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1 Parágrafo 7 o do Artigo 7º Trata-se de hipótese específica, atualmente, aplicável apenas para determinar o domicílio do menor, pois o dispositivo legal (de 1942) tem que ser interpretado diante do que determina o § 5º, do art. 226, da CRFB/88: “Os direitos e deveres referentes à sociedade conjugal são exercidos igualmente pelo homem e pela mulher.” O domicílio legal do menor, portanto, acompanha o domicílio de quem tem a sua guarda legal. Parágrafo 8º do Artigo 7º Tratam-se dos elementos de conexão para indicar a lei aplicável para reger o Estatuto da Pessoa no Brasil. O elenco apresentado pelo artigo é exemplificativo, pois não exclui outros itens que compõe o Estatuto da Pessoa, como o direito à vida, honra, liberdade etc. A Regra: o Estatuto da Pessoa é regido pela lei do país de seu domicílio (segundo o conceito de domicílio atribuído pela lei brasileira); A exceção: aplica-se subsidiariamente os seguintes elementos de conexão para determinar a lei aplicável ao Estatuto da Pessoa: se a pessoa não tiver domicílio, o seu Estatuto da Pessoa é regido pela lei do local da residência da pessoa e, se não tiver residência, seu Estatuto Pessoal é regido pela lei do local em que a pessoa se encontre. Recorde-se do exemplo do rapaz estrangeiro de 17 anos que pretende comprar um carro no Brasil (aplicou-se o elemento de conexão de seu domicílio para reconhecer-lhe a capacidade civil plena para a compra do carro). Veja-se jurisprudência do STJ sobre direito de família: Ementa: HOMOLOGAÇÃO DE SENTENÇA ESTRANGEIRA. DIVÓRCIO, REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS E ALIMENTOS DEVIDOS À FILHA MENOR DO CASAL. TRÂNSITO EM JULGADO DAS DECISÕES PROFERIDAS NO BRASIL QUANTO AO REGIME DE VISITAÇÃO E AO SUSTENTO DA FILHA. PEDIDO PARCIALMENTE DEFERIDO NOS TERMOS DO PARECER DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL. – Não há de prevalecer a sentença estrangeira, quando existente provimento da Justiça brasileira sobre o mesmo tema, sob pena de ofensa ao princípio da soberania nacional. Precedentes do STF. Pedido de homologação parcialmente deferido, com a exclusão das cláusulas 7 e 9 do acordo celebrado entre as partes, concernentes ao regime de visitação e ao sustento da filha. (STJ, Ementa no SEC n. 832 (2005/0032440-0), Min. Rel. Barros Monteiro, Corte Especial, julg. 15/06/2005, DJ 01.08.2005 p. 296).
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