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Patologia - Concreto Eng. Flávio Maranhão Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão a) Qual o impacto na porosidade (volume e estrutura porosa) do uso de adições pozolânicas? b) Por que os concretos apresentam resistências mecânicas crescente? c) Como mensurar a elevação de temperatura em um concreto depois de vibrado na forma? Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão CONCRETO = PASTA + AGREGADOS + (zona de transição) Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Ref: Thomaz, E. C. S.. Notas de aula Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Ref: Thomaz, E. C. S.. Notas de aula Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Ref: Thomaz, E. C. S.. Notas de aula Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •Solidos (CSH, CH e sulfoaluminatos) •Vazio ou poros – espaço interlamelar no gel de C-S-H – vazios capilares; – vazios de ar aprisionado / incorporado •Água: –capilar –adsorvida –interlamelar –quimicamente combinada Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão A resistência do concreto aumenta com o tempo Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Os poros da pasta de cimento variam de nanômetros a milímetros Influenciam a resistência e permeabilidade do concreto Influenciam a retração por secagem e fluência do concreto Mehta; Monteiro (1994) Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Poros capilares Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Ref: Barbosa, Rui. Tese de doutorado Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Ref: Barbosa, Rui. Tese de doutorado Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – resistência Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Ref: Thomaz, E. C. S.. Notas de aula Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Ref: Thomaz, E. C. S.. Notas de aula Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão A resistência dos concretos não depende da quantidade relação entre brita e areia Ref: Thomaz, E. C. S., Carneiro, L. A. V., “Concretos de Alta Resistência: Tendências sobre Composições”, Revista IBRACON, 2008 Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão A resistência dos concretos não depende do volume de pasta no concreto Ref: Thomaz, E. C. S., Carneiro, L. A. V., “Concretos de Alta Resistência: Tendências sobre Composições”, Revista IBRACON, 2008 Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão A resistência dos concretos não depende da quantidade relação entre brita e areia Ref: Thomaz, E. C. S.. Notas de aula Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Durante o processo de hidratação o tipo de cimento e a concentração de cimento libera uma grande quantidade de calor, fazendo com que haja um importante aumento de temperatura do sistema Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Deformações específica muito pequenas 10-3 m/m Na tração a ruptura é frágil (como conseqüência de fissuras pré-existentes na zona de transição) Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Por que os corpos de prova de concreto rompem na forma de duas taças invertidas, se um pilar de concreto quando submetido a altos carregamentos apresentam fissuras longitudinais ? Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão ✓Até 30% da tensão de ruptura = comportamento linear ✓Até 50% = propagação de fissuras estável ✓Fissuras na zona de transição ✓Limite de ruptura a longo prazo = 80% Revisão – estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Modelos de previsão de resistência a compressão: Fcm (t) =– resistência média a compressão com t dias fcm = resistência média a compressão aos 28 dias s = coeficiente relacionado ao tipo de cimento, como s=0,20 para cimentos de alta resistência inicial; s =0,25 para cimentos de endurecimento normal; s =0,38 para cimentos de endurecimento lento) t1 = 1 dia )1990(* 28 exp 209 85,04 2 1 28 FIPcódigoCEBfcm t t stFcm eeACIcommitt t t FFcm c Revisão – resistência à tração Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão 2. Tensile Strength – Tensile strength ~ 8% to 15% of f’c – Modulus of Rupture, fr • For deflection calculations, use: – Test: 2db PL R P fr Mmax = P/2*aunreinforced concrete beam Revisão – resistência à tração Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão P Concrete Cylinder Poisson’s Effect ld P fct 2 Revisão – Resistência à tração Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão 3/2 3/2 max, 3/2 min, 40,1 85,1 95,0 cko ck ctm cko ck ctk cko ck ctk f f f f f f f f f Fck = resistência à compressão em uma determinada idade Fcko = 10 MPa Revisão – Módulo de elasticidade Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – Módulo de elasticidade Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – Módulo de elasticidade Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Cf. SANTOS, S. B.; GAMBALE, E. A.; ANDRADE, M. A. S., em Modelos de predição do módulo de elasticidade do concreto - 48o. Congresso Brasileiro do Concreto IBRACON,2006 Revisão – Módulo de elasticidade Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Revisão – Módulo de elasticidade Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão E daí... Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •No Material ➢Desgaste superficial ➢Fissuração devido à cristalização de sais nos poros (congelamento) ➢Exposição a temperaturas elevadas (incêndios) ➢Lixiviação por ataques ácidos (microorganismos e sulfatos) •Em estruturas ➢Fissuras (sobrecargas ou impactos) ➢Corrosão de armadura Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •No Material ➢Desgaste superficial ➢Fissuração devido à cristalização de sais nos poros (congelamento) ➢Exposição a temperaturas elevadas (incêndios) ➢Lixiviação por ataques ácidos (microorganismos e sulfatos) •Em estruturas ➢Fissuras (sobrecargas ou impactos) ➢Corrosão de armadura Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – observações gerais Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão 1) A água costuma ser fator central na maioria dos problemas de durabilidade do concreto e de estruturas. Tato porque é um importante solvente natural, como porque é responsável pelo transporte de íons agressivo. 2) A água por si só exerce pouca influência na degradação do material concreto 3) A movimentação de matéria no interior do concreto é comandada pela sua permeabilidade. 4) O concreto é um material altamente alcalino como conseqüência dos álcalis (Ca, K e Na existente nos produtos de hidratação). Desta forma, produtos ácidos são danosos 5) É difícil simular em laboratório as condições de longo prazo a que estão submetidos os concretos em sua vida real 6) Normalmente os processos de degradação físico e químicos ocorrem de maneira simultânea 7) A radiação UV não causa qualquer tipo de degradação aos concretos Patologias em Concretos – observações gerais Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – observações gerais Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •Ações Externas: congelamento, fogo, abrasão, impactos, Hidrólise, ataques por sulfatos •Ações “internas”: reação álcali-agregado e hidratação tardia de CaO e MgO Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Efeito do congelamento no concreto : ✓Aumento de volume de água contido nos poros do concreto, pode causar fissuração e lascamento do concreto, normalmente paralelos às zonas mais úmidas ✓O congelamento não se dá a 00C, visto que a água nos poros está submetida a diferentes gradientes de pressão e possuem íons dissolvidos. A água sujeita ao congelamento é apenas a capilar (a do gel e do CSH apenas com temperatura abaixo de .-60 0C) ✓A ação do congelamento depende das características tanto da pasta de cimento quanto do agregado ✓A degradação por congelamento não é imediata, sendo necessária numerosos ciclos de congelamento e degelo ✓A forma de prevenção mais comum é a incorporação de ar aos concretos Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Efeito do fogo no concreto : ✓O concreto não é combustível nem emite gases tóxicos quando exposto a altas temperaturas ✓Quando submetidos a temperaturas de 7000C a 8000C não perde resistência como o aço, possibilitando resgates ✓Pode causar lascamentos (spalling) e fissuras como conseqüência da saída do aumento de pressão nos poros, causados taxa de evaporação superior à permeabilidade ao ar do concreto ✓Quando a temperatura atinge 3000C a água interlamelar do CSH e parte da água quimicamente combinada do CSH e dos sulfoaluminatos (mono e tri) serão perdidas ✓A partir dos 5000C inicia a desidratação do hidróxido de cálcio ✓Temperatura da ordem de 9000C são necessárias para decomposição completa do CSH ✓A tendência ao lascamento de maneira explosiva aumento com a resistência a compressão dos concretos Revisão – Compostos no estado endurecido Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Thomaz (2007) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Nince (2005) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Thomaz (2007) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Thomaz (2007) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Nince (2005) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Nince (2005) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão c) Hidrólise de componentes da pasta de cimento: ✓O hidróxido de cálcio (CH) é o componente com maior susceptibilidade de sofrer hidrólise por água corrente (solubilidade = 1230mg/l) ✓Em casos mais graves, provoca grandes perdas de resistência (até 25% da resistência inicial, Metha&Monteiro, 2008 p. 157), como consequência do aumento da porosidade ✓Formação de eflorescências (efeito estético) ✓Quando o soluto possui pH ácidos (clorídrico, sulfúrico, nítrico, acético, carbônico ...) aumento a solubilização dos hidratos de cálcio, gerando cloretos de cálcio, bicarbonatos de cálcio, acetato de cálcio OHNHCaClOHCaClNH 4224 22 Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão c) Hidrólise decomponentes da pasta de cimento: 23223 23322 HCOCaOHCOCaCO OHCaCOCOHOHCa Insolúvel à água Grande quantidade de CO2 dissolvidos na água e, conseqüente, ácido carbônico (H2CO3) podem acelerar o processo de solubilização dos compostos de cálcio (transformando hidróxido em bicarbonato) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •Ações Externas: congelamento, fogo, abrasão, impactos, Hidrólise, ataques por sulfatos •Ações “internas”: reação álcali-agregado e hidratação tardia de CaO e MgO Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: ✓Pode causar expansão e fissuração do concreto ✓Pode descalcificar o CSH ✓Pode ser a origem da formação tardia de etringita.... Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •Etringita (AFT ) é o resultado da reação do C3A (C3A.3CS.H32) com a gispsita (o grande responsável pela pega do cimento). •É o primeiro produto de hidratação gerado •Ela ocupa de 15 a 20% do volume da pasta de cimento endurecida. •Não é estável a temperaturas superiores a 60C Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •Quando o teor de C3A é superior a 5% gera-se o monosulfoaluminato (C3A.CH.H32), e quando é maior de 8% é gerado monocarboaluminato (C3A.CH.H32) 323183 323183 31222 31132 HSCACHSCHHSCAC HSCACHSCHHCHAC Reação muito expansiva Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: ✓Pode causar expansão e fissuração do concreto ✓Pode ser a origem da formação tardia de etringita (DEF)....que possui volume superior ao monosulfoaluminato ✓O tipo de sulfato exerce importante influência na ataque, sendo que alguns deles reagem com a Portlandita do CSH desestabilizando o sistema de poros ✓O sulfato de magnésio é mais danoso ao sistema, pois reduz a alcalinidade da água de poro OHSiOOHMgOHCaSOOHOHSiOCaOMgSO 222242224 232383223 Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: ✓O sulfato de magnésio é mais danoso ao sistema, pois reduz a alcalinidade da água de poro OHSiOOHMgOHCaSOOHOHSiOCaOMgSO 222242224 232383223 Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: fatores que influenciam •A quantidade e a natureza do sulfato •Nível de água e sua variação sazonal •Fluxo de água subterrânea e a porosidade do solo •Qualidade do concreto (quanto mais baixa a permeabilidade do concreto maior a resistência ao ataque por sulfato) •Quanto menor o teor de C3A melhor •Quando o cimento possui elevado teor de C3A deve-se utilizar adições pozolânicas para reduzir a quantidade de hidróxido de cálcio disponível para reação Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Ataques por Sulfatos: O ACI Building Code 318 apresenta as seguintes recomendações: •Ataque negligenciável: teor de sulfato < 0,10% do solo ou de <150mg/l na água. Não há restrições •Ataque moderado: teor de sulfato entre 0,10% e 0,2% no solo ou de 150- 1500mg/l na água. Deve-se usar cimentos compostos e A/C<0,50 •Ataque severo: teor de sulfato entre 0,20% e 2,0% no solo ou de 1500- 10.000mg/l na água. Cimentos RS (baixo C3A) e com uma A/C<0,45 •Ataque muito severo: teor de sulfato > 2,0% no solo ou >10.000mg/l na água. Cimentos RS (baixo C3A), adição pozolânica e A/C<0,45 Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Perguntas: a) Por que os ataques por sulfatos são mais problemáticos nos EUA e na EU do que no Brasil? b) Por que a adição pozolânica é uma boa alternativa para minimizar os problemas causados pela ataque por sulfatos? c) Para ter formação tardia de etringita é necessário existir uma fonte externa de sulfatos? Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/190/artigo286974-3.aspx Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •Ações Externas: congelamento, fogo, abrasão, impactos, Hidrólise, ataques por sulfatos •Ações “internas”: reação álcali-agregado e hidratação tardia de CaO e MgO Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: REAÇÃO QUÍMICA NO CONCRETO GERADA ENTRE OS ÍONS HIDROXILAS (OH-), ASSOCIADOS COM O SÓDIO E POTÁSSIO DO CIMENTO OU DE OUTRAS FONTES, E CERTAS FASES MINERAIS QUE PODEM ESTAR PRESENTES NOS AGREGADOS MIÚDOS OU GRAÚDOS. Fonte: Andrade (2007)Fonte: Andrade (2007) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: REAÇÃO QUÍMICA NO CONCRETO GERADA ENTRE OS ÍONS HIDROXILAS (OH-), ASSOCIADOS COM O SÓDIO E POTÁSSIO DO CIMENTO OU DE OUTRAS FONTES, E CERTAS FASES MINERAIS QUE PODEM ESTAR PRESENTES NOS AGREGADOS MIÚDOS OU GRAÚDOS. Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: TRÍPLICE ALIANÇA RAS Agregado reativo Disponibilidade de álcalis Umidade Fonte: Andrade (2007) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: TRÍPLICE ALIANÇA RAS Agregado reativo Disponibilidade de álcalis Umidade Fonte: Andrade (2007) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: ? Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: O tipo de álcali exerce grande influência na composição do gel e na expansão Patologias em Concretos Patologia em concretosEng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão É um tema muito quente de pesquisas! Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Vários casos relatados em blocos de fundação de edifícios e pontes Fonte: Andrade (2007) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão 1. Siliceous aggregate in solution Creation of alkali-silica gel 2. Surface of aggregate is attacked by OH- H20 + Si-O-Si Si-OH…OH-Si Creation of alkali-silica gel 3. Silanol groups (Si-OH) on surface are broken down by OH- into SiO- molecules Si-OH + OH- SiO- + H20 Creation of alkali-silica gel 4. Released SiO- molecules attract alkali cations in pore solution, forming an alkali-silica gel around the aggregate. Creation of alkali-silica gel Si-OH + Na+ + OH- Si-O-Na + H20 5. Alkali-silica gel takes in water, expanding and exerting an osmotic pressure against the surrounding paste or aggregate. Creation of alkali-silica gel 6. When the expansionary pressure exceeds the tensile strength of the concrete, the concrete cracks. Creation of alkali-silica gel Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão d) Reação Álcali-agregado: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que já se sabe sobre o tema? Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •Ações Externas: congelamento, fogo, abrasão, impactos, Hidrólise, ataques por sulfatos •Ações “internas”: reação álcali-agregado e hidratação tardia de CaO e MgO Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •É um problema que dificilmente acontece porque há um grande controle na fabricação do clinker (módulo de cal e sílica nas equações de Bougue) •Não se conhece no Brasil relatos de problemas em estruturas de concretos causados pela expansão tardia de CaO e MgO. Os relatos encontrados são de argamassas . ✓ Os limites impostos pelas normas brasileiras de cimento são: - CaO 1% - MgO 6,5% Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •No Material ➢Desgaste superficial ➢Fissuração devido à cristalização de sais nos poros (congelamento) ➢Exposição a temperaturas elevadas (incêndios) ➢Lixiviação por ataques ácidos (microorganismos e sulfatos) •Em estruturas ➢Fissuras (sobrecargas ou impactos) ➢Corrosão de armadura Patologias em Concretos....Resumindo 1 Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: http://lib.wru.edu.vn/index. php?option=com_docman& task=doc_view&gid=173 Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •No Material ➢Desgaste superficial ➢Fissuração devido à cristalização de sais nos poros (congelamento) ➢Exposição a temperaturas elevadas (incêndios) ➢Lixiviação por ataques ácidos (microorganismos e sulfatos) •Em estruturas ➢Fissuras (sobrecargas ou impactos) ➢Corrosão de armadura Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •irregularidades geométricas das peças • nichos de concretagem • deformações excessivas de componentes fletidos • estados excessivos de fissuração • desagregações, lascamentos • erosão (obras hidráulicas) • manchas no concreto aparente • corrosão de armaduras PRINCIPAIS PATOLOGIAS DAS ESTRUTURAS DE CONCRETO: Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão ✓ IRREGULARIDADES GEOMÉTRICAS DAS PEÇAS - Desaprumos,desnivelamentos, - Desbitolamentos das seções - Cobrimentos em desacordo com o projeto, etc Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão ✓ NICHOS DE CONCRETAGEM - taxas excessivas de armadura - falhas de dosagem, lançamento e/ou adensamento Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão ✓ NICHOS DE CONCRETAGEM - taxas excessivas de armadura - falhas de dosagem, lançamento e/ou adensamento Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão ✓ Manchas Patologias em Concretos – defeitos de execução Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão ✓ DESAGREGAÇÕES, LASCAMENTOS - Reações expansivas álcali-agregados - Cristalização de sais - Ataque por sulfatos - Concentração de tensões em apoios - Ação do fogo Patologias em Concretos – defeitos de execução Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão ✓ CARGAS Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão •No Material ➢Desgaste superficial ➢Fissuração devido à cristalização de sais nos poros (congelamento) ➢Exposição a temperaturas elevadas (incêndios) ➢Lixiviação por ataques ácidos (microorganismos e sulfatos) •Em estruturas ➢Fissuras (sobrecargas ou impactos) ➢Corrosão de armadura Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão DEFINIÇÃO: é a interação destrutiva de um material com o meio ambiente, como resultado de reações deletérias de natureza química ou eletroquímica, associadas ou não a ações físicas ou mecânicas de degradação. Fonte:http://www.corrosioninhibitors.org/images/fig3.jpg&imgrefurl=http://www.corrosioninhibitors.org/concrete_international.htm &usg=__VbQXp8KrYXJlP4s9o3yFF9_CPTA=&h=292&w=400&sz=13&hl=pt-BR&start=21&um=1&tbnid=UuDse- gtqsv9fM:&tbnh=91&tbnw=124&prev=/images%3Fq%3Dpassive%2Bfilm%2Bsteel%2Bbar%2Bconcrete%2Bcorrosion%26ndsp%3D20%26hl%3Dpt-BR%26rlz%3D1T4ADBF_pt-BRBR296BR296%26sa%3DN%26start%3D20%26um%3D1 Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Em regiões litorâneas esse fenômenos é ainda mais frequente e perigoso Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão DEFINIÇÃO: é a interação destrutiva de um material com o meio ambiente, como resultado de reações deletérias de natureza química ou eletroquímica, associadas ou não a ações físicas ou mecânicas de degradação. No caso das armaduras de concreto essas reações são essencialmente de natureza eletroquímica, e conduzem a formação de óxidos/hidróxidos de ferro, com um volume muitas vezes superior ao volume do material de origem, de cor predominantemente amarronzada, com uma constituição gelatinosa e porosa, popularmente conhecida como ferrugem Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Andrade (2001) Penetração dos agentes de degradação pelo cobrimento Desenvolvimento Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Mecanismo de corrosão das armaduras de concreto Fonte: Thomaz (2007) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Formas de manifestação: •Manchas •Fissuras •Destacamento do cobrimento •Redução da seção de armadura •Perda de Aderência da Armadura Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Helene (1993) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão i) Deve existir um eletrodo - Meio onde ocorre pilhas ou células de corrosão de natureza eletroquímica, que irá conduzir os íons, gerando uma corrente de natureza iônica e, também, para solubilizar o oxigênio. O eletrólito, no concreto, é constituído basicamente pela solução intersticial aquosa que contém íons em solução (podendo ser fraco, ou seja, com poucos íons, ou forte, com muitos íons ii) Deve existir uma diferença de potencial - (ddp) - entre dois pontos aleatórios da armadura, seja pela diferença de umidade, aeração, concentração salina, pontos com concentração tensão do concreto e/ou no aço, impurezas no metal, heterogeneidades inerentes ao concreto, pala carbonatação ou pela presença de íons. Condições para que haja corrosão de armaduras: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão iii) Deve existir oxigênio - Que regulará todas as reações de corrosão, dissolvido na água presente nos poros do concreto. Condições para que haja corrosão de armaduras: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Entendendo a corrosão eletroquímica: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão ✓ Os aços laminados a frio são mais susceptíveis à corrosão do que os aços laminados a quente porque a carepa de laminação, essencialmente Fe2O3 com elevada densidade, constitui uma camada protetora ✓ As barras de menor diâmetro ( 5mm) também são mais sensíveis à corrosão. - Presença de agentes agressivos (efluentes ácidos, temperaturas elevadas, correntes de fuga, umidade, fungos, eflorescências etc) - Fissuras (incidência, aberturas) aumentam a permeabilidade dos agentes de degradação e, portanto, a cinética de oxidação do aço Generalidades: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Spalling of Concrete Corrosion of Steel Penetration of Chlorides into Concrete Breakage of Steel Carbonation of Concrete Cover or Reduction of Bond of Steel and Loss of Aesthetic Appearance and Mechanical Stress Reduction in Cross-sectional Area of Steel Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Principais mecanismos de transporte: i. Permeabilidade (gradiente de pressão) ii. Succção capilar (forças capilares) iii. Difusão (gradiente de concentração sais) Fonte: Mendes (2009) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Principais mecanismos de transporte: i. Permeabilidade (gradiente de pressão) Fonte: Mendes (2009) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Principais mecanismos de transporte: i. Difusão (gradiente de concentração sais) – estado estacionário Fonte: Mendes (2009) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Principais mecanismos de transporte: i. Difusão (gradiente de concentração sais) – estado estacionário Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Principais mecanismos de transporte: i. Difusão (gradiente de concentração sais) – estado estacionário Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Principais mecanismos de transporte: i. Difusão (gradiente de concentração sais) – estado estacionário Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Carbonatação: é um fenômeno natural que ocorre a partir da reação entre o gás carbônico, existente no ar, e os compostos alcalinos da rede de poros do concreto com conseqüente neutralização da água de poro, saturada de hidróxidos de cálcio, reduzindo o pH do concreto a valores inferiores a 9. • A maiores taxas de carbonatação ocorrem quando a umidade relativa situa-se entre 50% e 70%, sendo que para umidade inferiores a 20% e superiores a 95% pode considerar como nula •Cimento com adição apresentam um desempenho inferior •Quanto maior a relação/água cimento maior a permeabilidade e porosidade com conseqüente aumento da taxa de carbonatação Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio MaranhãoCarbonatação: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Carbonatação: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Carbonatação: O fenômeno de carbonatação não causa a deterioração do concreto, mas possui efeitos importantes. Observa-se aumento na resistência à compressão do concreto e da retração por carbonatação. Quando a frente de carbonatação atinge a armadura, dependendo de condições específicas, provoca o aparecimento de patologias (desde manchas até perda de secção). Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fatores que influenciam na Carbonatação: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fatores que influenciam na Carbonatação: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Carbonatação: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Por que a adição de produtos com propriedades pozolânicas aumenta a velocidade da frente de carbonatação? Por que umidades relativas muito baixas ou muito altas apresentam taxas de carbanatação inferiores? Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que sabemos sobre a carbonatação?: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Como medir a frente de carbonatação?: Fonte: Dr. Claudio S. Kazmierczak Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que sabemos?: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que sabemos?: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Spalling of Concrete Corrosion of Steel Penetration of Chlorides into Concrete Breakage of Steel Carbonation of Concrete Cover or Reduction of Bond of Steel and Loss of Aesthetic Appearance and Mechanical Stress Reduction in Cross-sectional Area of Steel Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Cloretos: A penetração de cloretos ocorre, usualmente, em duas situações: quando o cloreto é incorporado ao concreto durante a mistura, na forma de aditivos aceleradores , ou quando a estrutura está exposta a ambientes com presença de névoa salina (regiões litorâneas). No caso de incorporação durante a mistura, o teor de cloretos é homogêneo em toda a estrutura. No caso de contaminação por deposição de sais na superfície do concreto, há uma contínua penetração destes sais, à partir da superfície, formando um perfil de cloretos com maior concentração próximo à superfície e menor em maiores profundidades. Quando o cloreto atinge a armadura, inicia-se o processo de corrosão. A velocidade de penetração depende, principalmente, da distribuição de poros do concreto e de sua umidade interna. Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Repette (2008) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Anglo (2010) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Anglo (2010) furos em área definidas do concreto de cobrimento, sendo o material pulverulento coletado; a coleta é feita para espessuras preestabelecidas; no píer de São Sebastião, foram coletadas amostras de pó nas seguintes profundidades: •0,0 a 0,5 cm; •0,5 cm a 1,0 cm; •1,0 cm a 1,5 cm; •1,5 cm a 2,5 cm; •2,5 cm a 4,0 cm e •4,0 cm a 5,5 cm Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Aguiar Portanto os efeitos da interação da carbonatação com os íons cloretos levam a uma aceleração da velocidade de corrosão quando comparada com a ocorrência dos ataques de forma independente. Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Mehta Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Como evitar esses problemas patológicos? 1) Considerar as condições ambientais Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Repette (2008) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Repette (2008) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Repette (2008) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Repette (2008) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão C-S-H from hydration of C3S , C2S Adsorbed chlorides on the pore walls Adsorbed chlorides on the surfaceFiner, fine and coarse aggregates 3CaO.Al2O3.CaCl2.10H2O (Calcium Chloroaluminate, Friedel’s Salt) 3CaO.Fe2O3.CaCl2.10H2O (Calcium Chloroferrite) This chloride attacks the steel Fixed chlorides Free chlorides Total chlorides 2. Chlorides physically bound to the surface of hydration and pozzolanic products By non - reactive materials By cementitious materials C-S-H and CAH from pozzolanic reaction 1. Chlorides chemically bound in the structure of hydration products 3. Chlorides physically bound by other hydration products; monosulfate, ettringite, etc. Absorbed chlorides CAH and CAFH from hydration of C3A , C4AF Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Pergunta: Como explicar? Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Yurdakul (2010) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Yurdakul (2010) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretosEng. Flávio Maranhão Por que em concretos protendidos os limites para máximos de íons cloro são sempre inferiores aos de concreto armado? Por que cimentos brancos tem maior resistência ao ataque por cloretos do que os cimentos Portland simples e com adições? Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Andrade (2001) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fatores que influenciam na concentração de cloretos: Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fatores que influenciam na concentração de cloretos: UJI et. Al. (1999) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fatores que influenciam na concentração de cloretos: Fonte: Andrade (2001) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fatores que influenciam na concentração de cloretos: Altura submetida a ciclos de molhagens e secagens Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que já sabemos? E (cl) = KCl- x% (t) 1/2 Ecl = espessura de cobrimento Kcl –x% = Permeabilidade de a cloretos para uma determinada concentração de cloretos desejada T = Tempo em anos Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que já sabemos? Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Fonte: Andrade (2001) O que já sabemos? Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que já sabemos? Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que já sabemos? Fonte: Helene (1993) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que já sabemos? Fonte: Medeiros (2008) Patologias em Concretos – corrosão de armaduras Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão O que já sabemos? Fonte: Medeiros (2008) Corrosão das Armaduras Fonte: Figueredo; Helene; Andrade (1993) Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Efeitos térmicos do concreto Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão 207 Os principais componentes dos cimentos e suas contribuições para o aumento das temperaturas no concreto são: ▪ C3S = Silicato Tricálcico, libera 502 J/g ou 120 Cal/g ▪ C2S = Silicato Bicálcico, libera 260 J/g ou 62 Cal/g ▪ C3A = Aluminato Tricálcico, libera 867 J/g ou 207 Cal/g ▪ C4AF = Ferroaluminato Tetracálcico, libera 419 J/g ou 100 Cal/g O C3S e o C3A são os principais responsáveis por uma maior liberação de calor gerado pela formação da pasta. Hidratação do Cimento Portland Revisão Revisão Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão Durante o processo de hidratação o tipo de cimento e a concentração de cimento libera uma grande quantidade de calor, fazendo com que haja um importante aumento de temperatura do sistema 210 GRADIENTE TÉRMICO 211 GRADIENTE TÉRMICO A elevação da temperatura aumenta com o consumo de cimento e com as dimensões da peça e pode originar fissuras extensas e profundas quando ocorrer um choque térmico originado por um o gradiente térmico, superior a ~25ºC (diferença da temperatura no interior da massa do concreto e a temperatura na superfície externa do concreto). EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO Fonte: Gambale (sd) 213 GRADIENTE TÉRMICO Contribui para a formação de etringita secundária quando a temperatura ao longo do processo de hidratação for superior a 70C 214 Fatores que influenciam no gradiente térmico Consumo de cimento Reatividade do cimento Agregados e relação água cimento Temperatura de lançamento e de equilíbrio Condutividade térmica do concreto Difusividade térmica do agregado Coeficiente de transmissão térmica superficial 215 Temperatura média anual Temperatura do concreto fresco Elevação da temperatura Temperatura máxima Resfriamento A hidratação segue três processos básicos: a nucleação e crescimento dos cristais, a interação entre as vizinhanças das fases e a difusão; podendo provocar um aumento de temperatura, dependendo do tipo de cimento empregado, de até 50ºC a 60ºC em condições adiabáticas. DIFERENCIAL DE TEMPERATURAS EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO Fonte: Gambale (sd) 218 CÁLCULO DA TEMPERATURA MISTURA CONCRETO A temperatura do concreto recém misturado pode se facilmente calculada a partir das temperaturas dos materiais, com a expressão: acm aaccmm MMM MTMTMT T )(22,0 )(22,0 Tm= Temperatura dos agregados; Tc= Temperatura do cimento; Ta= Temperatura da água; Mm= Massa dos agregados; Mc= Massa do cimento; Ma= Massa da água; 0,22 = É a relação, aproximada, do calor específico dos ingredientes seco e o calor específico da água. 219 GRADIENTE TÉRMICO 220 ELEVAÇÃO ADIABÁTICA 221 ELEVAÇÃO ADIABÁTICA - Santo Antônio 222 ELEVAÇÃO ADIABÁTICA - Santo Antônio 223 NBR 12006 - Cimento - Determinação do calor de hidratação pelo método da garrafa de Langavant CALOR DE HIDRATAÇÃO 224 TIPOS DE CIMENTO Os tipos de cimentos mais recomendados para elementos estruturais com grandes volumes de concreto são: ▪ Cimento de Baixo Calor de Hidratação (< 270 J/g aos 7 dias) ▪ Cimento de Muito Baixo Calor de Hidratação (< 220 J/g aos 7 dias) ✓ Normalmente os cimentos com adições de pozolanas (CP IV) ou de escórias de alto forno (CP III), são cimentos que apresentam baixo calor de hidratação; ▪ Cimentos mais grossos, pobres em C3A e C3S, têm uma hidratação mais lenta e consequentemente uma liberação de calor mais demorada. 225 Liberação de calor de cimentos Para os cimentos Portland de uso corrente observou-se que cerca da metade do calor total se desprende entre 1 e 3 dias, cerca de ¾ aos 7 dias e 83% a 91% do total, ocorre em 6 meses. 1 3 7 14 28 91 180 liberação de calor 40% 50% 75% 80% 100% 105% 110% Patologias em Concretos Patologia em concretos Eng. Flávio Maranhão TENSÕES TÉRMICAS DO CONCRETO ∆𝑇 = 𝑇𝐿 + 𝑇𝐸 − 𝑇𝐴 −%𝑇𝐸 em que: 𝑇𝐿 = temperatura de lançamento do concreto; 𝑇𝐴 = temperatura ambiente média na época da concretagem; %𝑇𝐸 = Perda de calor para o meio devido às condições de exposição das faces e geometria da peça (para simplificação dos cálculos pode-se considerar 25% da temperatura de elevação calculada); 𝑇𝐸 = temperatura de elevação ou adiabática; 228 EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO O fenômeno térmico no concreto é explicado pelo aumento de temperatura e, conseqüente, variação volumétrica, gerados pela hidratação do cimento. O concreto em seu estado ainda plástico absorve as variações de volume ou comprimentosem o desenvolvimento de tensões. Com o fluxo de calor do interior da massa de concreto para o exterior, nos períodos subseqüentes à construção, o concreto contrai-se até equilibrar as temperaturas com o meio ambiente, mas nessa fase ganha, rapidamente, tanto resistência como rigidez, gerando tensões de tração que se ultrapassarem sua resistência à tração, levam à fissuração. 229 EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO Fonte: Kuperman (2014) EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO TENSÕES TÉRMICAS DO CONCRETO 𝜎 = 𝑘𝑟. 𝑘. ∆𝑇. ∝ . 𝐸𝑐 1 + 𝛹 em que: kr = coeficiente de restrição (conforme figura 7) para uma função infinitamente rígida; k = coeficiente de minoração de kr, que leva em conta a relação entre a rigidez da fundação e a do concreto; ∝ = coeficiente de expansão térmica do concreto; 𝐸𝑐 = módulo de elasticidade do concreto (Mpa); 𝛹 = coeficiente de fluência do concreto; ∆T = diferença entre as temperaturas. EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO EFEITO TÉRMICO DO CONCRETO Fonte: Gambale (sd) 247 Exemplo da evolução da temperatura do concreto em um bloco de fundação (300m³) Dosagem de concreto utilizada • Cimento CP III-40 RS 340 kg/m³ • Sílica ativa 20 kg/m³ • Areia de quartzo 435 kg/m³ • Areia artificial 335 kg/m³ • Brita 0 312 kg/m³ • Brita 1 735 kg/m³ • Água + gelo 68 + 100 kg/m³ • Aditivo polifuncional 0,6% sobre a massa de aglomerante • Aditivo Superplastificante 0,8% sobre a massa de aglomerante •Temperatura do concreto no lançamento 18ºC 248 Evolução das Temperaturas 0 10 20 30 40 50 60 70 0 20 40 60 80 100 120 140 160 Tempo decorrido (horas) Te m pe ra tu ra (º C ) Superficie do bloco Centro do bloco Gradiente térmico Δt = 25 251 ▪ A prevenção pode ser feita pelo resfriamento dos componentes do concreto, inclusive substituindo parte da água por gelo (pré resfriamento do concreto); ▪ Circulação de água gelada no interior da massa de concreto através de serpentinas (pós resfriamento do concreto); ▪ Cimentos de baixo ou moderado calor de hidratação; ▪ Baixos consumos de cimento; ▪ A concretagem de grandes volumes em etapas auxilia a dissipar o calor reduzindo a expansão; ▪ Baixar a temperatura do concreto fresco com o resfriamento prévio dos agregados e do cimento. PREVENÇÃO DAS FISSURAS DE ORIGEM TÉRMICA 252 O pré resfriamento do concreto utiliza, geralmente, parte ou a totalidade dos seguintes recursos: • Resfriamento da água de mistura; • Substituição da água de mistura por gelo; • Resfriamento dos agregados graúdos; • Resfriamento do concreto através de nitrogênio líquido, neste caso o custo pode ser é um fator impeditivo. PRÉ RESFRIAMENTO DO CONCRETO 253 PRÉ RESFRIAMENTO DO CONCRETO Com a utilização do gelo, conhecidamente uma forma física de “frio concentrado”, se consegue duas vantagens: ▪ Aproveitamento integral do calor de difusão de 80 kcal/kg; ▪ Aproveitamento, ainda da diferença de 5ºC entre a temperatura suposta da água gelada e a água de descongelamento do gelo 0ºC. Nos concretos com teores de água de 200 kg/m³, tem-se 150 kg/m³ de água a ser substituída por gelo, podendo abaixar a temperatura do concreto em até 5ºC. 254 PRÉ RESFRIAMENTO DO CONCRETO Vantagens do pré resfriamento: • O concreto torna-se mais plástico, permitindo a redução no teor de água mantendo a mesma trabalhabilidade e consequentemente diminuindo o consumo de cimento; • Maior uniformidade da estrutura e minimização dos problemas de clima quente; • Aumento do tempo de inicio e fim de pega, face de hidratação mais lenta, evitando a ocorrência de juntas frias; • Reduções do cronograma devido a possibilidade de camadas de maiores alturas e menor quantidade de juntas. 255 PRÉ RESFRIAMENTO DO CONCRETO Adição de gelo em escamas Controle da temperatura 256 O controle de temperatura do concreto, após o seu lançamento, pode ser feito eficazmente pela circulação de um líquido de baixa temperatura (geralmente água), por meio de serpentinas constituídas por tubos de paredes finas que são deixadas embutidas no concreto. O calor removido durante os primeiros dias, após o lançamento, vai reduzir o pico inicial de temperatura, diferindo e modificando o histórico do desenvolvimento da temperatura. POS-RESFRIAMENTO DO CONCRETO 257 POS-RESFRIAMENTO DO CONCRETO ▪ O sistema acelera a remoção de calor (e a consequente variação volumétrica) durante as primeiras idades quando o módulo de deformação é relativamente baixo. ▪ A duração do período inicial de refrigeração, normalmente é de duas a seis semanas. A velocidade de refrigeração (em graus/hora ou graus/dia) é menor nos períodos subsequentes que no período inicial, visto que no inicio há maior quantidade de geração de calor. ▪ A tubulação a ser usada para as serpentinas deve ser de parede fina e de material que permita troca rápido de calor. 258 POS-RESFRIAMENTO DO CONCRETO 259 A expressão “concreto massa” era aplicada somente a estruturas de concreto com grandes dimensões, como barragens de gravidades, mas hoje em dia, os aspectos tecnológicos do concreto massa são importantes para qualquer elemento de concreto cujas as dimensões sejam tais que o comportamento térmico possa levar a fissuração térmica, a menos que sejam tomadas precauções adequadas. CONCRETO MASSA 260 A evolução do concreto massa aplicado à obras de grande porte necessita de meios especiais para combater a geração de calor e às variações volumétricas. Houve uma grande preocupação quanto à dosagem do concreto, visando minimizar a quantidade de aglomerante a fim de coibir o efeito térmico, juntamente com outras medidas. Data Aproveitamento Consumo de cimento (kg/m³) 1900-1930 Barragens médias 350 1936 Norris Dam (EUA) 225 1940 Hiwasee Dam (EUA) 168 1954 Pine Flat Dam (EUA 130 1970 Ilha Solteira (Brasil) 100 1978 Água vermelha (Brasil) 90* EVOLUÇÃO DOS CONSUMOS DE CIMENTO NO TEMPO (*) CCR – concreto compactado a rolo 261 ▪ Foi a primeira das grandes barragens do mundo, construída entre 1931 e 1935, utilizou cimento Portland (233 kg/m³) ASTM Tipo IV, de baixo calor de hidratação; ▪ A barragem tem um comprimento de 379 m, altura de 221 m, largura da base 200 m e largura do topo 15 m; ▪ Foram utilizado 3,3 milhões de m³ de concreto. BARRAGEM DE HOOVER 262 Foi adotado um sistema de construção através de blocos independentes, que foram monolitizados posteriormente. Pela 1ª vez foi utilizada a técnica de pós resfriamento pela circulação de água gelada através de tubos embutidos na massa do concreto; Se a construção fosse feita monoliticamente, demoraria 100 anos para o concreto atingir a temperatura ambiente. BARRAGEM DE HOOVER 263 Inicio da Construção de Hoover dam Rio Colorado 264 Construção dos blocos 265 Concretagem dos blocos 266 Vista dos blocos, com as tubulações de pós refrigeração posicionadas, prontos para receber o concreto Tubos de refrigeração 267 HOOVER DAM - JusanteHOOVER DAM - Montante 268 269 270 CONCLUSÃO Independente do tipo ou tamanho da obra, se o volume de concreto, em elementos estruturais, for muito expressivo, é muito importante a utilização de das medidas preventivas para baixa o gradiente térmico do concreto, evitando assim possíveis patologias.
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