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ENGENHARIA CIVIL LARISSA SAMPAIO MENEZES ATIVIDADE 1 MAUÁ 2022 LARISSA SAMPAIO MENEZES ATIVIDADE 1 Trabalho apresentado à disciplina de Patologia e Recuperação de Edificações do curso de Engenharia Civil da Universidade Anhembi Morumbi. MAUÁ 2022 CARBONATAÇÃO E ELEVAÇÃO DE TEMPERATURA O cimento é um dos principais componentes para a produção do concreto e entre as patologias que podem acometer as estruturas de concreto armado, a carbonatação é uma das mais preocupantes, ela é um fenômeno ocasionado pela interação entre componentes como o CO2 (gás carbônico) e produtos da hidratação do cimento, formando um composto H2CO3 (ácido carbônico). Quando esse ácido reage com o cimento hidratado, ele gera o CaCO3 (carboneto de cálcio), o que dá origem à carbonatação. A carbonatação em seu primeiro estágio pode ser notada através de depósitos brancos na superfície do concreto e em seguida começam a surgir fissuras e desplacamento da camada de concreto de recobrimento, as maiores consequências são: redução do PH do concreto o que contribui para o desencadeamento da corrosão, já que a alcalinidade é importante para manter o aço do concreto armado em boas condições, fissuração do concreto, destacamento do cobrimento do aço, redução da seção da armadura e perda de aderência entre o aço e o concreto. Outro ponto importante que pode trazer danos as estruturas de concreto são as expressivas elevações de temperatura, principalmente os blocos de coroamento de grandes edifícios. Eles são executados com concretos de alta resistência e elevados consumos de cimento o que aumenta a possibilidade de ocorrer efeitos deletérios de origem térmica. Essa elevação de temperatura no interior das estruturas ocorre porque o calor gerado tem dificuldade em se dissipar para o ambiente. Uma solução muito utilizada para minimizar a problemática térmica, seria usar materiais cimentícios suplementares, como substituir parto do cimento por cinza volante.