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ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIAS

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ENFERMAGEM EM EMERGÊNCIAS 
EMERGÊNCIA RESPIRATORIA 
Uma das emergências mais comum são aquelas ligada a alteração da respiração.
Os pacientes com estas apresentações precisam de um diagnóstico rápido e preciso, assim como um tratamento eficaz, pois a perda da capacidade de ventilar adequadamente ou de perder fornecer oxigênio aos tecidos é uma ameaça grave ao organismo humano.
Insuficiência respiratória: é a incapacidade do sistema respiratório de captar oxigênio e/ou eliminar o oxigênio de carbono produzida de maneira adequada ao funcionamento normal do corpo.
Principais causas de emergência respiratória: 
Asma brônquica; alergia graves; problemas cardíacos; inalação de fumaça ou gás; problemas pulmonares; afogamentos; entre outros.
Os sinais e sintomas de emergência respiratórias são:
Dispeia (falta de ar); necessidade de inclinar o corpo para frente para respirar, incapacidade de ficar deitado, a pessoa respira melhor sentada; distensão da veia e do pescoço; a incapacidade de emitir sons ou falar indica que a emergência se associa a risco de morte; lábios e leitos da unha azul.
Avaliação dos pacientes:
Dispneia: Sensação da dificuldade respiratória;
Taquipneia: Aumento da frequência respiratória (fr) acima dos níveis normais, que variam a identidade do indivíduo.
A sensação da dispneia e o aumento da frequência respiratória pode ocorrer em vítimas quadros clínicos não relacionados ao aparelho respiratório.
Por exemplo vítimas, com problemas cardíacos pode apresentar dispneia e taquipneia, assim como diabéticos com quadro de descompensação da doença. 
Bradipneia: Redução da frequência respiratória abaixo dos níveis normais. Analisar a idade da vítima antes de considerar a FR alterada.
Apneia: Ausência de movimento respiratórios ou paradas respiratórios. Sugere depressão do sistema nervoso central por medicamentos ou lesão. Pode ocorrer também nas lesões altas de coluna cervical. 
Alterações de função cerebral:
Confusão mental, agitação, sonolência ou coma podem estar presentes.
Ocorrem pela falta de oxigênio no cérebro ou acumulo de dióxidos de carbono na circulação. 
Fala entrecortada: a incapacidade de falar frases sem interrupção para respirar sugere grave dificuldade respiratória. 
Cianose: Coloração azul da pele ou mucosas, produzida pela presença de hemoglobina não oxigenada. Pode não ser evidentes em vítimas anêmicas, Não é especifica em distúrbios respiratórios, ocorre também no choque e na exposição abaixas temperaturas. 
Utilização de musculatura acessória: auxilio da inspiração pelo músculo do pescoço. 
Na expiração, a contração dos músculos abdominais.
Respiração Ruidosa: é anormal. Geralmente respiração ruidosa significa via aérea obstruída.
Veja algumas das emergência respiratórias: 
Enfisema Pulmonar: Acumulo de ar entre as camadas que revestem os pulmões, podendo ocorrer dilatação dos pulmões. Seus sintomas são dificuldades respiratórias, ruidosas, cianose de extremidades, Cefaleia (dor de cabeça), Fraqueza e até confusão mental. É a doença respiratória mais grave, pois pode trazer consequência cardíaca.
Dispneia: Dificuldade para respirar, em consequência de condições ambientais, traumas ou determinadas doenças clinicas. Obstruções de vias aéreas por algum corpo estranho, ou por alguma doença como bronquite, asma ou enfisema pulmonar. 
Bronquite: Inflamação Aguda ou crônicas dos brônquios com produção excessiva do muco. Apresenta como sintoma: mal-estar geral, rouquidão, febre e tosse.
Asma: Se caracteriza pela dificuldade respiratória e obstrução dos bronquíolos (via aéreas inferiores). Seus sintomas são: Sensação de peso no peito, tosse seca, ansiedade e dificuldade respiratória, sudorese, palidez, “chiados” no peito.
Emergência Pediátrica:
A equipe de enfermagem tem como responsabilidade os cuidados intensivos ao paciente critico, por meio de avaliação permanente, da vigilância, e a de realização de procedimentos e técnicas que complementam a terapêutica médica.
Deve dispor de protocolos para a assistência de enfermagem, garantido a continuidade de um trabalho integrado com a equipe, médica atuando na orientação e no acolhimento dos familiares.
A criança, dada as peculiaridades, biológicas e psicológicas e suas características próprias, necessita de uma atenção especial.
São diversos fatores que colocam as crianças em situações de riscos.
Entre as causas que demandam assistência nas unidades de atendimento estão as doenças respiratórias, os estados convulsivos, as intoxicação, os acidente e traumas que podem provocar parada cardiorrespiratória, que constitui a emergência médica de maior importância na área pediátrica.
Outras causas são os processos infecciosos, parasitários e traumáticos.
A enfermagem é responsável pelo planejamento da assistência à criança na sala de emergência, a admissão e avaliação da criança na sala de emergência, atua na assistência à criança e sua família e a capacitação para o atendimento na sala de emergência.
Numa situação de emergência o enfermeiro, desenvolve diferentes ações, entre elas, administrar, os recursos humanos, técnicos e auxiliares de enfermagem, como também garantir disponibilidade e a qualidade de recursos materiais e de infraestrutura que permitam à equipe atuar no atendimento emergencial.
A atuação do enfermeiro contribui para manter a organização e o funcionamento da sala de emergência por meio do controle de materiais e aparelhos, da realização de protocolo de atendimento e capacitação da equipe de enfermagem, com a finalidade de garantir uma assistência rápida e eficaz para diminuir o risco de sequelas e incapacidades da criança em situação de emergência.
Entre as causas que demandam assistências nas unidades de atendimentos estão as doenças respiratórias, os estados convulsivos, as intoxicações, os acidentes e traumas, que podem provocar parada cardiorrespiratória, que constitui a emergência medica de maior importância na área pediátrica 
Outras causas são os processos infecciosos, parasitários e traumáticos.
A enfermagem é responsável pelo planejamento da assistência à criança na sala de emergência, admissão e avaliação da criança na sala de emergência, atua na assistência à criança e sua família e a capacitação ao atendimento na sala de emergência.
Numa situação de emergência, o enfermeiro desenvolve diferentes ações, entre elas, administrar os recursos humanos, técnicos e auxiliares de enfermagem, como também garantir a disponibilidade e a qualidade de recursos materiais e infraestruturas que permitam a equipe a atuar no atendimento emergencial. 
A atuação do enfermeiro contribui para manter a organização da sala de emergência, por meio do controle de matérias e aparelhos, da realização de protocolos de atendimento e capacitação da equipe de enfermagem, com a finalidade de garantir uma assistência rápida e eficaz para diminuir o risco de sequelas e incapacidade da criança em situações de emergência.
A etapa inicial e fundamental no atendimento ao pacientes é a avaliação na sala de emergência. 
Ela vista detectar os distúrbios que ameaçam a vida, no sentido de estabelecer as prioridades para nortear o atendimento e corrigir os distúrbios respiratórios e metabólicos em tempo hábil, garantindo a manutenção das funções vitais.
Para os enfermeiros, o atendimento em emergência pediátrica exige experiência e capacitação, iniciando-se com a avaliação da criança, desobstrução de vias aéreas, ventilação, entre outros.
Além disso o enfermeiro deve possuir sensibilidade para lidar com os familiares, demonstrando capacidade comunicativa adequada a cada situação.
Emergências Traumáticas.
O atendimento ao paciente vítima de trauma requer avaliação rápida e sistemática das lesões.
A avaliação inicial segue os seguintes passos: é feito um exame primário ou uma reanimação.
Em seguida, são aplicadas medidas auxiliares ao exame primário e ressuscitação.
É feito um exame secundário, reavaliação e então toma-se os cuidados definitivos.
As lesões relacionadas ao trauma podem ocasionar incapacidadefísica e/ou mentais, temporária ou permanente e também levar ao óbito.
A área de urgência e emergência existe dois enfermeiros e uma nova forma de atuação.
A padronização a assistência das vítimas de traumas é de grande importância. 
Uma caminho para a atuação no cenário da emergência é a utilização da sistematização da assistência de enfermagem (SAE).
É uma ferramenta essencial no trabalho do enfermeiro, e oferece recursos técnicos, científicos e humanos, visando uma melhor qualidade de assistência ao cliente e possibilita seu reconhecimento e valorização. 
Um tipo de lesão traumática comum é o traumatismo cranioencefálico.
O traumatismo cranioencefálico (TCE) é um grave problema de saúde pública. 
As lesões traumáticas relacionadas ao acidente de trânsito constituem a maior causa mais comum de morte em 10 e 29 anos de idade no Brasil. 
Hoje a terceira causa mais comum de morte, excedido apenas por doenças cardiovasculares e câncer.
O TCE pode ser definido como qualquer agressão que acarreta lesão anatômica ou comprometimento funcional do couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. 
Pode ser dividido de acordo com sua intensidade, em grave, moderado e leve.
O enfermeiro tem o papel fundamental no cuidado, oferecido as vítimas de traumas.
Este profissional é preparado para o cuidado humano, objetivando a promoção da qualidade de vida e a manutenção da integridade do ser.
ATLS= (Advanced trauma life support) é um protocolo de atendimento criado nos EUA que propõe uma sequência de atendimento em que o risco de vida é prontamente reconhecido e imediatamente tratado.
PRIORIDADE= o problema que causa a morte mais rapidamente que é obstrução das vias aéreas tem prioridade sobre o atendimento de choque e traumatismo craniano. Foi estabelecido então uma sequência baseado em uma forma de fácil memorização por meio das iniciais de cada passo em inglês, que é o ABCD do ATLS. 
A (AYRWAY)= Vias aéreas com proteção da coluna cervical.
B (BREATING)= Respiração e ventilação.
C (CIRCULATION)= Circulação com controle de hemorragia.
D (DISABILITY)= Incapacidades, estados neurológicos.
E (EXPOSURE)= Exposição, despir o paciente, mais prevenindo hipotermia.
Unidade de terapia intensiva - UTI:
As UTIs possuem algumas características próprias, como a convivência diária dos profissionais, e dos sujeitos doentes, com as situações de risco, a ênfase no conhecimento técnico-cientifico e na tecnologia para o atendimento biológico, com vistas a manter o ser humano vivo; a constante presença da morte; a ansiedade, tanto dos sujeitos hospitalizados quantos dos familiares e trabalhadores da saúde, as rotinas muitas vezes, rígidas e inflexíveis; e a rapidez de ação do atendimento.
O trabalho, em uma UTI é complexo e o enfermeiro deve ser preparado para a qualquer momento atender pacientes com alterações importantes, que requerem conhecimentos específicos e habilidades para tomada de decisões.
O enfermeiro, desempenha papel importante no âmbito da UTI.
Por isso é importante o treinamento deste profissional.
A criação das UTIs se deu por conta da necessidade de atendimentos cujo estado crítico exigia assistência e observação continua de médicos e enfermeiros.
Elas surgiram ainda pela necessidade de aperfeiçoamento e concentração de recursos matérias e humanos para os atendimentos a pacientes graves, em estados críticos, mas tidos ainda como recuperáveis. 
A UTI é um conjunto de elementos funcionalmente agrupados, que se destina ao atendimento de pacientes graves ou de riscos que precisam de assistência médica e de enfermagem continuamente.
O conhecimento necessário para um enfermeiro de UTI vai desde a administração e efeito das drogas até o funcionamento e adequações de aparelhos. 
São atividade rotineiras que devem ser dominadas pelo profissional.
O papel do enfermeiro de UTI envolve obter a história do paciente, fazer exame físico, executar tratamento, aconselhando e ensinando o manutenção da saúde e orientando os enfermos para uma continuidade do tratamento e medidas.
O enfermeiro também é responsável pela coordenação da equipe de enfermagem. 
É necessário uma atualização constante por parte destes profissionais, pois desenvolvem com a equipe médica e de enfermagem habilidades que possam atuar em situações inesperadas de forma objetiva.
COMUNICAÇÃO E REGISTRO DE INFERMAGEM.
Enfermagem é uma ciência que se dedica a promover, manter e reestabelecer a saúde das pessoas.
Os cuidados básicos de enfermagem podem ser divididos em categorias, como por exemplo; identificar as necessidades de cuidados, que significa tornar reconhecível, a sua natureza, os elementos que participam na sua elaboração, e seus conhecimentos e instrumentos que utilizam. Outra categoria é prestar cuidados.
Os cuidados básicos incluem cuidados higiênicos, como o banho e a higiene oral; a alimentação; e mobilidade como mudança de decúbito e massagem de conforto;
O cuidado não se limita à realização de um procedimento ou uma tarefa. 
Comunicação é processo de emissão, transmissão e recepção de mensagens por meio de métodos e/ou sistemas convencionados, visando os entendimentos das pessoas.
Os componentes da comunicação são o emissor, receptor e a mensagem.
O emissor é quem envia a mensagem e o receptor é quem recebe as mensagens.
Para que ocorra um processo comunicativo, o receptor deve emitir uma resposta ao emissor.
O enfermeiro faz papel de receptor e emissor para que o paciente receba e entenda a mensagem que foi passada.
Se o receptor não entender a ideia que lhe foi transmitida, a comunicação efetiva nunca ocorre.
Uma das funções da comunicação é promover relacionamento entre as pessoas para busca de entendimento e solução.
Quando as pessoas se comunicam elas partilham experiências, pensamentos, impressões, conceitos e etc. 
A comunicação é um importante instrumento de trabalho para o profissional de enfermagem.
Por exemplo, o profissional deve estar atento a comunicação para interpretar corretamente o padrão de resposta do paciente. 
O processo de cuidar é complexo e é preciso considerar valores e crenças para que a comunicação ocorra, estabelecendo um relacionamento do empático.
Além de executar técnicas e/ou procedimentos, o enfermeiro desenvolve a habilidade de comunicação que satisfaz a necessidade do paciente.
A comunicação é um tema complexo e com importância na qualidade em assistência por ser direta ou indiretamente associada ao cuidado de enfermagem.
Ela é essencial no processo de cura do paciente e no seu cuidado.
É importante que o enfermeiro saiba a forma hospitalar e popular de se comunicar, pois a comunicação só será benéfica se o receptor entender que o transmissor lhe trazer.
A comunicação pode evitar conflitos ou duvidas, principalmente devido aos procedimentos realizados.
Também é essencial para tranquilizar os pacientes e orienta-los.
Além disso, a comunica entre os profissionais, os gestores e os clientes é uma ferramenta fundamental para a humanização na enfermagem.
O trabalho de enfermagem tem como base as relações humanas, seja com os clientes ou com as equipes.
Os cuidados de enfermagem precisam de integração entre todos os profissionais, e a comunicação é uma importante ferramenta para facilitar essa integração.
A comunicação é a base do trabalho, pois qualquer situação ocorrida que não é transmitida para outro membro de equipe ou comunicação falha pode ocasionar um entendimento equivocado entre os profissionais e até mesmo afetar o paciente, prejudicando seu tratamento e recuperação.
A comunicação verbal é muito importante para a convivência dos indivíduos, pois é a partir delas que as relações de interações são possíveis.
Mas a comunicação não verbal também tem seu papel nessa relação.
A comunicação verbal é a linguagem escrita e falada, são os sons e palavras usadas para se comunicar.
Para uma comunicação ser bem sucedida, é preciso haver clareza nas mensagens transmitidas.
A clareza pode ser atingida quando o enfermeiro utiliza técnicas de comunicação,como verbalizar interesse no que estar sendo dito pelo paciente, permanecer em silêncio quando ele se expressa entre outros.
Comunicação para o cuidado emocional do paciente.
O enfermeiro é o profissional que fica mais tempo do lado de um paciente em um hospital.
Este profissional deve ser o facilitador na promoção do bem estar do cliente, conduzindo-o as melhores formas de enfrentamento do processo de hospitalização.
A comunicação é um pequeno aspecto do cuidado de enfermagem, e vislumbra uma melhor assistência ao cliente e sua família que estão vivenciando ansiedade e estresses decorrentes do processo de hospitalização.
No relacionamento entre enfermeiro e paciente, o processo de comunicação precisa ser eficiente para possibilitar uma assistência personalizada de acordo com suas necessidades.
O cuidado é objeto de trabalho da enfermagem.
Esse cuidado deve ser prestado de forma humana e holística, sob uma abordagem integrada, incluindo o cuidado emocional dos pacientes.
O profissional deve ter cuidado para não deixar de perceber a necessidade dos pacientes ao se depararem com as rotinas e os procedimentos técnicos.
O cuidado emocional pode ter vários significados, um deles é a habilidade de perceber o imperceptível, exigindo alto nível de sensibilidade para as manifestações verbais e não verbais do cliente que possam indicar ao enfermeiro suas necessidades individuais.
E a comunicação é a ferramenta para a construção de qualquer estratégia que almeje o cuidado emocional.
Os principais problemas de comunicação ou comunicação insatisfatória entre enfermeiro ou clientes podem ser por medo da morte, ansiedade do enfermeiro sobre a habilidade do cliente de enfrentar a doença, falta de tempo, falta de treinamento de como interagir com esses pacientes e ansiedade sobre as consequências negativas para esses pacientes.
O cuidado emocional para esse paciente hospitalizado é importante para a melhoria da qualidade de vida, não só do cliente mais de sua família.
Dica: A comunicação entre enfermeiro-paciente é dominada “comunicação terapêutica” e sua finalidade é identificar e atender as necessidades de saúde do paciente e contribuir para melhorar a pratica de enfermagem, ao criar oportunidades de aprendizagem e despertar nos pacientes sentimentos de confianças. A comunicação terapêutica permite uma interação entre o paciente e o enfermeiro, oferecendo a oportunidade de se conseguir um relacionamento humano que atinja os objetivos da assistência.
Comunicação com o paciente em coma:
Em caso de pacientes em coma, a comunicação não verbal é a ferramenta que o profissional de enfermagem possui para ofertar uma boa prática de cuidados.
O contato com a pessoa em como é um estimulo que pode ser substancial para seu tratamento e sua recuperação.
De acordo com relatos de pessoas que retornaram de coma, a audição parece ser o último sentido que é perdido.
Alguns estudos feitos com pacientes em estados graves com diminuição do grau de consciência e com uso de imagens de ressonância magnética mostraram que, mesmo nos casos de coma mantidos a mais tempo, há atividade cerebral em áreas de processamento cognitivos, emocional e de compreensão de linguagem.
Assim é importante ter cuidados com as informações passada ao seu redor, pois podem influenciar seu processo de cura e recuperação.
O estado de coma pode ser definido como o estado em que a pessoa não tem consciência de si mesma e do ambiente em que se encontram.
Neste estado, o indivíduo é incapacitado em interagir com o ambiente ou reagir a qualquer estimulo, com preservações de funções vitais, com a respiração, por exemplo.
No nível de consciência dos pacientes, a quantidade de cuidados físicos ofertando e a presença de familiares são os principais fatores que influenciam a comunicação.
A comunicação é um instrumento de cuidado, verbal quanto não verbal, e estimula a reação do paciente, especialmente em uma UTI.
Na enfermagem a comunicação está presente em todas as suas funções.
Registro de enfermagem
Linguagem escrita: A comunicação na enfermagem também se expressa na linguagem escrita, focalizada nas funções de fazer relatórios e registros.
O registro de enfermagem é a documentação de todos os processos de cuidado de enfermagem.
É através do registro que a equipe de saúde se comunica.
Anotações: Os registros deve conter vocabulário, cientifico, precisão e exatidão, ao descrever um acontecimento relativo ao paciente, para permitir uma comunicação efetiva entre os membros da equipe de enfermagem.
As anotações de enfermagem são importantes porque são documentos que auxiliam no planejamento, continuidade e avaliação do paciente.
Cuidado Humano: São as anotações de enfermagem que permitem uma comunicação permanente entre os membros de equipe multiprofissional, com transmissões de informações que facilitem, o planejamento, toma de decisões clinicas e gerenciais e continuidade da assistência prestada.
Os registros ou anotações de enfermagem são uma forma de comunicação escrita de informações pertinentes ao clientes e seus cuidados.
Estes Registros são elementos imprescindíveis no processo do cuidado humano.
Qualidade de anotações de processo de enfermagem:
É necessário documentar o processo de enfermagem (PE) no prontuário.
Isso é feito através dos registros das fases do (PE), constituídos pelos históricos, diagnósticos, planejamentos, implementação e avaliação da assistência de enfermagem, as quais são interdependentes umas nas outras. 
Documentar a assistência ao paciente permite o acompanhamento das suas condições de saúdes, favorecendo a avaliação dos cuidados prestados e expressando a natureza das ações dos profissionais em suas respectivas áreas de conhecimentos.
O registro deve ser feito de forma clara, objetivas e de acordo com os princípios éticos e morais da profissão.
A equipe médica é responsável por estabelecer o diagnóstico da doença, prescrever o tratamento terapêutico e acompanhar a evolução da doença.
Compete a enfermagem a geral ao paciente, elaborando ao planejamento da assistência com base no diagnóstico de enfermagem real e de risco a garantia da execução de suas prescrições e as de outros profissionais, as observações das respostas dos pacientes frente a doença e aos cuidados oferecidos.
As anotações são indispensáveis aos prontuários dos pacientes, como parte da documentação do processo de saúde/doença, considerando que a equipe de enfermagem acompanha, todo esse decorrer de forma integral.
As anotações deve ser feitas de modo objetivo, sem julgamento ou opinião pessoal, devem conter descrições/interpretações de dados objetivos, devem ser evitadas generalização, devem conter dados escritos de modos mais completos possível, devem ser comunicados de modo claro e conciso, devem ser escritos de modo legível, e devem ser escritas gramatical e foneticamente correta.
Durante a assistência ao paciente também são feitas anotações descrevendo sua evolução.
O profissional não deve confiar na memória ao registrar as informações, deve anota-la imediatamente. 
As anotações de enfermagem indicam as ações realizadas e possibilitam uma sequência na continuidade da assistência.
Por exemplo, no âmbito hospitalar, as anotações compreendem o registro da evolução do paciente durante a internação e abrangem diversos aspectos.
Auditoria Hospitalar.
A Anotação de enfermagem promove a informação de assistência prestada ao cliente e a equipe multidisciplinar, servindo de instrumento para a auditoria, evitando as glosas hospitalares.
A auditoria se refere a avaliação sistemática e formal de uma atividade para determinar se ela está sendo realizada de acordo com seus objetivos.
Sendo assim, a auditoria de enfermagem avalia a qualidade de assistência prestada cliente, e é verificada através das anotações feitas no prontuário.
A auditoria de cuidado mensura a qualidade da assistência em enfermagem verifica através nos registros no prontuário. 
A auditoria de custo tem como finalidade controlar o financiamento enviado paraos planos de saúde, quanto aos procedimentos realizados, visitas de rotinas, cruzando a informação recebida com as que constam o no prontuário. 
É um processo educativo que não procura responsáveis, mas questiona o porquê dos resultados adversos.
A auditoria em enfermagem tem como objetivo o controle de custos, a qualidade do atendimento ao cliente, pagamento justo da conta hospitalar, entre outros.
Dessa maneira as informações sobre o prontuário médico são analisadas e, se a dúvida contra o procedimento realizado ou a falta de anotações em enfermagem, pode incidir em glosas das contas hospitalares.
A auditoria de enfermagem atende as necessidades nas instituições de saúdes no controle de fatores geradores do processo de alto custo.
Os principais objetivos das auditorias de enfermagem são identificar áreas deficientes do serviço de enfermagem, fornecendo dados concretos para que decisões sejam tomados em relação ao remanejamento e aumento de pessoal.
Consequentemente, isso possibilitar melhoria do cuidado de enfermagem
A auditoria é uma ferramenta profissional usada pelos profissionais de saúde para avaliar a qualidade da assistência de enfermagem e os custos decorrentes da prestação dessa atividade.
Glosa: A glosa é o cancelamento parcial ou total do orçamento, por serem considerados ilegal ou indevidos, isto é, se referem aos itens que o auditor do plano de saúde não considera cabível o pagamento.
Ela é aplicada quando alguma situação gera dúvidas, em relação a regra em prática adotada pela instituição de saúde, 
As glosas administrativas são decorrentes de falhas operacionais no momento das cobranças, falta de interação entre o plano de saúde e o prestador de serviço, e estão vinculadas as cláusulas contratuais. 
As glosas técnicas que são decorrente da equipe de enfermagem ou medica, estão vinculadas a falta de justificativa ou embasamento que aplicam a identificação de determinado procedimento, e a falta de anotação de enfermagem durante a assistência prestada ao cliente.
Quando as contas hospitalares de são glosadas pelas operadoras de planos de saúde, elas podem usar o recurso de glosas, para recuperar suas perdas econômicas.
Recurso de glosa é uma maneira de recuperar desconto indevidos e corrigir/detectar erros de faturamento.
BIOSSEGURANÇA NA ENFERMAGEM.
Definições:
Existem várias definições para biossegurança, podendo ser definida como ciência, conduta, conjunto de ações e etc.
O ponto comum em todas as definições é a noção de controle de risco.
A ANVISA (agência nacional de vigilância sanitária) define biossegurança como definição de segurança avançada por um conjunto de ações com o objetivo de prevenir, controlar, reduzir ou eliminar risco interessantes ás atividades que possam comprometer a saúde humana, animal e o meio ambiente.
É um conjunto de ações, procedimentos, técnicas, metodologias, equipamentos e dispositivos, capazes de eliminar o minimizar riscos de inerentes as atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços, que podem comprometer a saúde do homem, dos animais, meio ambiente, ou a qualidade dos trabalhos desenvolvidos.
O princípio básico da biossegurança é o controle de riscos, sendo um elemento considerável do esforço gradual da busca de proteção contra as ameaças à vida humana.
Lei de biossegurança: No brasil a biossegurança estar formatada legalmente para os processos envolvendo organismos geneticamente modificadose questão relativas a pesquisa cientificas com células-tronco embrionários, de acordo a lei de biossegurança nº11.105 de 24 de março de 2005. O órgão regulador dessa lei é a comissão técnica nacional de biossegurança (CTNBio).
Existem duas vertentes da biossegurança no brasil, a legal e a praticada. 
A legal está voltada a manipulação de organismos geneticamente modificados (OGMs) e a de células tronco.
A praticada está relacionado aos riscos, químicos, físicos, biológicos, ergonômicos e de acidentes encontrados nos ambientes laborais, amparadas pelas normas regulamentadoras pelas normas do trabalho e emprego (MTE), resolução da agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA), do conselho nacional do meio ambiente (CONAMA), entre outras.
A biossegurança está presente em locais como hospitais, industrias, laboratórios de saúde pública, laboratórios de analise clinicas, universidades e hemocentro e etc.
O objetivo é prevenir os riscos gerados pelos agentes químicos, físicos e ergonômicos, físicos e ergonômicos, relacionados com processos onde os riscos se encontra presente ou não.
Riscos:
De acordo com a portaria do ministério do trabalho, MT n°3214, de 1978, os riscos podem ser: riscos de acidentes, riscos ergonômicos, riscos físicos, riscos químicos e riscos biológicos.
1- Risco de acidente: é qualquer fator que coloque o trabalhador em situação de perigo, e possa afetar sua integridade física e moral. Exemplo: máquinas e equipamentos sem proteção, arranjo físico inadequado e etc.
2-Risco ergonômico: é qualquer fator que possa interferir nas características psicofisiológicas do trabalhador causando desconforto ou afetando sua saúde. Exemplo: Ritmo excessivo de trabalho, postura inadequada do trabalhador etc.
3-Risco físico: São as diversas formas de energia que os trabalhadores podem estar expostos. Exemplo: Ruidos, Vibrações, pressões anormais, temperaturas externas, radiações ionizantes e não ionizantes, etc.
4-Riscos Químicos: São as substâncias, compostas ou produtos que possam penetrar no organismo pela via respiratória, nas formas de poeiras, fumos, névoas, neblinas, gases ou vapores, ou que, pela natureza de das atividades de exposição possam ter contato ou ser absorvido pelo organismo através da pele ou por ingestão.
5-Riscos biológicos: São considerado agente de riscos biológicos, as bactérias, fungos, parasitos, vírus, entre outros. Os agentes biológicos, podem ser distribuídos em quatro classes, por ondem crescente de risco, classificados seguinte os segundos critérios: patogenicidade para o homem; virulência; modos de transmissão; disponibilidade de medidas profiláticas eficazes; disponibilidade de tratamento eficaz; endemicidade.
Classes de riscos biológicos 
Classe de riscos 1- Escassos risco individual e comunitário: o micro-organismos tem pouca probabilidade de provocar enfermidades humanas ou enfermidades de importância veterinária.
Classe de riscos 2- Risco individual moderado, risco comunitário limitado: a exposição ao agente patogênico pode provocar infecção, porém, se dispõe de medidas eficazes de tratamento e prevenção, sendo o risco de propagação limitado.
Classe de riscos 3- Risco individual elevado, baixo risco comunitário: O agente patogênico pode provoca enfermidades humanas graves, podendo propagar-se de uma pessoa infectada para outra, entretanto, existe profilaxia e/ou tratamento.
Classe de riscos 4- Elevado risco individual e comunitário: os agentes patogênicos representam grandes ameaças para pessoas e animais, com fácil propagação de um indivíduo ao outro, direta ou indiretamente, não existindo profilaxia nem tratamento.
Prevenção e controle de infecção hospitalar.
Os hospitais são instituições muito antiga na história da humanidade e foram criadas pra assistir ao paciente nos seus momentos finais.
Hoje em dia, devido a avanços científicos, oferecem aos pacientes os serviços diagnósticos e terapêuticos mais atualizados.
As infecções hospitalares estão entre os agravos mais antigos da saúde.
A ferramenta mais eficaz no controle de infecções é o processo de coletar sistematicamente dados, analisar e instituir medidas de proteção.
Infecção Hospitalar (IH) pode ser definida como a infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente ou em período de intubação por ocasião do admissão do paciente 
Pode se manifestar durante a internação ou mesmo após a alta, quando puder se relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares.
Em geral, são diagnosticada a partir de 48 horas após a internação.As infecções hospitalares são aumentam o tempo de hospitalização do paciente, elevando os custos do tratamento.
A infecção hospitalar pode ser atribuídas a condição próprias do paciente com dificuldade de conviver com essas bactérias que lhe colonizam a pele.
Devido a isso, nem sempre é possível afirmar que o hospital ou sua equipe tenha cometido um erro.
Isso ficara demostrado somente se as normas apropriadas de tratamento não tiverem sido seguidas ou se a infecção resultou de desempenhos incompatíveis com os padrões da instituição.
As infecções ainda podem ocorre por motivo de falhas no processo de assistência, que elevam os riscos de aquisição de infecções para os pacientes: falha nos processos de esterilização, falhas no preparo de medicamentos parentais, falha na execução de procedimentos invasivos, etc. 
O ministério de saúde instituiu a portaria nº 196 em junho de 1983, determinando que todos os hospitais do país deverão manter comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH), independente da entidade mantenedora.
Além da portaria nº196/83, o ministério da saúde publicou as portarias de nº 930/92 e 2.616/98, que normatizam e regulamentam medidas de prevenção e controle da infecção hospitalar.
Ainda sobre o tema, a lei federal nº 9.431/97, torna obrigatória a manutenção de um programa de controle de infecção hospitalares pelos hospitais do país.
Já a portaria nº 2.616/98 expediu em forma de anexos, diretrizes e normas para a prevenção e o controle de infecção hospitalares.
A lei nº 9.782/99 criou a agência nacional de vigilância sanitária (ANVISA), e neste mesmo ano o programa nacional de controle de infecção hospitalar passou a ser responsabilidade deste órgão.
No brasil, apesar de muitos esforços, a situação de controle de infecção ainda enfrenta uma adversa do que se pode julgar satisfatório.
Há carência de recursos humanos e matérias nas instituições de saúde, ausência de CCIHs atuantes ou ainda profissionais exercendo a função sem conhecimento adequado das atividades que resultam em elevadas taxas de infecção hospitalar.
É necessário, uma maior compromisso, dos dirigentes tanto com a administração dos hospitais quanto pelo cumprimento de legislação.
Também é preciso ampliar os programas de orientação para as prevenções e controle das infecções hospitalares. 
Mecanismo de disseminação de Micro-organismos em hospitais.
GOTÍCULAS- A transmissão de micro-organismos em hospitais pode ser em diferentes vias. Veja os principais: 
Acontece pela disseminação por gotículas maiores do que 5 mm, que podem ser geradas durante tosse, espirro, conversação ou realização de diversos procedimentos (broncoscopia, inalação e etc).
São partículas pesadas que não parecem suspensas no ar, portanto não são necessárias sistemas especiais de circulação e purificação do ar. 
As precauções devem ser tomadas por quem se aproxima menos de 1 metro dentro da fonte.
AEROSSOL- Transmissão aérea feita por aerossol.
Ocorre pela disseminação de partículas, cujo o tamanho é de 5mm ou menos.
Essas partículas permanecem suspensas no ar por longos períodos e podem ser dispersas a longa distâncias.
São desejadas algumas medidas especiais para impedir a recirculação do ar contaminado e para alcançar a sua descontaminação.
CONTATO- transmissão por contato.
É o modo mais comum de infecção hospitalares.
Envolve contato direto (pessoa-pessoa) ou indireto (objetos contaminados, itens do uso do paciente, etc.) promovendo a transferência física de micro-organismo). 
Uso de equipamento de proteção individuas.
Cabe enfermeiro, enquanto gerente da equipe de enfermagem, estar ciente das participação nas medidas de prevenção para se proteger e manter um ambiente seguro para os demais trabalhadores que compões a equipe de enfermagem.
A utilização dos equipamentos de proteção individual faz parte da proteção, além de ser uma barreira importantes nos acidentes envolvendo materiais biológicos.
Foi somente a partir da década de 1980 que a preocupação com os profissionais da área da saúde passou a ser alvo de mais interesse, quando foi reconhecido que o próprio trabalho causava doenças e acidentes.
A equipe de enfermagem se expõe, em maior número, a riscos ocupacionais relacionado ao cuidado direto do paciente, a dependência de cuidados por parte dos pacientes, ao elevado número de procedimentos e de intervenções terapêuticas que necessitam de usos materiais perfuro cortantes e de equipamentos, aumentando as probabilidades do profissional adquirir infecções e doenças não confirmadas. 
A partir disso surge a necessidade da orientação e educação dos profissionais de enfermagem em controlar os agentes de riscos, utilizar os EPIs e participar dos controles administrativos, programa de exames médicos e sempre adotar medidas de segurança. 
Segundo a norma regulamentadora NR – 6, considera-se equipamento de proteção indidual (EPI) , “todo dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo trabalhador, destinado á proteção de riscos suscetíveis de ameaçar a segurança e saúde do trabalho. 
O EPI deve ser aprovado por órgão competente do ministério do trabalho e do emprego (TEM), e é de fornecimento obrigatório e gratuito aos empregados que necessitam fazer uso deles.
Nesse caso, os EPIs são usados para prevenir e o usuário de adquirir doenças em virtude de contato profissional. 
A adesão do uso de EPIs traz benefícios à saúde do trabalhador e seus empregados, como maior produtividade, diminuição do número de licenças e redução dos gastos hospitalares com equipamentos e materiais.
O uso do EPI deve ser adequado as necessidade do procedimento, avaliando o conforto, tamanho do equipamento e tipo de risco envolvido.
Enfermagem na oncologia e quimioterapia.
Oque é câncer?
É um nome genérico para um grupo de mais de 200 doenças.
Embora existam muitos tipos de câncer, todos começam devido ao crescimento anormal e fora do controle das células 
Também é conhecido como neoplasia.
A ciência que estuda o câncer se denomina oncologia e a profissional que trata a doença é a oncologista.
Câncer que não são tratados devem causar doenças graves e mortes.
O corpo é composto por trilhões de células vivas.
Essas células normais do corpo crescem, se dividem e morrem de forma ordenada.
O câncer se inicia quando a célula de algum órgão ou tecido do corpo começam a crescer fora de controle.
Esse crescimento é diferente do crescimento celular normal.
Em vez de morrer as células cancerosas continuam crescendo e formando novas células anômalas.
As células cancerosas podem também invadir outros tecidos, algo que as células normais não fazem.
Como o câncer se desenvolve.
As células do corpo humano se reproduzem por meio de um processo chamado divisão celular. 
Em condições normais esse processo é ordenado e controlado sendo responsável pela formação crescimento e regeneração dos tecidos saudáveis do corpo.
Existem situações nas quais, essas células, por razoes diversas, sofrem uma mudança chamada de carcinogêneses, e assumem características aberrantes quando comparadas com as células normais.
Essas células perdem a capacidade de limitar e controlar o seu próprio crescimento, passando a se multiplicar muito rapidamente e sem nenhum controle.
As células se tornam cancerosa devido ao um dano no DNA.
O DNA é um composto orgânico cuja moléculas contém as instruções genéticas de todas as células.
Os genes que promovem a divisão celular são chamados oncogenes.
Os genes que retardam a divisão celular ou levam as células a morte no momento certo são denominadas genes supressores do tumor. 
Os canceres podem ser causados por alteração no DNA que se transformam em oncogenes ou por desativação dos genes supressores do tumor.
Pode ser um DNA anômalo, mas as maiorias dos danos do DNA é causados por erros que ocorrem quando a célula normal estar se reproduzindo ou por exposição a algum elemento do meio ambiente (Alguns genes possuem instruções para controlar o crescimento e a divisão das células).
As vezes as causas do dano doDNA pode ser algo óbvio, como o tabagismo ou a exposição do sol.
Mas é raro saber exatamente o que causou o câncer de determinada pessoa.
Na maioria dos casos, as células cancerígenas formam um tumor. 
No entanto, alguns canceres (como a leucemia) raramente formam tumores.
Em vez disso, estas células cancerosas acometem o sangue e circulam por tecidos onde elas desenvolvem. 
Papel da enfermeira especialista em oncologia.
Em todo o mundo tem aumentado o número de caso de câncer, se constituindo em um dos mais importantes problemas de saúde pública tanto em países desenvolvidos como nos em desenvolvimento.
Mais de 12 milhões de pessoas do mundo são diagnosticadas com tumor.
Cerca de 8 milhões morrem.
No brasil o câncer é a segunda causa de morte não violenta, atrás somente das doenças cardíacas.
Nos últimos anos ocorreram muitos avanços no diagnóstico e tratamento da doença. 
O tratamento, muitas vezes, provoca uma séria de consequência físicas, emocionais e sociais.
Essas mudanças requerem atenção e suporte por parte da família e da equipe multiprofissional.
Muitas vezes inicia-se um processo no qual os pacientes vivenciam diversas perdas de autonomia no dia a dia e alteração nos hábitos de vida, como necessidade de criar novas maneiras de viver e se adaptar a realidade apresentada, uma vez esse paciente passa a defender de medicações e a conviver com os efeitos adversos da terapêutica. 
De maneira geral, durante o tratamento, os pacientes e familiares, além de passarem pelos efeitos colaterais do tratamento que causam incomodo interferem negativamente no aspecto físico da qualidade de vida ainda vivenciam sentimento de medo, tristeza e incerteza da cura.
Para esse manejo é fundamental uma equipe interdisciplinar com continuo aprimoramento dos conhecimentos técnicos-científicos, bem como o estreitamento das relações interpessoais promovendo ações de saúde e educação eficazes no decorrer do tratamento, que possibilitem minimizar o sofrimento de todos os envolvidos no processo de cuidar. 
O profissional de enfermagem é o membro da equipe que mais tempo permanece com o paciente, e muitas vezes, é o primeiro a identificar os efeitos indesejáveis. 
Torna-se evidente a necessidade do que os enfermeiros oncológicos conheçam as características, sinais e sintomas, tipos de tratamento, efeitos colaterais e os cuidados de enfermagem que podem ser prestados, pois estes, como membro da equipe de saúde, assumem função vital na recuperação do paciente.
A assistência da enfermagem da oncológica tem como principal função de administração dos quimioterápicos e medicamentos de apoio ao tratamento.
É responsável pela punção venosa e pelos cuidados especiais na administração dos medicamentos.
O profissional de enfermagem oncológico muitas vezes tem um papel importante no apoio emocional tanto ao paciente como a família tentando minimizar a angustia, o medo, o desanimo e a insegurança que podem surgir durante o tratamento.
Em enfermagem, cuidar é planejar e realizar intervenções para melhorar a respostas das pessoas aos problemas de saúde e aos processos da vida.
Requer a nidificação das respostas funcionais e disfuncionais, a proposições de intervenções e a avaliação de resultados obtidos.
As ações de enfermagem compreendem todo o cuidado, seja ele preventivo, curativo, reabilitação antes, durante e após o tratamento ou no controle dos sintomas.
Primeiros socorros aplicados a enfermagem do trabalho.
INTRODUÇÃO: O socorro básico de urgência engloba os procedimentos primários pré-hospitalares e imediatos realizados em uma vítima a fim de garantir a vida, oferecer bem estar e evitar agravamento de lesões. Para realizar um bom entendimento inicial, é necessário que o socorrista possua conhecimentos mínimos, tanto práticos quantos teóricos, sobre os métodos de socorro e sobre as condições relacionadas. Para que a vítima possa ter um atendimento rápido e satisfatório o socorrista deverá ter um bom preparo tanto técnico quanto psicológico, além de agir com bom-senso e calma, ter pensamento rápido e agilidade; uma vez que cuidados iniciais realizados de forma correta podem significar a diferença entre a vida e a morte, entre uma ponta respiração a uma hospitalização longa, e entre uma incapacitação temporária e uma invalidez permanente. Outros aspectos importantes relacionam-se a obrigatoriedade de socorro, a negligência e ao caso de abandono a vítima. Deixar de prestar atendimento a vítima ou abandona-la, seja ela quem for e principalmente de se tratar de um trabalho sobre sua responsabilidade, além de ser um ato ilegal é desumano; entretanto, realizar atendimento sem utilizar técnicas inadequadas pode provocar o agravamento da situação ou lesões adicionais.
SITUAÇÕES IMPORTANTES: Omissão de socorro – Segundo o artigo 135 do código penal, a omissão de socorro consiste em ”deixar de prestar assistência, quando possível faze-lo sem risco pessoal, a criança abandonada ou extraviada, ou a pessoa invalida ou ferida em desamparo ou em grave e eminente perigo; não pedir nesses casos o socorro da autoridade pública” Pena: detenção de 1 a 6 meses ou multa. O artigo diz ainda que, “a pena é aumentada da metade, se da omissão resulta lesão corporal de natureza grave, e é triplicada, se resulta de morte. 
Negligência: Desprezar, desatender, não cuidar. Relaciona-se a desatenção, a falta de cuidado, ou de precaução com que se executam certos atos, em virtudes dos quais se manifestam resultados mau ou prejudicados. A negligência então se evidência pela falta decorrente de não se acompanhar o ato com a atenção que deveria.
Imprudência: Falta de atenção, imprevidência, descuido. Resulta da imprevisão do agente ou da pessoa, em relação as consequências de seu ato ou ação, quando devia e podia prevê-las.
Imperícia: Ignorância, inviabilidade, inexperiência. Entende-se no sentindo jurídico a falta de prática ou ausência de conhecimentos, que se mostram necessários para o exercício de uma profissão ou de uma arte qualquer. 
Avaliação Inicial: Antes que se realize qualquer procedimento com a vítima, é necessário seguir um protocolo padrão de atendimento, que irá direcionar a determinação do problema principal e quais cuidados deveram ser prestados. Esse protocolo é conhecido como exame do paciente. Durante o exame a vítima deve ser atendida e rapidamente examinada para que, com base nas lesões e nos sinais vitais, sejam determinadas as prioridades de atendimento. Para se realizar uma avaliação precisa, é necessário levar em consideração alguns aspectos importantes.
1- Local da ocorrência: Se está seguro, se será necessário movimentar a vítima, se há mais de uma vítima. 
2- Vítima: Se está consciente, se tenta falar alguma coisa ou se tenta apontar pra qualquer parte do corpo dela. 
3- Testemunhas: Se estão tentando da alguma informação. 
4- Mecanismos da lesões: Se há algum objeto caído próxima a vítima que possa ter participado do acidente.
5-Deformidades e lesões: Se a vítima esta estendida em posição estranha, se está queimada, se há algum sinal de esmagamento de algum membro. 
6-Sinais: Se há sangue nas roupas ou no arredor das vítimas, se vomitou ou está tendo convulsões. As informações colhidas através desse processo que deve ser rápido (não durando mais que alguns segundos), são extremamente importantes para a sequência dos exames, que é subdivido em duas partes: á analise primária e secundária da vítima.
AVALIAÇÃO PRIMÁRIA: Tem por objetivo detectar os sinais vitais da vítima e cuidar das condições que põe em risco eminente de morte. Para realizar uma avaliação adequada, é necessário seguir um protocolo de atendimento que segue a sequência alfabética: A-B-C-D-E.
A: Desobstrução das vias áreas com controle de coluna cervical.
1: Checar a capacidade de resposta: a vítima que responde apresenta vias aéreas livres, ou seja, possui função respiratória,circulatória e perfusão cerebral. 
2: Estabilizar a coluna cervical com a mão. 
3: Desobstruir as vias aéreas. 
Usar tração de mandíbula (Jaw Thrust): em vitimais de trauma tem como ponto positivo o fato de não movimentar a coluna cervical, uma vez que promove a desobstrução das vias aéreas por projetar a mandíbula para a frente, deslocando também a língua. Entretanto, se o socorrista tiver sozinho, fica impossibilitado de continuar a avaliação do paciente.
Manobra de tração de mandíbula – Jaw Thrust 
1: Apoiar a região tenar da mão sobre a região zigomática da vítima, bilateralmente, estando posicionado na sua cabeceira.
2: Colocar a ponta do dedo indicador e médio atrás do ângulo da mandíbula, bilateralmente, exercendo força o suficiente para desloca-la anteriormente; 
3: Apoiar os polegares na região mentoniana, imediatamente abaixo do lábio inferior e promover a abertura da boca. 
ELEVAÇÃO DA MANDIBULA (Chin Lift): tem como vantagem ser tecnicamente mais fácil de executar se comparada a manobra de tração de mandíbula e o socorrista, mesmo sozinho, consegue manter a manobra sem perder o controle cervical.
MANOBRA DE ELEVAÇÃO DE MANDIBULA (Chin Lift): 
1: Manter o controle cervical com uma das mãos posicionais sobre a região frontal da vítima.
2: Posicionar o polegar da outra mão no queixo e o indicador na face anterior do corpo da mandíbula 
3: Pinçar e fracionar anteriormente a mandíbula, promovendo movimento discreto de extensão da cabeça, o suficiente para liberar as vias aéreas.
4: Hipertensão no pescoço em casos clínicos 
5: Usar cânula orofaríngea em vítimas inconscientes.
Executar a manobra de Heinlimch em vítimas com obstrução das vias aéreas por corpo estranho. 
MANOBRA DE HEIMLICH:
Posicionar-se em pé atrás da vítima 
Colocar a mão fechada com o polegar contra o abdômen da vítima em um ponto médio entre o umbigo e o processo xifoide; 
Com a outra mão segurar firme no punho e realizar um rápido movimento pra cima 
Realizar 5 movimentos compressivos com o punho contra o abdômen da vitima 
Realizar ciclos repetidos até a desobstrução das vias aéreas 
IMOBILIZAR A COLUNA CERVICAL COM O USO DE COLAR CERVICAL.
B: avaliar respiração e frequência respiratória:
Verificar a ventilação das vítimas através do VOS (ver, ouvir, sentir); se for preciso iniciar respiração ventilatória 
C: Avaliar circulação e controlar hemorragias.
1: Verificar circulação:
Vítima consciente: Verifica-se pulso radial. Caso este não esteja presente, avaliar pulso carotídeo.
Vítima Inconsciente: Verifica-se pulso carotídeo.
2: Se for preciso iniciar massagem cardíaca 
3: Verificar a perfusão capilar, enchimento normal menor que 2 segundos.
4: Efetuar o controle de hemorragias 
5: Prevenir e/ou tratar estado de choque.
D: AVALIAR O DÉFICIT NEUROLÓGICO- NIVEL DE CONSCIÊNCIA: Uma rápida avaliação do padrão neurológico deve determinar o nível de consciência e a reatividade pupilar do traumatizado. A escala de coma de Glasgow pode ser usada na cena do acidente e também em uma avaliação secundária:
Na avaliação inicial, é utilizado pelo método proposto pelo ATLS:
A: Alerta;
V: Resposta ao estimulo verbal;
D: Responde ao estimulo doloroso;
I: Inconsciente 
Nas avaliações das pupilas observa-se o tamanho, a simetria e a reação a luz, caso a vítima não esteja acordada, orientada e capaz de responder a comandos.
E: exposição e ambiente com controle da temperatura.
1. Realizar a exposição da vítima, retirando ou cortando as roupas no sentido das costuras para melhor ver as lesões, tendo cuidado de preservar o pudor da vítima e explicar porquê desse procedimento que será efetuado;
2: Tratar as lesões de extremidades;
3: Realizar o controle da temperatura para evitar hipotermia.
4: Realizar curativos, evitando a contaminação.
AVALIAÇÃO SECUNDÁRIA: É feita depois da estabilização dos sinais vitais da vítima. Consiste em uma avaliação pormenorizada, que se inicia na cabeça e vai até os pés, na parte anterior e posterior, a fim de identificar as lesões, que apesar da sua gravidade, não colocam a vítima em risco iminente de morte. Esta avaliação é dividida em subjetiva e objetiva.
AVALIAÇÃO SUBJETIVA: A avaliação subjetiva consiste em perguntas feitas com intenção em complementar a avaliação da vítima: 
1: Conversar com a vítima. Se consciente, perguntar: nome, idade, descrição do acidente, queixas principais, endereço e telefone. 
2: Usar o método ampla: Ambiente, medicamentos, passados médicos, líquidos e alimentos e alergias;
3: Conversar com acompanhantes e testemunhas.
AVALIAÇÃO OBJEITVA: Exame da cabeça aos pés 
1: Realizar uma avaliação encefalopodálica; 
2:Reavaliar a respiração, circulação e temperatura de forma mais detalhada;
3: Aferir a pressão arterial.
OBS: Ao atender emergências é importante entender que haverá sempre um risco em potencial de se contrair doenças pelo contágio. Para tanto, deve se precaver utilizando luvas ou materiais disponíveis no momento.
PARADA CARDIORRESPIRATÓRIA: A parada cardiorrespiratória (PCR) é a cessão da circulação sanguínea, em decorrência da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. Depois de uma parada cardiorrespiratória a pessoa perde a consciência de cerca de 10 a 15 segundo devido a parada de circulação sanguínea cerebral. Se uma pessoa permanecer de 4 a 6 minutos sem oxigênio, as células cerebrais morrem rapidamente. 
A PCR pode acontecer na presença de três ritmos cardíacos diferentes: 
Fibrilação ventricular (caracterizado por um ritmo cardíaco rápido, irregular e ineficaz);
Assistolia (ausência de ritmo cardíaco, interrupção da atividade elétrica do musculo cardíaco); 
Atividade elétrica sem pulso (presença de atividade elétrica no músculo cardíaco, não há circulação sanguínea e os batimentos cardíacos são ineficazes);
CAUSAS: As causas de PCR são várias, podendo ser resultados de: 
Obstrução de vias aéreas;
Politramautismo;
TCE (traumatismo cranioencefálico)
Hemorragias graves
Drogas
Problemas cardíacos, entre outros.
A pulsação do coração faz com que o sangue circule por todo o corpo. Quando o coração não funciona corretamente ou para, o sangue que conduz o oxigênio e nutrientes não chega ao tecidos e aos órgãos, fazendo com que órgãos vitais, como coração e pulmão, parem de funcionar por volta de energia. É possível, observar a PCR de duas maneiras: a parada cardíaca levando a uma parada respiratória e também a parada respiratória ocasionando uma parada cardíaca. Essa última é tida como menos grave, uma vez que o coração ainda continue bombeando sangue para os outros órgãos, mesmo que esse sangue seja pouco oxigenado.
MANIFESTAÇÃO CLINICAS: A parada cardiorrespiratória se caracteriza pela ausência de batimentos e movimentos respiratórios, midríase, pele fria e cianótica, mucosas, pálidas e inconsciências. 
CUIDADOS DE EMERGÊNCIAS: A RCP (reanimação cardiopulmonar) e a combinações de compressões torácica e insuflações. As compressões torácicas asseguram um pequeno, mais crucial, aporte de sangue ao coração e ao cérebro, e as insuflações asseguram um fornecimento mínimo de oxigênio a circulação sanguínea. O objetivo da RCP é fornecer sangue sangue oxigenado de forma artificial aos órgãos nobres do corpo. Para diagnosticar a PCR, devemos observar: 
Pessoa inconsciente, diagnosticado após estimulo verbal e doloroso sem resposta;
Pele pálida e acinzentada.
Pupilas dilatadas; 
Pulso imperceptível (carótideo ou radial);
Ausência de batimentos cardíacos (ausculta de batimentos);
Ausência de respiração quando se coloca a face contra o rosto da vítima.
Observação de movimentos torácicos.
Quando a vítima não responder, não ventilar normalmente e não apresentar pulsação, devem-se iniciar as manobras do RCP; Alternando 30 compreensões torácicas com 2 insuflações. 
MANOBRAS DE RCP: Deve-se iniciar a massagem cardíaca que consiste na aplicação de uma pressão sobre o tórax da vítima contra uma superfície rígida o que levará a uma compressãodo coração entre os ossos esternos e a coluna vertebral, além de um aumento de pressão dentro do tórax, provocando consequentemente, o esvaziamento ativo e o enchimento passivo das atividades cardíacas. A vítima deve ser colocada por uma superfície dura em DDH (preferencialmente o chão). O socorrista deve se posicionar ajoelhado ao lado da vítima e posteriormente deve localizar o ponto certo de realização da massagem, percorrendo a mão sobre a borda das costelas até encontrar o processo xifoide. Dois dedos acima dele, ou seja, na metade inferior do osso esterno, posicionar a região tenar da mão e sobre o dorso desta colocar a mão na resistência. 
Deve-se realizar a massagem com os braços sempre esticados e o peso do corpo no sentido da vítima, comprimindo com força suficiente para causar uma depressão do osso esterno de 5 centímetros na direção do coração, numa frequência de 100 compressões por minuto.
Cada vez que pressionar para baixo, deixar que o tórax se eleve naturalmente. Isso permitirá que o sangue flua de volta ao coração. As duas mãos do socorrista devem manter-se sempre em contato com o tórax, sem sair da posição inicial.
Executar 30 compressões torácicas dessa forma, o equivalente a pouco menos de 2 compressões por segundo. 
OBS: Sempre que possível, recomenda-se o uso de máscara de proteção individual. 
EMERGÊNCIA NEUROLÓGICAS: 
TONTURA: É um sintoma comum que o paciente geralmente tem quando se sente inseguro na sua movimentação ou posição em relação ao meio ambiente externo. Pode-se ser uma queixa inespecífica, associado a cansaço, depressão ou outros sintomas subjetivos e pode também refletir alteração em qualquer órgão ou sistema.
VERTIGEM: É quando o paciente tem a sensação de que tudo está rodando ao redor dele e ou que ele próprio está rodando. É uma alucinação de movimento e apresenta causas bastante específicas. 
DESMAIO: A vítima simplesmente apresenta uma diminuição de força muscular, perde a consciência e cai. A duração do período de inconsciência é curta e a recuperação, é rápida.
CAUSAS: As causas mais frequentes desses problemas são os ambientes com muitas pessoas, sem ventilação adequada, emoções fortes, fome, insolação, recebimento e circulação de oxigênio inadequada no cérebro e dor intensa. No ambiente do trabalho uma das principais causas do desmaio está relacionada ao estresse ocupacional, em que o estresse intenso ou forte emoção levam a estimulação do nervo vago, que dilata os vasos e diminui a frequência cardíaca. Com isso, o fluxo sanguíneo pede a força pra vencer a gravidade e subir adequadamente ao cérebro. Menos irrigado e sem tanto oxigênio disponível, ele apela para um sistema de emergência, reduz seu nível de consciência e tônus muscular do corpo inteiro, Então, ao perder os sentidos e cair, há posição horizontal favorece a ida do sangue para o cérebro, que logo retoma suas funções normais. 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: 
A tontura e desmaio aparenta-se como:
Palidez (pele descorada);
Pulso rápido e fraco (pulso firmemente);
Sudorese
Perda dos sentidos 
CUIDADOS DE EMERGÊNCIAS: Se ainda não houve o desmaio:
Deve-se sentar a vítima e fazer com que ela coloque a cabeça entre as pernas. O socorrista deve exercer pressão na nuca da vítima pra baixo, (com a palma da mão), enquanto ela força a cabeça pra cima por alguns segundos. Esses movimentos proporcionará o aumento do volume do sangue e oxigênio no cérebro. 
Esse movimento deve ser realizado por pelo menos 3 vezes.
EM CASO DE DESMAIOS: Deve-se, primeiramente, minimizar ou afastar seus possíveis fatores causadores, como arejar ambientes abafados ou levar a vítima para um ambiente mais bem ventilado e evitar aglomerações de pessoas. Elevar os membros inferiores, fazendo com que o sangue circule em maior quantidade nos cérebros e nos órgãos nobres. Lateralizar a cabeça, evitando que a vítima venha a vomitar e possa se asfixiar. Afrouxar a roupa, para uma melhor circulação. Após a recuperação do desmaio, não é recomendado que se dê líquidos para ingerir imediatamente, para evitar que a vítima se afogue, pois, ainda não está com seus reflexos recuperados totalmente. Orientar a vítima e sentar e respirar fungo por longo tempo, após a auxiliá-la a dar uma pequena caminhada, respirando fundo e devagar. Nesse intervalo, se possível, deve-se indagar sobre a causa do desmaio (caso não seja evidente) para tentar minimizar o agente causador e evitar nova síncope. 
OBS: É preciso observar se ocorrem lesões em decorrência de queda, para que também seja realizados os cuidados necessários. 
CONVULSÕES: As convulsão é um fenômeno eletrofisiológico que ocorre no cérebro, com descarga biogenética, resultando numa sincronização anormal da atividade elétrica, que irá refletir a nível motor, gerando contrações involuntárias, e alterações do tônus muscular, normalmente acompanhadas de mudança no estado mental. De forma sucinta, a convulsão caracteriza-se como uma grande agitação do corpo, em razão dos músculos esqueléticos, através de impulsos nervosos que chegam de forma desordenada do sistema nervoso central.
CAUSAS: Algumas das causas mais comuns da crise compulsivas são: 
Traumatismo Craniocenfálicos (TCE); 
Acidentes vasculares Encefálicos (AVE);
Epilepsia;
Hipertermia e hipotermia;
Envenenamentos;
Disritmia;
Intermação;
Meningite;
Hipoglicemia;
MANIFESTAÇÕES CLINICAS: A vítima geralmente apresenta um quadro clínico com: 
Movimento involuntário e súbitos;
Aumento da salivação 
Queda repentina ao chão, o que pode causar ferimentos;
Alteração da frequência cardiorrespiratória 
Incontinência urinária e intestinal;
CUIDADOS DE EMERGÊNCIA: 
Colocar a vítima em ambiente seguro afastando tudo que tiver ao seu redor que possa machuca-la e cuidado com a cabeça. 
Deita-la ao solo, colocando em decúbito lateral para que a saliva escoe.
Desobstruir vias aéreas.
Retirar óculos, colares ou outros objetos que venha a feri-la durante a crise. 
Afrouxar as roupas, como gravatas e colarinhos apertados, a fim de melhorar a ventilação. 
Verificar se existem ferimentos pelo corpo;
Monitorar sinais vitais; 
Após a convulsão, a vítima poderá adormecer profundamente, isso é normal. 
Coloque-a em local tranquilo enquanto aguarda atendimento apropriado.
ESTADO DE CHOQUE: É um quadro clinico agudo que tem como causa a redução do nível de fluxo sanguíneo a índices suficientes para se realizar uma oxigenação ótima dos tecidos, isso ocorre em função de um desequilíbrio entre o volume do sangue circulante e a capacidade do sistema vascular.
TIPOS DE ESTADO DE CHOQUE:
Os tipos de choque variarão de acordo com o motivo que originou a redução do fluxo sanguíneo, podendo ser: 
Choque cardiogênico: Ocorre uma insuficiência cardíaca pela incapacidade do coração em bombear corretamente o sangue para o coração as artérias. Possui as seguintes causas: Infarto agudo do miocárdio, arritmias, cardiopatias. 
Choque Neurogênico: Ocorre dilatação dos vasos sanguíneos em função de uma lesão medular. Geralmente, é provocado por traumatismo que afetam a coluna cervical. 
Choque séptico: Ocorre devido a incapacidade do organismo em reagir uma infecção provocada por bactérias ou vírus que penetram na corrente sanguínea, liberando grande quantidade de toxinas.
Choque Hipovolêmico: Ocorre por diminuição do volume sanguínea. Pode ocorrer em razões de perdas sanguíneas por hemorragias internas e externas, em caso de queimaduras em que ocorre perda de plasma ou quando ocorrem quadros eméticos e diarreicos severos, gerando a perde de fluídos e eletrólitos.
Choque Anafilático: Ocorre em decorrência de severa reação alérgica. 
CAUSAS: Os choques geralmente são causados por:
Choque elétrico;
Hemorragia aguda;
Queimadura extensa;
Ferimento grave;
Envenenamento;
Exposição a extremo de calor e frio;
Fratura;
Emoção violenta;
Distúrbio Circulatório;
Doraguda;
Infecção Grave;
MANIGESTAÇÕES CLÍNICAS:
Pele fria e pegajosa;
Aumento de sudorese na testa e nas palmas das mãos;
Face pálida com expressão de sofrimento;
Sensação de frio, chegando às vezes a ter tremores;
Náuseas e vômitos;
Ventilação curta, rápida e irregular;
Perturbação visual com dilatação da pupila;
Perda do brilho dos olhos;
Pulso filiforme;
Inconsciência parcial ou total; 
Dentre os estados de choque, o anafilático é o que apresenta manifestações clínicas mais especificas, sendo elas: 
Urticária, edema e cianose dos lábios;
Dificuldade de respirar e edema da árvore respiratória; 
Dilatação dos vasos sanguíneos e queda da pressão arterial;
CUIDADOS DE EMERGÊNCIAS: 
Deve se realizar uma rápida inspeção na vítima;
Minimizar a causa do estado de choque, se possível;
Manter a vítima deitada e em repouso e controlar qualquer hemorragia externa;
Permear vias aéreas;
Realizar a manobra de recuperação cardiopulmonar caso a vítima apresenta ausência de pulso, dilatação das pupilas e parada respiratória; 
Afrouxar roupas e lateralizar a cabeça da vítima, caso ocorra vômito;
Elevar os membros inferiores cerca de 30 cm, com exceção com os casos de choque cardiogênico devido à dificuldade de trabalho do coração.
Manter a vítima aquecida;
Encaminhar para serviço médico especializado imediatamente; 
EMERGÊNCIAS TRAUMÁTICAS: Choques elétricos: 
É caracterizado pela passagem de corrente elétrica em qualquer parte do corpo. Os riscos partem de fios e cabos elétricos ou por descarga elétricas naturais, como relâmpago. Os acidentes relacionados ás descargas elétricas geralmente promovem grandes consequências, estando intimamente relacionados a voltagem e á amperagem do sistema elétrico, pois quanto a maior amperagem, maior a gravidade da lesão; 
CAUSAS: As causas mais frequentes dos choques elétricos são: 
Contato acidental com partes expostas de aparelhos ou instalação elétricos;
Raios;
Faiscamento nas linhas de distribuição de alta tensão;
Mecanismo ou atividade profissional relacionada com a exposição à corrente elétrica;
MANIFESTAÇÃO CLÍNICAS: 
Queimaduras na pele;
Dormência, formigamento;
Fraqueza;
Contração musculares;
Dores musculares;
Fraturas ósseas;
Dor de cabeça;
Danos auditivos;
Contratura dos membros;
Arritmias cardíacas;
Parada Cardíaca;
Dificuldade Respiratória;
Inconsciência;
CUIADADOS DE EMERGÊNCIAS; 
Desligar a chave geral da corrente elétrica antes de tocar na vítima; 
Caso não saiba onde encontrar a chave geral, afastar a vítima da corrente elétrica utilizando matérias não condutores de eletricidade, como madeira, borracha ou corda seca.
Verificar se o socorrista está com os pés secos; 
Transporta a vítima para longe de eletricidade;
Realizar avaliação primária da vítima;
Afrouxar as roupas da vítima;
Realizar manobras necessárias: reanimação cardiopulmonar no caso das paradas cardiorrespiratória;
Fazer curativo nas regiões queimas utilizando pano seco e limpo;
Aquecer a vítima;
Encaminhar para o recurso médico especializado imediatamente;
HEMORRAGIAS: Definida como perda sanguínea ocasionada pelo rompimento de um ou mais vasos sanguíneos. Toda hemorragia deve ser controlada imediatamente. É classificado com interna ou externa. A hemorragia pode ser arterial quando resulta da ruptura de uma artéria, sendo caracterizada por um sangramento pulsátil e de cor vermelho vivo; é hemorragia venenosa quando uma veia é rompida, ocorrendo um escoamento de sangue vermelho escuro.
Ela pode ser externa, interna ou nasal, veremos a seguir as situações:
HEMORRAGIA EXTERNA: É visível ao exame clinico, resultante de ferimentos de superfícies corporais. Inicialmente avalia-se a extensão da hemorragia. O ponto da lesão deverá ser mantido em nível mais alto em relação ao restante do corpo. A hemorragia externa acontece mais comumente por corte, perfuração, raladura ou amputação. 
CUIDADO DE EMERGÊNCIAS: 
Calçar luvas ou utilizar alguma barreira como forma de proteção;
Manter a vítima em decúbito dorsal;
Colocar um pano limpo sobre o ferimento e pressionar com firmeza;
Caso o curativo esteja cheio de sangue, não o remover mas colocar outro pano limpo sobre o anterior e fazer compressão; 
Realizar uma pressão firme e direta nos vasos sanguíneos próximos, caso a hemorragia esteja sem controle;
Se a hemorragia for localizada nos membros e não houver suspeitas de fraturas, elevar o membro afetado;
Utilize torniquetes apenas em último caso, quando a hemorragia não puder ser controlada, pois os torniquetes podem interromper a circulação e gerar necessidades de amputação. O torniquete deverá ser afrouxado periodicamente para evitar complicações futuras; 
Procurar recurso médico imediatamente; 
HEMORRAGIA INTERNA;
Ocorre quando há rompimento do vaso sanguíneo, e o sangramento se dá internamente em razão de não haver a descontinuidade da pele. Se o fluxo de sangue derramado no interior do corpo aumentar em grandes proporções, pode ocorrer o extravasamento pelos orifícios naturais como nariz, ouvido, boca e reto.
CAUSAS: A hemorragia interna tem como causas:
Traumas (como pancadas e fraturas);
Infecções como dengue, varicela, infecção generalizada;
Medicações com ação anticoagulante;
MANIFESTAÇÃO CLINICAS: A identificação da hemorragia interna se dá pelos sinais e sintomas da vítima, que são:
Pulso fraco;
Pele fria e úmida;
Sudorese;
Sede intensa;
Ansiedade;
Inquietação;
CUIDADOS DE EMERGÊNCIAS: 
Chamar o serviço médico especializado;
Manter a vítima em posição imóvel;
Elevar os membros inferiores, se não houver suspeita de fraturas;
Aplicar compressas frias no local da hemorragia;
Monitorar os sinais vitais a cada 5 minutos;
HEMORRAGIA NASAL – ESPITAXE: É causada pela ruptura dos vasos sanguíneos, por razoes de uma exposição excessiva ao sol; trabalho sob temperatura elevada, atividades físicas desgastantes, redução da pressão atmosférica e por causa das outras doenças. 
CAUSAS: A epistaxe pode ser ocasional por lesões na própria cavidade nasal, sendo mais comum a hemorragia por:
Deformidades anatômicas;
Inalação de produtos químicos;
Cirurgia;
Traumas;
Alergias;
Intoxicação alcoólicas; 
Hipertensão arterial;
Narcóticos; 
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Saída de sangue pelo nariz, por vezes abundantemente e persistentemente; 
Se a hemorragia for grande, é possível sair sangue pela boca;
CUIDADO DE EMERGÊNCIAS;
Colocar a vítima sentada, com a cabeça inclinada para frente;
Tampar a narina da vítima com gaze ou pano limpo e fazer compressão de aproximadamente 15 minutos;
Aplicar compressas frias na face e no nariz;
AMPUTAÇÕES: A amputação conceitua-se como a perda de um membro ou parte dele, sendo muito comum em decorrência de acidentes de trabalho, principalmente na área industrial e automobilística, ocorrendo com maior incidência em homens jovens. O tratamento inicial deve ser imediato pela gravidade da lesão e pela possibilidade de se implantar o membro amputado. São lesões incapacitantes e que mutilam, e ainda, dependendo da situação e do membro amputado podem ameaçar a vida da vítima. 
CAUSAS: As amputações traumáticas ocorrem principalmente em decorrência de: 
Acidente em fábricas e sítios;
Uso incorreto de ferramentas elétricas;
Acidentes com veículo motorizado.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICAS: 
As apresentações podem apresentar-se de três tipos de formas diferentes;
AMPUTAÇÃO COMPLETA OU TOTAL: Quando o segmento é totalmente separado do corpo;
AMPUTAÇÃO PARCIAL: Quando o segmento está separado do corpo 50% ou mais. 
DESENLUVAMENTO: Quando a pele e tecido adiposo são deslocados do tecido subjacente;
Dentre estas, nas amputações completas, existem uma tendência natural,ao espasmo e retração que explicam o menor sangramento.
CUIDADOS DE EMERGÊNCIAS: O controle da hemorragia é de suma importância no primeiro momento do atendimento. O membro amputado deve ser preservado sempre que possível, para que suas características sejam favoráveis ao implante.
EM CASOS DE AMPUTAÇÃO PARCIAL:
Realizar avaliação primaria da vítima;
Realizar curativo compressivo;
Imobilizar os membros;
Resfriar o local da amputação com gelo;
Encaminhar Para o serviço médico especializado;
EM CASOS DE AMPUTAÇÃO TOTAL:
Realizar avaliação primaria da vítima;
Controlar hemorragia;
Lavar com água corrente;
Realizar curativo compressivo;
Manter a vítima em jejum;
Encaminhar para o serviço especializado imediatamente; 
CUIDADOS COM A PARTE AMPUTADA:
Enxaguar a parte amputada com água limpa, sem esfregar;
Envolvê-la em gaze estéril seca;
Colocar a parte amputada em um recipiente com gelo e identifica-lo; nome, data e horário. Atenção para não resfriar. Jamais colocar a parte amputada para o serviço médico especializado.
ESMAGAMENTOS:
Lesão comum em acidentes de trabalho caracterizada por danos severos nas camadas subjacentes na pele. Nesse tipo de agravo o membro afetado sobre uma trituração, apresentando fatura exposta, perda de tecido cutâneo, muscular e ósseo, e hemorragia intensa que pode levar a vítima ao estado de choque, e mesmo a anemia aguda e ao choque, poderá está ainda sujeita a infecção, especialmente gangrenosa e tetânica.
CAUSAS:
Equipamentos defeituoso;
Ferramenta danificadas;
Local de trabalho inadequado;
Tédio e cansaço;
Descaso com as medidas de segurança;
Distração;
Falta de atenção; 
MANIFESTAÇÃO CLÍNICAS:
Nos casos mais leves, o esmagamento pode apresentar: hematoma, vermelhidão, bolhas ou inchaço na parte afetada, formigamentos e insensibilidades, inchaço persistente, deformidade e enrijecimento do tecido atingido. Já nas situações extremas, a situação é caracterizada por uma ferida profunda sem bordas definidas com perda de tecido cutâneo, muscular e ósseo.
CUIDADOS EMERGÊNCIA: 
Realizar avaliação primária da vítima;
Aplicar compressas frias para reduzir o inchaço 
Conter hemorragias;
Encaminhar para o recurso médico especializado com urgência;
FRATURAS, ENTORSES E LUXAÇÕES:
FRATURAS: Definida como interrupção na continuidade da estrutura óssea, As fraturas pode ser fechadas quando o osso fraturado não perfura a pele, ou expostas, em que o osso quebrado rompe um tecido cutâneo.
CAUSAS: As fraturas geralmente são causadas por quedas de grande alturas e por traumas diretos ou indiretos.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
Dor e edema local com deformidade na estrutura
Dificuldade ou incapacidade de movimentação;
Posição anormal da região distendida;
Sensação de atrito das partes ósseas;
Na fratura exposta há a ruptura da pele com exposição óssea. 
CUIDADOS DE EMERGÊNCIAS: EM CASOS DE FRATURAS FECHADAS:
Manter a vítima em repouso, evitando movimentar a região atingida e o estado de choque;
Realizar compressas frias;
Imobilizar o local utilizando uma estrutura rígida e tomando o devido cuidado para proteger a região com algodão ou algum material macio a fim de evitar lesões na pele. Essa imobilização deve ser feita de modo que limite o movimento das duas articulações que delimitam o osso fraturado;
Remover a vítima para atendimento médico especializado;
EM CASOS DE FRATURAS EXPOSTAS:
Manter a vítima em repouso evitando movimentação da área fraturada;
Estancar hemorragia e fazer um curativo protetor sobre o ferimento;
Aplicar compressas frias;
Imobilizar a área como no caso de fraturas fechadas;
Encaminhar a vítima para atendimento especializado;
OBS: É importante frisar que em nenhum dos casos se deve tentar reduzir o osso.
ENTORSE: 
Trauma ao nível de ligamentos e/ou cápsula articular sem deslocamentos das superfícies articulares. Nessas situações o raio de ação dessa articulação é ultrapassado gerando uma distorção no aparelho capsulo-ligamentar. A entorse pode ser benigna, quando não há rupturas do ligamento, ou grave. A caminhada e movimento em falso também podem provocar entorses.
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS: Nas entorses benignas a articulação fica dolorosa e inchada, mais ainda é possível realizar movimentos normais. Após algumas horas, geralmente aparece um edema. As entorses graves apresentam inicialmente um estalo audível e que vem acompanhado de uma forte dor, inchaço e edema. Os movimentos na região ficam anormalmente amplos, pois os ligamentos danificados não conseguem limitar o movimento articular.
CUIDADOS DE EMERGÊNCIAS: 
Aplicar compressas frias nas primeiras 24 horas;
Caso haja ferimento local, cobri-lo com curativo seco e limpo;
Imobilizar o local; 
Encaminhar para o recurso médico especializado;
LUXAÇÃO: Caracterizado pelo deslocamento de uma das extremidades ósseas que compõem uma articulação. Sucede como uma força atua direta ou indiretamente numa articulação, empurrando o osso para uma posição anormal.
CAUSAS: As causas consistem em traumatismos violentos que provocam uma insuficiência nos elementos de sustentação da articulação e deslocamento do osso, que deixa de estar unido à articulação.
MANIFESTAÇÃO CLÍNICAS:
Dor intensa maior que nos casos de entorse;
Inchaço;
Deformidade e limitação de movimentos;
CUIDADOS DE EMERGÊNCIA:
Manter a pessoa calma e esquecida;
Verificar se o ferimento não interrompeu a circulação sanguínea; 
Aplicar compressas frias no local afetado;
Imobilizar a articulação;
Não se deve fazer massagem nas região; 
Encaminhar para o recurso médico especializado com urgência;
LESÕES NA CABEÇA E COLUNA VERTEBRAL:
LESÕES NA CABEÇA: Devem ser avaliados rigorosamente e com rapidez, pois representam grandes riscos e tendem a sangrar bastante.
LESÕES NO COURO CABELUDO:
Realizar avaliação primária da vítima;
Elevar cabeças e ombros, realizar leve pressão com gaze estéril seca para conter hemorragias;
Jamais retirar objetos cravados;
Em casos de suspeita de fraturas no crânio não efetuar pressão na área afetada;
LESÕES NO CÉREBRO:
Chamar o serviço médico especializado em urgência 
Estabilizar cabeça e pescoço;
Monitorar sinais vitais;
Aquecer vítima;
Encaminhar para o recurso médico especializado com urgência.
SUSPEITAS DE FRATURAS NO CRÂNIO E TRAUMATISMOS:
Chamar o serviço médico especializado em urgência;
Realizar a avaliação primária da vítima;
Desobstruir vias aéreas;
Monitorar sinais vitais;
Monitorar vias aéreas e nível de consciência; 
Controlar hemorragias;
LESÕES NA COLUNA VERTEBRAL:
Nesses casos, os objetivos do atendimento imediato é impedir maiores danos até a chegada da equipe especializada.
Chamar o serviço médico especializado com urgência;
Imobilizar a coluna vertebra, cabeça, dorso e pelve;
Desobstruir vias aéreas;
Verificar sinais vitais;
Deixar a vítima imóvel;
Casa haja hemorragia, controla-la;
Realizar manobras de reanimação, caso seja necessário.
EMERGÊNCIA AMBIENTAL: INSOLAÇÃO E INTERMAÇÃO:
Acontecem quando o corpo perde a capacidade de controlar suas temperaturas. A insolação ocorre pela exposição prolongada da pele aos raios solares independentemente do local onde a vítima se encontra. A temperatura corporal aumenta rapidamente, o mecanismos de termorregulação falha e o organismo não consegue se esfriar. A temperatura corporal de uma pessoa com insolação pode subir até 41ºC, ou mais, em 10 a 15 minutos, e caso os cuidados de emergência não sejam aplicados imediatamente, pode ocorrer morte ou incapacitação permanente. Já a intermação é causada por exposição excessiva ao calor em ambientes úmidos e não arejados. Nesses casos o corpo é exposto a níveis de temperatura muito acima da capacidade térmica corporal, levando a exaustão física por ação do calor.
CUIDADOS DE EMERGÊNCIAS:
Manter a vítima em local fresco e arejado;
Afrouxar as roupas da vítima;
Manter em decúbito dorsal, com os ombros e a cabeça mais alta que

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