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EXECUÇÃO PENAL REGIMES PRISIONAIS

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EXECUÇÃO PENAL
REGIMES: 
Artigo 33, §1° CP -> Há uma delimitação quanto ao local de execução da pena de acordo com cada regime. 
Regime Fechado: executa-se a pena em estabelecimento de segurança máxima ou média.
Semiaberto: executa-se a pena em uma colônia agrícola ou industrial ou similar.
Aberto: executa-se a pena em casa de albergado.
DECISÃO RECENTE DO STF (reclamação número: 25123) em que se decidiu que pode executar a pena em outro estabelecimento desde que não haja alojamento conjunto entre apenados de regimes diferentes. 
Esta decisão do STF veio para dizer que a súmula vinculante 56 do STF NÃO estava sendo violada. Pois não se pode piorar o regime, o que é diferente de estabelecimento diverso daquele regime.
Obs.: mesmo estando em estabelecimento diverso do art. 33 deve-se cumprir de acordo com cada regime... por exemplo: regime aberto/não tem casa de albergado pode cumprir em estabelecimento de segurança máxima desde que o apenado tenha os direitos do seu regime aberto.
SÚMULA VINCULANTE 56     
A falta de estabelecimento penal adequado não autoriza a manutenção do condenado em regime prisional mais gravoso, devendo-se observar, nessa hipótese, os parâmetros fixados no RE 641.320/RS.
 Dica: Como advogada devo pedir que meu cliente que tem direito ao semiaberto vá para uma colônia agrícola ou na falta dela casa de albergado, e na falta da casa de albergado lutar pela prisão domiciliar por ser medida mais benéfica para meu cliente, com base no art. 33 do CP. 
PROGRESSÃO DE REGIME:
Súmula 491 STJ: é inadmissível a chamada progressão per saltum de regime prisional.
...Ou Seja, progredir do regime fechado diretamente para o aberto. 
Isso aconteceria se por exemplo: ao cumprir 1/6 para o semiaberto se faz o pedido e de tanta demora do judiciário já se cumpriu mais 1/6 para o aberto.
 O que o advogado deve argumentar é que esta súmula não é vinculante, ou seja, ela pode ser superada no caso concreto, não podendo o apenado ser prejudicado pela inercia estatal. 
Mesmo que essa súmula fosse vinculante, temos um álibi, uma saída, a data base. Porque se a data base para uma nova progressão de regime não é aquela data usada para o pedido da progressão anterior, mas sim a data de quando você passou a ter direito a progressão anterior, é assim que os tribunais vêm entendendo. Por exemplo: Estava no fechado e no dia 05/01 se cumpriu 1/6 da pena, tendo direito ao regime semiaberto. Então, a data-base da progressão para o aberto é do dia 05/01, ou seja, quando se adquiriu o direito da progressão anterior. 
Obs.: a data-base da próxima progressão não é da decisão que deferiu o regime anterior e sim a data em que teve direito a ele. 
REQUISITOS DA PROGRESSÃO DE REGIME:
3.1) CÁLCULO DOS PRAZOS PARA PROGRESSÃO DE REGIME:
A contagem desses prazos é feita na forma do artigo 10 do CP pois o prazo de progressão de regime tem natureza penal e não processual penal, assim você conta incluindo o dia do início e excluindo o dia do final.
Exemplo: Para progredir de regime é preciso é preciso cumprir 1 ano de pena. A data base é dia 05/01/2015, ou seja, ele terá direito a progressão no dia 04/01/2016, isso porque contou o dia do início e excluiu o final.
Quanto aos prazos propriamente ditos, o artigo 112 da LEP diz que para aqueles que cometeram crime comum (não importa quando) e aqueles que cometeram crimes hediondos e equiparados a hediondos praticados antes de 29 de março de 2007 (alteração na lei de cries hediondos), o prazo para a progressão de regime é de 1/6, não importando se é primário ou reincidente. 
Em relação ao artigo 2° da Lei de crimes hediondos temos uma regra específica para os crimes hediondos ou equiparados a hediondos praticados a partir do dia 29 de março de 2007. O prazo é de 2/5 para quem for primário ou 3/5 se é reincidente. Se o apenado é reincidente (reincidente no geral, não importa em qual crime seja), vai se contar a fração de cada pena separadamente e ele irá cumprir junto esse tempo. Exemplo: 1/6 de 1 ano (2 meses) para uma pena e 3/5 de 5 anos (3 anos a cumprir) para outra pena, resultando em 3 anos e 2 dois meses para progredir de regime, cumpre as duas ao mesmo tempo, mas contado de forma separada. 
Quanto ao tráfico privilegiado (é uma causa de diminuição de pena) previsto no artigo 33, § 4° da lei de drogas, o STF já decidiu que este não é crime hediondo e nem equiparado (a súmula 502 do STJ foi cancelada) ou seja, conta 1/6 da pena para progressão de regime.
3.2) DATA-BASE:

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