VP = k0Q1 d¯1,P + k0Q2 d¯2,P + k0Q3 d¯3,P = k0(−q) 1 + k0(+q) 1 + k0(−q) 1 , = −k0q + k0q − k0q = −k0q. (25) 4 II. QUESTÃO 2 (q1 > 0 e q2 > 0) (a) Considere a seguinte configuração de cargas e pontos relevantes (estamos conside- rando q1 > 0 e q2 > 0). 0, 08 0m 0, 060m 0, 050m 0, 050m q1 q2A B Figura 2 – Distribuição de cargas. Vemos imediatamente que as distâncias características do problema são d1,A = 0, 050m, d1,B = 0, 080m, d1,2 = 0, 100m, (26) d2,A = 0, 050m, d2,B = 0, 060m, (27) sendo di,X a distância entre a carga qi e o ponto X, com i = 1, 2 e X = A,B, e d1,2 a distância entre a carga q1 e a carga q2 Sabemos que a potencial eletrostático no ponto A é dado por VA = k0q1 d1,A + k0q2 d2,A = k0 × (2× 10−6C) 0, 050 m + k0 × (6× 10−6C) 0, 050 m = k0 × [(2 + 6)× 10−6] 5× 10−2 C/m = 8 5 × 10−4 × k0 (C/m) = 1, 6× 10−4 × k0 (C/m) = 1, 6× 10−4 × [ 9× 109(N.m2/C2)] .(C/m) = 1, 44× 106 (N.m/C) = 1, 44 MV (28) (b) Sabemos que a potencial eletrostático no ponto B é dado por VB = k0q1 d1,B + k0q2 d2,B = k0 × (2× 10−6C) 0, 080 m + k0 × (6× 10−6C) 0, 060 m = k0 × [(0, 060× 2× 10−6) + (0, 080× 6× 10−6)] 0, 080× 0, 060 C/m = k0 × [6× 10−7] 4, 8× 10−3 C/m = 5 4 × 10−4 × k0 (C/m) = 1, 25× 10−4 × k0 (C/m) = 1, 25× 10−4 × [ 9× 109(N.m2/C2)] . (C/m) = 1, 125× 106 (N.m/C) = 1, 125 MV. (29) (b) Este item pede para calcular o trabalho realizado pela força elétrica para deslocar uma carga de q = 1µC do ponto B para o ponto C. O mesmo é dado por WB→A = −q∆VB→A = −q (VA − VB) , (30) Atenção para as possibilidades de resposta devido à discordância entre enunciado e figura 5 com VA o potencial elétrico resultante devido às cargas q1 e q2 calculado no ponto A e VB o potencial elétrico resultante devido às cargas q1 e q2 calculado no ponto B. Utilizando os resultados obtidos nos itens anteriores, temos que WB→A = −q (VA − VB) , = −(1× 10−6C) [1, 6× 10−4 × k0 (C/m)− 1, 25× 10−4 × k0 (C/m)] , = − [1, 6− 1, 25]× 10−4 × 10−6 × k0 ( C2/m ) , = −3, 5× 10−9 × k0 ( C2/m ) = −3, 5× 10−9 × [9× 109(N.m2/C2)] (C2/m) , = −31, 5 (N.m) = −31, 5 J (31) III. QUESTÃO 3 (a) Sabemos que, dada uma partícula carregada com carga elétrica Q, o módulo do seu campo elétrico e o potencial eletrostático gerado pela mesma são dados por ‖ ~E(d)‖ = k0|Q| d2 e V (d) = k0Q d , (32) sendo k0 = 9 × 109 (N.m2/C2) e d a distância entre a partícula e o ponto onde o campo elétrico/potencial eletrostático é calculado. O enunciado nos diz que, numa determinada distância d¯, tem-se ‖ ~E(d¯)‖ = 500 V/m e V (d¯) = −3kV = −3× 103V. (33) Vamos determinar d¯. Note que podemos fazer −3× 103V = V (d¯)⇔ −3× 103V = k0Q d¯ ⇔ −3× 10 3V d¯ = k0Q d¯2∣∣∣∣−3× 103Vd¯ ∣∣∣∣ = ∣∣∣∣k0Qd¯2 ∣∣∣∣⇔ 3× 103Vd¯ = k0|Q|d¯2 = ‖ ~E(d¯)‖ = 500 V/m. (34) Portanto, 3× 103V d¯ = 500 V/m⇔ d¯ = 30× 10 2 5× 102 m = 30 5 m = 6 m. (35) (b) Para determinarmos Q, nós o isolaremos na expressão do potencial eletrostático e utilizaremos o valor do potencial V (d¯). V (d¯) = k0Q d¯ ⇔ Q = V (d¯)× d¯ k0 = (−3× 103 V )× (6 m) 9× 109(N.m2/C2) Q = −3× 10 3(N.m/C)× 6 m 9× 109(N.m2/C2) = − 18× 103 9× 109 C = −2× 10 −6 C = −2 µC (36) 6 IV. QUESTÃO 4 (a) O esquema elétrico em questão é detalhado da seguinte forma. Figura 3 – Circuito detalhado. Na figura (3), E é a fem de valor a ser determinado, R1 = 3, 00Ω, R2 = 10, 00Ω, R3 = 5, 00Ω, R4 = 4, 00Ω e R5 = 3, 00Ω. Para determinar a resistência equivalente do circuito, primeiramente, determinaremos o resistor Req1 equivalente ao trecho do circuito entre os nós C e D. Como se trata de um circuito em paralelo, temos que 1 Req1 = 1 R2 + 1 R3 = R3 +R2 R2R3 ⇔ Req1 = R2R3 R3 +R2 . (37) Utilizando os valores de R2 e R3, temos que Req1 = R2R3 R3+R2 = (10, 0 Ω)× (5, 00 Ω) 10, 0 Ω + 5, 00 Ω = 50 15 Ω = 10 3 Ω ∼= 3, 33 Ω. (38) Desta forma, podemos substituir o trecho entre os nós C e D por um resistor Req1 = 10/3 Ω e seria completamente equivalente. O circuito ficaria da seguinte forma Figura 4 – Circuito com resistor Req1 . 7 Agora, determinaremos o resistor Req2 equivalente ao trecho do circuito entre os nós C e F. Como se trata de um circuito em série, temos que Req2 = Req1 +R4 = R4R3 +R4R2 +R3R2 R3 +R2 . (39) Podemos utilizar os valores de R2, R3 e R4, ou apenas de Req1 e R4. Tomaremos o segundo caso, por simplicidade. Req2 = Req1 +R4 = 10 3 Ω + 4, 00 Ω = 10 + 12 3 Ω = 22 3 Ω ∼= 7, 33 Ω. (40) Desta forma, podemos substituir o trecho entre os nós C e F por um resistor Req2 = 22/3 Ω e seria completamente equivalente. O circuito ficaria da seguinte forma Figura 5 – Circuito com resistor Req2 . Agora, determinaremos o resistor Req3 equivalente ao trecho do circuito entre os nós B e G. Como se trata de um circuito em paralelo, temos que 1 Req3 = 1 Req2 + 1 R5 = R5 +Req2 Req2R5 ⇔ Req3 = Req2R5 R5 +Req2 . (41) Req3 = R5R4R3 +R5R4R2 +R5R3R2 R4R3 +R4R2 +R3R2 +R5R3 +R5R2 . (42) Podemos utilizar os valores de R2, R3, R4 e R5, ou apenas de Req2 e R5. Tomaremos o segundo caso, por simplicidade. Req3 = Req2R5 R5 +Req2 = (22/3 Ω)× (3, 00 Ω) 22/3 Ω + 3, 00 Ω = 22 31/3 Ω = 66 31 Ω ∼= 2, 13 Ω. (43) Desta forma, podemos substituir o trecho entre os nós B e G por um resistor Req3 = 66/31 Ω e seria completamente equivalente. O circuito ficaria da seguinte forma 8 Figura 6 – Circuito com resistor Req3 . Por fim, determinaremos o resistor Req equivalente ao trecho do circuito entre os nós A e G. Como se trata de um circuito em série, temos que Req = Req3 +R1. (44) Req = R1R4R3 +R1R4R2 +R1R3R2 +R1R5R3 +R1R5R2 +R5R4R3 +R5R4R2 +R5R3R2 R4R3 +R4R2 +R3R2 +R5R3 +R5R2 . (45) Podemos utilizar os valores de R1, R2, R3, R4 e R5 ou apenas de Req3 e R1. Tomaremos o segundo caso, por simplicidade. Req = Req3 +R1 = 66 31 Ω + 3, 00 Ω = 66 + 93 31 Ω = 159 31 Ω ∼= 5, 13 Ω. (46) Desta forma, podemos substituir o trecho entre os nós A e G por um resistor Req = 159/31 Ω e seria completamente equivalente. O circuito ficaria da seguinte forma Figura 7 – Circuito com resistor Req. Portanto, a resistência equivalente do circuito é Req = 159/31 Ω. (b) Para determinar fem da bateria, note que a mesma coincide com a diferença de potencial no resistor equivalente do circuito (já mostramos que podemos trocar todo o arranjo 9 original por um único resistor Req = 159/31 Ω), ou seja, utilizando a lei de Ohm, E ≡ VReq = Req i˜, (47) sendo i˜ a corrente que passa no resistor Req. Sabemos que a potência P da bateria se relaciona com a fem E da mesma por meio de P = iE, (48) sendo i a corrente que passa na bateria. Pela figura (7), vemos que a bateria está ligada em série com o resistor Req. Desta forma, a corrente que passa na bateria é igual a corrente que passa no resistor, isto é, i˜ = i. Com isso, isolando i na equação (47)e substituindo em (48), temos que P = iE = ( E Req ) E = E2 Req ⇔ E = √PReq. (49) Utilizando a potência da bateria fornecida pelo exercício e a resposta do item anterior, temos que E = √ PReq = √ (4 W )× ( 159 31 Ω ) = 2 √ 159 31 V ∼= 4, 53 V. (50) V. QUESTÃO 1 (q < 0) (a) De acordo com o enunciado da questão, temos a seguinte configuração de cargas (estamos considerando q < 0). y(m) x(m) d 2d 1 21 1 θ1 θ2 ~E 1 ~E 2 θ2 Q2 θ1Q1 θ1 Figura 8 – Distribuição de cargas. Da configuração de cargas, temos que os campos elétricos ~E1 e ~E2 devidos às cargas Q1 e Q2, respectivamente, são dados, no ponto (1, 1), por ~E1 = ‖ ~E1‖ cos(θ1)ˆi+ ‖ ~E1‖ sin(θ1)jˆ e ~E2 = ‖ ~E2‖ cos(θ2)ˆi− ‖ ~E2‖ sin(θ2)jˆ, (51) 10 com ‖ ~E1‖ = k0|Q1| d21 e ‖ ~E2‖ = k0|Q2| d22 , (52) sendo di a distância entre a carga Qi e o ponto (1, 1), i = 1, 2. Analisando a figura (1), temos que, do teorema de Pitágoras, d1 = √ (0− 1)2 + (0− 1)2 = √ 12 + 12 = √ 2 (53) e d2 = √ (2− 1)2 + (0− 1)2 = √ 12 + 12 = √ 2. (54) Desta forma, temos que ‖ ~E1‖ = k0|Q1| d21 = k0| − q| ( √ 2)2 = k0|q| 2 e ‖ ~E2‖ = k0|Q2| d22 = k0|+ q| ( √ 2)2 = k0|q| 2 . (55) Analisando novamente a figura (1), vemos que cos(θ1) = Cat. Adj. Hipot = |1− 0| d1 = 1√ 2 = √ 2 2 . (56) sin(θ1) = Cat. Opos. Hipot = |1− 0| d1 = 1√ 2 = √ 2 2 . (57) cos(θ2) = Cat. Adj. Hipot = |1− 2| d2 = 1√ 2 = √ 2 2 . (58) sin(θ2) = Cat. Opos. Hipot = |1− 0| d2 = 1√ 2 = √ 2 2 . (59) Deste modo, reunindo todas as informações obtidas, temos que ~E1 = ‖ ~E1‖ cos(θ1)ˆi+ ‖ ~E1‖ sin(θ1)jˆ, = ( k0|q| 2 )(√ 2 2 ) iˆ+ ( k0|q| 2 )(√ 2 2 ) jˆ, = √ 2k0|q| 4 ( iˆ+ jˆ ) (60) e ~E2 = ‖ ~E2‖ cos(θ2)ˆi− ‖ ~E2‖ sin(θ2)jˆ, = ( k0|q| 2 )(√ 2 2 ) iˆ− ( k0|q| 2 )(√ 2 2 ) jˆ, = √ 2k0|q| 4 ( iˆ− jˆ ) (61) 11 Sabendo que o campo elétrico resultante em (1, 1) é a soma vetorial dos campos elétricos das cargas Q1 e Q2 calculado em (1, 1), isto é, ~ER = ~E1 + ~E2, (62) com ~Ei o campo elétrico da carga Qi, i = 1, 2, podemos utilizar as equações (60) e (61) para determinar ~ER. ~ER = ~E1 + ~E2 = √ 2k0|q| 4 ( iˆ+ jˆ ) + √ 2k0|q| 4 ( iˆ− jˆ ) = √ 2k0|q| 4 ( iˆ+ jˆ + iˆ− jˆ ) , = √ 2k0|q| 4 ( 2ˆi ) = √ 2k0|q| 2 iˆ. (63) (b) Agora consideremos a força sobre uma carga Q3 colocada no ponto (1, 1). Como só existem as cargas Q1 e Q2, então a força ~F3, que é sobre Q3, é devido a Q1 e Q2. Deste modo, temos que ~F3 = Q3 ~ER, (64) com ~ER o campo elétrico resultante em (1, 1). Portanto, obtemos que ~F3 = Q3 ~ER = (−q) [ − √ 2k0|q| 2 iˆ ] = (+|q|) [√ 2k0|q| 2 iˆ ] = √ 2k0|q|2 2 iˆ = √ 2k0q 2 2 iˆ. (65) (c) A energia potencial eletrostática para o sistema é dada por U = U1,2 + U1,3 + U2,3 = k0Q1Q2 d˜1,2 + k0Q1Q3 d˜1,3 + k0Q2Q3 d˜2,3 , (66) sendo d˜i,j a distância entre a carga Qi e a carga Qj, i, j = 1, 2, 3 e i 6= j. A figura (1) nos fornece que d˜1,2 = √ (2− 0)2 + (0− 0)2 = √ 22 = 2m, (67) d˜1,3 = d1 = √ 2m (68) d˜2,3 = d2 = √ 2m. (69) Portanto, U = k0Q1Q2 d˜1,2 + k0Q1Q3 d˜1,3 + k0Q2Q3 d˜2,3 = k0(−q)(+q) 2 + k0(−q)(−q)√ 2 + k0(+q)(−q)√ 2 , = −k0q 2 2 + k0q 2 √ 2 − k0q 2 √ 2 = −k0q 2 2 . (70) (d) O potencial eletrostático do sistema, calculado no ponto P = (1, 0), é dado por VP = V1,P + V2,P + V3,P = k0Q1 d¯1,P + k0Q2 d¯2,P + k0Q3 d¯3,P , (71) 12 sendo d¯i,P a distância entre a carga Qi e o ponto P . A figura (1) nos fornece que d¯1,P = √ (0− 1)2 + (0− 0)2 = √ 12 = 1m, (72) d¯2,P = √ (2− 1)2 + (0− 0)2 = √ 12 = 1m, (73) d¯3,P = √ (1− 1)2 + (0− 1)2 = √ 12 = 1m. (74) Portanto, VP = k0Q1 d¯1,P + k0Q2 d¯2,P + k0Q3 d¯3,P = k0(−q) 1 + k0(+q) 1 + k0(−q) 1 , = −k0q + k0q − k0q = −k0q = k0|q|. (75) VI. QUESTÃO 2 (q1 > 0 e q2 < 0) (a) Considere a seguinte configuração de cargas e pontos relevantes (estamos conside- rando q1 > 0 e q2 < 0). 0, 08 0m 0, 060m 0, 050m 0, 050m q1 q2A B Figura 9 – Distribuição de cargas. Vemos imediatamente que as distâncias características do problema são d1,A = 0, 050m, d1,B = 0, 080m, d1,2 = 0, 100m, (76) d2,A = 0, 050m, d2,B = 0, 060m, (77) sendo di,X a distância entre a carga qi e o ponto X, com i = 1, 2 e X = A,B, e d1,2a distância entre a carga q1 e a carga q2 Sabemos que a potencial eletrostático no ponto A é dado por VA = k0q1 d1,A + k0q2 d2,A = k0 × (2× 10−6C) 0, 050 m + k0 × (−6× 10−6C) 0, 050 m , = k0 × [(2− 6)× 10−6] 5× 10−2 C/m = − 4 5 × 10−4 × k0 (C/m) , = −8× 10−5 × k0 (C/m) = −8× 10−5 × [ 9× 109(N.m2/C2)] .(C/m), = −0, 72× 106 (N.m/C) = −0, 72 MV. (78) (b) Sabemos que a potencial eletrostático no ponto B é dado por 13 VB = k0q1 d1,B + k0q2 d2,B = k0 × (2× 10−6C) 0, 080 m + k0 × (−6× 10−6C) 0, 060 m , = k0 × [(0, 060× 2× 10−6)− (0, 080× 6× 10−6)] 0, 080× 0, 060 C/m, = −k0 × [3, 6× 10 −7] 4, 8× 10−3 C/m = − 3 4 × 10−4 × k0 (C/m) , = −7, 5× 10−5 × k0 (C/m) = −7, 5× 10−5 × [ 9× 109(N.m2/C2)] . (C/m) , = −0, 675× 106 (N.m/C) = −0, 675 MV. (79) (b) Este item pede para calcular o trabalho realizado pela força elétrica para deslocar uma carga de q = 1µC do ponto B para o ponto C. O mesmo é dado por WB→A = −q∆VB→A = −q (VA − VB) , (80) com VA o potencial elétrico resultante devido às cargas q1 e q2 calculado no ponto A e VB o potencial elétrico resultante devido às cargas q1 e q2 calculado no ponto B. Utilizando os resultados obtidos nos itens anteriores, temos que WB→A = −q (VA − VB) , = −(1× 10−6C) [−8× 10−5 × k0 (C/m) + 7, 5× 10−5 × k0 (C/m)] , = − [−8 + 7, 5]× 10−5 × 10−6 × k0 ( C2/m ) , = 5× 10−12 × k0 ( C2/m ) = 5× 10−12 × [9× 109(N.m2/C2)] (C2/m) , = 45× 10−3 (N.m) = 45 mJ. (81) O Enunciado deveria ser: Um balão cheio com 0,505 moles de um gás é comprimido reversivelmente a partir de 1,0 L até 0,10 L a uma temperatura constante de 5,0 °C. Neste processo, o gás perde simultâneamente 2686,3J de calor. Calcule o trabalho e a variação de energia interna no processo. Questão 1 (q>0) Questão 2 (q1>0 e q2>0) Questão 3 Questão 4 Questão 1 (q<0) Questão 2 (q1>0 e q2<0)
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