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Constitucional II Federalismo nacional > Poder legislativo, executivo, ministério público, tribunal de contas e advocacia geral da união. Sistema presidencialista. Principios fundamentais:Os princípios fundamentais do Estado Democrático de Direito no Brasil estão localizados no Título I, artigos 1º a 4º da Constituição Federal. Normas jurídicas Conceito de Princípios : Os Princípios são como as "idéias centrais de um sistema, ao qual dão sentido lógico, harmonioso, racional, permitindo a compreensão de seu modo de se organizar-se". Conteudo aberto , finalistico, valorativo Forma de aplicar: o eventual conflito entre princípios[37] não será resolvido com a invalidação, mas com o sopesamento entre esses interesses colidentes. Este sopesamento tem por objetivo definir qual dos interesses que, embora abstratamente estejam no mesmo nível, tem maior peso no caso concreto. Regras são normas que são sempre ou satisfeitas ou não satisfeitas. Se uma regra vale, então, deve se fazer exatamente aquilo que ela exige; nem mais, nem menos. Regras contêm, portanto, determinações no âmbito daquilo que é fática e juridicamente possível. Subsunção:Adequação de uma conduta ou fato concreto a norma jurídica. Diferenças entre Princípios e Regras Princípios são pautas genéricas, não aplicáveis à maneira de “tudo ou nada”, que estabelecem verdadeiros programas de ação para o legislador e para o intérprete. Já as regras são prescrições específicas que estabelecem pressupostos e conseqüências determinadas. A regra é formulada para ser aplicada a uma situação especificada, o que significa em outras palavras, que ela é elaborada para um determinado número de atos ou fatos. O princípio é mais geral que a regra porque comporta uma série indeterminada de aplicações. Os princípios permitem avaliações flexíveis, não necessariamente excludentes, enquanto as regras embora admitindo exceções, quando contraditadas provocam a exclusão do dispositivo colidente.” Federalismo: Ao federalismo atribui-se o significado de Sistema político que consiste na associação de vários Estados (Unidades Federativas) numa Federação[1]. Como visto anteriormente, é justamente dentro do tema Formas de Estado(forma como o poder político é distribuído dentro de determinado território) que se encontra a Federação. A Federação consiste em uma união perpétua e indissolúvel de Estados autônomos, mas não soberanos, sob a égide de uma Constituição e que, revestidos dessa forma, passam a constituir uma pessoa de direito público internacional .A Forma de Estado Federado é caracterizada por ser um modelo dedescentralização política, a partir da repartição constitucional de competênciasentre as entidades federadas autônomas que o integram. O poder político, em vez de permanecer concentrado na entidade central, é dividido entre as diferentes entidades federadas dotadas de autonomia. TIPOS DE FEDERALISMO Quanto a Formação história ou Surgimento: § Agregação: Estados independentes deixam de lado sua soberania, agregam-se formando um novo Estado Federado. É o caso dos Estados Unidos. § Desagregação: Ocorre quando determinado Estado unitário decide se descentralizar. É o caso do Brasil. Quanto ao modo de separação de atribuições ou repartição de competências: § Dual: A separação de competências entre os entes federados é rígida e não existe cooperação entre ambos. Os Estados Unidos em seu estágio inicial. § Cooperativo: Existe uma aproximação entre os entes federados que atuam em conjunto. Como acontece no Brasil Quanto à concentração do poder: § Centrípeto: Observa-se o fortalecimento do poder central do Estado em relação aos Estados Membros. § Centrífugo: Observa-se a preservação dos poderes dos Estados Membros e aquisição de maior autonomia em relação ao Estado. CARACTERÍSTICAS DA FEDERAÇÃO § Descentralização Política (Autonomia entre Entes Federados); § Repartição de Competências (Autonomia e Equilíbrio entre Entes Federativos); § Constituição rígida como base jurídica (Garante distribuição de competências); § Inexistência do direito de secessão (Princípio da indissolubilidade do vínculo federativo); § Soberania do Estado federal (A soberania é característica de todo país); § Intervenção (Em situações de crise garante o equilíbrio federativo); § Auto-organização dos Estados-membros (Constituições estaduais); § Órgão representativo dos Estados-membros (Senado); § Guardar a Constituição (STF); § Repartição de receitas (Equilíbrio entre Entes Federativos). Forma Federativa do estado: Características gerais: Distribuição ou descentralização, organização e do exercício do poder políticono território do estado. Três níveis diferentes de descentralização: federal, estadual, distrital, municipal. O povo exerce a soberania: Essa forma de estado é adequado para territórios enormes, são assimétricos, tem muitas diferenças, divergências. Formas de governo diferenciados. O poder constituinte originário tomou a decisão política de manter a forma federativa de estado e esta decisão está consubstanciada nos arts 1 e 18 da CRFB/88. Descentralização: Legislativo : Federal -> Bicameral -> Câmara dos deputados e Senado federal = congresso nacional Estadual: Unicameral -> Assembleia legislativa Distrital-> Câmara legislativa Municipal-> Câmara municipal Legislaram de formas diferentes. Conflito de incompetência -> propor ação direta de inconstitucionalidade. Art:103,CF Inconstitucionalidade formal -> erro de procedimento – viola os procedimentos. Exemplo: quando uma norma estadual quer legislar matéria federal Controle difuso> todos os juízes. Inconstitucionalidade material -> Viola o conteúdo ex: menoridade penal -> redução de 16 anos
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