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PROBLEMÁTICA SOBRE GESTAO DE SAUDE

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SISTEMA ÚNICO DE SÁUDE
Princípios doutrinários e organizativos II
Londrina
2015
DISCIPLINA DE SAÚDE PÚBLICA 
PROBLEMÁTICA: 
A partir de agora vocês são um grupo de profissionais da saúde pública responsáveis pela gestão da saúde da cidade de Lugar Nenhum.
Lugar Nenhum é uma pequena cidade do estado do Grande Paraná, e possui uma população de apenas 15 mil habitantes. Em sua rede de serviços de saúde estão disponíveis 4 postos de saúde e um deles funciona um serviço de pronto socorro, além do programa saúde da família. Dentre as questões de saúde a serem resolvidas, vocês elegeram:
- Consultas a médicos especialistas;
- Cirurgias gerais;
- Acesso a medicamentos de alto custo ou para tratamento de doenças crônicas não disponíveis no município.
Vocês tem o conhecimento que outras cidades próximas também sofrem com o mesmo problema;
O governo do estado instalou:
- 4 hospitais grandes em 4 cidades com mais de 250 mil habitantes
- 2 policlínicas para atendimento especializado em 2 cidade com mais de 350 mil habitantes
- 1 farmácia que disponibiliza medicamentos de alto custo na capital do estado.
SOLUÇÃO PROPOSTA:
- Como ponto principal, destacamos a necessidade do trabalho conjunto das equipes multiprofissionais: Realizar campanhas de conscientização, acompanhamento individual buscando traçar o perfil dos pacientes de determinada região a fim de conscientizar sobre as patologias as quais estão mais expostos; Atendendo assim as necessidades de saúde básica com excelência, evitando que o paciente desenvolva determinadas doenças que necessitam de acompanhamento especializado.
- Direcionamento dos pacientes que necessitam de consultas com especialista e cirurgias para os grandes centros, de forma ordenada, evitando exceder a capacidade de atendimento das unidades, redirecionando parte dos recursos da saúde para o município que irá receber esses pacientes, a fim de que se invista em infraestrutura, equipamentos e demais custos necessários para que se possam realizar tais procedimentos.
- Da verba restante, em poder do município, abastecimento e manutenção dos veículos (ambulâncias, vans, micro-ônibus e etc.) para que se transporte o paciente para realizar consultas e cirurgias.
- No caso dos medicamentos de alto custo, mostra-se necessária a obtenção de verba do governo federal e estadual para que se possam sanar as necessidades mais graves, como um “fundo de reserva”.
- Mobilizar o setor de assistência social e a equipe de saúde como um todo a fim de cadastrar os pacientes que necessitam de medicamentos de alto-custo, classificando os de acordo com seu custo, assim a secretária de saúde local atendendo os casos de maior urgência com recursos próprios (provenientes de verba do governo federal/estadual) e repassar os de maior custo para que a farmácia da capital tome providências.
- Outra alternativa, seria reunir os dados dos pacientes da região, em parceria com cidades de mesmo porte, e que sofram do mesmo problema afim criar uma “Farmácia Intermunicipal”, que realize pregões para que se adquiram os medicamentos necessários com custo menor. Assim, aumentando o número de medicamentos disponíveis, tornando-os mais acessíveis.
CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Em discussão, nosso grupo pode concluir que a forma mais fácil e eficaz, observados a disponibilidade de recursos e o porte do município é a centralização das consultas com especialistas e cirurgias nas metrópoles, considerando ser inviável que todos os municípios de pequeno porte invistam em saúde especializada. Sobre os medicamentos de alto-custo pudemos concluir que as melhores alternativas seriam a criação de fundos de reserva municipais, ou a criação da farmácia intermunicipal para que se pudessem atender as necessidades primárias da região, sem que o paciente deixe de fazer o tratamento até que a farmácia da capital o providencie. Centralizar a obtenção de medicamentos de alto custo na farmácia da capital poderia gerar certa burocracia e demora no atendimento das solicitações dos pacientes, assim prejudicando seus tratamentos. Em suma, o trabalho multiprofissional na atenção primária desenvolvida nos municípios é muito importante para impedir o desenvolvimento de patologias mais sérias, de certa forma, proporcionando melhor qualidade de vida ao paciente e gerando economia de dinheiro público que poderia ser destinado à necessidades mais graves.

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