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Psicologia da Gestalt
Contextualização: Alemanha (1910-1920)
Principais autores:
Max Wertheimer, Wolfgang Kohler e Kurt Koffka (estudo da percepção, da
aprendizagem e da solução de problemas)
Kurt Lewin (teoria de campo) Kurt Goldstein (teoria holística)
Fonte: Ribeiro, 1985
Psicologia da Gestalt
Aspectos históricos
Em uma viagem de trem em 1910, Max Wertheimer percebeu que ao ver um sinal ferroviário com duas lâmpadas que acendiam alternadamente, via uma luz andando de um ponto ao outro. Ele resolveu estudar esse fenômeno que chamou de Phi: efeito de movimento aparente.
“É muito importante que Wertheimer não acreditava apenas na teoria da Gestalt quanto aos acontecimentos conscientes, mas acreditava igualmente na teoria da Gestalt funcionando em sua base fisiológica. Os processos fisiológicos centrais não poderiam ser vistos como soma de elementos, mas como processos de todo. É por isso que Köhler o enxerga como um precursor do isomorfismo. “
(Engelmann, 2002, p. 2)
Fonte: Engelmann, 2002	e Frazão, 2013
Psicologia da Gestalt
Conceitos fundamentais da Psicologia da Gestalt
Gestalt
Figura e fundo
Todo e Parte
Psicologia da Gestalt
“a percepção visual se organiza em figura e fundo” (Frazão, 2013, p. 100)
Leis de organização perceptual
Proximidade: elementos próximos são vistos como uma unidade, quanto mais próximo estiverem maior a impressão de serem únicos.
Psicologia da Gestalt
Psicologia da Gestalt
Leis de organização perceptual
Lei do Fechamento: partes faltantes de uma figura são completadas, há uma tendência de se ver elementos separados como inteiros. Tendemos a preencher informações faltantes ou contraditórias para criar uma forma ou imagem conhecida, que faça sentido.
Psicologia da Gestalt
Leis de organização perceptual
Lei da Continuidade: há uma tendência de se ver pontos ou caminhos como linhas retas ou curvas suaves, de conectar os elementos formando um elemento contínuo.
Leis de organização perceptual
Lei da Segregação: temos a capacidade de separar, identificar e destacar unidade de um todo
Psicologia da Gestalt
Leis de organização perceptual
Lei da Unificação: tendemos a preencher os espaços vazios instintivamente, tendemos a unificar as partes menores para formar um todo.
Psicologia da Gestalt
Leis de organização perceptual
Similaridade ou semelhança: objetos de mesma forma ou cor são vistos como um só
Psicologia da Gestalt
Psicologia da Gestalt
Leis de organização perceptual
Lei da Pregnância (Prägnanz em alemão) boa forma, boa figura, lei da simplicidade, lei da boa forma, tendemos a nos apropriar do mais simples antes do complexo.
Tendemos a ver primeiro os círculos
para depois o desenho completo
Psicologia da Gestalt
Estudo sobre o problema da percepção e da aprendizagem e da solução de problemas para buscar corrigir o campo perceptual, criar boas figuras para reestruturar o campo total.
“O cliente deve aprender a pensar em função de todos, de inteiros, sem se perderem detalhes. Nesta busca holística, erros são sempre possíveis, quando se procuram soluções reais. O cliente, no entanto, jamais deverá ser levado a dar passos às cegas, a cometer erros ruins, de onde nada de útil possa ser tirado. Um erro totalmente ruim, no processo de aprendizagem, não deixa margem à procura de novas soluções. O erro ‘bom” pode orientar a novas respostas” ( Ribeiro, 1985, p. 66)
Gestalt-terapia e Psicologia da Gestalt
Correlação essencial entre Gestalt-terapia e Psicologia da Gestalt
Ambas são formas de teoria de campo fenomenológica Usam o mesmo modo de exploração
Ambas confiam na experiência crua imediata (dados da experiência,
objetivos e subjetivos, interiores ou externos)
Buscam insight das interrelações funcionais, que formam a estrutura do todo, de qualquer situação que se estude
Fonte: Yontef, 1998
Gestalt-terapia e Psicologia da Gestalt
Correlação essencial entre Gestalt-terapia e Psicologia da Gestalt
Enquanto a Psicologia da Gestalt contrastava com Wundt - que não confiava na percepção imediata já que era baseada no erro e por isso deveriam haver um treinamento para se ver a “verdade”.
A GT confrontava a psicanálise – que desconfiava da experiência consciente dos pacientes, sendo dualista, atomista e aristotélica (o ICS era o que dominava) e os comportamentalistas que desdenhavam a experiência e também eram atomistas. Ambas não usavam como instrumento a experiência imediata do paciente.
Fonte: Yontef, 1998
Gestalt-terapia e Psicologia da Gestalt
Correlação essencial entre Gestalt-terapia e Psicologia da Gestalt
Apesar da GT e da Psicologia da Gestalt apresentarem as mesmas tarefas, elas têm contextos diferentes:
“O contexto clínico tem exigências diferentes das do psicólogo acadêmico
efetuando pesquisa básica” (Yontef, 1998, p. 158)
No entanto, ambas “buscam um insight das forças que fornecem a estrutura inerente da situação, processo ou evento em estudo. Ambas incluem todos os tipos de dados, conforme vão sendo experienciados, e constituem parte significativa da siatuação contemporânea” (Yontef, 1998, p. 158-159)
Fonte: Yontef, 1998
Teoria de campo e Gestalt-terapia
Kurt Lewin
Judeu, Psicólogo alemão-americano, nasceu em 9 de
setembro de 1892 em Mogilno (Alemanha, na época); morreu em Newtonville, Massachusetts, Estados Unidos, em 12 de fevereiro de 1947
Foi para a Primeira Guerra Mundial como oficial do Exército alemão trabalhando no Instituto Psicanalítico de Berlim.
Emigrou para os Estados Unidos em 1933, onde se refugiou antes da Segunda
Guerra Mundial (1939-1945).
Teoria de campo e Gestalt-terapia
O que é Teoria?
Do grego Theoria = visão, “um sistema de ligações dos fatos num conjunto sem contradição de razões e consequências. As teorias produzem o arcabouço interno de uma ciência. (...) Visto que as teorias são elos (...) abstratos entre os fenômenos, não podem ser provadas de maneira diretamente empírica” (Dorsch, 2001, p. 928 citado por Frazão e Fukumitsu, 2013, p. 119)
“A teoria de campo provavelmente se caracteriza melhor como um método, isto é, um método de analisar relações causais e de criar construções científicas” (Lewin, 1965, p. 51 citado por Frazão e Fukumitsu, 2013, p. 120).
Teoria de campo e Gestalt-terapia
O que é campo?
“O campo não é algo que comporta o acontecimento, como se este fosse parte do campo. O campo é o que acontece” (Rodrigues, 2013 in Frazão e Fukumitsu, 2013, p. 143).
“O campo é definido fenomenologicamente. A amplitude e a natureza exatas do campo e os métodos usados variam dependendo do investigador e do que está sendo estudado. (...) Na Gestalt-terapia estudamos as pessoas em seus campos organismo / ambiente.” (Yontef, 1998, p. 184)
“Uma totalidade de forças mutuamente influenciáveis que , em conjunto, formam uma fatalidade interativa unificada”. (Yontef, 1998, p. 185)
Teoria de campo e Gestalt-terapia
O que é teoria de campo?
“Teoria de campo é uma abordagem para se estudar algo, e “campo” é um instrumento básico dessa abordagem. (...) O que faz uma abordagem teórica de campo é que sua filosofia e sua metodologia aderem a certos princípios” (Yontef, 1998, p. 184)
Teoria de campo e Gestalt-terapia
Princípios indicadores da Teoria de Campo
Princípio da Organização, Princípio da contemporaneidade, Princípio da singularidade, Princípio do processo de transformação, Princípio da recomposição /reconfiguração do campo, Princípio de uma possível relação pertinente.
“Qual a minha posição agora no meu prórpio mundo?
“como meu própio mundo se organiza?
“...uma totalidade é afetada por uma parte que move as outras partes do contexto, combinando-se de outras formas, propagando modificações em cadeia em todo o ser
(Silveira e Peixoto, 2012,p. 46)
1 . Princípio da Organização
“Como estou aqui-e-agora? Onde estou? Como este lugar me afeta?
Como está meu corpo? O que percebo deste ambiente e como ele me afeta?
Mude de lugar, como estpa agora? O que mudou?”
“O nosso presente, a um só tempo, se reorganiza o tempo todo, recompondo a nossa relação com o nosso espaço de vida (...) o que somos agora é explicado pela constelação de forças que nos afetam num dado presente. Mas esse presente não é vazio de história; ele é habitado por um passado que é presentificado pela situação atual” 
2 . Princípio da Contemporaneidade
“O que faz esse momento atual ser singular?
Olhe ao redor...o que há de único hoje nas pessoas, no lugar, em voce?
“Cada momento é único, por mais que estejamos num mesmo lugar, no mesmo dia da semana, nunca teremos a mesma situação, o mesmo contexto. O teor contextual se modifica a partir dos interesses de cada pessoa num dado momento (...) Prestar atenção aos processos, sobre como as coisas vão se dando, surgindo, por sua vez, o sentimento de algo significativo, singular.”
“Cada acontecimento é único e somos únicos a cada acontecimento”
“Tudo é-de-um-campo” (Yountef, 1998, p.189)
3 . Princípio da Singularidade
“O Princípio do Processo de Transformação refere-se ao fato de a experiência ser provisória em vez de permanente. Nada é fixo e estático de maneira absoluta” (Parlett, 1990, citado por Yountef, 198, p. 201)
“Tudo é ação e está no processo de vir a ser, no processo de evoluir e transformar. 
(...) Na Gestalt terapia, para tratar de teoria há uma preferência por linguagem de processo, descrevendo fenômenos clínicos em termos de processo e usando intervenções que enfatizam o desenvolvimento no tempo e espaço (expressar emoções em vez de apenas falar sobre elas, usar intervenções com movimentos, experimentando fazer algo diferente, fé no desenvolvimento, que é parte da teoria paradoxal da mudança, e assim por diante) (Yountef, 1998, p. 202)
4 . Princípio do Processo de Transformação
“O campo como um todo tende a se completar, a atingir o equilíbrio mais simples possível para aquele nível de campo. Contudo, já que as condições estão sempre mudando, o equilíbrio parcial possível é sempre inusitado; é preciso crescer para chegar a ele. Um organismo preserva-se somente pelo crescimento. A autopreservação e o crescimento são polos, porque é somente o que se preserva que pode crescer pela assimilação, e é somente o que assimila a novidade que pode preservar e não degenerar”. (Perls e Goodman, 1997, p. 179)
“Há um processo contínuo, incessante e permanente das recomposições e regenerações da existência”. (Silveira e Peixoto, 2012, p. 80)
5 . Princípio da recomposição/reconfiguração do campo
“Os ajustamentos criativos (...) vêm a ser nossa potência artísta que regenera nossas ideais, a nossa capacidade de imaginar, de lidar com as lembranças dando-lhes novas significações a partir daquilo que somos capazes de compor no presente, construindo novos sentidos e novas histórias, recompondo nossas maneiras de sentir, pensar e estar-no-mundo-como-um-todo” (Silveira e Peixoto, 2012, p. 82-83)
ENGELMANN, Arno. A psicologia da gestalt e a ciência empírica contemporânea. Psic.: Teor. e Pesq. [online]. 2002, vol.18, n.1, pp. 1-16. ISSN 0102-3772.
FRAZÃO, L. M. Psicologia da Gestalt. IN: FRAZÃO, L. M. e FUKUMITSU, K. O. (ORG) Gestalt- terapia: fundamentos epistemológicos e influências filosóficas. São Paulo: Summus, 2013.
PERLS, F., HEFEFERLINE, R. e GOODMAN,P. Gestalt-Terapia. São Paulo: Summus, 1997
RIBEIRO, J.. Gestalt-Terapia: Refazendo um Caminho. São Paulo: Summus, 1985.
RODRIGUES, H. E. Relações entre a teoria de campo de Kurt Lewin e a Gestalt-terapia. In: FRAZÃO e FUKUMITSU, K. O. (ORG) Gestalt-terapia: fundamentos epistemológicos e influências filosóficas. São Paulo: Summus, 2013.
YONTEF, G.M. Processo, diálogo e awareness: ensaios em Gestalt terapia. São Paulo: Summus, 1998.
Bibliografia

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