No âmbito do primeiro grande debate das Relações Internacionais, o liberalismo utópico e a resposta realista são duas perspectivas teóricas que oferecem diferentes abordagens para entender as relações entre os Estados. O liberalismo utópico, também conhecido como idealismo liberal, defende a ideia de que a cooperação internacional, a promoção dos direitos humanos e a busca pela paz são fundamentais para o progresso global. Os teóricos liberais utópicos acreditam que os Estados podem alcançar a paz e a segurança por meio de instituições internacionais, do direito internacional e da diplomacia multilateral. Eles enfatizam a importância da interdependência econômica e da democracia na promoção da estabilidade internacional. Por outro lado, a resposta realista, também conhecida como realismo político, argumenta que os Estados são os principais atores nas Relações Internacionais e que a busca pelo poder e pela segurança é a principal motivação por trás de suas ações. Os teóricos realistas acreditam que a anarquia do sistema internacional leva os Estados a competir entre si e a buscar seus próprios interesses nacionais. Eles enfatizam a importância do equilíbrio de poder, da segurança nacional e da maximização do interesse próprio. Assim, o paralelo entre o liberalismo utópico e a resposta realista no primeiro grande debate das Relações Internacionais reside na divergência entre a visão otimista e idealista dos liberais utópicos e a visão mais cética e realista dos teóricos realistas. Enquanto os liberais utópicos acreditam na possibilidade de cooperação e progresso global, os realistas enfatizam a competição e a busca pelo poder como características fundamentais das relações entre os Estados.
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Introdução Às Relações Internacionais
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