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13 04 Meningues, Ventriculos e Vascularização

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NEUROANATOMIA - 
Meninges e Vascularização
Igor Braz 24/04
	MENINGES
Membranas conjuntivas que envolvem o sistema nervoso central
	Dura-máter
	Aracnoide
	Pia-máter 
Funções:
Proteção, Ancoragem e Circulação 
 1.1 DURA MATER
	“mãe dura”
	Resistente 
	No crânio: formada por 2 folhetos – interno e externo 
	Folheto externo – aderido aos ossos 
	Folheto interno – contato com a aracnoide
	Muito vascularizada e inervada – Artérias meníngeas média e posterior, etmoidal anterior, ramos meníngeos da artéria vertebral. Inervação: NCV e nervos cervicais 
	Hematoma epidural (extradural) 
	PREGAS ENCEFÁLICAS – Formadas pelo folheto interno
	Foices
 – Foice de do cérebro – septo vertical na fissura longitudinal do cérebro
 – Foice do cerebelo – pequeno septo vertical entre os hemisférios cerebelares 
	Tenda do cerebelo – lâmina transversal entre os lobos occipitais e o cerebelo
	Diafragma da sela – Lâmina meníngea que isola a glândula hipófise na sela turca
	CAVIDADES 
	Cavo trigeminal – bolsa formada por dura-máter e aracnoide, envolvendo o gânglio do n. trigêmeo 
	Seios da dura-máter – canais venosos revestidos por endotélio que drenam as veias encefálicas e o bulbo ocular. Comunicam-se com veias da superfície externa do crânio (vv. Emissárias)
– Seio sagital superior – Acompanha a foice do cérebro em sua origem. Se une ao seio reto, occipital e transversos direito e esquerdo na confluência dos seios ◦
– Seio sagital inferior – Acompanha a margem livre da foice do cérebro. Termina no seio reto 
– Seio reto – Entre a foice do cérebro e a tenda do cerebelo. Recebe a v. cerebral magna ◦ 
– Seios transversos – Bilaterais. Acompanham a base da tenda do cerebelo até se transformarem nos seios sigmoides.
– Seios sigmoides – Bilaterais. Continuam-se diretamente com a v. jugular interna.
– Seio occipital – Pequeno e irregular.
– Seios cavernosos – Bilaterais. Laterais à sela turca. Drena as vv. Oftálmicas superior, central da retina e outras encefálicas. Comunicam-se através do seio intercavernoso.
– Seios petrosos superiores – Bilaterais. Drenam os seios cavernosos para os seios sigmoides. Segue na porção petrosa do osso temporal.
– Seios petrosos inferiores – Bilaterais. Drenam os seios cavernosos para a v. jugular interna. Percorrem os sulcos petrosos inferiores 
Plexo basilar – Liga os seios petrosos inferiores e cavernosos ao plexo venoso vertebral interno 
 1.2 ARACNOIDE
	Delgada, justaposta à dura-máter
	Presença de um espaço virtual entre a aracnoide e dura
	Forma uma “bolsa” entre a aracnoide e a pia-máter – espaço subaracnoideo
	Contém liquor (LCR) 
	Hematoma subdural – Entre a dura e aracnoide.
	Hematoma subaracnoide – Sangue no espaço subaracnoide 
	Trabéculas aracnoideas – Atravessam o espaço subaracnoideo e ligam-se à pia-máter.
	Aspecto de aranha
	Forma cisternas subaracnoideas que contém LCR 
	Cisternas
– Cisterna magna (Cerebelomedular) – Maior e mais importante. Entre o cerebelo, bulbo e IV ventrículo. Ligada ao IV ventrículo pela abertura mediana. Continua-se caudalmente com o espaço subaracnoideo medular.
 – Cisterna pontina – Ventral à ponte.
 – Cisterna interpeduncular – Na fossa interpeduncular.
 – Cisterna quiasmática – Anterior ao quiasma óptico 
 – Cisterna superior (da v. cerebral magna) – Entre o esplênio do corpo caloso e o cerebelo.
 – Cisterna da fossa lateral do cérebro – No sulco lateral.
	Granulações aracnoideas – Drenam LCR para os seios da dura-máter. Mais abundantes no seio sagital superior.
 1.3 PIA-MÁTER
	“Mãe suave”
	Mais interna das meninges, acompanhando depressões e sulcos cerebrais
	Membrana limitante glial – Projeções astrocíticas
	Ajuda a manter a forma do sistema nervoso central
	Acompanha os vasos sanguíneos
	Hemorragia intraparenquimatosa 
2. SISTEMA VENTRICULAR
	Cavidades contendo líquido cérebroespinhal (cefalorraquidiano [LCR], líquor)
	Formado por 4 cavidades ventriculares: 
1. E 2. Ventrículos laterais – presentes nos hemisférios cerebrais; 
3. III ventrículo – cavidade mediana diencefálica; 
4. IV ventrículo – cavidade mediana rombencefálica 
 2.1 LIQUOR
	Formado principalmente nos plexos corioides (coroides): Estruturas altamente vascularizadas e Encontrados nos ventrículos
	Circulação lenta
 2.2 VENTRÍCULOS LATERAIS
	Contém ± 30 mL de LCR
	Presentes nos hemisférios cerebrais
	Corpo, cornos anterior (frontal), posterior (occipial) e inferior (temporal). Trígono conecta os cornos.
	Comunicam-se com o III ventrículo através dos forames interventriculares (de Monro) 
	Teto formado pelo corpo caloso (cornos anterior, posterior e corpo) 
	Septo pelúcido – forma a parede medial dos cornos anteriores bilateralmente
	Núcleo caudado – assoalho do corno anterior (cabeça)
	Assoalho do corpo (parte central): plexo corioide, fórnix, tálamo, núcleo caudado, estria terminal e v. terminal 
	Corno posterior – delimitado pelo corpo caloso
	Corno inferior – Teto formado pelo centro branco medular: Cauda do núcleo caudado acompanha a margem medial; O corpo amigdaloide pode fazer uma impressão no teto do corno inferior. Assoalho: hipocampo.
 2.2 III VENTRÍCULO
	Cavidade diencefálica
	Estreito e mediano
	Recebe LCR dos ventrículos laterais através dos forames interventriculares
	Comunica-se com o IV ventrículo através do aqueduto cerebral
	Paredes laterais formadas pelo tálamo e hipotálamo, separados pelo sulco hipotalâmico.
	Interrompido pela aderência intertalâmica
	Assoalho – quiasma óptico, infundíbulo, tuber cinéreo e corpos mamilares
	Parede posterior – epitálamo
	Parede anterior – lâmina terminal
	Teto – tela corioide
	Forma 4 recessos: Recesso do infundíbulo; Recesso óptico; Recesso pineal; Recesso supra-pineal
 2.3 IV VENTRÍCULO
	Cavidade rombencefálica entre o tronco encefálico e o cerebelo
	Continua-se inferiormente com o canal central do bulbo
	Forma recessos laterais nas superfícies dorsais dos pedúnculos cerebelares inferiores 
	Comunica-se com o espaço subaracnóideo: Aberturas laterais (forames de Luschka) e Abertura mediana (forame de Megendie)
	Assoalho (fossa romboide) – Limitado pelos pedúnculos cerebelares superiores e inferiores.
	Teto: Superior – Véu medular superior; Inferior – Parte do nódulo do cerebelo, véu medular inferior e tela coroide do IV ventrículo.
3. VASCULARIZAÇÃO
	25% do consumo de oxigênio do corpo 
	Fluxo influenciado pela pressão arterial e resistência cerebrovascular
	Varia de acordo com a atividade metabólica regional
	Aporte sanguíneo pelas artérias carótidas internas e vertebrais
	Artérias intracranianas possuem paredes mais finas quando comparadas a outras fora do encéfalo (Propensão a aneurismas). Existem poucas anastomoses entre circulação intra e extracraniana.
 3.1 ARTÉRIA CARÓTIDA INTERNA
	Ramo da a. carótida comum.
	Penetra o crânio pelo canal carótico.
	Faz um trajeto tortuoso na base do crânio ao passar pelo seio cavernoso – sifão carotídeo.
	Perfura a dura-máter próximo à substância perfurada anterior.
	Ramos
– A. oftálmica – irriga o bulbo ocular e estruturas anexas 
– A. comunicante posterior – anastomose com a a. cerebral posterior
– A. corioidea anterior – acompanha o tracto óptico posteriormente, irriga o plexo corioide e parte da cápsula interna
 – Divide-se em ramos terminais no início do sulco lateral: A. cerebral média e A. cerebral anterior.
 3.2 ARTÉRIAS VERTEBRAIS
	Ramos das aa. subclávias.
	Trajeto superior passando pelos forames transversos, penetram o crânio pelo forame magno e seguem na face anterior do bulbo.
	Ramos
– AA. espinhais posteriores
 – A. espinhal anterior
 – AA. cerebelares inferiores posteriores – irrigam o cerebelo e área lateral do bulbo 
 → Juntam-se no nível do sulco bulbo-pontinho – a. basilar 
 3.3 ARTÉRIA BASILAR
	Percorre o sulco basilar 
	Ramos
 – A. cerebelar inferior anterior
 – A. cerebelar superior – irriga o cerebelo emesencéfalo
 – A. do labirinto – penetra no meato acústico interno com NCVII e NCVIII
 – Ramos terminais: aa. Cerebrais posteriores
 3.4 CÍRCULO ARTERIAL DO CÉREBRO
	Polígono de Willis
	Conjunto de anastomoses entre as circulações anterior e posterior
	Formado por: Porções proximais das aa. Cerebrais anteriores, médias e posteriores; AA. comunicantes posteriores e anterior.
→ A. comunicante anterior – Curta, comunica as aa. cerebrais anteriores; Relacionada intimamente com o quiasma óptico.
→ A. comunicante posterior – Anastomose das carótidas internas com aa. cerebrais posteriores (sistema vertebrobasilar).
→ A. cerebral anterior – Ramo terminal da a. carótida interna. Corre na face medial do cérebro no sentido antero-superior. Acompanha a curvatura do joelho do corpo caloso. Ramifica-se, irrigando do polo frontal ao sulco parieto-occipital. Irriga a face medial e a parte superior da face convexa (frontoparietal).
	Especial importância clínica: irrigação do lóbulo paracentral. Isquemia resulta em paralisia e diminuição da sensibilidade do membro inferior contralateral.
→ A. cerebral média – Principal ramo terminal da a. carótida interna. Percorre o sulco lateral. Irriga grande parte da superfície súperolateral do cérebro. Ramifica-se em superior e inferior, emitindo ramos: Pré-frontal; Pré-central; Central; Pós-central; Parietal; Temporo-occipital; Angular.
	Importância clínica: Áreas da linguagem; Córtex somestésico (exceto membro inferior); Córtex motor (exceto membro inferior). AA. estriadas – cápsula interna e núcleos da base.
→ A. cerebral posterior 
Ramo da a. basilar – Percorrem a face inferior do lobo temporal e lobo occipital; Irrigam o córtex visual.
 3.5 CÍRCULO VENOSO DO CÉREBRO
	Drenam para os seios da dura-máter
	Muito variáveis
	Divididas em sistema venoso superficial e profundo, conectados por diversas anastomoses.
→ Veias cerebrais superficiais Superiores – drenam para o seio sagital superior; Inferiores – drenam para os seios da base (cavernoso e petroso superior
→ Sistema venoso profundo – Drena os núcleos da base, diencéfalo e centro branco medular; Veia cerebral magna (de Galeno) – Confluência das vv. cerebrais interna.

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