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Desenvolvimento de Mesa de Centro Inspirada na Dança Tambor de Crioula

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Eduarda Maria de Albuquerque Chagas
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO MOBILIÁRIO II
MESA DE CENTRO SAIA RODANDO
São Luís – MA
2017
DESENVOLVIMENTO DO PROJETO MOBILIÁRIO II
Pesquisa apresentada como requisito
para obtenção de nota da disciplina
Desenvolvimento do Projeto Mobiliário II,
ministrada pela Professora Tayce Artioli.
São Luís – MA
2017
SUMÁRIO: 
INTRODUÇÃO -------------------------------------------------------------------------- 4
FUNDAMENTAÇÃO-------------------------------------------------------------------- 4
CONCEITO DO MÓVEL----------------------------------------------------------------5
MATERIAL---------------- --------------------------------------------------------------- 
FIBRA ------------------------------------------------------------------------------------- 
ESTUDO DA FORMA ------------------------------------------------------------------ 
ANÁLISE DE SIMILARES--------------------------------------------------------------- 
 ESTUDO DA COR----------------------------------------------------------------------- 
ACESSÓRIOS----------------------------------------------------------------------------- 
MEDIDAS ERGONÔMICAS----------------------------------------------------------- 
GERAÇÃO DE ALTERNATIVAS ------------------------------------------------------ 
DESENHO TÉCNICO -------------------------------------------------------------------
DETALHAMENTO DAS PEÇAS-------------------------------------------------------
REFERÊNCIAS---------------------------------------------------------------------------
INTRODUÇÃO: 
O projeto da matéria de Desenvolvimento de Projeto consiste em uma pequena mesa de centro que tem como base na inspiração uma dança de origem africana chamada “Tambor de Crioula”.
O projeto é de uma mesa de centro inspirada na rotação da saia usada pelas dançarinas de Tambor de Crioula. Nota-se o giro da saia em si e o giro do forro. Como a fundamentação da dança são coisas circulares, como a roda, o giro, a saia, o tambor, o móvel tem um formato semelhante que visa lembrar tal cultura.
A mesa em si é a própria saia da dançarina no momento em que a saia gira juntamente com o forro, vale lembrar que a rotação na mesa não é vista perfeitamente, é apenas inspirada.
Uma ideia gerada de um movimento de uma saia certamente é algo que se crie expectativa.
FUNDAMENTAÇÃO:
O Tambor de Crioula do Maranhão é uma forma de expressão de matriz afro-brasileira que envolve dança circular, canto e percussão de tambores.
A dança do tambor de Crioula, normalmente executada só pelas mulheres, apresenta coreografia bastante livre e variada. Uma dançante de cada vez, faz evoluções diante dos tamborzeiros, enquanto as demais, completando a roda e rodando a sua volta. Tal movimento de giro das mulheres traz uma mobilidade para sua saia, na qual inspira o móvel. 
Em algumas danças, suas saias são feitas com um forro de estampa menor, que quando giradas dão movimento e uma forma de dois cones, um em cima do outro de frente, que é a base do projeto.
A expressão afro-brasileira também consiste em homens que cantam e tocam tambor, dando o ritmo de batuque cultural que é o motivo das dançantes se moverem em círculos.
O componente curricular de Desenvolvimento do Projeto Mobiliário II visa trabalhar a criação de móveis com mais independência, andar com as próprias pernas e ideias, buscando usar a imaginação e a criatividade como principal ferramenta. 
CONCEITO DO MÓVEL:
O móvel tem como base de inspiração a dança. Tal como cita na pesquisa acima, as mulheres giram com sua longa saia rodada forrada (em alguns casos). Tal movimento de roda inspira tão somente a forma do móvel, mas sua utilidade e sensibilidade.
Há um momento da dança, capturado por segundos, coisa vista apenas a olho nu e sensibilidade, em que a saia gira para cima e o forro permanece, formando dois cones, um de cabeça para o outro. Esse momento raro é a base do projeto chamado “Mesa Jupe Ronde”, do francês “Mesa Saia Rodada” ou “Redonda”.
O tampo de vidro que permanece sobre as pernas da mesa, não tem um significado. O tampo simplesmente não precisa ser focado, e sim suas pernas com duas estampas, uma menor em cima e uma menor embaixo, assim como as estampas das dançarinas.
MATERIAL: 
O material a ser utilizado consiste em:
MDF
Vidro
Tecido “Chita”
MDF:
Medium Density Fiberboard - Fibra de Média Densidade. O MDF é um painel de fibras de madeira sendo sua composição homogênea em toda a sua superfície como em seu interior. Graças a sua resistência, estabilidade é possível obter-se excelentes acabamentos em móveis, artesanatos, molduras, rodapés, colunas, balaústres, divisórias, forros. Destaca-se pela possibilidade de ser pintado ou laqueado, podendo ser cortado, lixado, entalhado, perfurado, colado, pregado, parafusado, encaixado, moldurado. 
VIDRO:
Em ciência dos materiais o vidro é uma substância sólida e amorfa, que apresenta temperatura de transição vítrea. No dia a dia o termo se refere a um material cerâmico transparente geralmente obtido com o resfriamento de uma massa líquida à base de sílica.	
TECIDO “CHITA”:
Chita é um tecido de algodão barato e de pouca qualidade, com estampas de cores fortes, geralmente florais, e tramas simples. As estamparia é feita sobre o tecido conhecido como morim. Uma estampa característica de chita sobre outro suporte que não seja morim não é chita.
As características principais são: cores primárias e secundárias em massas chapadas que cobrem totalmente a trama, tons vivos, grafite delineando os desenhos, e a predominância de uma cor. As cores intensas servem, não só para embelezar o tecido, mas também para disfarçar suas irregularidades, como eventuais aberturas e imperfeições
FIBRA:
As fibras são materiais muito finos e alongados, como filamentos, que podem ser contínuos ou cortados, servem de matéria-prima para manufatura, podendo ser fiadas, para a formação de fios, linhas ou cordas ou dispostas em mantas, para a produção papel, feltro ou outros produtos.
Toda fibra é um polímero e a classificação é dada por conta de como é esta polimerização. As fibras usadas na manufatura são classificadas conforme a sua origem, que pode ser natural, artificial ou sintética.
Fibras naturais são as fibras retiradas prontas da natureza, Que podem ser de origem vegetal ou animal:
Nas fibras de origem vegetal temos as chamadas fibras semente , sendo as mais comuns o algodão CO, o linho CL , rami CR. ou a Juta CJ,
Nas fibras de origem animal. Temos fibras como a Seda SK ou S, Mohair WM, Caxemira WK, Angorá WA
As fibras artificiais são produzidas pelo homem, porém utilizando como matéria-prima produtos da natureza, como a celulose. As mais comumente usada são a viscose CV, o acetato CA, o Lyocel e o Modal.
Fibras sintéticas são fibras produzidas pelo homem usando como matéria-prima produtos químicos, da indústria petroquímica. As mais conhecidas são o poliéster PES, a poliamida PA, o acrílico PAC, o polipropileno PP e o poliuretano PUR (Elastano), além das aramidas (Kevlar e Nomex).
Tem como simbologia letras apenas em maiusculo derivando de palavras inglesas (no caso da sintéticas do latim que influenciou a primeira): CO - Algodão, ou PP - polipropileno.
É comum, porém incorreto, chamar pelos nomes de marca comercial: 
Lycra - marca registrada da DuPont polimero poliureteno elastomerico PUR
Nylon - (Dupont) Poliamida PA
Kevlar - (DuPont) Poliaramida de carbono ou Policarbamida
Nomex - (DuPont)
ESTUDO DA FORMA:
Como já foi citado anteriormente, a mesa de centro “Jupe Ronde” é inspirada justamente no movimento de giro da saia e seu forro.
Durante um giro, pode-se perceber o formato de dois cones, de cabeça um para o outro. Mas a mesa não é de cone, e sim pernas que são inspiradas nesse cone.
A parte de cima, a saia, como se estivesse voando, tem a estampa menor para contrastar coma maior, do forro. Namesa há as duas, assim como na saia.
Com um pouco de observação, e as palavras que estão aqui sendo escritas, dá para perceber que é uma saia girando, com todos os ventos a seu favor, e com um timing perfeito do momento em que fica com seu formato semelhante.
ANÁLISE DE SIMILARES:
(Esboços a serem anexados).
Mesa de Centro “fogueirada:
Poderia ter sido escolhida, mas seu tema, apesar de bater com a fundamentação, não condiz muito com a dança em si (objetivo da autora). Tem o movimento das chamas, que em algumas danças há, mas não tem o charme que se espera de uma pequena mesa com tema de “Tambor de Crioula’”.
Mesa Lateral “TamBigada”:
Poderia ter sido escolhida caso não fosse seu design pouco atrativo. Tem inspiração na umbigada, suas duas pernas – metade de tambores- se encontram de frente, como o famoso passo da umbigada. 
Seu tampo consiste no local de batuque de um tambor, com enfeites nas laterais, imitando um tambor original.
Mesa Lateral “Nombril” (umbigo, traduzido do francês):
Poderia ter sido escolhida caso não fosse sua pouca sustentabilidade e provável validade breve.
Seu design mostra todas as curvas de duas dançarinas ao darem a “umbigada”. 
Muito atrativo e simples, porém tende a ser frágil.
ESTUDO DA COR:
Como foi dito em uma pesquisa acima, a Chita acobertará toda a superfície das pernas da mesa, portanto suas cores serão chamativas, assim como as das saias. 
Crê-se que as estampas tenham alguma interação ou sintonia, mas percebe-se que suas estampas serão diferentes, pelo simples fato de uma ser grande e a outra menor.
ACESSÓRIOS:
Sapatas de plástico: 
Gotas de silicone, apoio para vidro
MEDIDAS ERGONÔMICAS:

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